O poder dos afetos | Oswaldo Giacoia Jr. e Vladimir Safatle

00:51:21
https://www.youtube.com/watch?v=7-rhnazXswA

Resumen

TLDRO vídeo discute a interseção entre filosofia, psicanálise e teoria social, explorando como os afetos moldam nosso entendimento da política e da vida social. A partir das ideias de filósofos como Spinoza, argumenta-se que o conhecimento não é apenas racional, mas é profundamente influenciado por emoções. A discussão revela a importância de reconhecer e utilizar nossos afetos para guiar transformações na sociedade, ressaltando que a política deve também incluir a esfera emocional dos indivíduos. O ciclo de debates propõe um novo olhar sobre felicidade, liberdade e as relações humanas, encorajando uma compreensão mais ampla de como os afetos impactam nossas vidas e nossa capacidade de agir no mundo.

Para llevar

  • 🎵 A música e a política estão interligadas.
  • 🧠 O conhecimento é influenciado pelos afetos.
  • 💭 Spinoza defende uma visão do conhecimento que inclui emoções.
  • 🌍 A política deve focar na transformação social através dos afetos.
  • ⚖️ A felicidade está relacionada ao entendimento e ao amor.
  • 😌 Os afetos podem guiar o nosso entendimento do mundo.
  • 🔗 A liberdade é vista como a capacidade de agir sobre os próprios afetos.
  • 💪 Conatus é o impulso de existir e viver plenamente.
  • 👥 O convívio humano é fundamental para a felicidade.
  • ✨ Cada um deve refletir sobre seus afetos para buscar a alegria.

Cronología

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A música inicial do vídeo estabelece um tom reflexivo sobre a política, a economia e a sociedade, introduzindo a ideia de que nossos desejos e formas de sofrimento estão ligadas a um padrão emocional que pode limitar a nossa capacidade de transformação social.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    O ciclo de debates do café filosófico propõe uma análise da vida social, não como um conjunto de normas e leis, mas como a circulação de afetos que moldam as relações humanas e as condições para transformações sociais reais.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    O orador debate a tensão entre as emoções humanas e a racionalidade, questionando se é desejável suprimir os afetos ou se devemos usá-los para guiar nossa compreensão do mundo.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    Introduz a crítica a uma visão tradicional do conhecimento que exclui as emoções, referindo-se ao filósofo Schopenhauer, enfatizando que o conhecimento objetivo frequentemente ignora o impacto dos afetos e paixões.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Os afetos são descritos como essenciais para o conhecimento, argumentando que quanto mais diversos forem os afetos que consideramos, mais rica e verdadeira será nossa compreensão do mundo.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A perspectiva de Espinosa é apresentada, onde a conexão entre afetos e conhecimento é central; o conhecimento é uma combinação de diferentes afetos que formam uma visão mais completa da realidade.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    O pensamento filosófico é considerado frágil na medida em que não assegura a relação entre afetos e conhecimento, destacando que a filosofia deveria buscar entender a dinâmica entre paixões e conhecimento.

  • 00:35:00 - 00:40:00

    A crítica à noção de individualidade é abordada, mostrando que a liberdade verdadeira surge da compreensão do entrelaçamento dos afetos com a natureza e a sociedade, sugerindo que a subjetividade é um fator de conexão ao invés de separação.

  • 00:40:00 - 00:45:00

    O conceito de conatus de Espinosa, que representa a força de existir e crescer, é utilizado para discutir como os afetos influenciam nossa felicidade e o modo como nos relacionamos com o mundo.

  • 00:45:00 - 00:51:21

    Finalizando, a conversa reflete sobre a necessidade de uma nova subjetivação onde a capacidade de amar e se conectar com outros é vista como o caminho para a verdadeira felicidade, enfatizando a importância de uma abordagem coletiva ao bem-estar.

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Mapa mental

Vídeo de preguntas y respuestas

  • Qual é o foco do ciclo de debates apresentado no vídeo?

    O ciclo de debates foca na relação entre psicanálise, filosofia e teoria social, discutindo como afetos e emoções influenciam a vida social e a política.

  • Qual a visão de Spinoza sobre o conhecimento e os sentimentos?

    Spinoza argumenta que o conhecimento é influenciado pelos afetos e que uma compreensão mais profunda das emoções pode levar a uma vida mais plena e feliz.

  • Qual é a relação entre afetos e transformação social mencionada no vídeo?

    Os debates abordam como os afetos podem impulsionar ou bloquear a capacidade de transformação social e política.

  • O que significa conatus em relação ao pensamento de Spinoza?

    Conatus refere-se à força ou impulso que nos leva a existir, perseverar na vida e buscar o crescimento pessoal.

  • Como a política se relaciona com os afetos, segundo os debates?

    A política é vista como um circuito de afetos que molda a capacidade das pessoas de realizar transformações sociais.

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Subtítulos
pt
Desplazamiento automático:
  • 00:00:03
    [Música]
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    é uma forma de organização política
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    econômica social alimenta um certo ritmo
  • 00:00:44
    de nossos desejos das nossas formas de
  • 00:00:47
    sofrer fantasia círculo e sensibilidade
  • 00:00:52
    são reprimidas no circuito de afeto se
  • 00:00:56
    naturalize presos aos mesmos afectos de
  • 00:01:01
    sempre
  • 00:01:02
    não somos capazes de criar novas formas
  • 00:01:04
    sociais como promover uma transformação
  • 00:01:09
    [Música]
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    esta série do café filosófico procura
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    refletir sobre esse desafio a partir de
  • 00:01:16
    uma articulação entre psicanálise
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    filosofia e teoria social
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    a racionalidade é a característica usada
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    para definir a espécie humana
  • 00:01:30
    mas isso não significa que somos seres
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    totalmente racionais e objetivos
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    o medo raiva alegria a esperança como
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    negar que as emoções permeiam todas as
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    relações humanas é possível é desejável
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    suprimir as emoções para que elas não
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    nos contamine ou é melhor usar os
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    afectos na guiar o nosso jeito de
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    entender e de agir no mundo
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    eu gostaria de antes de mais nada a
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    falar duas ou três frases sobre o
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    sentido desse ciclo de debates primeiro
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    trata se na verdade de discutir uma
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    perspectiva de análise da vida social
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    que não privilegia apenas a compreensão
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    das sociedades como um sistema de normas
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    de leis e regras e nem compreendo essa
  • 00:02:20
    atividade fundamental da vida social que
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    a política como uma mera discussão sobre
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    circuitos de bens e circuitos de
  • 00:02:28
    riquezas como se diz redistribui os
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    circuitos de base de riqueza
  • 00:02:32
    trata se na verdade compreender a vida
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    social como uma instauração de afectos e
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    à reprodução da vida social vinculada à
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    maneira com que os afetos circulam e
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    também compreender a essa esfera de
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    atividade humana que a política como um
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    circuito de afectos
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    antes de mais nada política uma
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    discussão sobre até que ponto as pessoas
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    se vêem capazes de operar transformações
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    em que condições que tipo de afeto nos
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    impulsiona a operar transformações
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    efetivas da festa nos bloqueia tais
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    transformações
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    essa é uma discussão a nosso ver
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    absolutamente importante no interior que
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    anda assim das nossas preocupações
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    contemporâneas e por isso é esse ciclo
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    de debates foi pensado dessa maneira
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    e nesse sentido nada mais natural do que
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    ele começasse com o professor
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    jogos da coreia eu vou me permite
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    iniciar a lembrança do duo 11 ideal o
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    ideal
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    digamos bastante tradicional é de
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    conhecimento e de verdade que bloqueia
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    aos afectos a possibilidade de
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    contribuir para um conhecimento objetivo
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    o verdadeiro das coisas e segundo esta
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    maneira de compreender a melhor medida a
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    ser tomada em relativa relativamente a
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    isso quando se trata de construir um
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    conhecimento seguro objetivo certo é
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    baniram excluir os afectos da atividade
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    intelectual
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    dentre os pensadores que defendem esse
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    tipo de posição escolhi shopping mauá
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    afim de vermos que uma apreensão
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    puramente objetiva e portanto correta
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    das coisas só é possível quando
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    consideramos sem qualquer participação
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    pessoal ou seja sob completo silêncio da
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    vontade tornemos presente para nós o
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    quanto todo o afeto ou toda a paixão
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    turva e falsifica o conhecimento sim
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    como toda inclinação ou a versão desloca
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    com lori e the store se não apenas o
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    julgamento mas já a intuição original
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    das coisas
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    o show é maior portanto os afectos os
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    sentimentos e as paixões
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    tudo isto é um fator negativo em relação
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    ao conhecimento
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    nós temos que manter a vontade em
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    completo silêncio e excluir todo e
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    qualquer consideração de ordem pessoal
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    este sujeito do chope nal denomina de
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    puro sujeito do conhecimento
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    o puro sujeito do conhecimento é aquele
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    que é destituído de vontade de dor e
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    alheio à temporalidade é atemporal
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    ele é sido mais uma vez shopping ao ar
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    livre de sentimentos particulares de
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    interesses de afectos e de paixões
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    nós encontramos é uma passagem num livro
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    célebre demite chamado genealogia da
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    moral
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    uma das mais completas expressões do
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    kenichi friedrich emitir entende por
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    perspectivismo e da sua crítica do
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    conhecimento objetivo do ideal de
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    conhecimento objetivo ao como nós
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    encontramos aqui mundi gamos modelar
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    mente expresso por chope na aula
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    construção desse contra modelo se faz a
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    partir de uma valorização dos afectos
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    de agora em diante sem os filósofos
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    guardemos bem contra a antiga e perigosa
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    fábula conceitual que estabelece o puro
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    sujeito de conhecimento exemplo de
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    vontade alheio à dor e ao tempo
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    guardemos dos tentáculos de conceitos
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    contraditórios como razão pura
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    espiritualidade absoluta conhecimento em
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    si existe apenas uma visão perspectiva
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    um conhecer o respectivo e quanto mais
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    afetos permitirmos falar sobre uma coisa
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    quanto mais olhos diferentes olhos
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    soubermos utilizar para esta coisa tanto
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    mais completo será o nosso conceito dela
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    nossa objetividade
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    mas eliminar a vontade inteiramente
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    suspender os afectos todos sem exceção
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    supondo que nós conseguíssemos como não
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    seria isto castrar o intelecto
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    vejam portanto que aqui nós encontramos
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    um ideal de conhecimento se netre
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    camente o custo ao ideal de conhecimento
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    posto do shopping final há um
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    conhecimento é sempre um conhecimento
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    perspectivado e ele é perspectivada
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    precisamente pela multiplicidade dos
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    afectos
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    todo o conhecimento é a expressão de um
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    certo ponto de vista de um certo ângulo
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    de um certo vértice e que a constituição
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    mesma deste vértice responde a uma certa
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    constelação afetiva de tal maneira que
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    quanto mais afetos nós permitirmos
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    integrar esta constelação tanto maior
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    tanto mais rico tanto mais o objetivo
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    será o nosso conhecimento desta coisa em
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    um texto nit se refere diretamente
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    espinosa no reader e num no gere neco e
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    de testar e 7 inteligente e não rir não
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    lamentar nem de testar mas compreender e
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    inteligência disse espinosa tão simples
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    e sublime como é do seu feitio
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    entretanto o que é esse inteligível
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    se não há forma pelo qual justamente
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    aqueles três afectos se tornam sensíveis
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    para nós de uma só vez
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    o conhecimento não é o contrário dos
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    afectos
  • 00:09:15
    o conhecimento não é o contrário das
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    paixões o conhecimento é o resultado por
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    assim dizer de um certo compromisso
  • 00:09:23
    entre estes diferentes afectos entre
  • 00:09:26
    essas diferentes paixões
  • 00:09:28
    nós consideramos que é inteligente ele
  • 00:09:33
    seja algo reconciliador justo bom algo
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    essencialmente oposto aos impulsos
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    enquanto é apenas um certo comportamento
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    dos impulsos entre si
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    sim talvez haja em nosso interior em
  • 00:09:50
    combate permanente algum oculto heroísmo
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    mas certamente não de divino nada que
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    repousa eternamente sobre se considerava
  • 00:10:00
    espinosa o pensamento consciente e
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    nomeadamente o pensamento dos filósofos
  • 00:10:06
    é o mais desprovido de força em razão
  • 00:10:10
    disso a espécie proporcionalmente mais
  • 00:10:14
    suave e tranqüila de pensar e assim
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    justamente o filósofo pode ser levado
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    mais facilmente a erro sobre a natureza
  • 00:10:23
    do conhecimento
  • 00:10:25
    portanto a avaliação de smith é a um
  • 00:10:27
    erro de espinosa acerca da natureza do
  • 00:10:30
    conhecer a um erro de espinoza na
  • 00:10:34
    avaliação da relação entre estes
  • 00:10:38
    impulsos e esses afectos do rir deplorar
  • 00:10:42
    odiar por um lado e da concepção do
  • 00:10:46
    intellij tanto do entendimento por outro
  • 00:10:49
    lado
  • 00:10:50
    precisamente porque pra mim tite o
  • 00:10:53
    pensamento filosófico só é capaz de
  • 00:10:56
    tomar consciência do lance final do
  • 00:11:00
    acerto final de contas do embate que se
  • 00:11:03
    dá entre estes diferentes afectos e por
  • 00:11:05
    causa disso ele é a forma de pensamento
  • 00:11:11
    mais fraca mais desprovida de força e
  • 00:11:15
    que só pode pensar por campinense
  • 00:11:16
    combate esse afrontamento em termos de
  • 00:11:19
    compromisso
  • 00:11:23
    o seu tratado da reforma do intelecto
  • 00:11:26
    espinosa pretendia justamente fazer um
  • 00:11:29
    programa de correção do intelecto que
  • 00:11:33
    nós podemos considerar como uma terapia
  • 00:11:35
    da mente que nós ades os maiores males
  • 00:11:42
    parecem provir de que toda a felicidade
  • 00:11:45
    ou infelicidade que nós experimentamos
  • 00:11:49
    consiste numa coisa só a saber a
  • 00:11:52
    qualidade do objeto ao qual nós aderimos
  • 00:11:56
    pelo amor o que portanto contradiz de
  • 00:12:01
    maneira absoluta a tese de emitir a
  • 00:12:03
    respeito da objetividade do conhecimento
  • 00:12:06
    como se espinosa tivesse sido apenas um
  • 00:12:08
    daqueles que defendem a eliminação dos
  • 00:12:11
    afetos do âmbito do conhecimento
  • 00:12:13
    verdadeiro no próximo bloco ea nossa
  • 00:12:16
    potência chama-se conatus e conato
  • 00:12:19
    significa a força o impulso que nos leva
  • 00:12:24
    a existir a perseverar na existência ea
  • 00:12:28
    crescer para jovem ao euros afectos e
  • 00:12:37
    nenhum obstáculo para o entendimento
  • 00:12:39
    o por um sujeito do conhecimento é a
  • 00:12:42
    língua a dor as alegrias e as vontades
  • 00:12:44
    para nit suspender os afectos e buscar a
  • 00:12:48
    objetividade
  • 00:12:50
    seria uma forma de castrar o intelecto
  • 00:12:52
    são os afectos às paixões que nos guiam
  • 00:12:56
    para o conhecimento e para espinoza
  • 00:12:58
    fundamental conhecer o efeito dos
  • 00:13:00
    afectos em nós o que nos afeta como
  • 00:13:03
    somos afetados
  • 00:13:05
    só assim poderemos alimentar a nossa
  • 00:13:07
    alegria a nossa potência de viver e de
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    agir no mundo
  • 00:13:12
    com efeito nunca nascem brigas pelo que
  • 00:13:15
    não se ama
  • 00:13:17
    venha ver a tristeza se parece nem
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    inveja se é possuído por outro em temor
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    em ódio e para dizer tudo em uma só
  • 00:13:26
    palavra nenhuma comoção da alma
  • 00:13:30
    mas o amor de uma coisa interna infinita
  • 00:13:33
    alimenta a alma de pura alegria sem
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    qualquer tristeza o que se deve desejar
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    bastante e procurar com todas as forças
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    a terapia mental de espinosa consiste em
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    uma advertência sobre a natureza dos
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    objetos aos quais nós aderimos pelo amor
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    o que é que de fato nós amamos o que é
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    aquilo que corresponde ao nosso desejo e
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    em última instância é da natureza do
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    objeto do nosso desejo que depende a
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    nossa felicidade da nossa infelicidade
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    se nós aderimos pelo amor a uma coisa
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    eterna infinita ele está dizendo que
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    este amor que nasce em virtude da
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    natureza do seu objeto
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    ele alimenta a nossa alma de uma alegria
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    extraordinária mente poderosa significa
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    dizer portanto que o objetivo da terapia
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    mental de espinosa consiste em
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    estabelecer uma relação absolutamente
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    essencial entre conhecimento e alegria e
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    o que eu pretendo mostrar é que esta
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    relação essencial entre conhecimento e
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    alegria é em primeiro lugar está ligada
  • 00:14:55
    a uma nova e absolutamente eu diria
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    original noção de subjetivação
  • 00:15:05
    subjetividade
  • 00:15:07
    em segundo lugar que esta terapia da
  • 00:15:11
    mente ela é essencialmente política
  • 00:15:19
    o mal não se dizem se não relativamente
  • 00:15:21
    de maneira que uma mesma coisa pode ser
  • 00:15:24
    chamada boa ou má
  • 00:15:26
    conforme as diversas relações assim como
  • 00:15:29
    se dá como perfeito ou imperfeito nada
  • 00:15:33
    com efeito considerado em sua natureza
  • 00:15:35
    será dito perfeito ou imperfeito
  • 00:15:39
    principalmente depois de sabermos que
  • 00:15:41
    tudo que é feito acontece segundo uma
  • 00:15:44
    ordem interna e conforme leis certas da
  • 00:15:48
    natureza como porém a fraqueza humana
  • 00:15:50
    não alcança aquela ordem pelo seu
  • 00:15:52
    conhecimento e entretanto o homem
  • 00:15:55
    consegue alguma natureza humana muito
  • 00:15:57
    mais firme que a sua venda ao mesmo
  • 00:16:00
    tempo que nada obsta a que adquira da
  • 00:16:03
    natureza
  • 00:16:04
    sente-se incitado a procurar os meios
  • 00:16:07
    que o conduzam a tal perfeição e tudo o
  • 00:16:11
    que pode ser meio para chegar a isso
  • 00:16:13
    chama-se verdadeiro bem o sumo bem
  • 00:16:17
    contudo é chegar ao ponto de gozar com
  • 00:16:20
    os outros indivíduos se possível dessa
  • 00:16:24
    natureza
  • 00:16:25
    eu estou chamando isso aqui de uma nova
  • 00:16:28
    concepção uma concepção de fato
  • 00:16:32
    desviante de subjetivação se nós
  • 00:16:35
    considerarmos o que isso significa em
  • 00:16:37
    pleno século 17
  • 00:16:39
    o caminho significa um método o método
  • 00:16:43
    para se alcançar o verdadeiro bem e uma
  • 00:16:50
    vez alcançado o verdadeiro bem
  • 00:16:52
    através dele chegar ao sumo bem que é
  • 00:16:55
    partilhar com os outros
  • 00:16:57
    isto que é o bem supremo bom nós já
  • 00:17:01
    começamos a ver que aqui grandes
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    entidades afetivas entram em
  • 00:17:06
    consideração a questão do amor por um
  • 00:17:10
    lado a questão da alegria por outro lado
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    a questão do desejo por outro lado eu
  • 00:17:15
    tinha dito vocês e o tratado da reforma
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    do intelecto uma terapia na mente hora
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    que mente que a alma em espinosa alma
  • 00:17:25
    para espinoza é
  • 00:17:28
    o modo do atributo pensamento e não uma
  • 00:17:33
    substância pensante que coexiste com nem
  • 00:17:39
    nós com um outro modo de um outro
  • 00:17:43
    atributo que é o atributo extensão
  • 00:17:47
    portanto ao contrário do que pensa de
  • 00:17:49
    carro por exemplo que pensa o homem como
  • 00:17:52
    uma substância misteriosa porque uma
  • 00:17:59
    substância formada pela união de duas
  • 00:18:01
    outras substâncias o que seria do ponto
  • 00:18:04
    de vista lógico uma contradição
  • 00:18:07
    e é justamente esta ideia esse dualismo
  • 00:18:10
    substancial de corpo e alma que vai
  • 00:18:12
    marcar os destinos da nossa filosofia
  • 00:18:15
    ocidental praticamente até hoje
  • 00:18:18
    o príncipe nós esse problema não existe
  • 00:18:20
    porque há uma e corpo não são duas
  • 00:18:24
    substâncias mas são dois atributos de
  • 00:18:28
    uma única substância
  • 00:18:29
    são portanto integrados numa unidade sem
  • 00:18:32
    mistério e sem artifício e o objeto da
  • 00:18:40
    alma humana não é para espinoza outra
  • 00:18:43
    coisa que o corpo a alma humana é a
  • 00:18:48
    ideia do corpo e das afecções do corpo
  • 00:18:53
    ora o corpo humano que é objeto da ideia
  • 00:19:00
    que consiste a alma humana é definido
  • 00:19:04
    por espinosa como um corpo formado por
  • 00:19:10
    vários outros corpos portanto ele é um
  • 00:19:13
    corpo complexo um organismo capaz de
  • 00:19:19
    sofrer afecções espinosa diz
  • 00:19:22
    o corpo é um pai
  • 00:19:26
    a entidade que é capaz de ser afetado de
  • 00:19:31
    múltiplos modos afetado por outros
  • 00:19:36
    corpos afetado por idéias
  • 00:19:39
    encontros entre ele próprio esse corpo e
  • 00:19:42
    os outros corpos o as outras idéias
  • 00:19:47
    além disso a nossa alma possui uma
  • 00:19:50
    capacidade igualmente limitada de fazer
  • 00:19:54
    idéias formar idéias das afecções do
  • 00:19:57
    nosso corpo para espinoza portanto a
  • 00:20:02
    constituição do nosso conhecimento não
  • 00:20:05
    somente não elimina o corpo e as
  • 00:20:09
    afecções corporais com exige a mediação
  • 00:20:16
    necessária do corpo para a formação do
  • 00:20:18
    conhecimento e exige justamente no mesmo
  • 00:20:22
    espírito que emite postular que um corvo
  • 00:20:25
    é tanto mais potente quanto mais ele é
  • 00:20:29
    capaz de sofrer infecções isto é quanto
  • 00:20:31
    maior é o número de afectos que ele pode
  • 00:20:33
    integrar ora se os nossos corpos são
  • 00:20:40
    capazes de receber afecções e se a nossa
  • 00:20:43
    alma é a idéia do nosso corpo então a
  • 00:20:46
    nossa alma é capaz de formar idéias das
  • 00:20:49
    afecções do nosso corpo
  • 00:20:51
    estas idéias que são originárias da
  • 00:20:55
    impressão dos outros corpos sobre os
  • 00:20:58
    nossos órgãos sensíveis são justamente
  • 00:21:00
    aquilo que espinosa chama de imagens ou
  • 00:21:03
    de imaginário
  • 00:21:07
    alguns desses encontros entre o nosso
  • 00:21:11
    corpo e os outros corpos
  • 00:21:13
    o entre as nossas ideias algumas das
  • 00:21:17
    nossas ideias e outras idéias e esse é
  • 00:21:21
    um ponto que considero fundamental são
  • 00:21:24
    bons encontros encontre bons
  • 00:21:28
    o encontro que convém são encontros que
  • 00:21:34
    aumentam a capacidade ou a potência do
  • 00:21:39
    nosso próprio corpo
  • 00:21:41
    todos nós homens e mulheres na medida em
  • 00:21:46
    que nós somos
  • 00:21:48
    para usar o léxico de espinosa aqui
  • 00:21:50
    modos
  • 00:21:51
    mitos de uma única substância chamada
  • 00:21:55
    deus ou natureza é isso que espinosa
  • 00:21:57
    queria dizer uma coisa eterna na medida
  • 00:22:01
    em que nós somos apenas modos finitos
  • 00:22:07
    isto é em entidades particulares
  • 00:22:10
    compostas pela integração destes dois
  • 00:22:13
    atributos que são pensamento extensão o
  • 00:22:18
    que define a nossa essência ou a nossa
  • 00:22:21
    natureza é precisamente a nossa potência
  • 00:22:24
    ea nossa potência chama-se conatus o
  • 00:22:27
    conatus significa a força ou em curso
  • 00:22:31
    que nos leva a existir a perseverar na
  • 00:22:35
    existência ea crescer
  • 00:22:38
    o conatus é portanto algo essencialmente
  • 00:22:41
    ligado ao desejo na medida em que desejo
  • 00:22:44
    não é outra coisa senão esse ímpeto que
  • 00:22:48
    nos leva a preservar a nossa existência
  • 00:22:51
    ea buscar o nosso crescimento
  • 00:22:55
    isso é a ser ea ser mais 11 encontros
  • 00:23:00
    são aqueles encontros que aumentam a
  • 00:23:02
    nossa potência maus encontros são
  • 00:23:05
    aqueles encontros que diminuem a nossa
  • 00:23:08
    potência
  • 00:23:10
    todo aumento da nossa potência de
  • 00:23:13
    existir é uma experiência que se traduz
  • 00:23:21
    mentalmente por um certo tipo de afeto e
  • 00:23:26
    esse afeto chama-se alegria e todo o
  • 00:23:29
    encontro com coisas que diminui o que
  • 00:23:34
    representa um obstáculo para a nossa
  • 00:23:37
    existência
  • 00:23:39
    são traduzidos em termos de idéias ou de
  • 00:23:44
    afetos por um afeto de tristeza quando o
  • 00:23:48
    afeto
  • 00:23:49
    isto é o sentimento de um aumento ou
  • 00:23:53
    diminuição da potência de agir retorna à
  • 00:23:58
    ideia de que ele procede
  • 00:24:02
    alegria se transforma em amor ea
  • 00:24:05
    tristeza em ódio ódio significa um
  • 00:24:10
    retorno da tristeza do sentimento de
  • 00:24:16
    tristeza para a ideia que gera um
  • 00:24:19
    sentimento de tristeza como a tristeza é
  • 00:24:23
    o resultado da diminuição da sua
  • 00:24:25
    potência significa que ódio é máxima
  • 00:24:29
    expressão da impotência no próximo bloco
  • 00:24:32
    o verdadeiro bem significa para espinoza
  • 00:24:35
    liberdade
  • 00:24:38
    [Música]
  • 00:24:42
    não sei quantas almas tem cada momento
  • 00:24:45
    modelo continuamente estranho nunca me
  • 00:24:49
    ver nem acabei de tanto ser só tenho a
  • 00:24:54
    alma
  • 00:24:55
    quem tem alma não tem calma
  • 00:24:58
    quem vê é só que ver quem sente não é
  • 00:25:03
    quem é atento ao que sou e vejo torne
  • 00:25:08
    eles e não eu
  • 00:25:10
    cada meu sonho ou desejo é do que nasci
  • 00:25:14
    e não meu
  • 00:25:16
    sou minha própria paisagem
  • 00:25:19
    assisto a minha passagem diverso mobil e
  • 00:25:24
    só não sei se sentir bem onde estou
  • 00:25:29
    por isso a lei eu vou lendo como páginas
  • 00:25:32
    o meu ser
  • 00:25:33
    o que segue não prevendo o que passou a
  • 00:25:37
    esquecer não atua à margem do que ele
  • 00:25:40
    o que julguei que sentir e leio e digo
  • 00:25:44
    fui eu
  • 00:25:46
    deus sabe porque o escreveu
  • 00:25:49
    como não ficarmos à margem da nossa
  • 00:25:51
    existência de espectadores dos
  • 00:25:54
    sentimentos que nascem nós mas nós
  • 00:25:57
    permanecermos nesse plano do
  • 00:25:59
    conhecimento
  • 00:26:00
    isto é daquele que resulta da afecção
  • 00:26:04
    dos corpos sobre o nosso próprio corpo
  • 00:26:07
    nós permaneceremos uma posição meramente
  • 00:26:10
    passiva
  • 00:26:12
    quer dizer as idéias que nós fazemos
  • 00:26:15
    desses encontros e os afectos que são
  • 00:26:19
    produzidos por essas idéias
  • 00:26:21
    elas estão na dependência do efeito
  • 00:26:26
    causado pelo corpo exterior sobre o meu
  • 00:26:31
    corpo isto chama-se passividade como na
  • 00:26:38
    verdade nós não temos uma potência capaz
  • 00:26:43
    de controlar por antecipação toda a
  • 00:26:46
    série dos nossos encontros
  • 00:26:48
    estas nossas afecções alegres ou
  • 00:26:52
    afecções tristes são chamadas por
  • 00:26:55
    espinosa de paixões passivas porque elas
  • 00:27:00
    dependem do caráter aleatório dos
  • 00:27:04
    encontros que nós temos
  • 00:27:06
    conhecemos por esse tipo de conhecimento
  • 00:27:09
    imaginário apenas o efeito dos outros
  • 00:27:13
    corpos sobre o nosso corpo é um
  • 00:27:15
    conhecimento relativo ilimitado
  • 00:27:18
    ele diz respeito portanto natureza do
  • 00:27:21
    nosso corpo o modo como nós nos sentimos
  • 00:27:23
    afetados mas ele não engloba a natureza
  • 00:27:29
    do corpo que afeta e muito menos ainda a
  • 00:27:34
    causa dessa afecção este conhecimento
  • 00:27:37
    que estou chamando de primeiro grau que
  • 00:27:40
    é isso conhecimento imaginário
  • 00:27:42
    ele pode ser desdobrado nos seguintes
  • 00:27:44
    aspectos nós temos corpos que afetam o
  • 00:27:48
    nosso corpo
  • 00:27:50
    esta ficção produzem nós uma idéia do
  • 00:27:56
    objeto que nos afeta e agora no segundo
  • 00:28:01
    escalão tal idéia deste objeto que
  • 00:28:07
    afetam nosso corpo de um determinado
  • 00:28:10
    modo produzem nós um sentimento que ao
  • 00:28:17
    contrário da afecção é um sentimento que
  • 00:28:21
    espinosa denomina de afeto é um
  • 00:28:24
    sentimento do aumento ou a diminuição da
  • 00:28:27
    nossa potência
  • 00:28:28
    mesmo nesse conhecimento de primeiro
  • 00:28:30
    nível mesmo nesse conhecimento imaginar
  • 00:28:33
    nós não temos nem mera passividade mera
  • 00:28:37
    mero registro de impressão mas nós temos
  • 00:28:39
    também uma coisa que nós poderíamos
  • 00:28:42
    chamar de auto afecção isto é nós somos
  • 00:28:48
    afetados também puro pelo sentimento que
  • 00:28:55
    decorre da variação da flutuação da
  • 00:28:59
    nossa potência de aumento ou diminuição
  • 00:29:01
    da nossa potência alegria tristeza e
  • 00:29:03
    desejo o desejo não é outra coisa pra
  • 00:29:08
    espinosa do que conatus isto é potência
  • 00:29:12
    de existir na medida em que nós
  • 00:29:16
    experimentamos paixões alegres e que
  • 00:29:21
    esta paixão turbina por assim dizer
  • 00:29:26
    incrementa a nossa potência de
  • 00:29:28
    existência
  • 00:29:29
    isso significa dizer que existe uma
  • 00:29:33
    espécie de mola propulsora de impulso
  • 00:29:37
    desejante que nos faz vir além deste
  • 00:29:43
    modo de conhecimento que meramente
  • 00:29:45
    imaginário se o encontro é bom e se este
  • 00:29:50
    bom
  • 00:29:51
    encontro produz alegria isso significa
  • 00:29:54
    dizer que este encontro é útil pra mim é
  • 00:30:00
    útil para o meu corpo e portanto soma se
  • 00:30:04
    aqui a natureza do meu corpo ea natureza
  • 00:30:08
    do corpo afetando ante e algo em mim um
  • 00:30:12
    impulso em mim me leva superar este
  • 00:30:16
    primeiro grau de conhecimento e conhecer
  • 00:30:20
    porque razão a fidh a este tipo de
  • 00:30:26
    infecção em mim quer dizer porque razão
  • 00:30:29
    este corpo com vem com o meu corpo qual
  • 00:30:32
    é a causa que produz esse tipo de
  • 00:30:34
    infecção deixo uma posição de pura
  • 00:30:37
    passividade e assumir uma posição ativa
  • 00:30:40
    de busca de encontros que sejam
  • 00:30:45
    encontros úteis para mim eu sou por
  • 00:30:49
    assim dizer
  • 00:30:50
    impelido a conhecer através de um
  • 00:30:54
    conhecimento de outro gênero um
  • 00:30:56
    conhecimento que reconstitui a causa das
  • 00:31:01
    afecções que os objetos produzem mim ea
  • 00:31:05
    partir daí eu passo de um conhecimento
  • 00:31:07
    meramente imaginário para o conhecimento
  • 00:31:09
    intelectual conhecimento intelectual
  • 00:31:12
    significa e idéias verdadeiras idéias
  • 00:31:16
    verdadeira significa aquela ideia que
  • 00:31:20
    reconstitui a gênese do seu objecto
  • 00:31:23
    embora se possa dizer que o conhecimento
  • 00:31:26
    de primeiro grau ou de primeiro nível o
  • 00:31:28
    conhecimento vulgar aquilo que começa
  • 00:31:30
    todo o nosso conhecimento seja o
  • 00:31:32
    conhecimento imperfeito incompleto
  • 00:31:36
    passivo existe nele uma espécie de é
  • 00:31:42
    impulso precisamente no que diz respeito
  • 00:31:46
    ao aumento da nossa potência que de
  • 00:31:50
    dentro da nossa própria natureza de
  • 00:31:52
    dentro do nosso próprio conatus desperta
  • 00:31:56
    o desejo de conhecer de maneira mais
  • 00:32:00
    plena mais verdadeira
  • 00:32:03
    pra quê se tornar mais feliz liberdade
  • 00:32:09
    significa para espinoza precisamente
  • 00:32:12
    isso nada parecido com o livre arbítrio
  • 00:32:17
    capacidade de fazer a o contrário de a
  • 00:32:20
    significa conhecer a ordem da natureza
  • 00:32:23
    significa conhecer a genes e as nossas
  • 00:32:28
    ideias e dos objetos que a elas
  • 00:32:31
    correspondem significa reconstituir a
  • 00:32:35
    ordem da natureza ea ordem da natureza é
  • 00:32:37
    uma ordem causal sujeito em espinosa não
  • 00:32:42
    é de jeito nenhum o sujeito monádico
  • 00:32:46
    individual encerrado sobre si mesmo mas
  • 00:32:51
    é aquele que é capaz de perceber a sua
  • 00:32:55
    inserção na ordem universal da natureza
  • 00:32:59
    é aquele que é capaz de detectar os seus
  • 00:33:02
    encontros úteis
  • 00:33:05
    isto é aquele que é capaz de unir se
  • 00:33:11
    pelo amor a objetos que aumentem a sua
  • 00:33:15
    potência e de evitar o encontro com
  • 00:33:21
    objetos que produzam afecções tristes e
  • 00:33:26
    que por conseguinte diminua sua potência
  • 00:33:29
    inevitavelmente seremos afetados pelos
  • 00:33:31
    outros corpos estaremos ligados
  • 00:33:33
    afetivamente aos outros corpos mas
  • 00:33:37
    quanto mais eu sou capaz de ativar os
  • 00:33:41
    meus afetos
  • 00:33:43
    quer dizer não apenas de permanecer
  • 00:33:46
    ligado passivamente a uma paixão alegre
  • 00:33:51
    ou triste mas compreender a razão pela
  • 00:33:55
    qual esta paixão alegre ou triste com é
  • 00:33:58
    produzida em mim portanto reconstituir a
  • 00:34:02
    gênese da afecção tanto mais eu passo de
  • 00:34:07
    uma situação de passividade para
  • 00:34:08
    atividade isso significa eu sou livre
  • 00:34:11
    que significa portanto o verdadeiro bem
  • 00:34:14
    o verdadeiro bem seguir
  • 00:34:17
    fica pra se nossa liberdade liberdade em
  • 00:34:20
    espinosa significa portanto livre
  • 00:34:22
    causalidade
  • 00:34:23
    isto é eu deixo de ser um marionete um
  • 00:34:27
    joguete dos encontros fortuitos com os
  • 00:34:30
    objetos e passou a buscar ativamente em
  • 00:34:35
    gênero de conhecimento que produzem
  • 00:34:38
    emoções alegres porque produzir emoções
  • 00:34:43
    alegres significa precisamente aumentar
  • 00:34:47
    a minha potência de existir
  • 00:34:49
    é isso que significa ativar os afectos e
  • 00:34:54
    eu só faço isso na medida em que eu
  • 00:34:57
    abandono a minha posição de isolamento
  • 00:35:00
    a minha posição digamos de indivíduo
  • 00:35:04
    singular e passou a me compreender como
  • 00:35:06
    um elemento da cadeia da natureza e é só
  • 00:35:12
    na medida em que eu me concebo como um
  • 00:35:14
    elemento da ordem universal da natureza
  • 00:35:17
    é que eu posso abandonar certas ilusões
  • 00:35:20
    de onipotência é que eu posso portanto
  • 00:35:23
    concebê claramente aquilo que eu posso é
  • 00:35:26
    aquilo que eu não posso eu sou capaz de
  • 00:35:28
    diferenciar os encontros que me são
  • 00:35:31
    convenientes dos encontros que não me
  • 00:35:33
    são convenientes e sobretudo eu sou
  • 00:35:35
    capaz de identificar qual é o tipo de
  • 00:35:39
    objeto ao qual eu me ligando pelo amor
  • 00:35:44
    posso ser maximamente feliz isso é o
  • 00:35:50
    sumo bem e o som bem é o convívio com os
  • 00:35:53
    outros homens partilhar tanto quanto
  • 00:35:58
    possível com os outros homens
  • 00:36:00
    esse gênero de sabedoria ou seja
  • 00:36:02
    portanto a resolução do programa de
  • 00:36:05
    trapiá da mente de espinosa e natural e
  • 00:36:09
    inequivocamente política uma sociedade
  • 00:36:13
    como essa é uma sociedade que tem que
  • 00:36:15
    banir as duas possibilidades de
  • 00:36:19
    infelicidade humana a ignorância ea
  • 00:36:23
    superstição porque é precisamente a
  • 00:36:27
    ignorância ea superstição que não
  • 00:36:29
    mantém escravos e que portanto produzem
  • 00:36:33
    nós necessariamente afectos tristes uma
  • 00:36:40
    boa sociedade é uma sociedade na qual
  • 00:36:44
    cada um de nós sabe que a melhor coisa
  • 00:36:48
    para o homem é o outro ocorre e que
  • 00:36:52
    aquilo ao qual nós devemos nos unir pelo
  • 00:36:56
    amor é exatamente aquilo que é mais
  • 00:37:00
    vantajoso para nós o que é mais
  • 00:37:02
    vantajoso para nós ea sociedade humana
  • 00:37:05
    este conhecimento do que é o melhor para
  • 00:37:09
    nós do que nos torna mais alegres o
  • 00:37:12
    conhecimento portanto que resgata a
  • 00:37:15
    nossa inclusão da totalidade da natureza
  • 00:37:18
    com os outros homens espinosa chama-se
  • 00:37:20
    de conhecimento intelectual de deus
  • 00:37:24
    o afeto que essa ideia desperta em nós
  • 00:37:26
    chama se amor intelectual de deus
  • 00:37:30
    o erro demitir faz coincidir os dois
  • 00:37:35
    conceitos fundamentais de emitir amor
  • 00:37:38
    fat e vontade de poder
  • 00:37:40
    precisamente com o amor intelectual de
  • 00:37:42
    deus e o conatus de espinosa no próximo
  • 00:37:45
    bloco doença é impotência e incapacidade
  • 00:37:48
    momentânea que você tem de discernir
  • 00:37:52
    aquilo que é bom é claro que a vida é
  • 00:38:01
    boa e alegria a única e indivisível
  • 00:38:04
    emoção
  • 00:38:06
    é claro que acho linda em ti bendigo o
  • 00:38:09
    amor das coisas simples
  • 00:38:12
    é claro que te amo e tem tudo para ser
  • 00:38:14
    feliz
  • 00:38:15
    mas acontece que eu sou triste
  • 00:38:19
    podemos transformar afeta os tristes em
  • 00:38:21
    alegrias
  • 00:38:23
    qual é o controle que temos sobre a
  • 00:38:24
    forma como percebemos o mundo sobre como
  • 00:38:27
    ele nos impactos como você demonstrou de
  • 00:38:30
    maneira muito precisa dizer essa
  • 00:38:33
    distinção espinosa ela visa deixar muito
  • 00:38:36
    claro a diferença entre duas formas de
  • 00:38:38
    afetos 12 banda produzidos por duas
  • 00:38:42
    formas de encontros e desencontros que
  • 00:38:45
    aumentam a potência do meu corpo e se
  • 00:38:48
    porquê de uma certa maneira ele me
  • 00:38:50
    permite continuar na jurisdição de mim
  • 00:38:53
    mesmo e aqueles encontros que diminui a
  • 00:38:58
    potência no meu corpo porque me colocam
  • 00:39:00
    dentro de uma situação na qual é a
  • 00:39:01
    contingência que rege aquilo que de uma
  • 00:39:05
    maneira ou de outra vai determinar a
  • 00:39:07
    existência e eu pergunto eu me
  • 00:39:12
    perguntaria se se essa dicotomia ela
  • 00:39:16
    acaba nos impedindo de pensar algumas
  • 00:39:19
    situações muito decisivas na na
  • 00:39:22
    experiência como por exemplo essas
  • 00:39:24
    situações onde há encontros que diminuem
  • 00:39:27
    momentaneamente nossa potência para que
  • 00:39:31
    ela possa aumentar depois a encontros
  • 00:39:33
    que num determinado momento me
  • 00:39:37
    entristece me dizer diz possui me
  • 00:39:41
    colocam fora da minha capacidade de
  • 00:39:44
    controle tanto pra que em um segundo
  • 00:39:47
    momento essa heteronomia ela não apareça
  • 00:39:51
    simplesmente como uma sujeição mas
  • 00:39:54
    apareça uma possibilidade como desvio de
  • 00:39:56
    idade criar na verdade o meter o nome
  • 00:39:58
    sem sujeição eu compreendo muito essa
  • 00:40:01
    essa ideia espinosa de da liberdade como
  • 00:40:06
    esse reconhecimento da da necessidade de
  • 00:40:08
    uma certa forma não como o livre
  • 00:40:10
    arbítrio mas eu me pergunto se não há um
  • 00:40:12
    preço muito caro a pagar pelo fato de
  • 00:40:15
    que no interior dessa dessa perspectiva
  • 00:40:19
    tudo que é da ordem da contingência é
  • 00:40:22
    aquilo que deve ser evitado tanto aquilo
  • 00:40:24
    que deve ser evitado porque aquilo que
  • 00:40:26
    me retira da jurisdição de mim mesmo
  • 00:40:29
    a dizer mas eu me pergunto se não
  • 00:40:31
    haveria as situações nas quais nós
  • 00:40:33
    precisamos sair da jurisdição de nós
  • 00:40:35
    mesmos para que nós possamos construir
  • 00:40:37
    um tipo de conhecimento tatuou um tipo
  • 00:40:41
    de experiência que é uma que permite que
  • 00:40:45
    a disposição produzida pelo outro
  • 00:40:48
    me faça ter um uma uma figura digamos de
  • 00:40:53
    um outro nível do que significa a
  • 00:40:55
    existência compreender de outra forma
  • 00:40:57
    que significa a existência de existência
  • 00:40:59
    como uma colocar numa situação na qual
  • 00:41:02
    mesmo que eu não controle mesmo que eu
  • 00:41:05
    não posso de uma certa maneira controlar
  • 00:41:07
    as com as causas ou saber as causas ou
  • 00:41:11
    reconhecer as causas é eu eu vou ser eu
  • 00:41:15
    serei capaz de uma certa maneira de
  • 00:41:17
    reconhecer que o que é aparece como
  • 00:41:19
    necessidade exterior não necessariamente
  • 00:41:21
    é algo que que possa simplesmente
  • 00:41:24
    diminuir a potência
  • 00:41:26
    eu tenderia a concordar com tudo isso
  • 00:41:29
    que você está falando
  • 00:41:31
    se não houvesse alguma coisa é na
  • 00:41:36
    filosofia de espinosa que é impedir se
  • 00:41:41
    essa concordância é um aspecto que diz
  • 00:41:45
    respeito àquilo que nós podemos peri vá
  • 00:41:50
    do que espinosa compreende por conatus
  • 00:41:53
    não existe a meu ver a possibilidade de
  • 00:41:58
    nós é alcançarmos uma condição de
  • 00:42:03
    estabilização plena a não se nisto que
  • 00:42:09
    espinosa via como grande ideal do sul
  • 00:42:13
    bem porque a nossa existência ela é a
  • 00:42:18
    flutuação
  • 00:42:19
    a inconstância dos nossos estados de
  • 00:42:24
    potência e impotência hora
  • 00:42:28
    isso torna para espinoza completamente
  • 00:42:33
    equivocado a idéia de se trabalhar com
  • 00:42:36
    uma noção qualquer de natureza humana
  • 00:42:40
    ou sujeito humano a carga instante das
  • 00:42:46
    nossas vidas
  • 00:42:47
    se nós estamos justamente neste
  • 00:42:50
    movimento de flutuação entre o aumento e
  • 00:42:54
    diminuição da potência num momento em
  • 00:42:57
    que nós somos mais fracos
  • 00:43:00
    nós podemos certas coisas e no momento
  • 00:43:04
    em que nós somos mais fortes nós podemos
  • 00:43:07
    outras coisas não se trata apenas de
  • 00:43:11
    considerar que eu preciso resgatar todas
  • 00:43:15
    as digamos toda a cadeia da cidada de
  • 00:43:20
    causalidade para me tornar inteiramente
  • 00:43:22
    livre
  • 00:43:23
    isso é o ideal nas no curso das nossas
  • 00:43:28
    vidas
  • 00:43:29
    o máximo que nós podemos fazer é
  • 00:43:33
    colocarmos a caminho de nos tornar o
  • 00:43:38
    máximo possível alegres prepotentes
  • 00:43:42
    o que não quer dizer de maneira nenhuma
  • 00:43:45
    que nós vamos chegar a um determinado
  • 00:43:47
    momento em que nós seremos capazes de
  • 00:43:49
    reconstruir a camiseta natureza inteira
  • 00:43:53
    ao contrário o que a gente vai ser capaz
  • 00:43:56
    de perceber cada vez mais cada vez mais
  • 00:44:00
    lucidamente cada vez mais sóbria mente é
  • 00:44:03
    precisamente a nossa posição limitada
  • 00:44:08
    singular temporal e os encontros que nós
  • 00:44:16
    seríamos capazes em parte de produzir e
  • 00:44:22
    em parte de sofrer que pudessem aumentar
  • 00:44:26
    a nossa potência
  • 00:44:27
    então desse ponto de vista existe um
  • 00:44:32
    aspecto que eu acho extraordinária mente
  • 00:44:35
    interessante quer dizer aquele que não
  • 00:44:38
    pode evitar um mal encontro
  • 00:44:44
    aquele que busca o mal encontro
  • 00:44:49
    ele faz por impotência
  • 00:44:53
    eu acho que existe um ponto no espinosa
  • 00:44:56
    que é um ponto essencial mente neste ano
  • 00:44:59
    o que significa a doença é impotência e
  • 00:45:03
    incapacidade momentânea que você tem de
  • 00:45:07
    discernir aquilo que é bom e é digamos
  • 00:45:12
    assim esse descasamento que te digamos
  • 00:45:19
    embaralha mina de sol vi a possibilidade
  • 00:45:22
    de resistir aquilo que você sabe ou é
  • 00:45:26
    capaz de prever que destrói você lembrou
  • 00:45:29
    muito bem como a nossa flutuação ea
  • 00:45:32
    nossa variância ela é inscrita na nossa
  • 00:45:35
    condição isso só que é muito
  • 00:45:38
    interessante dentro dessa perspectiva
  • 00:45:40
    como como exatamente a nossa variância
  • 00:45:43
    na sua atuação é visto como marca da
  • 00:45:46
    nossa finitude isso ela não é visto como
  • 00:45:49
    uma uso assim uma prova da nossa
  • 00:45:51
    infinito rádio um quarentão significa
  • 00:45:54
    por exemplo que nós exatamente nós
  • 00:45:57
    flutuamos porquê porque nós somos a todo
  • 00:45:59
    momento abertos há certos mal encontros
  • 00:46:03
    possíveis encontros possíveis eles e
  • 00:46:09
    eles não podem ser ser vistos em algumas
  • 00:46:12
    circunstâncias de uma certa maneira como
  • 00:46:15
    um mal enquanto necessário não é como se
  • 00:46:19
    essa flutuação longe de ser uma
  • 00:46:21
    limitação uma impotência fosse uma
  • 00:46:24
    astúcia da vida para conseguir
  • 00:46:27
    constituir novas formas de você mesmo
  • 00:46:30
    lembrou acima encontro vale com uma
  • 00:46:32
    doença mas eu poderia saci kang limiano
  • 00:46:35
    aqui dizer sim mas o organismo ele usa
  • 00:46:38
    doença para conseguir construir novas
  • 00:46:41
    formas de tempo você não pudesse adoecer
  • 00:46:43
    ele ele é é um pouco paradoxal situação
  • 00:46:46
    às vezes ele precisa de ser que ele
  • 00:46:49
    consiga produzir a novas potencialidades
  • 00:46:51
    de vida estamos inteiramente acordo o
  • 00:46:54
    que me parece aqui se o aspecto muito
  • 00:46:58
    inovador na filosofia do hipnose é que
  • 00:47:02
    nós somos modos finitos e estamos postos
  • 00:47:06
    sob a contingência dos encontros de toda
  • 00:47:09
    ordem com os diferentes modos os maus
  • 00:47:13
    encontros podem ser construtivos
  • 00:47:17
    depende do que depende ainda da sua
  • 00:47:21
    potência de de torná-los úteis mas a
  • 00:47:27
    potência de torná-los úteis que é sua
  • 00:47:31
    não pode ser medida abstratamente por
  • 00:47:34
    aquilo que seria o conceito geral de
  • 00:47:38
    humanidade ela tem que ser medida
  • 00:47:41
    naquilo que o wladimir hoje nessas
  • 00:47:44
    condições pode fazer
  • 00:47:46
    portanto se você não for capaz de torcer
  • 00:47:51
    digamos assim aponta dos maus encontros
  • 00:47:53
    e tirar proveito deles não é porque uma
  • 00:47:57
    falha tua porque você não pode é
  • 00:47:59
    impotente para isso
  • 00:48:02
    por isso a terapia da mente é justamente
  • 00:48:06
    a possibilidade de nos tornar digamos
  • 00:48:10
    assim conscientes de todas as dimensões
  • 00:48:15
    da nossa finitude e sobretudo disso que
  • 00:48:18
    eu chamei desse impulso que vem de
  • 00:48:20
    dentro da nossa natureza isso é que eu
  • 00:48:22
    acho fundamental nesse caso então por
  • 00:48:25
    que ainda continua insistindo digamos
  • 00:48:27
    assim que a contingência aquilo contra o
  • 00:48:30
    qual nós vamos combater pois é por isso
  • 00:48:32
    que eu estou querendo dizer é esse ponto
  • 00:48:34
    eu quero chegar é porque é bom aí repito
  • 00:48:38
    você é uma opinião minha e acho que pode
  • 00:48:41
    ser provavelmente é um erro brutal é que
  • 00:48:45
    se nós somos modos finitos da substância
  • 00:48:50
    infinitamente infinita a realização
  • 00:48:55
    integral da nossa potência é aquilo que
  • 00:48:59
    nos tornará o máximo possível felizes
  • 00:49:04
    portanto se nós temos uma capacidade de
  • 00:49:07
    pensar e uma capacidade de sentir
  • 00:49:13
    intensificar isso ao máximo
  • 00:49:15
    é exatamente o caminho para a felicidade
  • 00:49:19
    consumo bem mas só acho que aqui
  • 00:49:22
    litt espinosa se separam porque de uma
  • 00:49:25
    certa maneira poderia dizer mas acho
  • 00:49:28
    difícil que o lit admita que nós sejamos
  • 00:49:30
    modos finitos
  • 00:49:32
    de uma certa maneira nós somos a
  • 00:49:34
    potência do infinito isso não é isso que
  • 00:49:37
    por isso mesmo
  • 00:49:39
    veja embora você seja a potência do
  • 00:49:42
    infinito você não é um infinito
  • 00:49:46
    isso seria justamente a negação da sua
  • 00:49:49
    condição na infinitude o mit tem uma
  • 00:49:52
    passagem mais baratos têm que ele diz
  • 00:49:55
    a dor diz passa a felicidade diz eu
  • 00:50:00
    quero a eternidade sabia melhor que o
  • 00:50:04
    fred no fim da vida se essa passagem dos
  • 00:50:06
    atos e design unit viu tudo aqui é isso
  • 00:50:10
    né nós somos finitos radicalmente
  • 00:50:15
    finitos
  • 00:50:17
    mas precisamente nisso aquilo que nós
  • 00:50:21
    alcançamos como o momento supremo na
  • 00:50:24
    nossa existência
  • 00:50:26
    ou seja aquilo que nos torna maximamente
  • 00:50:28
    felizes é o aumento maximo da nossa
  • 00:50:33
    potência isso nós desejamos que seja
  • 00:50:35
    tela mais reflexões no site facebook do
  • 00:50:39
    instituto cpfl e no canal do café
  • 00:50:42
    filosófico no youtube
  • 00:50:43
    espinosa no sugere uma maneira de
  • 00:50:47
    subjetivação de tornar se o sujeito já
  • 00:50:50
    que nós conhecemos as nossas formas
  • 00:50:53
    tradicionais de subjetividade que aquilo
  • 00:50:55
    que nos aparece como uma ameaça ao
  • 00:50:59
    contrário
  • 00:51:01
    só é realmente capaz de amor aquele que
  • 00:51:05
    é maximamente potente
  • 00:51:07
    [Música]
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