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Hoje vamos falar sobre funcionalismo e
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gramaticalização eu vou dividir esse
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vídeo em duas partes porque o assunto
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extenso na primeira parte eu vou falar
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sobre o conceito de gramaticalização e
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algumas ideias associadas a esse
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conceito como o contínuo da
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gramaticalização em volta vários
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exemplos para ilustrar esse fenômeno
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e na segunda parte vou falar sobre os
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cinco princípios da gramaticalização
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segundo Hopper E aí novamente exemplos
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mais para ilustrar os aspectos
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Associados esses cinco princípios
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primeiro a origem do conceito ele está
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associado a teoria funcionalista que é
00:00:46
uma perspectiva linguística quer voltada
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para descrição dos usos linguísticos
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está preocupada com a língua como
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instrumento de interação social e que
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acredita que as formas linguística
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daquilo que as outras teorias chamam de
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estrutura gramática sistema essas formas
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linguísticas são fruto do uso
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linguístico e não contrário o uso vem
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antes e a estrutura vem depois
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Ah mas isso conceito depois foi aceito e
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foi até incorporado com algumas
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adaptações por outras teorias não
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funcionalistas
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e existem muitas definições alternativas
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do conceito de gramaticalização vários
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autores dão definições ligeiramente
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diferentes que tentam ser mais completas
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e mais abrangentes do que outras
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definições mais que a gente for para o
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básico para a ideia principal nós temos
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a ideia é de aqui gramaticalização é a
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passagem de Um item lexical para o item
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gramatical é o mesmo item ele tinham
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status Flex ical e passa a possuir um
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status gramatical dentro da língua
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e às vezes isso também acontece no meio
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do caminho seja um item que já era
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parcialmente gramatical chamado de menos
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gramatical
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e se torna mais gramatical ainda ele ele
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avança mais uma escala de ser gramatical
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gramatical aqui é então proposicional
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hexical não é como gramatical na teoria
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gerativa que é uma sentença bem
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informada gramatical aqui é um item
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dentro da língua que não cumprem uma
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função associada ao mundo externo a
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linguagem ao mundo extralinguístico mas
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cumpre uma função interna da língua
00:02:43
então as classes lexicais são as
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chamadas classes abertas aquelas que têm
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uma quantidade muito grande de elementos
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cujo significado aponta para coisas
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externas ao mundo como ações pessoas
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coisas seriam fáceis como a dos
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substantivos dos verbos e adjetivos e as
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classes gramaticais são as classes
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fechadas aquelas que tem aquelas que têm
00:03:12
uma
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e-mail que podem ser facilmente
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licitados e que é difícil que o falante
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crie novos itens as portas abertas
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existe constantemente a criação de
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neologismos novas palavras para novas
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a situação de objetos nas classes
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fechadas como as preposições as
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conjunções os morfemas flexionais e
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derivacionais nós temos na verdade o
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número bem limitado e há uma resistência
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a criação de novas formas mas o ponto da
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gramaticalização é que essas novas
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formas as formas gramaticais elas vão
00:03:56
ser criadas com o passar do tempo e elas
00:03:58
são criadas Justamente não a partir de
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neologismos mais a partir do uso de
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elementos que já estão presentes na
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língua que são elementos lexicais e vão
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aos poucos se tornarem cada vez mais
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fixos
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a mudar de categoria em lá então algumas
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características nós podemos associar o
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processo de gramaticalização como
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consequência dessa definição que a gente
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viveu Um item gramaticalização ele muda
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de classe gramatical ele muda da do tipo
00:04:31
de palavra do tipo de item que ele é ele
00:04:35
perde autonomia na sentença nós vamos
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ver eles nem por isso ele perde também
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traços semânticos essencialmente os
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taxas referenciais e ele pode perder
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material sonoro às vezes não perde
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material sonoro mas ele pode perder e é
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muito comum que mesmo os itens e siga
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mais realizaram sem perder material
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sonoro possam avançar na no processo de
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gramaticalização e depois quer dizer
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e sendo assim uma ideia muito importante
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é que tá gramaticalização é a primeira
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um processo unidirecional é um processo
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que faz dolex o para gramática e é um
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continuar é um processo que Avança ao
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longo de um contínuo Então não é que
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exista uma fronteira muito clara muito
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nisto é muito bem delimitada entre o que
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é um elemento lexical e o que é um
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elemento gramatical não a ideia que
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existe um continuando e vai desde os
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elementos mais tipicamente e lexicais
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até os elementos mais tipicamente
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gramaticais com várias posições
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intermediárias Entre esses dois extremos
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em que nós temos graus de
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características do lexicais de
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características gramaticais
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E aí já vi um pouco sobre linguística
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cognitiva e já viu a discussão sobre a
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ideia de categorização baixares familiar
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na linguística cognitiva também se
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acredita que em qualquer fenômeno de
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classificação de categorização
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linguística e não linguística
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e as classes dos elementos né os grupos
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de alimentos as categorias cognitivas
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não são demarcadas de um modo abrupta
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Não Tem Fronteiras muito Claras e muito
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bem delimitadas mas existe na verdade
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sempre um continuam em que cada classf
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ou cada categoria
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e da realidade e consequentemente
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categoria linguística é definida não por
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um conjunto de propriedades que todas
00:06:51
tem tem mais por um mais com
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propriedades típicas das quais outros
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elementos podem se afastar um pouco
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então isso aqui também luz também a
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ideia de categorização por
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prototipicidade da linguística cognitiva
00:07:10
Mas até que nós falamos apenas de modo
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vago e abstrato vamos parar exemplos de
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gramaticalização em português para
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entender o que esse processo quem
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assistiu a minha aula sobre isso na
00:07:24
disciplina já viu alguns exemplos aqui a
00:07:28
gente vai dar alguns exemplos que já
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foram vez tinha aula mais a maioria são
00:07:33
exemplos novos é que os novos que a
00:07:35
gente não viu na aula justamente para
00:07:37
que vocês tenham mais casos ilustre
00:07:42
a nossa show aula em outro vídeo eu
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posso fazer uma exposição falando de
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mais e mais ainda O primeiro exemplo que
00:07:51
nós vamos dar é do verbo ir esse verbo é
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tipicamente um verbo lexical é um verbo
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que indica movimento uma frase como ele
00:07:59
vai à praia vai designa o movimento de
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deslocamento de uma pessoa de uma
00:08:04
posição até outra depois que ele sofre
00:08:08
de materialização ele até ainda continua
00:08:11
existindo como um verbo de movimento
00:08:12
então em português ainda existem usos
00:08:14
como o primeiro ele vai até a praia mas
00:08:18
o verbo ir passou a ser utilizado também
00:08:21
como verbo auxiliar um verbo que indica
00:08:25
apenas a ideia de tempo futuro e não tem
00:08:29
mais a ideia de deslocamento então uma
00:08:32
frase como ele vai dormir significa
00:08:35
apenas que ele dormir aqui não é preciso
00:08:37
haver nenhum movimento de deslocamento
00:08:40
nós podemos verificar isso a
00:08:42
o micro acordar ele vai acordar a pessoa
00:08:45
acorda no seu lugar ela não vai ser
00:08:49
mover caminhando até o outro lugar e aí
00:08:52
nesse lugar ela acorda notem que nesse
00:08:55
processo de mudança o verbo ir continuou
00:09:00
sendo um verbo mas ele passou a ser um
00:09:02
verbo auxiliar E aí a gente tem que ver
00:09:05
que é Nossa classificação Aqui não está
00:09:08
fechada naquelas 10 classes gramaticais
00:09:11
máscara das classes de palavras com as
00:09:14
quais a gente está acostumado porque nós
00:09:16
quatro de palavras com as frases estamos
00:09:19
acostumados existe apenas a classe dos
00:09:21
verbos dentro da classe dos verbos
00:09:23
verbos que expressam estados ações e
00:09:29
fenômenos na natureza são elementos
00:09:31
lexicais e os verbos auxiliares eles são
00:09:34
elementos que já perdem parte da sua
00:09:37
característica lexical e já se torna
00:09:39
alimentos Internet faz um
00:09:40
eu vejo que nesse continua eu não
00:09:43
coloquei o verbo ir como auxiliar na
00:09:45
ponta extrema do continuo da
00:09:49
gramaticalização porque ele ainda não é
00:09:51
um elemento tão gramatical assim como
00:09:56
uma conjunção ou como morfina por
00:10:00
exemplo mais é um processo em que se
00:10:04
elemento se moveu de uma posição mais
00:10:07
vertical para uma posição que já é
00:10:10
gramatical outra coisa percebam como
00:10:13
nesse processo verbo ir perder o
00:10:16
conteúdo referencial ele não se refere
00:10:18
mais um e venta a um tipo de evento mas
00:10:21
agora ele é apenas uma marca de tempo
00:10:24
gramatical
00:10:25
e ele perdeu autonomia então ele é muito
00:10:30
mais autonomia na sentença é porque ele
00:10:32
funcionava como o elemento Central mais
00:10:35
importante da frase se combinava com
00:10:38
sujeitos e complementos e como verbo
00:10:41
auxiliar na verdade ele agora se combina
00:10:43
apenas com outros verbos no infinitivo
00:10:46
também vai chover por exemplo ele nem
00:10:49
exige sujeita porque Quem determina se
00:10:52
vai haver um sujeito em uma sentença não
00:10:55
é mais o verbo ir é o outro é o verbo
00:10:59
principal com qual está combinado o
00:11:01
nosso segundo exemplo também é de um
00:11:03
verbo que passou por um processo
00:11:06
semelhante estamos verbo ter é um verbo
00:11:10
lexical indica posse alma na sentença
00:11:13
João tem muito dinheiro tinha muita
00:11:15
dinheiro teve muito dinheiro mas esses
00:11:18
Apple passou por um processo de
00:11:20
gramaticalização e se transformou em um
00:11:22
verbo auxiliar que expressa um tipo
00:11:25
o tempo pretérito especificamente
00:11:28
pretérito perfeito né João tinha
00:11:30
comprado uma moto o TIM aí não dica a
00:11:32
posse tanto que ele pode ser usado com
00:11:36
outros Apps que não decomposta ele tinha
00:11:38
estado aqui ele tinha saído tinha
00:11:42
viajado é o inteira e não dica mais
00:11:46
possa ele apenas indica um tempo
00:11:48
pretérito
00:11:50
e no contínuo da gramaticalização
00:11:52
Aconteceu algo semelhante ele sai de
00:11:55
verbo lexical e vai para um elemento
00:11:58
gramatical que é verbo auxiliar mas as
00:12:02
duas formas que existe né esse mais duas
00:12:04
formas continuam coexistindo na língua
00:12:07
isso é um ponto importante esse é um
00:12:09
ponto importante nesses dois casos que a
00:12:11
gente vê até o momento fixando a gente
00:12:14
pode ver que esses verbo nesse processo
00:12:16
de gramaticalização perdeu conteúdo
00:12:18
referencial perdeu alguma autonomia na
00:12:22
sentença ele agora não toma mais os
00:12:25
complementos nominais ele não escolhe
00:12:27
Mais qual é o sujeito e o complemento da
00:12:30
sentença mas ele se combina apenas como
00:12:35
verbo principal no particípio e é esse
00:12:37
verbo no particípio que determina os
00:12:39
outros elementos da sentença Porque ele
00:12:41
é o que comanda o evento expressa
00:12:45
eu e mais do que isso ele também perdeu
00:12:47
propriedades friccionais Então não é
00:12:50
toda forma do verbo ter que é utilizado
00:12:55
nesse sentido a vir pretérito perfeito a
00:13:00
pena essa Martinha tinha um e tinham um
00:13:04
terceiro exemplo do processo de
00:13:06
gramaticalização é a origem dos nossos
00:13:09
artigos em português e na TIM não havia
00:13:12
artigos mas em português a os nossos
00:13:15
artigos vem justamente do pronome
00:13:18
demonstrativo Ilê Ila Ila que
00:13:22
significava a grosso modo a ele o a tela
00:13:25
e lá pô ela era mais ou menos
00:13:28
equivalente Aquela Garota
00:13:30
e com o passar do tempo esse elemento
00:13:32
foi se modificando e eles na verdade
00:13:35
passou por dois processos de
00:13:38
gramaticalização de tintas ele se tornou
00:13:40
por um lado o artigo definido ou a
00:13:44
policiais e ele também se tornou o
00:13:46
pronome o pronome ele ela tem a mesma
00:13:49
origem no ele ele não mas aqui pra gente
00:13:53
vai interessar apenas exemplo do artigo
00:13:56
percebam que nesse continuum de
00:13:59
gramaticalização o elemento ele já era
00:14:03
um elemento de natureza gramatical ele
00:14:05
não era um elemento lexical com conteúdo
00:14:07
referencial ele era um elemento já
00:14:09
gramatical EA gramática eles são para
00:14:12
ele se tornou um movimento a mais à
00:14:14
direita Nesse contexto de se tornou mais
00:14:17
gramatical ainda ele eu não elemento 1
00:14:19
tem menos conteúdo referencial ainda e
00:14:22
mais função gramatical
00:14:25
e sintetizando nesse processo ele perdeu
00:14:29
material fônico percebam que o verbo ir
00:14:32
e o verbo ter não perderão Mattel
00:14:34
funicona alteração que sofreram William
00:14:37
já perdeu ele perdeu o propriedades
00:14:39
semânticas e perdeu autonomia na
00:14:41
sentença por exemplo um demonstrativo
00:14:43
pode ocorrer de modo mais livre do que
00:14:46
um antigo demonstrativo pode ocorrer sem
00:14:50
o nome é sem nenhum outro alimento
00:14:53
apenas um sujeito objeto direto já um
00:14:58
artigo não eles nunca ocorre sozinho ele
00:15:00
sempre tem que ocorrer com outros
00:15:02
elementos do sintagma nominal
00:15:04
e outra coisa importante é que nesse
00:15:07
processo a forma original Willy como
00:15:10
demonstrativo também desapareceu da
00:15:12
língua ele não existe mais na língua com
00:15:14
esse formato é diferente do ir e do ter
00:15:19
que continuarão existindo tanto como
00:15:21
fôrma lexical quanto como forma
00:15:23
gramatical um quarto exemplo do processo
00:15:27
de masterização vendo ipe mente que vem
00:15:31
do latim mente mente mente e em Martinha
00:15:35
um substantivo ou com o significado
00:15:37
atual da expressão a mente a mente
00:15:40
humana então em expressões como Manson
00:15:44
Sana in Corpore sano mente essa dia em
00:15:47
que partiu a gente ver se elemento aí
00:15:49
comum substantivo sido modificado por
00:15:53
uma objetivo e por outros elementos já
00:15:56
no português ver se elemento por causa
00:16:00
da combinação frequência com adjetivos
00:16:03
como usar
00:16:04
e tadinha né acabou se tornando um
00:16:08
elemento fixo se tornou o na preso numa
00:16:12
alfena que é parte de outra palavra e é
00:16:16
um formador de advérbio de modo agora
00:16:18
ele não funciona como um substantivo
00:16:21
mais como formador de advérbios nessas
00:16:24
palavras calmamente rapidamente
00:16:26
cuidadosamente é claramente a ele apenas
00:16:30
uma forma derivacional perdeu totalmente
00:16:33
o conteúdo anterior no nosso continuou
00:16:37
de gramaticalização a gente pode ver
00:16:39
como o movimento foi muito mais radical
00:16:42
do que nos outros exemplos Então ele era
00:16:46
um elemento tipicamente lexical é um
00:16:49
substantivo é um substantivo abstrato e
00:16:53
ele se tornou um elemento altamente
00:16:55
gramatical ao ponto de se apenas uma
00:16:57
parte de uma outra palavra um sufixo de
00:17:01
outra palavra
00:17:02
o moço Fica de outras palavras
00:17:04
curiosamente nesse processo a a forma
00:17:08
original não desapareceu então a
00:17:10
pronúncia não é mais de mim até porque a
00:17:13
origem não foi a parte do do inativo mas
00:17:15
a cartinha do acusativo mas ainda existe
00:17:20
em português a palavra mente como
00:17:22
substantivo indicando a parte imaterial
00:17:25
do cérebro a nossa consciência Resumindo
00:17:30
as propriedades nesse processo o
00:17:33
substantivo Messi mentes perdeu
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autonomia na sentença ele era uma forma
00:17:38
livre e podia acontecer como
00:17:40
sujeito-objeto objeto indireto podia ser
00:17:44
modificado por aí juntos objetivos etc
00:17:47
de perdeu sua autonomia e se tornou uma
00:17:50
forma preso que não sofre modificação
00:17:53
não pode acontecer em vários locais a
00:17:54
sentença
00:17:55
se perdeu com o teu referencial e perdeu
00:17:59
propriedades da classe dos nomes ainda
00:18:01
não se flexiona mais em número em casa
00:18:04
perder essas propriedades nós poderemos
00:18:07
dar ainda muitos exemplos de processo de
00:18:10
gramaticalização Posso até fazer um
00:18:12
outro vídeo apenas com mais exemplos mas
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para ilustrar de um modo geral o
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fenômeno esses consciente eu quero
00:18:20
encerrar o vidro discutindo uma questão
00:18:23
a questão seguinte Isto é funcionalismo
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essa esse processo é realmente uma
00:18:29
manifestação das ideias da abordagem
00:18:31
funcionalista sobre a linguagem essa mãe
00:18:34
parece uma pergunta válida porque a
00:18:37
princípio que a gente fez aqui foi a
00:18:39
contar a história de formas linguísticas
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descreveu as formas linguísticas e o
00:18:44
status categorial dessa forma a classe
00:18:48
Qual é o paradigma no qual esses itens
00:18:50
hipertensão Então parece uma descrição
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das formas internas a língua e não
00:18:55
e não e não a descrição da relação entre
00:18:59
a língua e as funções comunicativas
00:19:01
sociais está linguísticas a pergunta é
00:19:04
válido inclusive porque esse conceito é
00:19:07
tão compatível com teorias jornalistas
00:19:10
que ele foi inclusive adaptado por
00:19:13
teoria formalista e possui hoje em uma
00:19:17
versão do conceito de gramaticalização
00:19:20
na teoria gerativa por exemplo existe
00:19:22
até livros como o dinheiro Roberto sobre
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mudanças simpática abordando uma
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perspectiva minimalista gerativismo para
00:19:34
a gramaticalização então penteado
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diferente para mim ter funcionalista
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nessa abordagem O que é de funcionalista
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Justamente a maneira como a
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gramaticalização e Concebida e
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principalmente a sua motivação
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é a ideia é que na descrição dos
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funcionalistas é o uso linguístico é o
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uso livre que cria novas formas
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gramaticais que a base do pensamento
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funcionalista de que a estrutura
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gramatical ela é consequência dos vários
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usos e que o uso relativamente livre das
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formas é criando certas Convenções é
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certas sequências não se tornando cada
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vez mais frequentes e convencionalizados
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e Extra formas mais frequentes se
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transformam nas formas fixas e
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gramaticais Isso é uma manifestação do
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pensamento funcionalista de que a
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estrutura linguística não é estável Ela
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não é estável como na visão ciriana Mas
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ela é instável Ela está em constante
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construção ou reconstrução a todo
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momento e portanto ela é intrinsecamente
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a ter o gênero e também
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e mostra a visão funcionalista de que
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não há uma separação Clara entre
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sincronia e diacronia a gramaticalização
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é uma forma pancronica ela está em
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atuação todos os nomes têm todos os
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momentos a língua mesma sintonia existe
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em processo de gramaticalização
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ocorrendo porque isso resulta da
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frequência do uso que vai fazendo porque
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determinado só mas vão ficando cada vez
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mais fixas no próximo vídeo quando nós
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falarmos sobre os cinco princípios da
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gramaticalização isso fica ainda mais
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claro de começa a separação entre a
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sincronia e diacronia não é compatível
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com a noção de gramaticalização ao menos
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como Concebida pelo funcionalismo as
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vamos ficar por aqui esse vídeo já está
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grande no próximo a gente fala sobre os
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cinco princípios de acordo com o pé até
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a próxima e Deus abençoe vocês