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sejam muito bem-vindos a mais um
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filosofia para todos direto aqui dos
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estúdios da Rádio Vibe Mundial Estamos
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aqui no
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95,7 FM e também direto do canal
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conhecimentos da humanidade aqui no
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YouTube o famoso CDH o Egito ele é um
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país que é muito interessante em termos
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de formação de como foi para vocês terem
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uma ideia antes ali do Egito se habitar
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a galera que foi pro Egito habitava o
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lugar onde é o deserto do Saara Caramba
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eles moravam no deserto hum não eles
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moravam num lugar onde tinha muita água
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muito
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Verde recentemente alguns arqueólogos
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junto com geólogos Descobriram que
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durante muito tempo aquela região ali
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eh onde hoje é o deserto do Saara ela
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foi um lugar onde muita chuva e aí por
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causa da chuva aquela era uma região
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onde tinham lagos e tinha uma certa
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Floresta ali não uma floresta tropical
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mas com uma com uma mata e tudo eles
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descobriram ali perto de onde hoje é o
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Cairo uma região que fica mais a leste
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entre o Cairo e esse eh Oasis de Sila
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que eu contei para vocês ali tinha uma
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região aonde eles encontraram restos de
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Lago restos de uma civilização uma
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galera lá que pintou as a não a
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civilização né mas um povoado vamos
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dizer assim que pintou as pedras lá
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então tem a caverna dos Monstros lá onde
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tem umas criaturas estranhas pintadas é
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muito legal essa região no Egito e ela
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mostra para nós que
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pré-historico o Egito ele foi colonizado
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ali primeiro e depois quando essa fase
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de chuvas ali começou a passar e aquela
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região começou a secar as pessoas
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começaram a se mudar mais pro leste até
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que elas encontraram um rio um rio bem
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famoso que é o Rio Nilo e já ali
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encontrando o Rio Nilo eles começaram a
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desenvolver
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eh Tecnologias para poder lidar com as
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cheias do Nilo e também canalizar a água
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do nilo para melhorar a questão da
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Agricultura para eles então a gente já
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tá falando de um povo sedentário que já
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tinha ali agricultura e é assim que o
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Egito vai começando a ganhar o formato
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que ele vai ter
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antigamente o Egito ele é dividido no
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alto e no baixo Egito o alto Egito é a
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parte mais alta que fica no sul próximo
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ao Sudão hoje que é onde a gente tem a
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entrada do nilo pelo Egito e o baixo
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Egito é a parte mais próxima do mar mais
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próxima do nível do mar que é onde nós
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temos ali a cidade de Alexandria eh o
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Rio Nilo passando pelo Cairo antes de
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chegar na sua fosa ali no mar
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Mediterrâneo o Nilo gente ele nasce em
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dois lugares diferentes tem o Nilo azul
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e o Nilo branco e eles vão se encontrar
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num ponto específico ali perto da ilha
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de elefantina que é uma Ilha Sagrada
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pros egípcios porque segundo eles é ali
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que o o Nilo nasce mas na verdade o Nilo
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nasce mais ao sul ele vem de eh o o Nilo
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Azul Ele nasce nas Montanhas da Etiópia
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e o Nilo Branco nasce ali na região onde
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hoje é o lago Vitória que é o maior Lago
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ali que tem na África né se eu não me
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engano o maior lago do mundo ele tem
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essas duas nascentes que se encontram e
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depois ele vai embora ali até até o o
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mar mediterrâneo o Egito Então se formou
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como duas regiões diferentes até que um
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cara chamado narmer juntou o alto e o
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baixo Egito se tornou primeiro Faraó dos
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dois e olha só que legal gente essa
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pedra que conta essa vitória dele tá no
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Museu do Cairo e é considerado o
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documento mais antigo da humanidade deve
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ter ali os seus 6.000 anos por aí que é
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mais ou menos o tempo o tempo ali da que
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seria a primeira dinastia que seria
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desse caro narmer o Egito Então se forma
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como um país dos faraós vai ter várias
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dinastias e vai passar por muitos
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períodos diferentes o Egito vai passar
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por um período em que ele vai ser
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dominado pelos persas depois Alexandre o
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Grande em 332 Anes de crist vai libertar
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o Egito dos persas vai se tornar o
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regente do Egito depois vem os romanos
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para dominar o Egito depois vem os
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árabes para dominar os o Egito enfim o
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Egito passou ali por muitos momentos de
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dominação e aquela cultura egípcia como
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a gente conhece ela foi passando por
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modificações mas em seus
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auges no auge do poderio egípcio no auge
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do poderio faraônico nós vamos ter um
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povo que tem um corpo religioso e
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filosófico muito bem definido Unido e
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talvez o que mais represente essa
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filosofia egípcia de um corpo filosófico
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e de um
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corpo religioso seja a crença na vida
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após a morte E para isso a gente tem que
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entender como essa sociedade foi formada
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a partir do momento que eles se
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estabeleceram se tornaram sedentários
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tiveram as batalhas entre o alto e o
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baixo Egito as mitologias começaram a
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nascer Então imagina que tinha uma
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mitologia antiga de um de um Deus
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e Chacal do deserto que depois vai ser
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chamado que tem um nome complicado
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depois vai ser chamado de impu depois de
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ampu e depois de
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Anubis a mitologia egípcia então ela vai
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ganhando traços de desenvolvimento até
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por exemplo quando chegar na época grega
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nós termos uma mistura de Hermes com
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Anubis que é hermanubis então é uma
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mitologia que ao longo do tempo a foi se
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transformando mas a crença na vida após
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a morte ela nunca deixou o povo egípcio
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ela era tão importante e tão forte que
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os egípcios praticamente falavam gente
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eu vou passar mais tempo morto do que
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vivo Então deixa eu fazer o que eu
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preciso fazer em vida mas eu preciso me
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preparar pra vida após a
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morte dessa forma nós temos ali o livro
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mais antigo do mundo tudo bem que ali
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que tem uma briga com os vedas né que
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são os livros que deram origem a toda a
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mitologia hindu filosofia hinduísta que
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vai depois da origem a outras coisas
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como o budismo por exemplo mas os vedas
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e o texto das pirâmides são considerados
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vai aí os dois livros mais antigos que a
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gente tem eh registro na humanidade o
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livro do das pirâmides ele é o que a
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gente vai chamar de um livro em que vai
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vai Livro dos Mortos como ele hoje é
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popularmente conhecido é o livro que
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conta o que que a pessoa tem que fazer a
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partir do momento que ela morre e gente
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gente eu vi um livro desse inteiro que
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foi encontrado lá no Museu do Cairo e
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ele tem metros e metros e metros e
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metros e metros de comprimento era muita
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coisa que uma pessoa tinha que saber
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para morrer mas isso nos ensina um pouco
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do pensamento egípcio porque quando a
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pessoa morria ela precisava ter o seu
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corpo preservado então a mumificação era
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muito importante principalmente quem
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tinha dinheiro podia pagar uma boa
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mumificação quem não tinha era meio que
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enterrado ali na areia mesmo e paciência
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mas a maioria das pessoas que tinham um
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pouco mais de condição podiam pagar uma
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mumificação
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e dessa
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mumificação você tinha uma mumificação
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de um dia que era feita rapidamente uma
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de sete dias uma que podia chegar até um
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mês como era o caso dos faraós para que
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o corpo fosse extremamente bem
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mumificado e aí a pessoa I para esse
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mundo dos mortos e lá ela tinha que
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passar por uma série de
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etapas a primeira etapa era chegar
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perante todos os deuses e recitar 42
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votos e os votos eram mais ou menos
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assim eu não cometi Adultério eu não
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matei Eu não roubei Isso te lembra
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alguma coisa será que te lembra os 10
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mandamentos vamos lembrar que Moisés
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viveu muito tempo no Egito Moisés quando
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liberta o povo o povo hebreu do do Egito
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esse povo estava lá 400 anos ou seja
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todo mundo que ele libertou era egípcio
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de nascença por mais fosse judeu mas que
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fosse
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Hebreu Moisés então obviamente vai beber
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muito da religião e da mitologia egípcia
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e da filosofia egípcia porque é uma
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filosofia uma religião que tinha 5000
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anos de existência era muito forte muito
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bem estruturada muito rica culturalmente
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muito diversa e muito rica enfim ele ia
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lá e falava esses 42 votos depois os
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deuses ficavam sentados numa cadeirinha
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e levantavam plaquinhas para dizer se
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aprovavam ou não que aquela pessoa
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realmente tinha falado a verdade ela
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ainda ia passar por uma série de coisas
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que ela tinha que fazer o tipo qual era
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o tipo de óleo de incenso que ela tinha
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que oferecer para cada para cada deidade
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enfim aí ela chegava naquele momento
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crucial que era a balança de ma maate
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era uma deusa egípcia que foi na verdade
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deific mas era um conceito o conceito de
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Justiça isso traz mais um entendimento
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da filosofia egípcia a justiça pros
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egípcios não era apenas alguém dar uma
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sentença a justiça era a ordem cósmica
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que mantinha as coisas
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coesas então Essa ordem cósmica que
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mantinha todas as coisas coesas que
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mantinha a matéria coea pra gente poder
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existir é maat é esse senso de justiça
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só quando você chegava ali na na balança
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de maate a nube estava ali te esperando
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para te julgar E aí a ele tinha que
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colocar o seu coração numa balança e a
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pena de maate e o seu coração não podia
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pesar menos nem mais do que a pena de
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maat se ele pesasse mais do que a pena
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de maat é porque você tinha muita dor na
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consciência porque você fez muita coisa
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errada na sua vida e aí você ia ser
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devorado por uma criatura 1/3 hipopótamo
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1/3 crocodilo 1/3 leão chamada amut ou
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amint
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essa criatura então devorava a alma
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daqueles que o coração pesava mais aí
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você tava pensando assim mas então se o
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meu coração pesar menos do que a pena
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quer dizer que eu fui muito bom e aí eu
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não vou ser devorado ia também porque os
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egípcios acreditavam que você tinha que
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viver as a vida no equilíbrio que se
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você fosse bonzinho demais você não
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teria vivido a vida em todas as suas
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vicissitudes em todos os seus defeitos
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em todos os seus aprendizados ou seja os
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egípcios basicamente falavam
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faz o que tem que fazer vive a vida do
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jeito que tem que ser vivida o seu
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máximo sem ser uma pessoa nem tão boa
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nem tão ruim essa ideia de que a gente
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tem que ser bonzinho para ser premiado
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com o céu é uma ideia Cristã não era uma
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ideia egípcia então coração equilibrado
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com a pena escapou desse bichinho A An
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nuubes ia te levar até Osiris Osiris o
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Deus dos Mortos o Deus da mumificação o
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Deus que cuidava da entrada pro sub
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mundo que era um submundo onde tinha um
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paraíso Então você podia ir para dufen
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ou ou ou ou perdão para duat duat era
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esse submundo onde estava meio que um
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Limbo onde as almas meio que ficavam ali
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meio perdidas que podia acontecer se
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você não fizesse o trajeto do jeito que
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tinha que fazer ou você ia pro campo de
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juncos o campo de juncos era o campo
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aonde os egípcios acreditavam que
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existia o paraíso na terra
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por que isso por que um campo de juncos
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porque os esse povo resgatou uma memória
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de que quando Secou o deserto onde eles
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habitavam Eles chegavam chegaram no Nilo
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o que eles encontraram no Nilo que para
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eles era o paraíso na terra era o céu
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espelhado na terra o Nilo é um campo de
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juncos onde você tem papiros juncos uma
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série de coisas onde os egípcios criaram
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seus barquinhos para Navegar por isso e
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não à toa muitas representações do céu
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pros egípcios eram
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eh representados com alguém numa barca
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como se o céu fosse o Rio Nilo espelhado
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e vice-versa à noite você tem nuite que
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a deusa né da arcada das Estrelas então
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pros egípcios o céu e o Nilo eles eram
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basicamente a mesma cois alguns faraós
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eram enterrados com uma barca solar
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porque nesse mar do céu navegava rá que
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era o Deus que transportava o disco
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solar e que toda a noite quando ele o
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sol se punha os egípcios acreditavam que
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rá entrava no submundo onde ele tinha
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que enfrentar uma serpente imensa
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chamada após ou apops que era uma
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serpente que tentava devorar o disco
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solar então perceba a Rá não era o sol o
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disco solar era chamado de Atom esse
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disco solar era protegido por rá que no
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outro dia nascia porque ele vencia a
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apófise e podia no outro dia o Sol
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novamente então e ele vinha numa barca e
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alguns faraós eh eram enterrados ao lado
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dos seus túmulos com uma barca como a
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gente encontrou do lado das grandes
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pirâmides lá em em Gizé a gente
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encontrou uma uma barca solar imensa que
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ficou um tempão lá exposta e que ela
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agora está no museu novo Museu novo do
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Cairo que vai ser inaugurado em breve
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provavelmente dito isso a gente percebe
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o quanto esse outro mundo ele é era
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importante PR os
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egípcios e não só isso mas já que o
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outro mundo se comunicava o tempo todo
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com o meu mundo se eu aprendesse alguma
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técnica para lidar melhor com essas
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energias do outro mundo eu seria uma
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pessoa que sairia na frente em termos de
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vários aspectos E aí os egípcios
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acreditavam numa
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utilização de algo no dia a dia que eles
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chamavam de reca e que com o tempo vai
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virar até um Deus para representar Esse
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aspecto esse aspecto a gente hoje vai
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chamar de magia e Magia diferente de
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magica de de mágico de palco a magia no
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sentido do pensamento Místico da
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representação através do misticismo de
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uma prática mágica recca então era a
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magia egípcia e era como os egípcios
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encaravam o mundo e eles encaravam o
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mundo basicamente de algumas formas
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diferentes eu tinha as deidades que
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habitavam esse outro mundo M esse mundo
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dos mortos que é onde eu iria habitar
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depois da minha morte eu tinha a magia
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sacerdotal Por exemplo quando eu ia lá
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no templo de carnac que tinha o Templo
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de Amon eh tem lá o Templo de Amon até
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hoje que era a Trindade ali de Luxor né
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que era Tebas antigamente
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Amon sua esposa mut e seu filho ronu que
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é o Deus da lua aão é aquele Deus com
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cabeça de carneiro esse tem o templo lá
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encarnar aqui então sacerdotes saiam em
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em em procissão pela Avenida dos
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Carneiros Avenida das esfinges que
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ligava o Templo de Luxor ao templo de
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karnac que é o maior complexo de templos
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do mundo karnac então essas processão
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era feita pelos pelo sacerdotes aquele
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momento era um momento Místico em que o
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Deus estava ali numa barca passando em
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frente a todos os mortais e ali tinha
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uma estátua de ouro que representava
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aquele Deus como Deus vivo e não era só
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uma representação como a gente olharia
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hoje era o Deus vivo mesmo que estava
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ali ele saía uma vez para encontrar sua
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esposa mut tanto é que você tem metade
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da Avenida das esfinges com as esfinges
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com cabeça de carneiro e a outra metade
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com a cabeça humana como se ele se
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tornasse humano por alguns momentos para
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poder ter as relações uma vez por ano
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com com mut E aí daí dessas relações
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nascer com honu que é o Deus da lua e aí
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essa é a segunda parte Sagrada e a
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terceira parte Sagrada era a magia que
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era feita no dia a dia que a gente
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conhece muito essa magia por causa dos
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papiros mágicos gregos os gregos quando
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chegam no Egito eles não destróem a
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cultura egípcia eles eram familiarizados
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com a cultura egípcia eles muitos dos
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filósofos famosos que a gente conhece da
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Grécia como Pitágoras Platão Aristóteles
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estudaram no Egito e já que Eles
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estudaram no Egito o Egito era muito
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próximo da Grécia quando os gregos
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chegam com Alexandre o Grande esse mundo
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helênico toma
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conta ali do Egito eles não atacam a
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religião egípcia Eles continuam
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reproduzindo tem um templo muito
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interessante em edf que é uma cidade ali
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na na beira do Nilo e ele tem um templo
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que é o Templo de Oros e é um templo
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muito bonito do deus Oros Só que já é um
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templo construído durante o período
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helênico ou seja durante o período de
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dominação grega no Egito E aí quando
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você olha pro templo você vê que é um
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templo egípcio direitinho mas tem
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algumas diferenças a os perfis egípcios
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que a gente tá acostumado né Sempre ver
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você repara que no templo de Oros eles
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são perfis mais gregos Então os gregos
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deram ali uma puxadinha de estética
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eh facial pros gregos mas o resto é tudo
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egípcio a roupa é egípcia aquele que os
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gregos estão usando E aí isso mostra o
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quanto essa essa chegada dos gregos e a
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percepção de como era a magia do dia a
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dia ficou preservada nesses papiros
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Mágicos gregos tem vários livros que
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falam sobre esses papiros Eles são muito
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interessantes porque eles mostram como
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era o dia a dia de um egípcio E olha que
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interessante a gente encontra nesses
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pergaminhos Mágicos gregos duas coisas
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que eu acho muito curiosas a primeira
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são pergaminhos onde a gente tem um
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pedido de alguém só que em vez de pedir
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para uma deidade para um Deus para uma
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deusa eles estão pedindo para vários
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diferentes tem um pergaminho que é muito
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curioso porque porque o cidadão egípcio
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lá tá pedindo algo e ele tá pedindo esse
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algo para Deuses como
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Jeová Isis Osiris istar eres kigal e até
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apelando ali no meio desse monte de são
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11 Deus diferentes e ali no meio ele dá
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uma pelada até para São Miguel pro anjo
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pro Arcanjo isso é muito interessante e
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a segunda curiosidade é que a gente tem
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coisas desde eh magia para Celebrar
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contratos comerciais até magia de
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amarração gente tem egípcio fazendo
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magia de amarração Desde aquela época
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tem um pergaminho muito famoso em que o
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a o egípcio tá se queixando que a mulher
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que ele ama não dá bola para ele e aí
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ele vai fazer uma magia para que ela
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arda com o fogo da paixão por ele é
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muito bonito o texto é quase poético o
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texto mas no fundo é uma magia de
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amarração que o egípcio ali apaixonado
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tá querendo fazer para pretendente
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dele a gente percebe então que a gente
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tem níveis de magia que vão trabalhar da
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a morte níveis de magia que vão
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trabalhar o sacerdócio e níveis de magia
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que vão trabalhar o dia a dia que hoje a
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gente chama de alta e baixa magia né
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Essa alta magia ser essa Magia Divina
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feita pelos sacerdotes em grandes
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rituais em grandes templos e a baixa
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Magia é a magia que a gente faz no dia a
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dia ali as simpatias as coisas mais
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próximas de nós pro egípcio então
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pensando ainda filosoficamente falando
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não existia para ele uma separação da
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religião ou seja do
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misticismo da vida dele porque se ele
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sabia que ele tava caminhando pra morte
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e ele tava caminhando pra vida eterna na
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morte não tinha essa separação como tem
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para nós Ah eu tenho horário que eu vou
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no templo lá rezar vou na missa no
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domingo o horário que eu vou trabalhar o
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horário que eu vou não sei o
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quê
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tudo fazia parte de uma experiência para
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depois quando você fosse morrer que aí
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sim você ia ficar vivo eternamente você
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pudesse ser pesado na balança de maate e
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ter tido uma vida plena percebe a
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mudança de perspectiva tudo que eu faço
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na vida é mágico porque tudo tudo que eu
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fizer vai equilibrar minha balança para
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que aí sim eu possa ter a vida eterna a
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gente foi criado com uma mentalidade que
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eu tenho que viver aqui tentar criar o
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paraíso na terra o paraíso tem que ser
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na terra isso vem muito do cristianismo
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principalmente das Linhas protestantes
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que falam que o paraíso é isso é viver
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aqui na terra mesmo e fazer com que a
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nossa vida seja mais confortável
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possível porque eu morrendo e
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ressuscitando na carne é a vida na carne
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que tem que ser a vida
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boa e aí pros egípcios não a vida na
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carne era só ali o momento de eu
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equalizar o que que eu tava aprendendo
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para eu poder viver a vida eterna Isso é
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uma mudança de perspectiva sobre a vida
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muito forte
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porque eu vivo uma vida que não é mais
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nem miserável nem boa demais eu vivo uma
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vida que tá me dando experiências Para
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que depois eu possa viver a vida eterna
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Então os egípcios em geral
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eh reclamavam da vida porque isso é
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humano Todo humano reclama da vida mas
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os egípcios em geral eles entendiam
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aquele processo como algo que eles
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precisavam passar e aí tinha uma certa
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sede pela a vida uma certa vontade de
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viver porque e até de resolver as coisas
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magicamente para que as coisas se
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encaixassem de uma maneira melhor para
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que eles pudessem viver uma experiência
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de forma plena Então esse egípcio que
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queria que essa pretendente ardesse de
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amor por ele é porque ele queria muito
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mais do que tê-la ele queria viver um
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grande amor ele queria viver uma grande
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experiência de amor e de desejo com
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relação àquela pretendente
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dele então percebe que uma filosofia
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egípcia que vai enfim influenciar muito
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a a a filosofia grega com as questões
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dos cultos né de morte como eh Os cultos
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os mistérios de eleuses Os Mistérios de
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Orfeu os mistérios de Dionísio essa
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coisa de quebrar um pouco esse
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racionalismo exagerado grego para que
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você experiencie a vida metafísica a
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vida espiritual vida Mística os egípcios
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vão ser os grandes eh respons sáveis
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pela mitologia grega não ter ficado tão
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racional e ter espaço também para uma
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manifestação e um pensamento
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metafísico espero que vocês tenham
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gostado de saber um pouco mais sobre
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esse lado egípcio um pouco dessa
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construção do Povo da magia e da
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mitologia egípcia e a gente se vê no
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próximo filosofia para todos aqui na
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rádio Vibe Mundial todas sextas-feiras
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18:30 ou diretamente do conhecimento da
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humanidade no YouTube a gente se vê lá e
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esfirras egípcias para seis