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E aí pessoal tudo bem com vocês hoje a
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nossa aula sobre os osteíctes Vem
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aprender Bio comigo os vocês fazem parte
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do grupo dos Dina tomados aqueles
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vertebrados que apresentam maxilas nós
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já conhecemos uma das linhagens eventes
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desse grupo que são os condrictes a
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gente consegue ver nessa imagem aí de
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laranja Hoje a gente vai conhecer a
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segunda linhagem vivente no grupo dos
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gnatostomados o grupo dos osteíctes está
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em amarelo aí nessa filogenia Observe
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que de acordo com essa filogenia os
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osteíctes incluem duas linhagens a
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linhagem dos actinopterigeos que são os
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peixes de nadadeiras raiadas e a
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linhagem do sarcopterígeos que inclui
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peixes mas também inclui os tetrápodes
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ou seja os animais com quatro membros
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assim
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e apesar do uso do termo osteítes querer
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dizer peixes ósseos quando a gente
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considera esse grupo apenas incluindo
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peixes como a gente consegue observar aí
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nesse retângulo vermelho a gente está se
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referindo a um grupo não monofilético a
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um grupo parafilético isso porque
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incluir apenas os peixes dentro do grupo
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dos osteíctes inclui apenas parte dos
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descendentes de um ancestral comum
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faltariam ainda esse grupo todos esses
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outros organismos que estão aí nessa
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filogenia nesse retângulo Azul assim
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considerando esse retângulo Azul como
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sendo o grupo osteítes estamos incluindo
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todos os descendentes de um mesmo
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ancestral comum dessa maneira concluímos
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que nós também somos osteítes com a
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gente pode ver ali naquela imagem Os
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osteíctes Sul
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a cirurgia quando os condrictes já
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existiam naquela imagem ali abaixo a
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gente consegue comparar a riqueza número
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de gêneros dos osteíctes e dos convites
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a gente consegue perceber que
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inicialmente o número de condrycthies
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era muito maior que o número de vocês
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porém a gente consegue observar que ao
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longo do tempo começou ocorrer uma certa
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substituição da fauna desses animais
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então o número de condrictes começou a
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decair enquanto que o número de osteíte
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começou a subir muito como a gente
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consegue observar ali naquela parte do
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gráfico assim a gente consegue perceber
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que ao longo do tempo evolutivo as
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espécies de osteíctes foram ocupando os
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nichos que antes eram ocupados pelos com
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gritos e quais Será que foram as
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novidades evolutivas que fizeram com que
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essa substituição acontecesse as
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novidades adaptativas que levar
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a diversificação e sucesso evolutivo dos
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osteíctes tem relação com duas
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habilidades muito importantes a primeira
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dessas habilidades é o aumento da
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mobilidade desses organismos e isso
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permitiu com que os osteíctes pudessem
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fugir muito mais eficientemente dos seus
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predadores a segunda habilidade tem
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relação com o aumento da captura de
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alimento assim esses organismos
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conseguiram sobreviver mais por fugir
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mais eficientemente e também conseguiram
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sobreviver mais por conseguir mais
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alimento isso tudo contribuía para uma
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maior reprodução e também maior
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populações desses organismos o que fez
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com que eles se tornassem grandes
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competidores acabando por excluir muitas
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condrictes dos ecossistemas vamos ver
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agora Quais foram as principais
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características morfológicas que levaram
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então o desenvolvimento dessas duas
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habilidades como já falar
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o post-it vende os teus que significa o
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osso e estes peixes Então os osteíctes
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são considerados os peixes ósseos assim
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uma das principais características desse
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grupo é a presença de osso endocondral
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que é um osso que substitui a cartilagem
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durante o desenvolvimento como a gente
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consegue observar ali nessas imagens
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aqui ao lado a gente tem novamente um
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peixe diafanizado a gente já falou desse
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processo mas basicamente ele consiste na
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submissão do peixe a diversas enzimas e
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corantes a enzima deixa a carne do peixe
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transparente e os corantes foram os
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ossos de cor-de-rosa e as cartilagens de
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azul percebam que nesse esqueleto aí eu
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tenho pouquíssimas partes de cartilagem
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diferente lá dos condritos a maior parte
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do esqueleto é formado por tecido ósseo
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como a gente pode ver aí todos esses
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ossos corados em rosa
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e assim esse esqueleto proporcionou aos
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clientes uma maior sustentação e
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habilidade locomotora outra grande
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diferença entre os osteíctes e os
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condrictes é a sustentação das
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nadadeiras nos conduítes as nadadeiras
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são sustentados por ser ato tricks que
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são estruturas não ame ficar dadas e não
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se alimentar então elas não apresentam
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muito controle e nem mobilidade como a
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gente consegue observar ali naquela
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imagem Acer Atrix tem origem epiderme
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por outro lado quando a gente observa
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nadadeira de um monster.it a gente vai
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ver que ela é formada por leptotrix que
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são estruturas ramificados e segmentadas
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como a gente consegue observar aí nessas
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imagens Observe então que uma nadadeira
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de um osteíte é formada por várias
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partezinhas diminutas essas partes
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minhas tem origem dérmica e elas
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permitem com que o organismo tem um com
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o hino do movimento das nadadeiras elas
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podem ser muito mais móveis e podem
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desempenhar então movimentos muito mais
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precisos isso então acabou fazendo com
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que os osteíctes tivessem uma maior
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habilidade de locomoção tanto para fugir
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de predadores quanto para se alimentar a
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gente já viu lá nos condrictes que eles
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apresentam uma escama bastante diferente
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as escamas placóides no caso dos
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osteíctes aquela armadura dérmica bem
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pesada presente lá nos placoderm foi
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substituída por outros tipos de Scan a
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gente tem nesse grupo a possibilidade de
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existirem escamas ganoides como a gente
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consegue observar ali embaixo e ficou
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uma cicloides com a gente consegue
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observar e acima e as escamas ctenóides
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como a gente também consegue observar
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ali assim as mais comuns são as escamas
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cicloides e as escamas ctenóides que são
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diferenciadas pela borda delas
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eu acho que uma cicloides apresenta uma
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borda Lisa enquanto que as escamas que
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tem noite apresentou o espinho essas
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escamas aqui são escamas leves delgadas
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e flexíveis em alguns grupos ainda é
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possível que as escamas estejam
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completamente ausentes e o corpo desses
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organismos é coberto apenas pela pele
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dentre as sinapomorfias dos osteíctes
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está presença de um diverticulo
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esofagico divertículo se refere é uma
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evaginação e esofagico porque ela ocorre
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no esôfago ou seja o diverticulo
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esofagico é uma evaginação a partir do
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sistema digestório nos vocês essa
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evaginação pode formar dois órgãos
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bastante diferentes um pulmão ou uma
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bexiga natatória esses dois órgãos são
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homólogos ou seja apresentam ao mesma
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origem evolutiva sendo que o povo
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é considerado a condição plesiomórfica
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Ou seja a mais antiga a partir da qual
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surgiram outras variações outras
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condições que é o caso da bexiga
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natatória que é considerada portanto uma
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condição apronor fica mais derivada
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quando diverticulo esofagico está
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presente na forma de um pulmão ele é
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responsável portanto por trocas gasosas
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e ele é considerado uma evaginação que
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ocorre na superfície ventral como a
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gente consegue observar aí nessa figura
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abaixo essa estrutura também como está
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presente sob a forma de um pulmão é
00:08:40
considerada uma estrutura bilobada ou
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seja formada por dois blocos como a
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gente também consegue observar aí por
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outro lado quando diverticulo esofagico
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está presente sob a forma de uma bexiga
00:08:54
natatória ele está relacionado com a
00:08:56
função de flutuabilidade e ao invés
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E aí vaginação ventral é uma evaginação
00:09:03
dorsal como a gente consegue também
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observar aquela imagem ali ao lado nesse
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caso ela é uma estrutura unilobado
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formada por apenas um logo com relação
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ainda sinapomorfias dos tweets a gente
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pode dizer que uma muito importante é a
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presença de ossos operculares que formam
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uma estrutura chamada opérculo que a
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gente consegue observar aí nessas
00:09:29
imagens ruper por vai cobrir as brancas
00:09:33
e é bastante diferente do que acontece
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lá nos conduítes que apresentavam fendas
00:09:38
branquiais individuais então cada Branca
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se abrirem uma fenda independente que
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podiam variar e número de 5 a 7 horas
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aqui nesse caso a gente tem apenas uma
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abertura que é coberta aí por esse eu
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perco isso aumenta a proteção das
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brânquias e também tem a ver
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e da eficiência respiratória como a
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gente já vai ver em detalhes o opérculo
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Então faz com que esses organismos
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possam realizar um processo chamado de
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bombeamento opercular antes da gente
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falar do bombeamento opercular é
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importante você lembrar que os
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condrictes por terem as fendas
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branquiais de forma independente
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precisava uma dar o tempo todo para
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realizar a ventilação forçada ou seja
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nadavam com a boca semi-aberta para
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fazer com que a água entrasse para
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banhar as brancas se eles paravam de
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nadar parava de água nas brancas logo
00:10:40
parava a respiração nesse caso aqui o
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opérculo por proporcionar um bombeamento
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opercular façam que os osteíctes não
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precisem nadar o tempo inteiro então
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eles podem estar parados e mesmo assim
00:10:55
respirando Então vamos observar como que
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ocorre o bom
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a circular a gente tem aqui a boca do
00:11:03
organismo internamente essa boca a gente
00:11:06
tem a cavidade oral e posteriormente a
00:11:10
gente tem ali a parte das brancas Então
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a gente vai ter as brânquias e apenas
00:11:15
uma única saída lateral que é
00:11:18
representada pelo outra isso de cada um
00:11:21
dos lados do organismo Então vamos
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observar Como ocorre o movimento da boca
00:11:27
e do opérculo durante o processo de
00:11:30
respiração nessa primeira imagem aí a
00:11:33
gente percebe que enquanto a boca está
00:11:35
aberta o opérculo está fechado isso faz
00:11:40
com que existe uma diferença de pressão
00:11:43
entre a parte interior da boca e um
00:11:46
ambiente externo do organismo assim essa
00:11:50
diferença de pressão acaba criando um
00:11:52
vácuo que faz com que a água seja puxada
00:11:55
ali para dentro da boca a água entrando
00:11:58
na boca faz
00:12:00
e o RA expansão da cavidade bucal e
00:12:03
também a expansão da cavidade opercular
00:12:06
que está representado ali por aquela
00:12:08
setinha para o lado depois disso a boca
00:12:11
se fecha mas por um instante o opérculo
00:12:15
também permanece fechado isso faz com
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que a boca seja comprimida e que a água
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seja levada para banhar as brancas
00:12:24
fazendo então com que a cavidade
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opercular se expandem ainda mais essa
00:12:30
expansão faça um que uma pressão interna
00:12:33
gerada Abra o opérculo então a boca
00:12:36
permanece fechada mas o opérculo se abre
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fazendo então com que a água saia por
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ele depois disso existe um pequeno
00:12:45
momento em que o opérculo está aberto e
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a boca também se abre fazendo com que
00:12:52
então a cavidade opercular tenham uma
00:12:55
certa compressão expulsando então toda a
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água que estava lá dentro
00:13:00
e depois disso se retorna lá o passo 1
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no qual o opérculo se fecha e a boca é
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mantida aberta perceba que ao longo de
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todo esse processo o peixe pode estar
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completamente parado porque a água entra
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pela boca e sai pelo opérculo por meio
00:13:18
de diferença de pressão então organismo
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não precisa fazer com que a água passe
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ativamente pelas brancas assim como
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acontecia lá com os convites esse
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processo representa uma economia de
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energia imensa para os osteíctes e faz
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com que a respiração seja muito mais
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eficiente acabamos de ver como ocorre o
00:13:42
processo de bombeamento opercular Mas
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agora vamos ver em detalhes como é que
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funcionam as trocas gasosas nos peixes
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isso aqui vale tanto para os osteíctes
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quanto para os com dentes não existe
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nenhuma diferença nesses dois grupos com
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relação ao funcionamento da
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é apenas na maneira como a água chega
00:14:03
até ela então como eu acabei de falar os
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órgãos responsáveis por realizar as
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trocas gasosas nos peixes recebem o nome
00:14:11
de brancas e a gente consegue observar
00:14:14
ali naquele desenho quando a gente
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observa um peixe vivo a gente percebe
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que essa estrutura uma estrutura
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bastante vermelha isso porque era
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extremamente vascularizada apresenta
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muitos vasos sanguíneos trazendo o gás
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carbônico dos tecidos para ser eliminado
00:14:31
e para absorver o oxigênio presente na
00:14:34
água vamos olhar agora em detalhes como
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é que a anatomia das brancas perceba que
00:14:40
ela apresenta diversas subdivisões então
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a gente consegue observar ali que as
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brancas apresentam uma estrutura chamada
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de lamela primário essa é uma primeira
00:14:50
ramificação mas ela ainda apresenta
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várias outras subdivisões que a gente
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consegue observar mais in detalhes na
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segunda imagem
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a mala primária é dividida em várias
00:15:03
lamelas secundárias como a gente
00:15:05
consegue observar aí e essas lamela
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secundárias não são visíveis a olho nu
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então quando a gente observa uma
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branquia a escrever que ela é muito
00:15:14
ramificada mas ela é muito mais do que a
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gente consegue observar porque várias
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das ramificações a gente não consegue
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enxergar isso acontece porque quanto
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maior a superfície de contato maior será
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a taxa de absorção de oxigênio e
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eliminação de CO2 assim quanto mais são
00:15:32
esse cada maior a superfície de contato
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para as trocas gasosas uma outra
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característica das brancas além delas
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serem muito ramificadas elas são muito
00:15:43
vascularizados isso porque ela é cheia
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de vasos sanguíneos a gente consegue
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observar ali na lamela primária chega um
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vaso chamado as Tenente é um vaso que
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vai trazer o gás carbônico para ser
00:15:58
eliminado pelas brancas e
00:16:00
e no tempo sai das grandes um vaso
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eferente que é um vaso que leva sangue
00:16:06
já depois de capturar o oxigênio da água
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percebam que o vaso aferente é ligado ao
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vaso eferente por meio da panela
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secundárias como a gente consegue
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observar ali essa ligação ocorre por
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meio de capilares que são vasos
00:16:24
extremamente finos e é nesses capilares
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que ocorre a troca gasosa Observe aí que
00:16:31
enquanto o fluxo de sangue está indo do
00:16:34
vaso aferente para o vaso e referente o
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fluxo da água está indo no sentido
00:16:39
contrário esse mecanismo é chamado de
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fluxo contra corrente e assim que é
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realizada a troca gasosa nos peixes e o
00:16:50
fluxo contra-corrente é muito eficiente
00:16:53
Mas qual será a diferença entre um fluxo
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contra corrente ou seja a água e
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o fluxo sanguíneo e um fluxo a favor da
00:17:03
corrente ou seja a água EA corrente
00:17:06
sanguínea irem na mesma direção para
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entender isso você tem que lembrar que
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as trocas gasosas de oxigênio e gás
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carbônico em um organismo vivo ocorrem
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pelo processo de difusão simples o
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processo de difusão simples é um tipo de
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transporte passivo que ocorre do meio
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hipertônico para o meio hipotônico ou
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seja de onde a concentração é maior para
00:17:33
onde a concentração é menor Observe aí
00:17:35
na primeira imagem O que aconteceria se
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o fluxo de AVA tivesse a mesma direção
00:17:40
do fluxo sanguíneo e inicialmente uma
00:17:44
água rica em oxigênio com uma grande
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concentração de oxigênio entraria em
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contato com sangue pobre em oxigênio
00:17:51
então ali eu tenho 100 porcento da
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concentração de oxigênio na água e zero
00:17:56
por cento de concentração de oxigênio no
00:17:59
sangue
00:18:00
o que serve que o transporte por difusão
00:18:02
simples Depende de uma diferença de
00:18:06
concentração entre dois meses Assim
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começa a ser transferido o oxigênio da
00:18:12
água para o interior da célula isso vai
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acontecendo até o ponto que se atingir
00:18:17
um equilíbrio até o ponto que as duas
00:18:19
soluções Ou seja a água e o sangue
00:18:23
fiquem com a mesma concentração ou seja
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se tornem isotônicas assim quando o
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sangue atinge uma concentração de
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cinquenta por cento de oxigênio e a água
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tem esses mesmos cinquenta por cento de
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oxigênio para o transporte de oxigênio
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entre essas duas soluções conseguimos
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observar então que a eficiência desse
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retirar oxigênio da água fica em
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cinquenta por cento Porém quando o fluxo
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ocorre contra a corrente ou seja a água
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vai um sentido e o sangue vai em outro
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sentido o processo de
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o Asus vai ser muito mais eficiente
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vamos entender porque da mesma maneira a
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gente tem que ter em mente que a difusão
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simples vai ser responsável pelo
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processo de transporte do oxigênio
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Observe que quando a água entra em
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contato com a Branca no fluxo
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contra-corrente ela não vai entrar em
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contato com o sangue que está totalmente
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pobre em oxigênio isso porque esse
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sangue ao longo do caminho da lamela
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Média foi realizando trocas gasosas com
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água que já estava mais pobre em
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oxigênio Olha só como acontece no início
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da lamela secundária a água tem muito
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oxigênio mas ao longo da lamela
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secundária ela vai trocando esse
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oxigênio com sangue e vá diminuindo
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portanto a sua concentração de oxigênio
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ao mesmo tempo aquele sangue que entra
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pela lamela secundária Mas do lado
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oposto é inicialmente pobre
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e ele vai aumentando a sua concentração
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de oxigênio ao longo da lamela
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secundária percebeu então que quando
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ocorre o fluxo contra a corrente é
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sempre mantida uma diferença de
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concentração entre a água e o Sam e isso
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faz então com que sempre ocorra a
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difusão porque olha só quando a água
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entra em contato com a Branca aquele
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sangue ali que está em contato com ela
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já tá com bastante oxigênio mas ainda
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assim existe uma certa diferença de
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concentração entre a água e o sangue
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porque Apesar dele estar com bastante
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oxigênio essa concentração ainda é menor
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do que a concentração de oxigênio da
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água acabou de entrar em contato com as
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brancas então ocorre a difusão simples
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mesmo quando a concentração de água já é
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bastante pequena como a gente consegue
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observar ali em torno de trinta por
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cento ainda existe
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e da concentração de oxigênio na água e
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do sangue então mesmo quando a
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concentração de oxigênio é muito baixa
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na água isso ainda é suficiente Para que
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ocorra a difusão já que a concentração
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no sangue é muito menor isso só é
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possível com o fluxo contra-corrente o
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fluxo de contracorrente então permite
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com que esses organismos não retirem
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somente cinquenta por cento da
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concentração de oxigênio presente na
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água que é o que aconteceria se o fluxo
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da água fosse o mesmo fluxo do sangue o
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fluxo conta corrente permite com que os
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peixes conseguiram retirar da água cerca
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de 85 a 90 porcento do oxigênio presente
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nela vale a pena lembrar que o fluxo
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contra a corrente se originou a partir
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do processo de seleção natural assim
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organismos que tinham o sangue EA água
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fluindo na mesma direção tinha uma menor
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eficiência respiratória e portanto
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e eliminados das populações enquanto que
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aqueles organismos que tinham anatomia
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que favor e Cia o fluxo contra-corrente
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foram selecionados fazendo com que essa
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característica então estivesse presente
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atualmente em todos os grupos atuais
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agora tem uma pergunta para vocês porque
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que os peixes morrem quando são tirados
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da água se no ar a concentração de
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oxigênio é bem maior do que a
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concentração de oxigênio na água todo
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mundo que já entrou em uma piscina em
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tem o cabelo um pouco grande já passou
00:22:34
por essa situação quando você está na
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piscina a água começa a envolver cada um
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dos fios do seu cabelo fazendo então com
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que ele flutue é exatamente isso que
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acontece com as brancas outras estão
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dentro da água Observe aqui essa imagem
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de uma branca e um peixe dentro da água
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e essa outra imagem que mostra as
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brancas e um peixe fora da água assim
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quando um peixe
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e na água água fica envolvendo cada uma
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daquelas lamelas primárias e secundárias
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fazendo então com que elas flutue por
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outro lado quando um peixe é tirado da
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água as brancas circulação assim como
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acontece quando a gente sai da piscina e
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um cabelo gruda no outro aí o que
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acontece nos peixes é que com as brancas
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colocadas com as lamelas secundárias
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grudadas umas nas outras e as lamelas
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primárias também grudadas diminuísse a
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superfície de contato assim o peixe
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acaba não conseguindo absorver o
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oxigênio de maneira efetiva portanto
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quando tiradas de dentro da água o peixe
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morre asfixiado sem oxigênio Mas além de
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estar bem aberta para as brancas
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funcionarem bem elas precisam também ter
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um tecido muito Delgado isso para
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favorecer a difusão simples do oxigênio
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e do gás carbônico no tecido tem que ser
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É permeado mas isso traz alguns
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problemas para os peixes com relação a
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sua osmorregulação porque se essa branca
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é permeável ao oxigênio e gás carbônico
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também pode ser permeável a outras
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coisas como por exemplo a água assim os
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peixes podem apresentar problemas de
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osmorregulação que são específicos
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dependendo do ambiente que o peixe vive
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assim peixes de água doce tem problemas
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de osmorregulação específicos e peixes
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de água salgada tem outros tipos de
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problema isso porque o ambiente que eles
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vivem é bastante diferente com relação
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às concentrações os peixes que vivem na
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água doce estão circundados por um
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ambiente que é considerado hipotônico ou
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seja tem uma menor concentração do que
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quando comparado aos seus fluidos
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interiores assim
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a água doce é considerado hipertônico e
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seu ambiente externo é considerado
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hipotonia diferente do peixe de água
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salgada o ambiente Ester por conter
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muitos sais é considerado o meio
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hipertônico enquanto que o corpo do
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peixe é considerado hipotônico assim já
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fica bem claro para gente que com
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relação aos Mose esses dois grupos vão
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ter problemas bastante diferentes o
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peixe de água doce tende a ganhar água
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do ambiente porque o ambiente externo é
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o ambiente hipotônico e na osmose a água
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vai do Meio hipotônico para o meio e
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apertou enquanto isso os peixes de água
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salgada tendem a perder água para o
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ambiente porque o peixe é considerado
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meio hipotônico enquanto o ambiente
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externo é considerado o meio hipertônico
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mas a osmose
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a série apenas ao transporte de sorvete
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nós temos ainda questão do transporte de
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soluto assim os peixes de água doce
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tendem a perder sais para o ambiente
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Ester por meio da difusão simples
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enquanto que os peixes de água salgada
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tendem a ganhar sais do Meio Ester
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também por meio da difusão simples Então
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vamos ver quais são as adaptações que
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esses organismos tem para lidar com esse
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problema de ganhar água ou de perder
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água com relação aos uma regulação os
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peixes de água doce estão constantemente
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absorvendo água pelas brancas que é um
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tecido mais permeável além disso eles
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estão constantemente perdendo sais Por
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meio dessa por meio da difusão sim assim
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esses organismos precisam lidar com a
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perda de água e com absorção de sais e
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a observar então que seus organismos
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apresentam rins bem desenvolvidos
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congumelos muito grandes glomérulos são
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emaranhados de vasos sanguíneos que
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levam o sangue para ser filtrado assim a
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urina desses peixes é bastante volumosa
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o que garante a eliminação de uma grande
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quantidade de água esses organismos
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também apresentam a expressão da amônia
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que é uma substância nitrogenada muito
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tóxica mas como eles eliminam bastante
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água essa Mônia pode ser facilmente
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diluído somado a grande eliminação de
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água pela urina esses organismos não
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bebem água então peixe de água doce não
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bebe ativamente ar por fim o problema de
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perda de sais pelas brânquias é
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resolvido por meio da absorção ativa DNA
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CL que está presente no ambiente Ester e
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é sábio
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a iva também ocorre pelas brânquias e é
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considerado aí um processo com gasto de
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energia por outro lado a osmorregulação
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é completamente diferente nos peixes de
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água salgada Lembrando que esses
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organismos são hipotônicos em relação ao
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ambiente externo que hipertônico assim
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esses organismos tendem a perder água
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para o ambiente Ester eles tendem a
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ganhar sais do ambiente Ester a primeira
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coisa que a gente vê aqui é que esses
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organismos apresentam o rim bastante
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reduzido e os glomérulos inclusive podem
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estar ausentes o volume de urina então
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produzida por esses animais é muito
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pequeno isso tem um impacto no tipo de
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substância nitrogenada que eles excretam
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eles excretam Aurélia que é uma
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substância muito menos tóxica do que
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amônio isso porque eles vão diluir essa
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ureia e uma quantidade muito pequena de
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água
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que precisam evitar a perda de água além
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disso eles bebem água ativamente Só que
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essa água vem com muitos sites e ele já
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tendem a ganhar sais do ambiente externo
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por meio da difusão simples ali pelas
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brancas assim esses organismos
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apresentam a capacidade de eliminar sais
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por meio dessas grandes Itambé mas esse
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processo acontece por meio do transporte
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ativo e portanto gasta energia percebeu
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então que os peixes de água doce de água
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salgada enfrentam os seus problemas de
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osmorregulação de maneiras Opostas
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independentemente disso esses dois tipos
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de organismos são bastante eficientes e
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realizar essa osmorregulação E isso
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também tem a ver com grande sucesso
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evolutivo desse grupo A gente já viu que
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os convites são organismos que
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basicamente
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quem vive no ambiente de água salgada
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pouquíssimas espécies de raia conseguem
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sobreviver no ambiente de água doce e os
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osteíctes por outro lado apresenta uma
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grande diversidade de espécies nesses
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dois tipos de ambiente acabamos de
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conhecer um pouco sobre as
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características que levaram os osteíctes
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dá um branco sucesso evolutivo em breve
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nós vamos conhecer um pouquinho sobre
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essas duas linhagens que compõem esse
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Claro os actinopterígeos e o
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sarcopterígeos Espero que você tenha
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gostado da aula e até a próxima se você
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quer saber ainda mais assista os nossos
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