O Cortiço "Cabeça de Porco" o início das Favelas. História do Brasil.

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https://www.youtube.com/watch?v=V1Z0OO6UAU4

摘要

TLDRO vídeo analisa a demolição do cortiço Cabeça de Porco no Rio de Janeiro em 1893, que abrigava população pobre, incluindo afro-brasileiros e imigrantes. A destruição foi parte de uma ideologia higienista da época, onde os cortiços eram vistos como focos de doenças e ameaças à ordem pública. O vídeo também explica a origem do termo 'favela' e como essa demolição contribuiu para a criação de favelas, além de discutir as consequências de habitação inadequada que persistem até hoje.

心得

  • 🏚️ O cortiço Cabeça de Porco simbolizava a pobreza no Rio.
  • 📅 A demolição ocorreu em 26 de janeiro de 1893.
  • 🚧 A destruição do cortiço deu início à favelização.
  • 💔 Moradores foram expulsos sem planejamento de realocação.
  • 🦠 Cortiços eram vistos como focos de doenças.
  • 🪧 O nome 'favela' se origina do Morro da Favela.
  • 😡 As classes pobres eram alvo de preconceito e racismo.
  • 📈 A ideologia higienista buscava controlar a população pobre.
  • 📜 A história dos cortiços reflete desigualdade social persistente.
  • 🏙️ Questões de habitação e segurança permanecem atuais.

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    O vídeo aborda a demolição do cortiço Cabeça de Porco no Rio de Janeiro em 1893, símbolo da elite que associava esses locais a moradores pobres, afro-brasileiros e imigrantes. A proliferação de cortiços ocorreu entre 1850 e 1860, impulsionada pelo aumento de imigrantes e ex-escravizados. O prefeito Barata Ribeiro ordenou a demolição, levando à expulsão violenta dos moradores. Essa destruição é vista como o início da favelização da cidade. Historicamente, os cortiços eram considerados focos de doenças e representavam uma ameaça à ordem pública, justificando a ideologia higienista da época e a especulação imobiliária. Contudo, as soluções propostas ignoravam a falta de alternativas habitacionais para os desabrigados, cuja situação permanece crítica nas grandes cidades brasileiras.

思维导图

视频问答

  • O que era o Cabeça de Porco?

    Era o maior cortiço do Rio de Janeiro, símbolo da moradia de pobres e imigrantes.

  • Quando ocorreu a demolição do Cabeça de Porco?

    A demolição ocorreu em 26 de janeiro de 1893.

  • Qual foi o impacto da demolição do cortiço?

    A demolição é considerada o início da favelização do Rio de Janeiro.

  • Como a sociedade via os cortiços na época?

    Os cortiços eram vistos como focos de doenças e de classes perigosas.

  • Qual é a origem do nome 'favela'?

    O nome 'favela' vem do Morro da Favela, onde soldados se estabeleceram após a campanha de Canudos.

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    em 26 de janeiro de
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    1893 a cidade do Rio de Janeiro assistiu
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    a demolição de seu maior Cortiço O
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    cabeça de porco o cabeça de porco tinha
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    se tornado símbolo de tudo aquilo que a
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    elite da época queria este par do Rio de
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    Janeiro local de moradia de pessoas
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    muito pobres afro-brasileiros recém
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    saídos da escravidão e de imigrantes sem
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    condições financeiras principalmente
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    portugueses assim de acordo com os
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    governantes da época os cortiços além da
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    falta de higiene eram as habitações das
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    chamadas classes perigosas e sobre isso
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    conversaremos hoje
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    [Música]
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    a proliferação dos cortiços na Cidade do
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    Rio de Janeiro se deu a partir de 1850 e
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    1860 e esteve ligado ao aumento do fluxo
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    de imigrantes Portugueses e ao
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    crescimento do número de escravizados
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    alforriados o cabeça de porco foi o mais
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    célebre Cortiço Carioca do período ele
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    tinha esse nome porque havia um grande
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    Portal ornamentado com a figura de uma
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    cabeça de porco algo comum na época não
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    há consenso da quantidade de pessoas que
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    viviam nesse Cortiço de acordo com a
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    imprensa da época havia cerca de 4 mil
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    pessoas morando no cabeça de porco
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    alguns diziam que havia duas mil pessoas
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    morando no cortiço
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    três dias antes da demolição os
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    proprietários do cabeça de porco
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    receberam uma intimação da intendência
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    Municipal para que providenciassem o
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    despejo dos moradores seguindo da
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    demolição imediata de todas as casinhas
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    os proprietários não obedeceram o
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    prefeito Barata Ribeiro já tinha
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    prometido dar fim no cabeça de porco a
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    força às 19 horas uma tropa do Primeiro
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    Batalhão de Infantaria e invadiu a
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    Estalagem proibindo o ingresso e a saída
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    de qualquer pessoa várias famílias se
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    recusaram a sair se retirando quando os
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    escombros começaram a chover sobre suas
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    cabeças os moradores imploravam para
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    permanecer no local por mais 24 horas os
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    apelos foram inúteis e os moradores se
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    empenharam então em salvar suas camas
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    cadeiras e outros objetos
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    os antigos moradores do cabeça de porco
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    pegaram os restos da construção que
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    sobrou e subiram o morro uma das
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    proprietárias do cabeça de porco era
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    dona de lotes no morro que ficou
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    conhecido como Morro da Favela Hoje
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    Morro da Providência
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    poucos anos mais tarde em 1897 foi
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    justamente nesse local que se
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    estabeleceram soldados que voltaram da
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    campanha de Canudos o nome favela tem
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    sua origem na guerra de Canudos onde os
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    soldados ficavam no morro assim chamado
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    por estar coberto por uma planta com
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    esse nome assim essas habitações
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    coletivas são consideradas pelos
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    historiadores como a semente da favela
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    Sua destruição que ficou conhecida como
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    Bota abaixo é considerado o início da
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    favelização do Rio de Janeiro
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    Como dito os cortiços eram entendidos na
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    época como o lugar das classes perigosas
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    sendo os afro-brasileiros o suspeitos
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    preferenciais sobre eles recair o
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    preconceito de classe e o racismo a
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    decisão de expulsar as classes populares
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    das áreas centrais da cidade além da
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    ideologia higienista em voga na época
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    estava associada a uma tentativa de
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    desarticulação da memória recente dos
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    movimentos sociais urbanos pois os
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    cortiços se escondiam muitos
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    escravizados fugitivos de fazendas
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    as classes pobres passaram a ser vistas
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    como classes perigosas porque poderiam
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    oferecer problemas para ordem pública
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    elas eram vistas como criminosas também
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    de acordo com a ideologia higienista os
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    pobres eram doentes e poderiam contagiar
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    as pessoas
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    eles acreditavam que as moradias dos
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    Pobres eram nocivas da sociedade os
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    cortiços por exemplo eram entendidos
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    como focos de radiação de epidemias além
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    de propagar vícios de todos os tipos uma
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    epidemia de febre amarela em 1850 e
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    outra de Cólera em 1855 matou muitas
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    pessoas nisso foi criada junto à central
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    de higiene e a Câmara Municipal da corte
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    passou a discutir medidas destinadas a
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    regulamentar a existência das habitações
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    coletivas na época acreditava-se que a
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    febre amarela era transmitida através do
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    contágio por conta do calor sufocante
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    entendia-se que partículas venenosas
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    desprendiam do solo e subiam no ar
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    contaminando as pessoas segundo o
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    historiador
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    a identificação dos cortiços como os
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    focos geradores de febre amarela foi de
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    enorme significados simbólico e político
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    logo que concluíram que a febre amarela
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    era originária dos cortiços os
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    higienistas iniciaram a luta para
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    ampliar ao máximo a abrangência do
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    conceito de Cortiço portanto pessoal
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    várias habitações coletivas foram
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    categorizadas como cortiços e
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    perseguidas dentro desse contexto os
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    cortiços foram enxergados tanto como um
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    problema para o controle social dos
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    Pobres quanto como uma ameaça para as
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    condições higiênicas da cidade
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    o discurso dos higienistas contra as
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    habitações coletivas interessou também a
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    grupos empresariais atentos a
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    oportunidades de especulação Imobiliária
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    Então os higienistas passaram a ter o
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    apoio da Elite da época
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    o que mais assusta nessa história é que
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    ninguém pensou ou planejou a respeito de
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    lugares e Construções de moradias onde
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    essas pessoas desabrigadas dos cortiços
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    iriam morar
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    o projeto urbanístico das elites visava
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    esconder essa parte da cidade como se
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    fosse uma vergonha sinônimo de atraso
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    concluiu a historiadora Mônica Veloso o
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    professor de arquitetura e urbanismo
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    Luiz Guilherme Rivera de Castro afirma
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    que não se trata de negar as
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    necessidades de saúde pública ou de
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    criação de ambientes urbanos aprazíveis
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    Mas por outro lado não se pode louvar
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    essas intervenções justificando os danos
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    colaterais provocados como se fossem
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    questões de menor importância
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    assim refere-se ao fato de que a
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    população trabalhadora desfavorecida
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    sendo expulsas de suas habitações não
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    tinha outra opção de moradia a não ser
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    subir o morro
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    e como sabemos pessoal os problemas de
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    habitação e segurança continuam até hoje
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    não somente no Rio de Janeiro mas em
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    praticamente todas as grandes cidades do
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    Brasil Então pessoal para compor esse
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    vídeo eu me utilizei deste livro aqui
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    cidade febril cortiços epidemias na
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    corte Imperial do Historiador Sidney
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    Chalupe eu vou deixar na referência né
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    todos os dados para vocês né tudo que eu
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    utilizei aqui para compor esse vídeo eu
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    espero muitíssimo que vocês tenham
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    gostado do tema de hoje eu peço a sua
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    gentileza que se você não for inscrito
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    nesse canal que você se inscreva que
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    você curta né Deixa o seu joinha aqui
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    nesse vídeo mande também esse vídeo para
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    os seus amigos publiquem nas suas redes
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    sociais tudo isso pessoal é bastante
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    importante tá certo Um abraço e até o
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    próximo vídeo
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