As Guerras de Independência hispano-americanas: discussão historiográfica (Aula 3, parte 2)

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https://www.youtube.com/watch?v=CAKUDPsAdok

الملخص

TLDRO vídeo explora a obra de historiadores como Pierre Vilar e François Furet, que analisam a história das independências na América Latina e a Revolução Francesa. Vilar destaca a complexidade dos processos de independência, enfatizando a heterogeneidade dos grupos sociais e as tensões entre eles. Furet, por sua vez, investiga a transição da América Latina do regime colonial para a modernidade, questionando a noção de revolução e a formação de um novo contrato social. O vídeo também aborda a importância do espaço público e da burguesia na formação da opinião pública durante esses períodos históricos.

الوجبات الجاهزة

  • 📚 Pierre Vilar é um historiador francês importante na análise da história da América Latina.
  • 🔍 A independência da América Latina é complexa, envolvendo múltiplos grupos e interesses.
  • ⚖️ François Furet questiona a noção de revolução na transição para a modernidade.
  • 🗣️ O espaço público é crucial para a formação da opinião pública e discussões políticas.
  • 📖 A história das independências não é uma simples ruptura, mas um processo multifacetado.

الجدول الزمني

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O historiador francês mencionado é um especialista na história da Espanha e das colônias hispano-americanas, conhecido por defender a história quantitativa. Ele argumenta que a independência da América Latina não pode ser vista como um movimento homogêneo, mas sim como um processo complexo envolvendo grupos heterogêneos com interesses contraditórios. A história da independência é marcada por negociações e tensões entre esses grupos, desafiando a ideia de uma luta coletiva unificada contra a metrópole.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A narrativa da independência é apresentada como uma história de múltiplos movimentos, onde as tensões sociais e as disputas pelo poder são centrais. O historiador destaca que a independência não resultou em uma liberdade plena, pois muitos grupos, como os escravos, foram negligenciados nas narrativas vitoriosas. A obra do historiador busca iluminar essas contradições e a complexidade das sociedades hispano-americanas durante o processo de independência.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    O historiador francês mencionado, que publicou um livro sobre modernidade e independência, foca na transição da América Latina de um regime tradicional para um moderno. Ele investiga como a modernidade se desenvolveu na América Latina e como as ideias liberais e iluministas influenciaram essa transformação. A obra é uma reflexão sobre a ruptura ou continuidade nas mudanças sociais e políticas durante as independências.

  • 00:15:00 - 00:23:48

    A discussão sobre a esfera pública e a formação da opinião pública é central na análise do historiador. Ele argumenta que a esfera pública, onde homens racionais discutem questões políticas, surgiu na França do século 18. A burguesia, marginalizada no antigo regime, busca um espaço político e utiliza a imprensa para disseminar ideias. A verdade é construída através do debate racional, sem hierarquias pré-estabelecidas, refletindo a dinâmica da sociedade contemporânea.

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الخريطة الذهنية

فيديو أسئلة وأجوبة

  • Quem é Pierre Vilar?

    Pierre Vilar foi um historiador francês conhecido por sua pesquisa sobre a história da Espanha e das colônias hispano-americanas, defendendo a história quantitativa.

  • Qual é a principal contribuição de Vilar sobre a independência da América Latina?

    Vilar problematiza os interesses contraditórios e os conflitos entre grupos heterogêneos durante os processos de independência na América Hispânica.

  • O que François Furet discute em sua obra?

    François Furet analisa a transição da América Latina do regime tradicional para a modernidade, questionando a ideia de revolução.

  • Qual é a importância do espaço público na discussão histórica?

    O espaço público é fundamental para a formação da opinião pública e para a discussão política entre os burgueses durante a modernidade.

  • Como a história das independências é vista no vídeo?

    A história das independências é apresentada como complexa, envolvendo múltiplos grupos e interesses, e não como uma simples ruptura com a metrópole.

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    [Música]
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    quer saber como vocês sabem
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    foi um historiador francês ligado à
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    escola dos análise e um historiador
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    considerado um spam nista grande
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    especialista na história da espanha e
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    das colônias hispano americanas com
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    obras uma vasta produção de pesquisas
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    com com arquivos pessoais muito ricos
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    muito densos enfim um historiador peso
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    pesado que é conhecido por ter defendido
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    a história quantitativa
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    vocês se lembram quando estudaram a
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    história da escola dos annales que um
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    houve um momento em que a história em
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    que a escola dos annales se voltou para
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    a história quantitativa para procurar dá
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    conta de certas perguntas que estavam
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    sendo feitas e que a história centrada
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    nas elites nos grandes homens nos homens
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    letrados não dava conta de responder
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    então voltou se para a história
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    quantitativa e oceania é um expoente
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    desse movimento da história quantitativa
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    muito bem nessa obra entre outras oito
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    outros textos outros artigos que
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    publicou sobre o mesmo assunto a
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    independência da américa latina nesse
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    caso um livro publicado em buenos aires
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    no início dos anos 70
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    o psn procura problematizar os
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    interesses contraditórios procura
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    problematizar com os conflitos
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    os grupos heterogêneos que se
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    entrelaçaram nesses processos de
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    independência na américa espanhola de
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    fins do século 18 princípios do século
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    20
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    ou seja o personne esteve preocupado em
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    mostrar que se falar de independência
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    não era possível
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    imaginar as sociedades latino-americanas
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    como compondo só vos homogêneos o povo
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    colombiano todo argentino
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    o povo chileno se levantou contra a
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    metrópole ou seja povos que teriam um
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    grande objetivo em comum e que agiram
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    coletivamente de uma maneira coisa para
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    se libertar do grande opositor à
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    metrópole que os colonizada que o
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    subjugava eo pior cheney vai mostrar que
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    a história foi muito mais complexa do
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    que essa
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    ou seja a história da independência da
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    história de grupos que conviviam nessa
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    sociedade estado americana que se age
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    união que disputam que se impressionam
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    que barganham em função dos seus
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    interesses particulares de grupo e que
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    os processos de independência tendes
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    entendidos nessa chave das tensões das
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    negociações entre grupos que compunham
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    sociedades profundamente heterogênea
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    aquilo que nós vimos com as cartas do
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    simon bolívar na semana passada ou seja
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    assim bolívar procurando seduzir os
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    escravos para lutar nas suas fileiras
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    procurando seduzir os homens dos meninos
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    para para lutar nas suas fileiras os
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    índios sem martin negociando com os
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    índios o passo de los andes e parte
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    desses vizinhos se recusa a ajudá lo
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    porque prefere a ordem colonial ou seja
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    essas negociações foram extremamente
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    complexas da história das independências
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    receita dessas contradições dessas
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    pensões
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    é como se houvesse vários movimentos
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    dentro de um sol dentro daquele grande
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    movimento que nós chamamos de
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    independência dos panamericanos e essa
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    complexidade essa pluralidade precisava
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    ser que iluminada à pergunta de fundo
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    aquela antiga mas quer dizer que no meio
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    disso
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    nada mudou não sim muitas coisas mudaram
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    houve de fato uma abertura para a
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    negociação que foi própria desse momento
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    de uma grande perspectiva de mudança do
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    trono ausente na espanha depois de uma
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    guerra já em curso quando a espanha
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    consegue se reorganizar
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    ou seja houve de fato ali uma abertura
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    para que muitas tensões viessem à tona e
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    essas tensões vieram à tona e foram mais
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    bem controladas ou menos bem controladas
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    como esses anos em que dawn e morelos
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    estiveram à frente de um exército com
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    dezenas de milhares de participantes
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    então é claro que a essas negociações
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    não foram negociações feitas em torno da
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    mesa sempre de uma forma muito tranquila
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    muito acordada ela transbordaram ea
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    história das independências é uma
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    história que contém sim uma dimensão
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    revolucionária mas essa dimensão
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    revolucionária não é a gloriosa ruptura
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    da metrópole em nome da liberdade de um
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    povo
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    essa gloriosa ruptura com a metrópole
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    tampouco é resultado de um modelo
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    francês que cowen incendeia a américa
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    espanhola mas é fruto de tensões que são
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    próprias das sociedades estado americana
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    ea especificidade destas sociedades
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    dessas assimetrias tem que ser observada
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    para que essa história possa ser contada
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    dando conta da sua complexidade e não
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    recaindo sempre nesses extremos de que a
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    frança explica tudo de que a heroicidade
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    10 origem da nação explica tudo porque
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    nesta claro que nessa narrativa quero em
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    cinza os grandes generais das guerras de
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    independência
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    ficam de fora também atores que
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    participaram das guerras e ao mesmo ao
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    mesmo tempo atores muitas vezes depois
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    foram negligenciados pelos estados
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    vitoriosos vídeos por exemplo que depois
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    vão ser confrontados por esses estados
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    nacionais
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    os escravos que em parte recebem
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    alforria mas a escravidão nos aparece de
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    cena após as independências ou seja
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    essas essa é essa noção essa perspectiva
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    de que as independências são
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    inconclusivas em termos da vitória da
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    liberdade não só aqui como em qualquer
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    lugar mas aqui com as nossas
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    particularidades essa noção pode
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    aparecer já na narrativa sobre as
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    guerras de independência
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    isso não é algo que deve surpreender os
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    estados tiveram esse desenlace esse
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    perfil e puxam deve está a dimensão da
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    liberdade que se perde na construção
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    desses estados a própria história das
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    guerras de independência já nos dá
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    pistas de como certos grupos foram
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    prevalecendo sobre outros e depois
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    tiveram um papel mais central na
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    construção dos estados nacionais
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    então a obra do píer sony é uma obra
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    muito interessante que também repercute
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    a as verdadeiras a frase
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    historiográficas que então se alimentam
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    dialogam com essa visão de que o tema
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    das guerras de independência merece um
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    olhar problematizadora sobre esses
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    tecidos sociais que eram tão complexos e
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    que vivem um momento de ruptura mas a
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    forma como esse momento é vivido não é
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    indireta e são com uma direção unívoca
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    com uma direção unívoca como a liberdade
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    de um povo não esse povo sobre ele
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    convivem grupos que têm relações
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    bastante tensionadas em termos de
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    disputas sociais disputas pelo poder
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    disputas econômicas
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    fica então essa contribuição do piauí
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    jane entre outros autores que procuram
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    trazer o foco para as antiguidades as
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    contradições das próprias sociedades
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    hispano-americanas contradições essas
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    que vão
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    criando se um ladrilho e ando a
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    narrativa desses anos de guerra em que
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    certas soluções vão perdendo força e
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    outras soluções vão se impondo ou seja
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    aaa a narrativa que recupera essa
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    trajetória deve ser uma narrativa
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    ladrilhado por uma preocupação e
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    radiografar os vários grupos os seus
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    interesses ea forma como isso tudo vai
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    se resolvendo na articulação entre eles
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    lembro aqui que a história da revolução
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    francesa também foi contada por esta
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    chave nesses anos a história da
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    revolução francesa como sendo uma
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    história de várias revoluções e não de
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    uma única revolução e essas várias
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    revoluções franceses teriam justamente
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    expressado projetos revolucionários
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    muito distintos e projetos
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    revolucionários que correspondiam aos
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    interesses aos objetivos aos horizontes
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    políticos dos vários grupos que entraram
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    em cena e alguns foram perdendo espaço
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    enquanto outros foram prevalecendo então
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    a isso é uma coisa importante de vocês
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    procurarem observar a a uma uma
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    inquietação que atravessa a
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    historiografia te procura aqui que acaba
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    conduzindo a determinadas em fases há
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    determinados problemas que recontam a
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    história não só da américa latina mais
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    que vão também recontar a história da
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    revolução francesa da frança do século
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    19 e de outros tantos processos desse
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    desse mundo moderno e do mundo
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    contemporâneo
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    essas inquietações são muitas vezes
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    compartilhada compartilhada e eu passo
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    agora há um outro momento dessa
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    discussão historiográfica é um momento
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    que ajuda a explicar a tendência senses
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    preocupações que nós ainda vive
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    - do ponto de vista da historiografia
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    contemporânea sobre as independências
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    assim como sobre a revolução francesa
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    sobre a formação dos estados nacionais
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    na américa latina
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    e esse momento tem como uma figura
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    singular e referencial embora não seja
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    única embora haja toda uma safra de
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    excelentes historiadores na américa e na
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    europa e nos estados unidos que também
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    tem trabalhado nessa mesma linha ou seja
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    estou pensando aqui uma referência mas
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    ela não é certamente a responsável por
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    tudo sem ser feito nessa direção o
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    historiador francês fãs a sabe é que
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    guerra que foi professor da universidade
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    de paris 1 faleceu há alguns anos e que
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    publicou no início dos anos 90 esse
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    livro modernidade e independência em
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    ensaio sobre as revoluções hispânica
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    vejam bem títulos subtítulos as
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    revoluções thani é um conceito de
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    revolução está no título e rafa para
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    contar um pouquinho a história dele pra
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    vocês escreveu uma tese de doutorado que
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    teve no seu na sua banca
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    dentre outros quer shani uma tese de
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    doutorado que nós vamos discutir no
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    final do nosso curso que foi dedicada ao
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    méxico do final do século 19 e méxico da
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    ditadura de possível dia o méxico do
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    chamado por ciliato e essa tese do
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    guerra' que é muito interessante nós
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    vamos voltar a ela daqui a algum tempo
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    está também aqui
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    digamos que na na trajetória de um
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    pensamento que vai se construindo e que
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    ele vai calibrando ajustando para
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    explicar uma preocupação fundamental
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    para ele que é a transição na américa
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    latina entre um regime tradicional e
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    regime moderno ou seja o que foi a
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    eclosão a construção
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    o aparecimento da modernidade na américa
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    latina
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    de que forma essa américa latina
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    colonial do antigo regime vai se abrir e
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    vai moldar a modernidade ao longo do
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    século 19
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    e essa pergunta ele leva na sua tese de
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    doutorado anterior a esse livro é dos
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    anos 70 é essa pergunta ele leva para o
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    méxico do possível num livro posterior
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    ele discute o tema das independências
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    vocês por acaso já leram alguma coisa de
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    errado
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    não não vou também aqui passar de uma
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    forma rápida por esse pela contribuição
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    desse autor o livro é gigantesco é um
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    livro resultado de muita pesquisa e fica
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    a sugestão para quem quem quiser de fato
  • 00:14:14
    ter contato com essa obra e mais o que é
  • 00:14:17
    fundamental aqui nessa inflexão
  • 00:14:21
    historiográfica que os aviar por xavier
  • 00:14:24
    de errar representa é a preocupação que
  • 00:14:28
    ele tem em recolocar esse debate sobre
  • 00:14:32
    revolução ou não revolução recolocar
  • 00:14:36
    esse debate sobre a ruptura ou anão
  • 00:14:40
    cultura a partir de um outro lugar uma
  • 00:14:45
    outra abordagem uma outra seara de
  • 00:14:49
    problema que está relacionada sobretudo
  • 00:14:52
    a questões políticas ea questões
  • 00:14:55
    culturais
  • 00:14:58
    o problema do guerra' quando ele se
  • 00:15:01
    debruça sobre a américa latina em
  • 00:15:03
    processo de independência para discutir
  • 00:15:06
    a evolução não foi houve ruptura não
  • 00:15:09
    houve a grande questão que ele coloca
  • 00:15:11
    está centrada em uma reflexão sobre o
  • 00:15:15
    arcabouço da modernidade o arcabouço
  • 00:15:18
    intelectual político cultural da
  • 00:15:23
    modernidade e para pensar nem que acabou
  • 00:15:27
    sul
  • 00:15:28
    o guerra está muito preocupado sim
  • 00:15:31
    entender a modernidade como resultado de
  • 00:15:35
    um certo vocabulário político que está
  • 00:15:40
    sendo formado a partir do século 18 pelo
  • 00:15:43
    menos pelos liberais e ter os autores
  • 00:15:47
    ilustrados um vocabulário político que é
  • 00:15:51
    o vocabulário que está sendo construído
  • 00:15:53
    por esses liberais por esses ilustrados
  • 00:15:56
    para criar um novo contrato social para
  • 00:16:01
    criar uma nova ordem que dispensa a
  • 00:16:04
    figura do soberano a figura de um poder
  • 00:16:07
    absoluto que emana de cima que é
  • 00:16:10
    justificado por razões divinas e que
  • 00:16:12
    passa a legitimar o poder a partir de
  • 00:16:16
    uma escolha que vem dos indivíduos de
  • 00:16:19
    indivíduos que são racionais e de
  • 00:16:22
    indivíduos que usam a sua razão para
  • 00:16:25
    aderir ou não a esse pacto e então
  • 00:16:28
    legitimam a nova ordem por uma uma
  • 00:16:33
    vontade uma escolha de se reconhecerem
  • 00:16:37
    como representados nessa nova ordem
  • 00:16:39
    então esse ambiente que vocês conhecem
  • 00:16:42
    bem sobre as referências liberais as
  • 00:16:45
    referências ilustradas que vão entrando
  • 00:16:47
    em cena e que vão definindo base para
  • 00:16:53
    novas concepções de organização política
  • 00:16:56
    das sociedades contemporâneas de que
  • 00:16:59
    forma isso teria e colocado na américa
  • 00:17:03
    latina e trocar e radu e deixa uma
  • 00:17:07
    pergunta fundamental
  • 00:17:11
    na revolução francesa a as idéias
  • 00:17:18
    ilustradas o projeto de república e tudo
  • 00:17:21
    aquilo que vinha acompanhando essas
  • 00:17:24
    premissas algo que está relacionado ao
  • 00:17:28
    conceito de espaço público e eu
  • 00:17:32
    mencionei a vocês na primeira aula mas
  • 00:17:34
    vou voltar isso que tem a ver com as
  • 00:17:36
    coisas que vou falar do que errar neste
  • 00:17:39
    momento um texto do iuc hamerman sobre
  • 00:17:44
    as origens o espaço público se ele
  • 00:17:48
    localiza na década aliás desculpem o
  • 00:17:52
    texto da década de 1960 ssp as origens
  • 00:17:56
    do espaço público hardware mais localizá
  • 00:17:58
    lá na frança do século 18
  • 00:18:01
    existem alguns elementos que são
  • 00:18:03
    fundamentais na leitura do hardware mas
  • 00:18:06
    que é um filósofo que não é historiador
  • 00:18:08
    e que portanto apresenta um modelo para
  • 00:18:11
    pensar esse problema que é o modelo
  • 00:18:13
    idealizado que o momento então é um é um
  • 00:18:16
    modelo que se abstrair das relações
  • 00:18:20
    sociais históricas concretas para se
  • 00:18:22
    definir bom que compõem como premissa a
  • 00:18:27
    possibilidade desse espaço público
  • 00:18:29
    existir o espaço público então vou
  • 00:18:32
    definir vou identificar que algumas
  • 00:18:33
    dessas premissas para que vocês entendam
  • 00:18:35
    que propõe o radar mas espero que vocês
  • 00:18:38
    entendam a forma pela qual o de errar
  • 00:18:41
    opera na sua interpretação essa questão
  • 00:18:45
    para o hardware mas da opinião pública e
  • 00:18:48
    do espaço público da chamada esfera
  • 00:18:51
    pública
  • 00:18:52
    existe uma discussão sobre a tradução do
  • 00:18:56
    termo do alemão língua original em que
  • 00:19:01
    este texto foi escrito de aaa a
  • 00:19:04
    expressão ea lei não era seguinte
  • 00:19:06
    escultura wanderléa percentual skype
  • 00:19:10
    as mudanças estruturais da
  • 00:19:12
    excentricidade essa palavra que
  • 00:19:14
    interessa é que para nós o que é o
  • 00:19:15
    centro skype em espanhol e me alemão
  • 00:19:18
    aliás entre skype é uma abertura à
  • 00:19:21
    transparência à visibilidade
  • 00:19:25
    i was an alemão quer dizer aberto
  • 00:19:28
    então como se traduzir esse tanque está
  • 00:19:31
    em para línguas latinas
  • 00:19:33
    isso criou um passe e para o francês
  • 00:19:38
    o termo foi traduzido como as séria
  • 00:19:41
    pública lá certo e pública ea esfera
  • 00:19:44
    pública que depois por uma série de
  • 00:19:48
    discussões muitas vezes é chamada de
  • 00:19:52
    espaço público
  • 00:19:54
    eu vou voltar isso daqui a pouquinho com
  • 00:19:56
    o próprio guerra que não é só obra mas
  • 00:19:59
    em uma obra posterior dele prefere o
  • 00:20:02
    conceito de espaço público ao conceito
  • 00:20:05
    de esfera pública o que seria se esfera
  • 00:20:08
    pública então usando a primeira tradução
  • 00:20:12
    do conceito do hardware mas para o
  • 00:20:13
    francês seria uma instância de discussão
  • 00:20:17
    de poder de legitimação das instâncias
  • 00:20:21
    de poder que se subtraia ao poder do
  • 00:20:24
    estado ou seja o monarca não pode ter se
  • 00:20:28
    naquilo que está sendo discutido na
  • 00:20:31
    esfera pública e essa esfera pública é o
  • 00:20:34
    miss era em que homens racionais
  • 00:20:38
    letrados discutem criticam e propõe
  • 00:20:42
    coisas que dizem respeito à a vida
  • 00:20:46
    pública vida política e essa esfera
  • 00:20:49
    pública é uma esfera que surge na frança
  • 00:20:52
    do século 18 segundo a proposição do
  • 00:20:55
    radar irmãs nos cafés nos espaços de
  • 00:20:59
    sociabilidade essa na outra premissa
  • 00:21:02
    fundamental aqui pra nós
  • 00:21:05
    no dos espaços de sociabilidade onde
  • 00:21:11
    esses homens encontram para conversar
  • 00:21:15
    ele se encontra nos cafés e discutem
  • 00:21:19
    questões políticas questões culturais e
  • 00:21:23
    nesses espaços de sociabilidade a
  • 00:21:26
    opinião pública vai se formando
  • 00:21:29
    a partir de debates entre homens
  • 00:21:32
    racionais que argumentam e um convence o
  • 00:21:35
    outro que aquele que tem maior poder de
  • 00:21:38
    persuasão é aquele que provavelmente vai
  • 00:21:40
    conseguir orientar os rumos dessa
  • 00:21:44
    opinião pública
  • 00:21:46
    esses encontros presenciais entre
  • 00:21:48
    burgueses o conceito de burguesia que
  • 00:21:51
    também é uma premissa fundamental porque
  • 00:21:54
    o exame que participam desses encontros
  • 00:21:57
    que freqüentam os cafés são homens
  • 00:21:59
    letrados e são burgueses vocês se
  • 00:22:02
    lembram que os burgueses são uma classe
  • 00:22:06
    que está marginalizada na estrutura do
  • 00:22:10
    antigo regime e que reclama espaço para
  • 00:22:12
    si a destoca cia domina e essa burguesia
  • 00:22:16
    quer um espaço político para se esses
  • 00:22:20
    burgueses é que discutem os café e ao
  • 00:22:23
    mesmo tempo se apóiam para difundir
  • 00:22:27
    idéias informar e portanto poder
  • 00:22:30
    refletir sobre as coisas em textos
  • 00:22:33
    escritos e esses textos escritos são os
  • 00:22:36
    séculos 8 cada vez mais textos impressos
  • 00:22:40
    são jornais e os impressos porque
  • 00:22:44
    impressos e não menos créditos por uma
  • 00:22:47
    simples razão os impressos têm maior
  • 00:22:49
    poder de circulação as cópias se fazem
  • 00:22:52
    em grande quantidade
  • 00:22:53
    então usa burgueses escrevem os jornais
  • 00:22:57
    publicam os jornais lêem jornais e
  • 00:23:01
    jornais que podem ser impressos graças à
  • 00:23:04
    imprensa de gutenberg que já existe há
  • 00:23:06
    muito tempo mas aqui ela vai ganhando
  • 00:23:09
    ela vai ganhando mais importante senar
  • 00:23:12
    nos usos cotidianos desses textos
  • 00:23:16
    impressos
  • 00:23:16
    esses burgueses através dessas reuniões
  • 00:23:20
    através das leituras vão cada vez mais
  • 00:23:23
    se pronunciando sobre temas políticos em
  • 00:23:26
    que não existe uma hierarquia pré
  • 00:23:28
    determinada
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    não existe uma verdade terá estabelecido
  • 00:23:32
    a verdade vai ser construída a partir do
  • 00:23:35
    uso da razão e essa verdade é sempre
  • 00:23:38
    sujeita a ser relator ada
  • 00:23:41
    [Música]
الوسوم
  • história
  • independência
  • América Latina
  • Pierre Vilar
  • François Furet
  • revolução
  • espaço público
  • burguesia
  • modernidade
  • historiografia