"Rolézim", conto de "O Sol na Cabeça" por Geovani Martins (UFPR 2025)

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https://www.youtube.com/watch?v=-dBAbZpTxQI

摘要

TLDRO conto "Rolezinho" de Giovanni Martins narra a história de um grupo de jovens da favela do Rio de Janeiro que busca diversão na praia. O narrador descreve sua rotina, a busca por dinheiro para a passagem e as interações com amigos, além de reflexões sobre o uso de drogas e a presença da polícia. A linguagem coloquial e a oralidade são elementos centrais, refletindo a realidade da periferia carioca. O conto aborda temas como desigualdade social, liberdade e os desafios enfrentados pelos jovens em busca de um espaço na cidade.

心得

  • 📖 O conto "Rolezinho" é uma representação da vida na favela carioca.
  • 💰 Os personagens enfrentam dificuldades financeiras para ir à praia.
  • 🌊 A praia simboliza um espaço de liberdade e diversão.
  • 🚔 A presença da polícia gera tensão e medo entre os jovens.
  • 💬 A linguagem coloquial é fundamental para a autenticidade do conto.
  • 🌱 O uso de drogas é um tema recorrente e problemático na narrativa.
  • 👥 As interações sociais entre os personagens refletem a realidade da periferia.
  • ⚽ O narrador reflete sobre a morte de seu irmão e a violência policial.
  • 🎉 O conto critica a desigualdade social e a luta por espaço na cidade.
  • 📚 A oralidade é um elemento literário importante na obra de Martins.

时间轴

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    No vídeo, o narrador introduz o conto "Rolézin" do livro "O Sol na Cabeça" de Giovanni Martins, destacando que é um dos contos mais curtos da obra. Ele menciona a diferença na terminologia entre São Paulo e Rio de Janeiro, explicando o significado de "rolé" e "rolezinho". O narrador descreve a rotina de um grupo de amigos que deseja ir à praia, mas enfrenta dificuldades financeiras para conseguir a passagem e a maconha, refletindo sobre a vida na favela e as pressões sociais que enfrentam.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    O narrador e seus amigos, todos sem dinheiro, tentam se organizar para ir à praia. Eles discutem sobre o uso de drogas, como maconha e cocaína, e o narrador compartilha suas experiências e preocupações sobre o uso de substâncias. Ele menciona a morte de um amigo devido a overdose, o que o faz refletir sobre os riscos associados ao uso de drogas. A narrativa destaca a busca por diversão em meio a dificuldades financeiras e a influência das drogas na vida dos jovens.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Ao chegarem à praia, os amigos se divertem, mas enfrentam a presença da polícia, o que os impede de fumar maconha. Eles tentam conseguir seda para fazer baseados, mas enfrentam preconceito e desconfiança dos "Playboys" presentes. O narrador expressa sua frustração com a situação, refletindo sobre a desigualdade social e a luta por espaço na praia, que é um espaço público, mas que se torna inacessível devido a barreiras financeiras e sociais.

  • 00:15:00 - 00:20:20

    O conto termina com o narrador fugindo da polícia, lembrando de sua família e de um irmão que também teve problemas com a lei. Ele reflete sobre a vida na favela, a luta por direitos e a busca por um espaço na sociedade. O narrador destaca a importância da oralidade e da linguagem da periferia carioca, ressaltando como isso enriquece a narrativa e a torna autêntica. O vídeo conclui com uma análise do conto e um convite para que os espectadores comentem suas dúvidas.

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思维导图

视频问答

  • Qual é o tema principal do conto "Rolezinho"?

    O conto aborda a vida cotidiana de jovens na favela do Rio de Janeiro, suas interações sociais e a busca por diversão.

  • Quem é o autor do conto "Rolezinho"?

    O autor é Giovanni Martins.

  • Qual é a importância da linguagem no conto?

    A linguagem coloquial e a oralidade são fundamentais para retratar a realidade da periferia carioca de forma autêntica.

  • O que acontece com os personagens na praia?

    Os personagens enfrentam dificuldades para usar drogas e se divertir devido à presença da polícia.

  • Como o narrador se sente em relação ao uso de drogas?

    O narrador reflete sobre os riscos do uso de drogas e suas experiências pessoais.

  • Qual é a relação entre os personagens e a polícia?

    Os personagens têm uma relação tensa com a polícia, que representa uma barreira à sua liberdade.

  • O que o conto revela sobre a vida na favela?

    O conto revela as dificuldades financeiras e sociais enfrentadas pelos jovens da favela.

  • Como o autor utiliza a oralidade na narrativa?

    O autor utiliza a oralidade para dar autenticidade e originalidade à voz do narrador.

  • Qual é a mensagem do conto?

    A mensagem do conto é uma crítica social à desigualdade e à luta por espaço e liberdade na cidade.

  • O que o narrador pensa sobre a morte de seu irmão?

    O narrador reflete sobre a injustiça da morte de seu irmão e a violência policial.

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    Oiê vamos falar de rolezinho muito
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    bem-vindos a mais um vídeo é mais uma
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    explicação e no vídeo de hoje pra gente
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    poder falar de um dos Contos que é o
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    conto ncial do livro de contos o sol na
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    cabeça de Giovanni Martins vou falar
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    aqui hoje sobre o conto Inicial que se
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    chama rolézin que inclusive é
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    homenageado a Mateus Alan e gason ozinho
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    é um conto até que relativamente curto
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    se a gente for analisar com os outros
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    contos que a gente também tem no livro
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    nós temos mais ou menos uma dimensão de
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    que tem 10 11 9 páginas existem contos
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    muito mais longos do que rolezin mas
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    também contos até um pouco mais curtos
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    rolezin É talvez o terceiro ou quarto
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    conto mais curto que a gente vai ter
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    dentro da obra talvez temos contos mais
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    curtos Como por exemplo o cego mas são
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    algumas páginas que a gente vai ter do
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    cotidiano de uma passagem de mais ou
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    menos desde o período de manhã até o
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    período do anoitecer na Cidade do Rio de
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    Janeiro eu sei que talvez esteja doendo
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    para você como a gente tem essa
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    expressão de rolézin mas rolezinho é o
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    que a gente vai ter como a expressão
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    oral do que a gente tem da palavra de
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    rolezinho então no Estado de São Paulo é
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    muito comum se falar de rolezinho ou
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    rolezinho mas quando a gente passa para
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    o a cidade do Rio de Janeiro a gente tem
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    a palavra rolé a gente não tem rolê
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    lembrando também que rolê ou rolé é
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    quando a gente tem um passeio ou quando
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    a gente vai para um local com os amigos
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    e caso você queira ver todas as
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    anotações E também o resumo do que que
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    eu fiz desse conto e também dos Outros
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    Contos eu vou deixar um link aqui
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    embaixo do vídeo ou você pode escanear
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    esse código QR para poder dar uma olhada
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    ol ada também narrador acorda e nós
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    vamos ter uma descrição ao longo do dia
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    falando de como que estava muito quente
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    e que ele precisava fazer de qualquer
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    jeito para poder não ficar ali tava até
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    mesmo com desejo de ir pra praia só que
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    ele vai olhar para cima da mesa e ele
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    enxerga R 2 que era para poder ele
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    conseguir fazer com que comprasse a
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    passagem o problema era o seguinte
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    quando ele vai pegar esse dinheiro ele
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    precisa de mais 1,80 para poder
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    conseguir para poder pagar uma passagem
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    ele tava pensando que até conseguia
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    fazer com que ele enganasse o cobrador
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    na Ida só que na volta era realmente
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    mais difícil então se ele conseguisse ir
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    dava certo de ele conseguir voltar então
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    ele consegue arranjar uma grana para
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    poder comprar um pão para ir de barriga
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    cheia e aí fazer o seu retorno para
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    poder conseguir com mais tranquilidade
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    usar o dinheiro para poder voltar ele
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    vai na casa de alguns amigos
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    especificamente também o vitim e de
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    outras pessoas para poder fazer com que
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    eles façam esse rolezinho eles percebem
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    que todos estão na mesma situação eles
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    querem ir pra praia eles querem fumar
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    maconha só que ninguém tem dinheiro
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    nessa procura Eles encontram o Teco que
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    tinha um pouco de farelo que ele tinha
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    um pouquinho para poder montar um
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    baseado a gente vai ver também que um
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    deles vai querer um pouquinho do que
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    eles cham de beleng belengo o Teco ele
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    chama isso né de belengo Porque ele
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    queria ir em troca para poder conseguir
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    arranjar o baseado o belengo é a cocaína
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    o narrador acha muito estranho de como
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    que uma pessoa gostaria de usar cocaína
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    Sendo que estava fazendo o maior calor
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    ele nunca tinha provado também o
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    narrador cocaína porque ele teve uma
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    conversa com o seu irmão mais velho que
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    um dos seus os amigos morreu de overdose
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    e ele teve uma conversa muito séria A
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    respeito desse assunto ele até comenta
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    que ele utiliza algumas drogas Então
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    esse amigo do irmão mais velho que
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    quando teve a conversa ele tinha 22 anos
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    morreu no meio do caminho de overdose e
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    o irmão mais velho falou para que ele
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    não saísse a da maconha e que não
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    experimentasse mais nada só que não
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    aconteceu Exatamente isso né o narrador
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    ele até comenta que ele fuma maconha ele
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    até algumas vezes puxam um pouquinho de
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    loló e também fica na álcool mas até
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    mesmo o na nador vai confessar que não
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    valia muito a pena ficar bebendo álcool
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    ele até Cometa de uma situação que ele
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    ficou tão transtornado que ele não
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    lembrava que ele foi perseguindo uma
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    menina no beco O problema é que se ele
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    tivesse realmente perseguindo uma pessoa
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    e era namorado de alguém já na favela
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    ele poderia perder a vida muito fácil
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    então ele até Preferia ficar só na
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    maconha e achava muito estranho
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    principalmente como que os amigos
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    gostavam tanto de usar drogas em
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    específicas horas que eram oprimidos
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    como por exemplo de pegar o ônibus ele
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    viu umas pessoas usando a cocaína e a
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    cara estralada enquanto eles estavam
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    todos apertados no ônibus ele até vai
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    lembrar de uma outra situação que tinha
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    com o pocat que os dois estavam fumando
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    baseado e aí apareceu um cara chamado
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    mano de cinco com outras duas pessoas
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    que estavam com olho regalado e também
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    usando cocaína só que eles começaram a
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    delirar porque começaram a ouvir barulho
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    e achavam que era a polícia tentando
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    entrar para poder pegar eles e prender
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    eles só que não tava acontecendo nada o
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    mano de cinco que ele era já neurótico
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    ficou pilhando e os caras começaram a
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    correr na rua se esconder das pessoas
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    como se tivessem sendo perseguidos mas
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    não tinha ninguém por ali obviamente que
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    o narrador e o pcaa ficaram dando risada
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    a situação mas se por um lado a gente
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    tem tanto essa relação do que a gente
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    fala das drogas de poderem acabar com a
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    vida no sentido de que Ou eles perderam
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    por estar indo comprar mais comprar mais
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    cocaína ou se não porque a gente tem as
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    situações engraçadas das pessoas que não
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    estão aguentando o uso das próprias
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    drogas como do narrador e do Mano de
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    cinco a gente também tem a situação do
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    Jean que acabou perdendo a vida de uma
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    investigação que apareceu da polícia
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    dentro da favela e morreu e até mesmo o
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    narrador comenta de que como até mesmo
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    depois da morte aquele cara aproveitou
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    bem a vida porque tinham quatro
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    namoradas chorando pela perda dele pra
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    mãe dele e o que incomodava ele é que
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    realmente o Jean era uma pessoa que era
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    apaixonado por futebol e quem diria que
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    também até poderia estar jogando pelo
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    Flamengo só que ele perdeu a vida apenas
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    querendo fazer qualquer outra coisa ele
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    amaldiç os policiais falando que eles
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    não mereciam nenhum tipo de respeito e
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    aí continuou esse trajeto para poder
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    chegar na praia só que quando eles
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    chegaram na praia aconteceu um problema
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    que era eles estavam até se divertido né
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    Entraram na água se aproveitaram tinha
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    muita coisa que eles gostavam como por
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    exemplo a visão que eles tinham das
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    bundas das meninas gostosas tinha também
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    do Sol a água estava muito gostosa mas
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    tinha uma cara de cu dos amigos por quê
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    Porque os amigos eles estavam olhando
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    que tinha policial querendo trabalhar na
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    região E aí eles não conseguiam acender
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    a maconha porque duas coisas eram Ou
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    eles queriam maltratar ou senão eles
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    queriam pegar a maconha para poder
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    revender pra Playboy aí Os policiais até
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    foram embora só que aí aconteceu outro
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    problema que foi não tinha seda então
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    eles não tinham como eles conseguirem
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    fazer o baseado e aí foram tentar achar
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    o problema é que eles até conseguiram
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    achar alguns Playboys que tinham alguma
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    seda só que o problema de sempre poder
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    chegar perto deles era que ou você
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    chegava perto deles e eles achavam que
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    eu ia ser assaltado Ou eles estavam lemb
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    bando com vários outros e pareceu que
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    eles iam Pular em cima para você quem
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    acaba resolvendo a situação foi o chico
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    e o pocat que chegaram em dois menores
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    que pareciam est em larica porque sempre
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    passava algum ambulante vendendo comida
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    e eles pegavam tudo então Muito
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    provavelmente eles tinham alguma seda o
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    narrador tinha muita raiva dessa
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    situação de que os Playboys sempre que
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    olhavam para essa situação ficavam com
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    medo ele se controlava muito pensando na
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    mãe então a gente vai ter sempre essa
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    relação nos outros contos de que como
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    Existem forças que são a família a mãe
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    especificamente e também Deus e meio que
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    entram em paradoxo nessas situações que
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    eles falam como se fosse a única coisa
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    que impedem eles de fazerem mais crimes
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    ou de inclusive até mesmo de pensar na
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    situação de outras pessoas quem acaba
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    mesmo resolvendo esse problema da seda é
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    o narrador que ele encontra um rasta
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    pela rua que está vendendo também os
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    seus negócios E aí ele até fala para que
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    o narrador preste atenção porque tinha
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    policial na área e policial na área
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    querendo trabalhar não era coisa boa o
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    rasta assim como também o narrador ele
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    formava maconha desde cedo o rasta era
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    da região do Maranhão e a gente vai ter
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    também essa informação que eles vai ter
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    meio de ter aproveitado baseado na
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    região eles vão aproveitando a água eles
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    vão aproveitando todo o cenário ficam
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    olhando pras gaiv voltas e aproveitando
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    a praia eles até competiam de quem
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    ficava mais tempo embaixo da água só que
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    o grande problema era era todo mundo
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    fumante ali então sempre ficava uma cena
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    muito engraçada só que a parte mais
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    engraçada que inclusive deu muita
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    alegria ao narrador foi quando aconteceu
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    a coisa de que os dois Playboys que
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    tinham recusado que também estavam na
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    larica de oferecer uma seda foram
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    assaltados quando eles estavam tentando
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    tirar uma foto então um dos moleques
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    passou por trás para poder pegar as
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    mochilas depois eles colocaram o celular
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    no chão para poder conseguir achar as
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    coisas e passaram e pegaram o celular
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    também acabaram saindo da praia só de
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    kanga com o pessoal dando risada deles
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    ainda assim venho na memória do Rasta
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    falando que a polícia estava na área e
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    que coisa boa não poderia ser Ele pensou
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    até mesmo de uma outra situação que o
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    rassa contou que Um Boliviano tinha sido
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    parado que nem sabia para onde que ele
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    foi parar falando para ele prestar
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    atenção então ele ficou pensando que
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    talvez poderia acontecer alguma coisa
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    depois a noite chegou e obviamente
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    começaram a ter muita não só por causa
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    da maconha Mas também porque passaram o
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    dia inteiro na praia no meio do caminho
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    eles viram que tinha uma fila de pessoas
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    parad na parede para poder ser
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    fiscalizado pela polícia o narrador até
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    tentou passar ali como se ele tivesse
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    tranquilo que ele não tivesse devendo
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    nada para ninguém mas o policial já
  • 00:08:44
    falou para poder encostar E aí o
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    policial já começou a falar o papo dele
  • 00:08:48
    de corrupto e que inclusive contando que
  • 00:08:50
    quem estivesse sem dinheiro quem tivesse
  • 00:08:53
    com o dinheiro a mais que a passagem ou
  • 00:08:55
    menos do que uma passagem para poder
  • 00:08:56
    voltar para casa e ia parar na delegacia
  • 00:08:59
    o narrador com mais medo da mãe de saber
  • 00:09:02
    que ele ia para passar pra polícia do
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    que medo da polícia largou o pé saiu
  • 00:09:06
    correndo e deixou até o chinelo para
  • 00:09:08
    trás e nessa memória do que ele tá
  • 00:09:09
    correndo ele lembra até mesmo de quando
  • 00:09:11
    o irmão corria no golzinho ele era muito
  • 00:09:14
    rápido e inclusive também ele acabou
  • 00:09:16
    falecendo por conta da polícia ele tinha
  • 00:09:19
    as notícias que ele sabia que não era
  • 00:09:21
    porque ele era X9 Ou seja que ele era
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    delator então ele achou que a morte dele
  • 00:09:26
    não foi realmente justificada ele vai
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    correndo sem olhar para trás pensando na
  • 00:09:31
    mãe pensando em Deus pensando no irmão e
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    Aí quando finalmente passa essa raiva
  • 00:09:36
    quando ele finalmente olha para trás ele
  • 00:09:38
    vê que a polícia desistiu de correr
  • 00:09:39
    atrás dele e que começou a fiscalizar as
  • 00:09:42
    pessoas que Ficaram para trás Então eu
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    acho que PR a gente poder entender um
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    pouquinho mais do conto acho que a
  • 00:09:47
    melhor forma que a gente tem é realmente
  • 00:09:48
    ver o começo dele eu acho que conto
  • 00:09:50
    realmente ele tem que te pegar no começo
  • 00:09:52
    Então se aqui a gente tá lendo no
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    comecinho é para você poder conseguir
  • 00:09:55
    entender também o que que vai te
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    apetecer a conseguir ler ou não esse
  • 00:09:59
    desse livro de contos acordei tava
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    ligado o maçarico sem neurose Não era
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    nem 9 da manhã e a minha Cachanga
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    parecia que estava derretendo não dava
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    nem mais para ver as infiltração na sala
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    tava tudo seco só ficou as manchas a
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    santa a pistola e o dinossauro já tava
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    dado que eu dia ia ser daqueles que
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    tuando na rua e viu o sol todo embaçado
  • 00:10:17
    tudo se tudo se mexendo que nem
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    Alucinação para tu ter uma ideia até o
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    vento que vinha do ventilador era quente
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    que nem o bfo do capita tinha dois conto
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    em cima da mesa que minha coroa deixou
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    pro pão arrumasse mais 1,80 já garantia
  • 00:10:29
    pelo menos uma passagem só precisava
  • 00:10:30
    meter o calote na Ida O que é mais
  • 00:10:32
    tranquilo é que já tinha revirado a
  • 00:10:34
    casa toda antes de dormir catando moeda
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    para comprar um varejo bagulho era
  • 00:10:38
    investir os dois contos no pão divulgar
  • 00:10:40
    um café e partir para Praia de barriga
  • 00:10:42
    forrada o que não dava era para ficar
  • 00:10:44
    fritando dentro de casa calote para nós
  • 00:10:46
    é lixo tu tá ligado desenrolo é forte
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    Passei na casa do vitim depois nós
  • 00:10:50
    ganhamos pra Cachanga e do PU catela aí
  • 00:10:52
    partimos pra treta do Tic e do Teco até
  • 00:10:54
    então tava geral na mesma meta duro sem
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    maconha e querendo curtir uma praia a
  • 00:10:58
    salvação foi que o te tinha virado à
  • 00:11:00
    noite dando uma moral pros amigos do
  • 00:11:01
    indola aí ganhou uns baseado uns farelo
  • 00:11:04
    que sobrou do Kilo arrumou até uma
  • 00:11:06
    cápsula o caô era que ele queria ficar
  • 00:11:08
    morgando em casa em vez de Partir com
  • 00:11:10
    nós até que é maluco até parece que ia
  • 00:11:13
    conseguir dormir com aquela lua geral
  • 00:11:14
    falou que na praia ele ia ficar
  • 00:11:16
    Tranquilão só palmeando as ovinas dando
  • 00:11:18
    os mergulho para refrescar a carcaça
  • 00:11:20
    quando eu chegasse em casa ia est
  • 00:11:21
    morgadão dormir que nem criança ele
  • 00:11:23
    disse que deixava um baseado com nós mas
  • 00:11:25
    que ia marcar em casa mesmo sorte foi
  • 00:11:27
    que o vin conseguiu instigar ele ia dar
  • 00:11:29
    um belengo para ficar na atividade acho
  • 00:11:31
    que era isso mesmo mesmo que ele queria
  • 00:11:33
    um parceiro para meter o nariz com ele
  • 00:11:35
    para não ficar sozinho na onda Oprimido
  • 00:11:37
    esses molequ gostam muito papo reto
  • 00:11:39
    nunca vê 10 da manhã um sol da e
  • 00:11:42
    eles metendo a nareba então perceba que
  • 00:11:44
    quando a gente vai relacionar esse conto
  • 00:11:46
    Talvez uma das partes mais importantes
  • 00:11:47
    do que a gente tem em relação dele dos
  • 00:11:49
    Outros Contos é o que a gente tem dessa
  • 00:11:51
    linguagem que a gente tem da Periferia
  • 00:11:53
    carioca sempre perceba que a gente vai
  • 00:11:55
    ter sim muitos dragões muitas expressões
  • 00:11:58
    mas até a marcação de fala desse falar
  • 00:11:59
    desse mermo de falar de outras coisas
  • 00:12:02
    como por exemplo inteirar de falar
  • 00:12:03
    dessas expressões que já localizam a
  • 00:12:06
    gente que a gente tá falando da
  • 00:12:06
    Periferia carioca obviamente que a gente
  • 00:12:09
    tem muitas as coisas que aparecem como
  • 00:12:11
    desvio de padrão da Norma culta mas tem
  • 00:12:13
    muita coisa que vai fazer com que o quê
  • 00:12:15
    que a gente perceba Qual que é o local
  • 00:12:17
    que a gente tá fazendo com essas
  • 00:12:18
    personagens então perceba que aqui a
  • 00:12:20
    falta de seguir a norma padrão não é uma
  • 00:12:23
    forma da gente fazer um desrespeito à
  • 00:12:25
    literatura tem muitas pessoas que
  • 00:12:27
    inventam muitas palavras muitas
  • 00:12:28
    expressões o Shakespeare é muito famoso
  • 00:12:30
    por por criar palavras o Guimarães Rosa
  • 00:12:33
    também é muito famoso por criar palavras
  • 00:12:35
    Então não é esse problema do que a gente
  • 00:12:37
    tem da oralidade Eu acho que o grande
  • 00:12:39
    ponto é essa imagem que a gente tem de
  • 00:12:41
    se criar do da linguagem da Periferia
  • 00:12:44
    Carioca como linguagem literária alguns
  • 00:12:47
    elementos literários são muito
  • 00:12:48
    importantes como esse que eu acabei de
  • 00:12:50
    falar do que a gente tem da linguagem
  • 00:12:52
    carioca da Periferia então perceber
  • 00:12:54
    essas construções do que a gente tem de
  • 00:12:56
    expressões como que a gente tem a
  • 00:12:58
    pronúncia até mesmo se você quiser ler
  • 00:13:00
    para você trocar o s por x então para
  • 00:13:02
    você falar da Paz em vez de p para você
  • 00:13:04
    poder falar paz então de você falar
  • 00:13:06
    isqueiro você fala esqueiro Então essas
  • 00:13:09
    construções são muito importantes para
  • 00:13:11
    poder identificar o narrador e as
  • 00:13:13
    personagens do contexto que elas vivem
  • 00:13:15
    Além disso também a parte da oralidade
  • 00:13:17
    como transcrição Ela é super importante
  • 00:13:19
    a gente perceber como que não só o
  • 00:13:22
    narrador ele está em primeira pessoa mas
  • 00:13:24
    essa identificação de como ele prefere
  • 00:13:26
    falar contar e expressar com as As
  • 00:13:29
    palavras dele traz muito mais
  • 00:13:31
    originalidade e autenticidade do que se
  • 00:13:33
    a gente tivesse um narrador como se
  • 00:13:35
    fosse do período do romantismo para
  • 00:13:36
    poder colocar nessa obra perceba que ia
  • 00:13:38
    destoar demais ia ficar muito diferente
  • 00:13:40
    tentar fazer com que se por exemplo
  • 00:13:42
    falar então Em Plena Lua que estava com
  • 00:13:46
    o orvalho a cair pelas folhas de sapu
  • 00:13:48
    queiro eu comecei a correr muito
  • 00:13:51
    rapidamente abandonei o meu chinelo para
  • 00:13:53
    trás e só conseguia pensar agora fodeu o
  • 00:13:55
    menor Cara isso não ia fazer o menor
  • 00:13:57
    sentido algumas outras construções são
  • 00:13:59
    também importantes quando a gente
  • 00:14:00
    Analisa essa obra a primeira delas é da
  • 00:14:02
    vivência no rio Como morador de favela a
  • 00:14:04
    gente pode chamar de a gente pode falar
  • 00:14:06
    de comunidade a gente pode falar de
  • 00:14:07
    favela a gente pode falar de Periferia
  • 00:14:09
    mas essa fonte que a gente tem de como
  • 00:14:11
    se é viver no Rio de Janeiro de como que
  • 00:14:13
    a gente tem essa diferença de pessoas de
  • 00:14:16
    culturas de etnias você vai perceber a
  • 00:14:18
    todo momento nos outros contos que
  • 00:14:20
    apesar de não ser uma informação que é
  • 00:14:22
    dada pelo que fala do Geovan Martins a
  • 00:14:25
    pele e também a situação social e também
  • 00:14:27
    a origem dessas famílias é algo que fica
  • 00:14:30
    sempre ao cabo do leitor e o leitor
  • 00:14:32
    consegue encaixar perfeitamente essas
  • 00:14:34
    vivências Se você dá para um carioca ele
  • 00:14:36
    consegue imaginar até mesmo quem da
  • 00:14:38
    favela pode ser encaixado nisso ou até
  • 00:14:41
    mesmo que outras três pessoas que ele
  • 00:14:42
    conhece que poderiam ter a mesma
  • 00:14:44
    história Então essa representação da
  • 00:14:46
    etnia da vivência de ser carioca é muito
  • 00:14:49
    importante marcado com a oralidade aqui
  • 00:14:51
    e também com essa criação do conto e
  • 00:14:54
    percebe também que a democratização
  • 00:14:56
    democratização dos espaços é um outro
  • 00:14:58
    ponto muito importante percebe que aqui
  • 00:15:00
    todo mundo quer ir pra praia Mas qual
  • 00:15:02
    que é o maior desafio é conseguir ir pra
  • 00:15:04
    praia porque você precisa de dinheiro
  • 00:15:06
    então você ter essa falta de que você
  • 00:15:08
    tem o espaço que é público mas para
  • 00:15:10
    chegar no espaço você primeiro tem que
  • 00:15:11
    vencer uma barreira que é a barreira
  • 00:15:13
    financeira e segundo a barreira do do
  • 00:15:15
    preconceito a barreira do preconceito
  • 00:15:17
    que inclusive ela é colocada pelas
  • 00:15:19
    pessoas que estão lá que são os Playboys
  • 00:15:21
    que estão olhando torto para ele mas por
  • 00:15:23
    fim a corrupção policial porque aqui no
  • 00:15:26
    Brasil a gente sabe muito bem que quem
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    tem CP tem direito e quem não tem CP não
  • 00:15:31
    tem direito é importante perceber tudo
  • 00:15:33
    isso como a gente fala dessa resistência
  • 00:15:35
    dessa dessa parte do que a gente fala de
  • 00:15:37
    como ocupar os locais Democráticos é
  • 00:15:39
    importante como a gente tem no artigo
  • 00:15:41
    espaço urbano opressão e resistência as
  • 00:15:43
    figurações da cidade em o sol na cabeça
  • 00:15:45
    de Geovan Martins considerações finais
  • 00:15:48
    de pesquisa de Leandro Souza Borges
  • 00:15:49
    Silva perceber que quando a gente fala
  • 00:15:51
    da cidade do Rio a gente tem uma
  • 00:15:53
    representação não somente física pelos
  • 00:15:55
    locais mas também das pessoas a gente
  • 00:15:57
    marcar o local que a gente tá porque a
  • 00:16:00
    gente consegue identificar a fala deles
  • 00:16:02
    faz com que a gente perceba que o Rio de
  • 00:16:04
    Janeiro é sim uma mistura só que a gente
  • 00:16:07
    percebe que a gente precisa também ter
  • 00:16:08
    essa marcação dos locais e também de a
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    gente conseguir ocupar eles a praia
  • 00:16:13
    precisa ser ocupada e ela é ocupada com
  • 00:16:15
    essas diferenças não é de novidade que a
  • 00:16:17
    gente vê que o Rio de Janeiro ele tem
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    gente rica morando em lugar de gente
  • 00:16:21
    pobre e Gente Pobre morando em lugar de
  • 00:16:23
    gente rica essas diferenças essas
  • 00:16:24
    distocias essas extremidades fazem com
  • 00:16:27
    que o Rio de Janeiro seja uma cidade
  • 00:16:28
    muito olhar muito específica Lógico que
  • 00:16:31
    aqui eu não tô glorificando essa
  • 00:16:33
    diferença de dinheiro e nem a diferença
  • 00:16:35
    do que a gente tem de violência de
  • 00:16:37
    vivência das pessoas do Rio de Janeiro
  • 00:16:38
    mas mostrar que sim você ocupando esses
  • 00:16:41
    locais fazem com que abram os olhos para
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    poder ter diferença como por exemplo as
  • 00:16:45
    pessoas que têm baixa renda de
  • 00:16:47
    conseguirem ter mais renda e de lutarem
  • 00:16:49
    pelos seus direitos Assim como as
  • 00:16:50
    pessoas que também falam de segurança de
  • 00:16:53
    poder falar da segurança e também de
  • 00:16:55
    exigir dos o que você tem dos políticos
  • 00:16:57
    e dos artifícios políticos PR poder
  • 00:16:59
    fazer com que a cidade seja melhor então
  • 00:17:01
    perceba que por conta dessa Miss
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    generação a gente vai vendo os problemas
  • 00:17:04
    e tendo mais noção para poder fazer o
  • 00:17:07
    quê democratizar a cidade fazer com que
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    ela evolua e eu acho que é uma coisa que
  • 00:17:11
    é certeza de qualquer carioca que é todo
  • 00:17:13
    mundo que é uma cidade do Rio de Janeiro
  • 00:17:15
    melhor isso é uma coisa que eu acho que
  • 00:17:16
    é muito visual e isso nos contos a gente
  • 00:17:19
    percebe também que todo mundo quer viver
  • 00:17:21
    melhor todo mundo quer uma cidade melhor
  • 00:17:23
    e todo mundo quer uma vida pessoal
  • 00:17:25
    melhor também agora que que eu achei
  • 00:17:26
    desse conto eu achei esse conto muito
  • 00:17:28
    interessante na parte do que a gente tem
  • 00:17:29
    da da percepção literária Eu acho que o
  • 00:17:32
    Giovan martinz ele acerta muito no que
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    ele usa das palavras mesmo que a gente
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    tenha o uso de palavrões e a gente
  • 00:17:37
    também tem algumas algumas construções
  • 00:17:40
    que não são corretas na Norma culta e
  • 00:17:42
    que privilegiam muito mais a oralidade
  • 00:17:44
    eu acho que é por privilegiar a
  • 00:17:46
    oralidade que se torna tão original eu
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    acho muito difícil quando a gente quer
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    fazer com que a oralidade seja apenas na
  • 00:17:52
    fala não tem como você vai perceber que
  • 00:17:55
    quando você tenta pegar uma fala e ela é
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    oral e você pega uma descrição do
  • 00:17:59
    narrador e ela é altamente polida
  • 00:18:02
    altamente gramatical você vê que não
  • 00:18:04
    encaixa bem o estilo ou você tenta fazer
  • 00:18:06
    tudo do mesmo jeito ou você faz o
  • 00:18:08
    intermédio e a gente vai perceber que
  • 00:18:09
    isso não é uma coisa que é limita o
  • 00:18:11
    Giovanni Martins em Outros Contos ele
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    utiliza muito mais próximo da Norma
  • 00:18:16
    culta e outros ele desce um pouquinho
  • 00:18:18
    que a gente vai ter da linguagem mas
  • 00:18:20
    isso sempre se encaixa muito com o
  • 00:18:21
    narrador Então dependendo da vivência
  • 00:18:24
    que ele tem é óbvio que ele vai ter mais
  • 00:18:26
    recursos de palavras e maior também uso
  • 00:18:29
    de poder falar outras coisas a gente vai
  • 00:18:31
    perceber que isso também se influencia
  • 00:18:32
    muito pelo local que eles estão Então eu
  • 00:18:34
    acho que é uma coisa que é muito
  • 00:18:35
    sensacional dessa linguagem literária
  • 00:18:37
    que sim a gente vai ver que essa
  • 00:18:39
    linguagem do Carioca ela vai mudando de
  • 00:18:41
    conto para conto mas ela não é feita de
  • 00:18:44
    forma gratuita ela é feita de forma
  • 00:18:46
    intencional e acho que isso é uma coisa
  • 00:18:47
    muito importante para se perceber de
  • 00:18:49
    todos os contos esse conto é o que mais
  • 00:18:51
    chama atenção do jeito de se inscrever
  • 00:18:53
    Então esse por ser o conto inaugural já
  • 00:18:55
    te mostra na cara que é a gente tá
  • 00:18:57
    falando da realidade carioca se você
  • 00:18:59
    quer falar de Vinícius de Moraes tomon
  • 00:19:00
    Jobim de garota de Panema Você tá no
  • 00:19:02
    livro errado e eu fiquei muito feliz de
  • 00:19:04
    gostar dessa temática e AB abraçar o
  • 00:19:07
    livro e me sentir muito bem-vindo a ele
  • 00:19:09
    então é isso Pessoal espero que vocês
  • 00:19:10
    tenham tendido espero que vocês tenham
  • 00:19:11
    gostado fique aqui então a minha análise
  • 00:19:13
    algum um pouquinho do que a gente também
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    tem da leitura de um dos trechos que a
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    gente tem do conto também do que eu
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    achei e um artigo pra gente poder ter
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    com basamento científico a respeito
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    desse conto Você ficou com alguma dúvida
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    alguma coisa que você não entendeu
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    escreve nos comentários por gentileza E
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    caso você queira saber mais a respeito
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    do que você tem do contexto geral do que
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    eu falei do o som na cabeça tem esse
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    vídeo que eu falei a respeito do que a
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    gente tem tanto de quem é o Geovan
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    Martins quando essa obra foi publicada e
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    o que que ela significa paraa literatura
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    brasileira ou senão você quer ver como
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    que tem a Playlist de todos os vídeos
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    que eu falei a respeito de todos os
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    contos tem aqui essa playlist para você
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    poder dar uma olhada a respeito do
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    contexto geral esse conto e os próximos
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    contos Ou você quer ver especificamente
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    o próximo conto que a gente tem dentro
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    do livro que tem inclusive como nome
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    espiral é só você acessar esse vídeo que
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    você vai assistir ele e ver o meu resumo
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    e minha análise o vídeo já ficando por
  • 00:20:03
    aqui muito obrigado por todo mundo que
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    ficou até aqui espero que você tenha um
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    bom dia e se V no próximo vídeo até mais
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