O maior desafio de cuidar de um idoso multicrônico na ILPI

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https://www.youtube.com/watch?v=bjnQktOiP9U

الملخص

TLDRO vídeo apresenta uma discussão sobre a realidade de uma Instituição de Longa Permanência para Idosos (ILPI), onde são cuidados 55 idosos, com um foco especial na unidade de Regianópolis, que abriga 30 idosos. A maioria dos pacientes apresenta comorbidades, como hipertensão e diabetes tipo 2, e muitos têm alterações cognitivas ou demência. Os principais desafios enfrentados pela equipe incluem a alta complexidade dos cuidados, a polifarmácia e a necessidade de uma equipe multidisciplinar estável. A equipe enfatiza a importância da socialização dos idosos, destacando que a ILPI deve ser vista como uma extensão do lar, proporcionando um ambiente acolhedor e menos invasivo do que um hospital. A interação com as famílias é fundamental, pois muitas chegam com expectativas de cuidados hospitalares, e a equipe trabalha para esclarecer a natureza do cuidado oferecido na ILPI.

الوجبات الجاهزة

  • 🏥 A ILPI cuida de 55 idosos, com 30 na unidade de Regianópolis.
  • 🧠 Sete idosos são completamente lúcidos, o restante tem alterações cognitivas.
  • 💊 A maioria dos idosos apresenta mais de duas comorbidades, como hipertensão e diabetes.
  • 🤝 O maior desafio é a alta complexidade dos cuidados e a polifarmácia.
  • 🏡 A ILPI deve ser vista como uma extensão do lar, não como um hospital.
  • 👥 A socialização é crucial para a saúde mental dos idosos.
  • 👨‍👩‍👧‍👦 A família é incentivada a participar e interagir na ILPI.
  • 📉 A equipe busca reduzir a polifarmácia e ajustar medicações conforme necessário.
  • 🎲 Atividades sociais, como jogos, ajudam a estimular a memória dos idosos.
  • 💬 A equipe trabalha para educar as famílias sobre a natureza do cuidado na ILPI.

الجدول الزمني

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    A ILPI coordena o cuidado de 55 idosos, sendo 30 na unidade de Regianópolis, com um perfil de 7 pacientes lúcidos e o restante com alterações cognitivas ou demência. A maioria apresenta mais de duas comorbidades, como hipertensão e diabetes tipo 2. O maior desafio no cuidado de pacientes multicrônicos é a alta complexidade, que exige uma equipe multidisciplinar e a redução da polifarmácia. A rotatividade da equipe é um problema, pois a continuidade no cuidado é essencial para o bem-estar emocional dos idosos. Além disso, é importante esclarecer às famílias que a ILPI é um ambiente de cuidado, não um hospital, e que o foco é a assistência integral, evitando intervenções invasivas e mantendo a rotina do paciente. A resistência das famílias em aceitar decisões de cuidado e a expectativa de um atendimento hospitalar são desafios constantes. A socialização dos idosos na ILPI é fundamental, pois promove interação e atividades que estimulam a memória e o bem-estar, contrastando com a solidão que muitos enfrentam em casa.

الخريطة الذهنية

فيديو أسئلة وأجوبة

  • Quantos idosos são atendidos na ILPI?

    Atendemos 55 idosos nas nossas duas unidades.

  • Qual é o perfil dos idosos na unidade de Regianópolis?

    Na unidade de Regianópolis, temos 30 idosos, sendo 7 completamente lúcidos e o restante com alterações cognitivas ou demência.

  • Quais são as principais comorbidades dos idosos?

    A maioria dos idosos tem mais de duas comorbidades, como hipertensão e diabetes tipo 2.

  • Qual é o maior desafio no cuidado de pacientes multicrônicos?

    O maior desafio é a alta complexidade dos cuidados e a necessidade de uma equipe multidisciplinar integrada.

  • Como a ILPI se diferencia de um hospital?

    A ILPI é menos invasiva, não realiza procedimentos hospitalares e busca oferecer um ambiente mais acolhedor e familiar.

  • Qual é a importância da socialização para os idosos?

    A socialização é crucial para a saúde mental dos idosos, ajudando a combater a solidão e a depressão.

  • Como a família pode se envolver na ILPI?

    A família é incentivada a participar e interagir, criando um ambiente de apoio e troca de experiências.

  • Como a equipe lida com a resistência das famílias?

    A equipe trabalha para educar as famílias sobre a natureza do cuidado na ILPI e a importância de um ambiente menos hospitalar.

  • Qual é a abordagem em relação à medicação dos idosos?

    A equipe busca reduzir a polifarmácia e ajustar as medicações conforme necessário, com base na observação diária.

  • Como a ILPI promove atividades para os idosos?

    A ILPI organiza atividades sociais, como jogos, que ajudam a estimular a memória e a interação entre os idosos.

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الترجمات
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التمرير التلقائي:
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    dentro da ILPI que vocês eh
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    coordenam, vocês têm ideia assim de
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    quantos pacientes são multicônicos?
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    Olha, tenho alguns dados que eu posso te
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    ajudar, né? Hoje a gente cuida de
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    55 idosos nas nossas duas unidades, tá?
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    Vou falar um pouquinho mais específico
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    do terço da Regianópolis, onde a gente
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    tem 30 idosos lá. desses 30
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    idosos, a gente tem um perfil eh de sete
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    pacientes completamente
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    lúcidos, tá? E do restante com algum
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    tipo de alteração
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    cognitiva ou já de demência já
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    instalada.
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    E a grande maioria tem mais do que duas
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    comorbidades, sejam pressão alta, que é
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    a mais é a causa mais comum de doença,
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    tanto no sexo masculino quanto feminino,
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    tá? A gente tem um perfil também de
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    pacientes com diabetes, né? Graças a
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    Deus são poucos os casos de diabetes que
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    necessitam de insulina. maior parte é de
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    diabetes tipo dois, que é mais
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    facilmente controlado, sem um cuidado
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    tão tão agressivo.
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    E na visão de vocês, qual é o maior
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    desafio para cuidar do paciente
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    multicrônico? É a alta complexidade
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    dele, né? Eu acho que quando a gente,
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    quando você fala em residencial para
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    idosos, nem todos estão, estão
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    preparados para isso, né? porque você se
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    prepara para média e baixa complexidade.
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    Mas aí quando você hoje você tem um
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    aumento de número de demências e doenças
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    crônicas, então você ter uma equipe para
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    isso, reduzir a polifarmácia e ter uma
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    equipe centrada nisso, né, uma equipe de
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    multissionais, eu acho que é o principal
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    desafio. essa equipe está integrada, né?
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    Porque a durante no na com a equipe você
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    tem uma alta rotatividade, né? Porque
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    você tem eles não conseguem fixar, seja
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    por problemas emocionais, psíquicos,
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    eles estão sempre buscando novos
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    empregos e você não consegue. E isso pro
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    idoso é necessário, né? uma equipe
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    presente, um profissional que seja
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    constante, até pra gente que a gente
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    possa lidar com esse aspecto emocional
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    do idoso. Então, acho que o principal
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    desafio é entender essa alta
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    complexidade, eh, a polifarmácia, porque
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    ele vai chegar, é um idoso que vem de
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    casa e ele tem um geriatra, então ele
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    tem um geriatra, ele tem um ortopedista,
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    ele tem um cardiologista e ele não tem
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    uma um cuidado centrado, né? Então acho
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    que o principal desafio hoje é isso,
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    entender e e se equipar, né? Porque e e
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    com a própria família, quando a família
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    chega com a gente, é uma família que tá
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    exausta, que ela já não aguenta mais
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    cuidar em casa, mas ela chega com uma
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    expectativa de que ela está deixando seu
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    pai numa clínica, né, não num
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    residencial. Então ele vem com uma
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    determinada demanda e cobrança de que
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    você vai ter um cuidado hospitalar.
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    Então o desafio da gente é mostrar que
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    não, olha, seu pai tá aqui para ser
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    assistido, mas é uma extensão, é como se
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    fosse uma casa para ele, entendeu? Eu
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    vou ter esse cuidado maior, eu vou ter
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    uma equipe especializada, eu vou ter um
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    fisioterapeuta ou um terapeuta
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    ocupacional, mas é uma casa, eu não
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    tenho o mesmo cuidado de um hospital. E
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    acho que isso também é importante, sabe,
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    essa demanda com a família e essa
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    complexidade. Quando ele tem essa
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    expectativa de um cuidado hospitalar, o
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    que que ele espera de uma LPI do ponto
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    de vista que seja hospitalar? Porque
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    assim, a LPI ela tem enfermagem, ela
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    medica, ela tem o médico, ela tem equipe
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    multi. Então, na concepção de vocês, o
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    que é que
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    diferencia a
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    ILPI para que ela seja muito mais a casa
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    do paciente do que um cuidado
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    hospitalar? Os equipamentos, né? Então
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    assim, ser menos invasivo. Então, por
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    exemplo, a gente o que a gente passa pra
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    família é não tem aplicação intravenosa,
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    a gente vai ter um cuidado desse a esse
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    nível, né? E uma coisa que é difícil
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    implantar pra gente hoje, a gente tá, tô
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    tentando, né? é que a aferição de sinais
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    vitais também é necessário você fazer
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    isso duas, três vezes no dia? Se ele
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    tivesse na casa dele, ele faria isso?
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    Não, né? Então, e até porque quando você
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    começa a ferir esses sinais o tempo
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    todo, tipo três vezes, você vai ter
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    oscilações mesmo que são normais e que
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    não necessariamente sejam necessário a
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    dizer o pronto socorro, sabe? Então,
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    você mostrar pra família que assim,
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    olha, ele tá aqui, né? Eh, diferente do
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    hospital, eu vou aferir e tal, eu vou
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    ter um cuidado centrado, mas aqui a
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    intenção é cuidar dele como um todo,
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    integral, sem a como se eu tivesse na
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    casa sem a necessidade desse cuidado
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    amplo de hospital mesmo, de sinais
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    vitais, coloca um catéter, faz a tomam
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    algumas atitudes, né, médicas, precisões
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    mesmo assim. Então, e que a gente deixa
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    claro também que não tem um médico 24
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    horas, porque essa é uma expectativa que
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    eles entram falam assim: "Agora meu pai
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    tá lá dentro, eu vou ter um médico 24
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    horas". Não, existe um médico que vai
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    avaliar, vai cuidar, mas ele não vai
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    abandonar o que ele tem já de rotina,
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    né? Então, o paciente continua tendo o
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    seu médico de referência e a gente vai
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    est ali como um pilar, como uma ajuda
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    mesmo, entendeu? Então acho que o
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    desafio maior é esse. E na verdade
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    assim, a às vezes a gente vê uma certa
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    resistência da própria família quando
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    você quer tomar certas
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    decisões. Você tá acompanhando o
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    paciente todos os dias. Todos os dias a
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    gente percebe que ele tá fazendo
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    hipertensão no fim do dia. Uhum. Você já
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    não notou ali que a medicação de
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    controle de pressão, por exemplo,
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    precisa ser ajustada ou dose ou ou
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    adicionar algum tipo de terapêutica para
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    você controlar ele na depois que você
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    olha num amplo período. E tem pessoas
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    que acham que não. O único que pode
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    tocar é o cardiologista que ele passa
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    duas vezes no né? Assim como tem tem
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    pacientes que a gente também vê que
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    olha, ele tá aqui, mas eu eu quero que
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    seja tudo intrahospitalar. Eu não
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    quero eh fazer tratamento nenhum também
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    em domicílio, né? Por mais que você
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    tenha toda toda a possibilidade, a gente
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    já teve pacientes que vem com home care,
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    né, para poder exatamente tá esse
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    cuidado fora do ambiente hospitalar e
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    tem familiar que se revolta. Ele acha
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    que que o bom é ficar dentro do
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    hospital. Paul sabe que o hospital ele é
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    um ambiente hostil, é um ambiente onde o
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    idoso pode acabar tendo delírio, ele
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    pode acabar perdendo um pouco da do
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    senso de
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    socialização, né? É um fator depressor
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    também nas idosos, né? Então, eh, a
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    gente precisa muito ir conversando e as
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    pessoas entenderem que a LPI ela tem um
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    perfil de casa, tá? Ela tem é diferente
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    da ideia de asilo que a gente tinha
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    antigamente, que era um lugar que
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    colocavam o idoso para ele sumir da
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    sociedade. Muito pelo contrário, hoje a
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    gente tem uma ILPI e a gente deseja que
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    as famílias entendam que ali é a casa do
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    idoso, que ali o idoso vai est sendo bem
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    cuidado, que ele vai tá tendo
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    possibilidade de certos tratamentos que
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    às vezes em casa fica difícil e a gente
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    quer que a família venha para dentro da
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    PI, né? Hoje a gente tem algumas
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    experiências muito legais, onde famílias
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    se conhecem ali dentro, né? Acabam eh
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    trocando experiências, trocando ideias.
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    Olha, eu comprei eh a roupa em tal
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    lugar, ficou ótimo, entregaram aqui.
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    Então, são coisas que a gente vê que
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    você aumenta o ponto de contato do
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    idoso. Uhum. Né? O ido, ele ganha eh ele
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    ganha mais gente para ele poder às vezes
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    se comunicar. Isso é muito importante,
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    principalmente na demência. Acho que a
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    socialização, isso faz toda a diferença
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    pro idoso, sabe? O idoso quando tá em
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    casa, geralmente ele fica ele e o
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    cuidador, né? E aí ele fica mais aquela
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    processo cama, sala, cama sala, né? E
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    ele não tem essa socialização de
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    conversa de grupos, de fazer terapias
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    mesmo, por exemplo, ah, numa tarde, tá
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    lá, vamos fazer um jogo de bingo, sabe?
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    Isso traz a memória antiga dele,
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    entendeu? Mesmo nos pacientes com
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    demência, eles conseguem participar,
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    sabe? Conseguem jogar. E você vê que
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    isso que isso traz a ele uma a memória
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    mesmo, sabe? Eu acho que o principal pra
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    gente acho que é isso, a socialização
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    também. M.
الوسوم
  • ILPI
  • idosos
  • multicrônicos
  • comorbidades
  • cuidados
  • socialização
  • equipe multidisciplinar
  • família
  • polifarmácia
  • demência