Feminismo Indígena | O Que Querem as Mulheres?

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https://www.youtube.com/watch?v=uZvNpKn0lfg

Résumé

TLDRO vídeo oferece uma perspectiva sobre o feminismo indígena através de mulheres que discutem suas experiências e desafios. Elas abordam a diferença entre o feminismo tradicional e a luta das mulheres indígenas, que se concentra na preservação cultural e na luta pelos direitos da terra. As entrevistadas comentam sobre a hipersexualização das mulheres indígenas nas cidades e os preconceitos que enfrentam, além de falarem sobre a importância da demarcação de terras para as futuras gerações. É enfatizada a parceria entre homens e mulheres nas comunidades indígenas, respeitando as funções e papéis de cada um, em vez de uma busca por poder individual. As mulheres estão se tornando protagonistas nas lutas por direitos e visibilidade na sociedade.

A retenir

  • 🌿 O feminismo indígena é diferente do feminismo ocidental.
  • 👭 A luta das mulheres indígenas é pela coletividade e parceria com os homens.
  • 🏞️ A demarcação de terras é uma questão central na luta indígena.
  • 🚫 As mulheres indígenas enfrentam hipersexualização nas cidades.
  • 👩‍🎓 Mulheres em busca de conhecimento na cidade contribuem para sua comunidade.
  • 🛑 Estereótipos prejudicam a imagem das mulheres indígenas na sociedade.
  • 💪 A resistência cultural é fundamental para o empoderamento feminino indígena.
  • 🤝 É importante respeitar os papéis de cada gênero na cultura indígena.
  • 📢 Mulheres indígenas buscam visibilidade e reconhecimento na sociedade.
  • 💔 O preconceito e a ignorância perpetuam a invisibilidade das mulheres indígenas.

Chronologie

  • 00:00:00 - 00:05:00

    A conversa explora a visão do feminismo sob a perspectiva indígena, destacando que o feminismo não se aplica da mesma forma nas culturas indígenas como no ocidente. As entrevistadas discutem como a luta das mulheres indígenas é, muitas vezes, mais sobre a busca por um bem comum e respeito na sua cultura do que sobre a individualidade, enfatizando a importância da colaboração entre homens e mulheres nas aldeias.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    As participantes mencionam que, ao contrário do feminismo ocidental, as mulheres indígenas não buscam posições de poder como Pajés ou Caciques, mas sim defendem a sua luta e a preservação da cultura indígena. Expressam a ideia de que a luta pela demarcação de terras e a preservação das suas tradições são primordiais para a sobrevivência das gerações futuras.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    O diálogo continua com reflexões sobre a hipersexualização da mulher indígena quando elas chegam às cidades. São abordadas as dificuldades que elas enfrentam, como preconceitos e estereótipos masculinos que reduzem sua identidade a um fetiche, além das violências que surgem tanto na aldeia como nos centros urbanos.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    O feminismo indígena é destacado como um movimento que lida com questões históricas de machismo e desigualdade, com as participantes se identificando como guerreiras em vez de feministas. Elas enfatizam a importância do empoderamento em suas comunidades e a necessidade de se organizarem para fortalecer suas vozes e identidades, tanto nas aldeias quanto nas cidades.

  • 00:20:00 - 00:26:34

    Finalizando, a discussão abrange como as mulheres indígenas estão rompendo com os estigmas e se afirmando como protagonistas nas lutas por seus direitos, demarcações de terras e visibilidade cultural. Elas se veem como parte de uma nova geração que busca resgatar e reafirmar sua identidade e valores ancestrais, ao mesmo tempo em que navegam pelos desafios da modernidade.

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Vidéo Q&R

  • O que é o feminismo indígena?

    É a luta das mulheres indígenas que busca a valorização de sua cultura e direitos, sem se alinhar com o feminismo ocidental.

  • Como as mulheres indígenas veem a divisão de papéis entre gêneros?

    Elas acreditam em uma relação de parceria e complementaridade entre homens e mulheres, respeitando as funções de cada um na comunidade.

  • Quais são os principais desafios enfrentados pelas mulheres indígenas nas cidades?

    Elas enfrentam hipersexualização, preconceito e a luta por reconhecimento e espaço dentro da sociedade urbana.

  • Qual é o papel da mulher indígena na demarcação de terras?

    Elas desempenham um papel fundamental na luta pela demarcação de terras, que é crucial para a preservação de suas culturas e modos de vida.

  • Como as influências externas afetam a cultura indígena?

    O contato com a cultura branca, especialmente através da religião, tem influenciado e alterado os valores e práticas culturais tradicionais.

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    E aí
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    [Música]
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    E aí
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    E aí
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    [Aplausos]
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    o
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    bucetar
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    Sunny
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    super se
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    tira grita
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    mais um
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    E aí
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    E aí
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    [Música]
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    Oi
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    [Música]
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    Dani Nei de
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    tomar a Chiara com ar ao iria rir de
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    tudo
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    isso não ela não é
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    isso aqui é o programa feminista
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    [Música]
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    feminismo vamos ver como é que o
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    feminismo é vivido é é atuado nas
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    aldeias e na cultura indígena né você do
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    que a gente conversou um pouquinho antes
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    você já disse que feminismo Não é bem
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    assim então explica para gente é porque
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    você perguntou né se eu era feminista já
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    assim de primeiro Mas respondendo assim
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    é porque o feminismo
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    eu acho que as parentes vão concordar
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    comigo se a gente e
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    as mulheres vão falar que não existe
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    essa coisa de feminismo
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    [Música]
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    E aí é um pouco e aí eu conhecendo o
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    feminismo é que eu fui pensar um pouco
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    sobre também o que que é isso para gente
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    né e para a gente nem o feminismo não é
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    o que essa questão né que era o fruto e
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    anel não-indígena gosto muito do
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    conceito né conceito feminista isso não
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    se a DECO dentro da nossa da nossa
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    Cultura a gente fala da luta da mulher a
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    luta da Mulher indígena então a gente
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    não ia isso a gente em vários movimentos
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    em vários encontros de mulheres que a
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    gente
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    fala que a gente defende não é e é isso
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    que nos diferencia talvez desse
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    feminismo do produto Oi Ana é Europeu
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    ocidentalizado é que a nossa luta a
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    gente não fala a luta da mulher ela
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    nunca vai falar dela Oi Ângela fala dela
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    não é sobre a eu quero ser Pajé a eu
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    quero ser Cacique não é assim claro que
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    essas coisas fluem ao longo né do
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    movimento Mas a nossa luta poder lutar
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    junto pelo nosso bem comum que a terra e
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    aí ela tá junto voltar com os homens
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    poder dar nossa contribuição a nossa
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    visão não tem uma divisão de poder entre
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    homens e mulheres nas tribos
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    não é de poder são coisas diferentes e
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    aí ela possa até compartilhar uma
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    experiência que uma vez tive na minha
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    graduação eu conheci entrei na
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    universidade comecei a conhecer o
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    feminismo E aí comecei a pensar tanto da
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    minha cultura quando outras culturas
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    diferentes que eu vi eu pensava a gente
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    nossas culturas são muito machistas
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    muito machista porque o homem não pode
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    uma indígenas
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    quando era mais jovem pensava assim e aí
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    eu fui fazer minha pesquisa com os
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    parentes lá do Xingu nessa kamaiurá E aí
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    quando eu tava lá no kuarup ele tem um
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    ritual é Mas podem ficar do lado de fora
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    da né na aldeia porque ele tem um
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    momento de reza e as mulheres têm ficar
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    trancada dentro de casa e aí quando isso
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    aconteceu né alto que fala assim avó que
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    tava que me acolheu na casa dela ou tu
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    ou tu não é música maior alto que me
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    acolheu na casa dela ela me procurou na
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    aldeia para me encontrar para botar
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    dentro de casa e ficar trancada E aí
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    dentro de casa e eu escutando os homens
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    cantando gritando e eu doida para sair
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    curiosa a gente que que tá acontecendo
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    lá fora e aí as mulheres todas dentro de
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    casa tranquila desenho de como se nada
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    tivesse acontecendo agentes estão
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    curiosas para saber o que que tá
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    acontecendo lá fora assim ao que quer só
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    dos homens nunca tiveram curiosidade
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    aí a outra falou para mim ela virou para
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    mim ela falou ela mas tem curiosidade
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    que não cabe a gente aí ela falou eu não
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    tenho curiosidade para saber o que os
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    homens tão fazendo porque só coisa dos
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    homens Assim como nós mulheres temos
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    coisas do nosso universo
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    e as mulheres não é dos homens Aí vai
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    então da mesma forma que eu não quero
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    que usar uma mensagem umas coisas do
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    nosso universo os homens também tem as
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    coisas dele a gente tem que respeitar
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    mulher de novo servem aos homens não não
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    é eu diria que é mais uma relação de
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    parceria de complementaridade os homens
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    têm uma função que as mulheres Concordo
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    eu duvido
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    das mulheres mas aí a gente pode entrar
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    no outro ponto que é um processo
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    histórico que pode falar mais com essa
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    questão de idade porque porque a gente
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    vai falar né Mas fala que os nossos eu
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    tenho machismo na aldeia aí a gente
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    teria ser a cultura indígena ela é são
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    dois universos sabe são dois universos o
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    indígena indígena então eu não posso
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    querer que o universo indígena é
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    cerveja e do universo região e
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    e é como ela disse é a como ela disse
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    não existe o feminismo existe ela 70 é o
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    feminino na luta a luta da Mulher
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    indígena tudo tanto você falar você
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    feministas não eu sou guerreira então a
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    uma uma identidade da mulher guerreira
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    aquela que vai aquela que faz então quê
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    que ocupa o seu espaço na verdade o
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    feminismo tem um outro uma outra
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    conotação para a população aliada
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    [Música]
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    e
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    a população aldeadávila exatamente como
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    elas estão colocando né que a coisa que
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    é mais importante é a demarcação da
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    terra tanto é que agora nós estivemos em
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    Brasília na marcha primeira marcha de
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    mulheres indígenas do nosso país gente
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    duas mil mulheres indígenas do Brasil
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    inteiro Estavam estavam lá e as suas
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    mulheres vieram das Aldeias ou ela não
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    tá então desde das cidades cidades
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    exatamente de todas as minhas aí o nome
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    do coleiro o nome da Marcha território
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    nosso corpo nas espírito porque
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    exatamente isso território ele garante a
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    gerações futuras a cultura a língua
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    porque a primeira coisa que a gente
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    perde
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    todas as mulheres que precisam entender
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    o que que tá acontecendo e nós estamos
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    aqui em Brasília
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    justamente para dizer que nós somos
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    parte desse país e
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    e
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    [Música]
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    quando vocês vem para a cidade tá
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    Oi como é que vocês viram com os homens
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    trazendo é muito diferentes não
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    indígenas ou mesmo os indígenas nas
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    cidades tem uma diferença grande
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    na cidade até fala
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    é porque daí é uma as problemáticas né
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    resposta falar das que você tá falando
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    que na cidade não é bem assim né na
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    cidade a gente tem eu acho que o
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    principal problema que aquela você
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    comentou né a gente sabe pouco dos
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    indígenas mas o que a gente sabe né o
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    que que esse material que as pessoas
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    sabem né E aí uma destas questões é o
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    que que pesa para as mulheres
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    principalmente a questão principalmente
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    daí pensa
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    hipersexualização da mulher indígena né
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    É isso sim então quando uma mulher
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    indígenas chegando à cidade Os homens
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    vão tem aquela
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    indígenas que já estão aqui não
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    indígenas e não-indígenas principalmente
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    os homens indígenas e não tem isso não
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    tem essa imagem é porque eles não tem
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    nenhuma outra tem uma outra relação
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    agora os não-indígenas que você pensa
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    que as vezes não tiveram nenhum contato
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    sobre cultura indígena nem sabe nada de
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    cultura indígena e o que te vi foi na
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    escola falando da época da colonização
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    venha olhar indígena eles ficam com ele
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    como que põe Imaginário deles né Letícia
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    tish ficaria o fetiche da mulher
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    indígena então quero molhar indígena a é
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    Selvagem o pouca roupa vai andar desnuda
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    vai mexer 12 vai me levar para rede dela
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    então são vários tabus não é feito isso
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    não estereótipos que você crê em cima da
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    mulher indígena então quando a gente
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    chega na cidade em uma cidade grande
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    além da gente ter isso né tem que também
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    a questão do preconceito né porque Qual
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    o papel a gente falou da invisibilidade
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    Mas qual que é o papel da mulher
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    indígena tem na cidade grande Quem é a
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    mulher indígena na cidade grande que
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    lugar que a gente ocupa aqui existe um
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    lugar para gente aqui só que o conceito
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    de poder não nos é dado o direito de ser
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    quem somos na cidade né na cidade a
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    gente tem que se adaptar ao que o branco
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    quer que a gente seja então quando a
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    gente coloca os nossos artesanatos ela
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    tem uma forma de enfrentar um pouco esse
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    esse esse mundo assim certa forma de nos
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    fortalecer também na verdade eu também
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    essa
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    hipersexualização da mulher indígena
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    também vem muito do Imaginário social
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    que coloca aquela a minha família é eu
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    tenho uma bisavó uma tataravó pega no
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    laço o que que é você pega no laço que
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    não é você ser sequestrada e estuprada
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    na e você pare os filhos do homem que te
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    esquecer que sequestrou né Então essa
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    questão que é uma consequência Now de
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    nascida na aldeia na cidade na cidade de
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    não existe o isto não é com o estupro
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    não existe o homem o homem diz não tá
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    estuprando quer tá fazendo isso pra e
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    aqui invadir exatamente para te dar no
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    início vídeo que estupre não que eu
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    saiba ser não tô idealizamos não acho
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    que a gente pode falar que de vez eu não
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    deve é porque aí também a gente não é
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    para alimentar uma imagem de um bom
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    selvagem né Mas falar assim Ah deve
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    existir deve Mas se a gente se conhecer
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    não é a cultura não é modelar outra
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    estatística perfeitamente natural não é
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    um não é casa que a gente fique sabendo
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    que não pode negar que que tem né só que
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    tempo conta de várias influências por
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    conta de pessoas de fora e aí a gente eu
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    falo isso por conta da Juventude né como
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    as mulheres indígenas Qual a perspectiva
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    da da jovem mulheres que eu tô falando
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    de indígena com indígena não é de uma tô
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    falando na Perspectiva da Aldeia ipods
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    usados né na aldeia você tem que tipo de
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    violência violência externa que são
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    desses prestam invadindo mas EA
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    violência também que é porque por
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    exemplo na nossa região tem muitas o
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    exemplo da alcoolismo né então o que
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    acontece é a essa violência cidade duas
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    formas né tanto na nossa cultura que aí
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    você envenena o nosso povo né você torna
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    os homens dependente de um álcool como
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    você também destrói aquela família
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    indígena né porque o alcoolismo ele não
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    pode negar que existe o alcoolismo
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    indígena nas comunidades né E aí nesse
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    nessa questão a mulher ela acaba
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    sofrendo porque a mulher como ela tem
  • 00:11:57
    esse cuidado com a família ela vai ter
  • 00:11:59
    essa preocupação né com o seu homem com
  • 00:12:02
    seu com seus filhos né o que que vai
  • 00:12:04
    acontecer o que que acontece quando eles
  • 00:12:06
    vão para cidade né então acho que isso é
  • 00:12:08
    importante a gente fala também que a
  • 00:12:09
    mulher indígena ela tá ali na
  • 00:12:12
    vulnerável a vários tipos de violência à
  • 00:12:15
    violência externa a violência do do seu
  • 00:12:18
    próprio às vezes companheiro por conta
  • 00:12:20
    né de um
  • 00:12:22
    problema da da colonização que chega na
  • 00:12:25
    nossas aldeias e perde uma estrutura e o
  • 00:12:28
    tipo de violência que a violência
  • 00:12:29
    ambiental que aí a gente também não
  • 00:12:31
    tinha comentado né que a violência do
  • 00:12:34
    seu território a violência na
  • 00:12:36
    funcionando direito a ter uma água limpa
  • 00:12:38
    a violência da gente não tem uma terra
  • 00:12:40
    para plantar então a mulher indígena ela
  • 00:12:42
    tá cercada por vários tipos de
  • 00:12:44
    violências assim que eu acho que o
  • 00:12:46
    importante a gente entender que são
  • 00:12:48
    diversos né experiência de vocês três na
  • 00:12:51
    universidade como é nossa é a
  • 00:12:59
    porque o conhecimento e
  • 00:13:05
    eu
  • 00:13:12
    ouvi
  • 00:13:14
    falar mesmo da minha orientadora que meu
  • 00:13:17
    conhecimento é recipiente para eu estar
  • 00:13:21
    naquele nível de Mestrado né troquei de
  • 00:13:24
    orientação nunca falei estou falando
  • 00:13:26
    isso agora troquei de orientação eu ia
  • 00:13:29
    conseguir fazer Tive que fazer tudo de
  • 00:13:31
    novo que eu não fiz um ano tipo que tive
  • 00:13:34
    fazendo um ano foi quando eu conheci
  • 00:13:35
    Amélia Regina Professora Doutora em
  • 00:13:39
    Geografia cultural e a gente seja tudo
  • 00:13:43
    de novo e eu fiz o e eu fui fazer a
  • 00:13:46
    pesquisa que foi reta territorialização
  • 00:13:49
    e identidade do Povo mago Cambeba na
  • 00:13:51
    aldeia turno carioca que me odeia que
  • 00:13:53
    fica próximo à Manaus do Povo Cambeba E
  • 00:13:56
    aí eu fui fazer e a gente a gente
  • 00:13:59
    conseguiu digo a gente porque a gente
  • 00:14:00
    nunca faz só né o olho tá gostei de tá
  • 00:14:01
    junto a gente conseguiu 10 da banca um
  • 00:14:04
    trabalho que foi feito em Londres mas
  • 00:14:06
    até nisso eu tive muita enfrentamento
  • 00:14:08
    porque a gente vem com uma base para
  • 00:14:09
    explica né porque você vai ser muito
  • 00:14:12
    antropologia tem um vídeo no canal você
  • 00:14:14
    tá vendo Claro na cabeça é o seu
  • 00:14:18
    orientador deve ser outro ponto pico
  • 00:14:19
    então e essa relacionado fala marido não
  • 00:14:24
    é por exemplo eu não nascia na aldeia
  • 00:14:27
    bom então quando eu fui para o para para
  • 00:14:29
    Universidade fazer o mestrado meu
  • 00:14:32
    mestrado em educação escolar indígena no
  • 00:14:35
    estado do Rio de Janeiro políticas
  • 00:14:37
    públicas e racismo institucional
  • 00:14:39
    então quando eu levei isso para dentro
  • 00:14:41
    do mestrado na Rural A professora falou
  • 00:14:46
    nossa eu quero muito ver a sua
  • 00:14:48
    dissertação
  • 00:14:49
    terminada porque isso é um tema que Me
  • 00:14:52
    interessou muito eu fui no banheiro
  • 00:14:54
    quando eu fui ao banheiro veio uma
  • 00:14:57
    professora
  • 00:14:57
    que também era aluna do mestrado
  • 00:15:00
    virou para mim perguntou assim você
  • 00:15:03
    entra de verdade aí
  • 00:15:05
    eu olhei para ela sorrir e perguntei a
  • 00:15:10
    ela que o que que era para ela ser índio
  • 00:15:13
    de verdade
  • 00:15:14
    Aí ela disse não aqui não é dependente a
  • 00:15:17
    quem nasceu
  • 00:15:19
    na aldeia Eu perguntei a ela o que que
  • 00:15:22
    você se alto declara e
  • 00:15:24
    ela assim da minha cor com cabelo assim
  • 00:15:29
    cara coladinho cor Castanha e olhos cor
  • 00:15:33
    de mel ela disse eu Me declaro Negra eu
  • 00:15:37
    disse mais você não nasceu na África
  • 00:15:39
    portanto você também é descendente então
  • 00:15:42
    eu quero te perguntar porque você tem o
  • 00:15:45
    direito de se autodeclarar Negra e a mim
  • 00:15:48
    você dá o direito do não-lugar
  • 00:15:50
    porque cê Pardo é um lugar
  • 00:15:56
    é muita das vezes as pessoas falam que
  • 00:15:59
    quando a gente sai da Aldeia a gente
  • 00:16:01
    perde a nossa a nossa cultura
  • 00:16:05
    perde
  • 00:16:06
    dentro desse índio né muitas vezes a
  • 00:16:10
    gente chamada na rua de and Paraguay em
  • 00:16:12
    né então isso é uma é uma afronta
  • 00:16:15
    praticamente para gente porque o
  • 00:16:18
    indígena quando ele sai da sua odeia ele
  • 00:16:20
    vem busca de algo para retornar a pessoa
  • 00:16:23
    Aldeia levando conhecimento foi o que eu
  • 00:16:25
    fiz né A minha vinda para cá para o Rio
  • 00:16:29
    de Janeiro foi em busca de conhecimento
  • 00:16:31
    para levar para o meu povo para as
  • 00:16:32
    mulheres da minha tia para as mulheres
  • 00:16:34
    na minha Aldeia
  • 00:16:35
    e o sangue o sangue o nosso sangue o que
  • 00:16:40
    corre não é para verem sempre grita mais
  • 00:16:42
    alta
  • 00:16:43
    e a discriminação na cidade grande para
  • 00:16:47
    gente eu vou falta de conhecimento uma
  • 00:16:49
    ignorância a gente não liga para isso
  • 00:16:50
    não é interessante para gente a gente se
  • 00:16:53
    15 que a gente é é praticar aquilo que a
  • 00:16:57
    gente veio fazer é conseguir aquele
  • 00:16:59
    objetivo que a gente vem atrás então é a
  • 00:17:03
    minha vida para o Rio de Janeiro foi
  • 00:17:06
    buscar tudo isso e levar para o meu povo
  • 00:17:09
    de novo é
  • 00:17:15
    e a pergunta desse programa é Afinal o
  • 00:17:19
    que querem as mulheres
  • 00:17:21
    para de falar dos homens quero saber o
  • 00:17:23
    que que é ai que mulheres indígenas e
  • 00:17:25
    não me enrole em que o que que acha
  • 00:17:28
    querem ajuda a já pergunta do Frozen
  • 00:17:31
    vende lá de longe o mesmo do céu tá
  • 00:17:35
    lutando ao lado dos homens
  • 00:17:38
    e elas querem protagonismo também elas
  • 00:17:43
    querem é poder ser o que elas quiserem
  • 00:17:47
    agonia de não tem
  • 00:17:50
    então tenho que estão conquistando mais
  • 00:17:53
    protagonismo fazer na cidade eu não tô
  • 00:17:56
    falando eu tô falando das duas coisas
  • 00:17:58
    porque é que é o seguinte quando você
  • 00:18:02
    tinha cultura sem a interferência do
  • 00:18:05
    homem branco nas aldeias essa mulher ela
  • 00:18:08
    tinha pelo menos isso que elas muitas me
  • 00:18:12
    disseram elas eram iguais elas eram
  • 00:18:15
    tratadas com o mesmo importante elas
  • 00:18:17
    saíram juntos do os homens da para a
  • 00:18:20
    cidade para lutar para defender para
  • 00:18:23
    falar quando isso começou
  • 00:18:26
    a ser levado o tipo de pensamento da
  • 00:18:31
    igreja católica para dentro das Aldeias
  • 00:18:34
    Isso mudou
  • 00:18:36
    e Isso mudou porque igreja católica ela
  • 00:18:39
    leva valores completamente antagônico
  • 00:18:42
    europeu vivendo você faz dizendo que o
  • 00:18:45
    povo indígena não conseguiu
  • 00:18:47
    preservar 100% por quê que já católica
  • 00:18:50
    vê já tem uma aculturação dentro da
  • 00:18:53
    própria Aldeia assim também tem mas
  • 00:18:55
    também hoje tem uma resistência e uma
  • 00:18:57
    consciência de que é um movimento
  • 00:18:59
    confirmar para trás e volta para frente
  • 00:19:02
    não eu penso assim com relação que na
  • 00:19:06
    minha dos meus escritos sobre mulher
  • 00:19:08
    indígena eu digo que Abrace o novo um
  • 00:19:10
    novo cenário para essa mulher indígena
  • 00:19:13
    onde ela é a nova mulher indígena do
  • 00:19:14
    Século 21 quem é a nova mulher indígena
  • 00:19:17
    do Século 21 é justamente essa mulher
  • 00:19:20
    que é
  • 00:19:22
    desbrava esses novos territórios que são
  • 00:19:25
    os territórios da da educação outra que
  • 00:19:28
    vai para Universidade que estuda que vai
  • 00:19:31
    volta lá com seu povo que faz a
  • 00:19:32
    diferença essa mulher que é a
  • 00:19:35
    Disneylândia e da Aldeia dentro da
  • 00:19:37
    Aldeia ela ela sai da Aldeia para cidade
  • 00:19:41
    para estudar mas ela ela volta para ela
  • 00:19:44
    ela fica fazendo o caminho da volta logo
  • 00:19:46
    abandonou de boa
  • 00:19:48
    ou não ela vai para a cidade Ela estuda
  • 00:19:51
    e quando ela volta né que a gente volta
  • 00:19:52
    diferente a gente volta com novos
  • 00:19:54
    conhecimentos novas repertório que a
  • 00:19:56
    gente pode dizer aqui onde pode fazer
  • 00:19:58
    dessa forma bora fazer essa Como se
  • 00:20:00
    organizar em associações para que o
  • 00:20:02
    nosso artesanato
  • 00:20:05
    tenha um valor diferenciado lá fora eu
  • 00:20:07
    sei como fazer isso daqui chegar ali não
  • 00:20:10
    ser tão vamos nos organizar Mulherada
  • 00:20:12
    vamos fazer diferente olha você tem que
  • 00:20:14
    fazer uma antologia eu aprendi na
  • 00:20:16
    universidade que a escrita é a é a nossa
  • 00:20:19
    flecha hoje nosso arco e flecha ou suar
  • 00:20:22
    completa de lugar nenhum dele tá Sábado
  • 00:20:24
    é o lugar caneleira e internet essas
  • 00:20:27
    coisas a internet também a gente
  • 00:20:29
    descobre que a internet é um ver é uma
  • 00:20:32
    eu veículo de divulgação você não vai
  • 00:20:35
    escapar da minha p o que não quer calar
  • 00:20:37
    não que querem as mulheres indígenas bom
  • 00:20:41
    É acho que essa resposta não é apenas
  • 00:20:44
    para as mulheres indígenas não acho que
  • 00:20:46
    procuram perguntando por um judeu alemão
  • 00:20:50
    Mas é claro que a gente quer que os
  • 00:20:54
    nossos filhos possam viver né isso
  • 00:20:57
    fazendo aquela posição do viver e
  • 00:20:59
    sobreviver tem você já são os nossos
  • 00:21:01
    filhos mas os filhos dos outros né que
  • 00:21:03
    na aldeia né mas pra gente vai concordar
  • 00:21:05
    a gente não tem só um filho assim né se
  • 00:21:08
    não cuida diamante toda criançada
  • 00:21:09
    criançada tá solta assim e você tem uma
  • 00:21:12
    criança perto de você você vai cuidar
  • 00:21:14
    dessa criança né Então essa relação que
  • 00:21:16
    nossos filhos as nossas futuras gerações
  • 00:21:18
    elas possam sobreviver elas possam viver
  • 00:21:21
    na maneira como diz a filosofia indígena
  • 00:21:25
    dos parente o Bem Viver e o Bem Viver a
  • 00:21:28
    ideia que a gente entra em equilíbrio em
  • 00:21:30
    relação a isso qual que é equilíbrio que
  • 00:21:32
    a gente gera e quando a gente fala por
  • 00:21:33
    exemplo da da fica sendo Feminina ou Bem
  • 00:21:35
    Viver onde que e na questão do feminino
  • 00:21:38
    tá no equilíbrio das funções dos homens
  • 00:21:40
    das mulheres de Respeitar o espaço do
  • 00:21:42
    homem e da mulher né de respeitar o
  • 00:21:45
    universo do homem da mulher aí tá o Bem
  • 00:21:47
    Viver também mas e que você quiser
  • 00:21:50
    escrever
  • 00:21:51
    isso existe
  • 00:21:54
    de uma forma já desenvolvida na nossa
  • 00:21:58
    filosofia isso é a filosofia indígena
  • 00:22:00
    claro que os parentes aí Mary Kay at a
  • 00:22:03
    digamos assim que deram fama digamos
  • 00:22:06
    assim pressa essa esse termo mas todos
  • 00:22:09
    os povos tem a sua forma de Bem Viver né
  • 00:22:12
    que aí a gente traduz como o nosso modo
  • 00:22:15
    de ser uma coisa assim na cidade vista
  • 00:22:18
    de na semana não né então assim aqui
  • 00:22:22
    porque para mim isso é representação do
  • 00:22:25
    seu lugar de fala em dia a gente pode
  • 00:22:27
    tem um empoderamento nossa mente traz
  • 00:22:29
    uma curiosa desde você chegar o vermelho
  • 00:22:32
    para nós é o momento é representa a luta
  • 00:22:34
    o né e na rua vocês não mandou assim
  • 00:22:39
    é
  • 00:22:39
    mas quando a gente está numa mesa a
  • 00:22:42
    gente sempre
  • 00:22:43
    vou sair daqui eu vou andar na rua né eu
  • 00:22:46
    tiro uma nova você
  • 00:22:48
    vai para o Museu Nacional assim ter aula
  • 00:22:51
    não pintada Mas é porque também a
  • 00:22:54
    pintura para gente é Sagrada né Então
  • 00:22:58
    essa daqui específica para mim tem um
  • 00:23:00
    significado para o meu povo né filha
  • 00:23:02
    Então essa é a pintura das mulheres
  • 00:23:05
    porque o nosso povo terena a gente como
  • 00:23:07
    tá na fronteira de perto do Paraguai na
  • 00:23:10
    época que teve a guerra do Paraguai a
  • 00:23:12
    gente lutou na guerra né temos Terenas
  • 00:23:14
    tanto que foram para a guerra do
  • 00:23:15
    Paraguai Quando possível foram enviados
  • 00:23:17
    para a segunda guerra mundial escrever
  • 00:23:19
    tirar os parentes do nosso território
  • 00:23:20
    para mandar uma guerra que nem enfim
  • 00:23:24
    mas é que nem era nossa e é na guerra do
  • 00:23:27
    Paraguai aí foi para a gente momento
  • 00:23:29
    muito emblemático na nossa história
  • 00:23:30
    porque era na fronteira era nosso
  • 00:23:32
    território e as mulheres foram ser e é
  • 00:23:34
    isso aqui foi depois da guerra então
  • 00:23:37
    isso daqui é uma pintura Depois da
  • 00:23:38
    Guerra por o que ganhou né é o Brasil
  • 00:23:41
    território brasileiro ganhou e a gente
  • 00:23:44
    tanto é que as nossas as nossas digam se
  • 00:23:46
    referências da nossa cultura são da
  • 00:23:48
    Guerra a nossa música nossa dança Como
  • 00:23:51
    dança no mato e aí a pintura aqui é para
  • 00:23:53
    honrar esses ancestrais que foram então
  • 00:23:55
    vermelho é para representar o sangue
  • 00:23:57
    deles o preto é para representar o luto
  • 00:24:00
    e o branco por fora para representar
  • 00:24:02
    aqui um novo vai vir então né você ou
  • 00:24:05
    nosso sangue que foi derramado você
  • 00:24:07
    respeita o que morreu né momento de luto
  • 00:24:10
    e você começa de novo e eu sozinha sabe
  • 00:24:13
    porque a pintura da mulher
  • 00:24:14
    isso aqui a pintura da mulher o homem
  • 00:24:17
    deixou nem aquela tá ela tá usando que
  • 00:24:20
    une os olhos e olha para cá o Cambeba
  • 00:24:22
    usa também a mulher que tem grafismos
  • 00:24:25
    que eles são por isso União dos povos
  • 00:24:27
    esse gráfico aqui chama união dos povos
  • 00:24:30
    Então esse aqui na frente você vai ver
  • 00:24:32
    com vários povos não sei se conta Arena
  • 00:24:34
    Aí eu pergunto aparelhos ou com Guarani
  • 00:24:36
    e essa esse universo Nossa ele tá tá um
  • 00:24:39
    grito no nosso artesanato na nossa
  • 00:24:42
    pintura né é essa questão das Gerações
  • 00:24:45
    do tempo que a gente tem na nossa
  • 00:24:47
    filosofia tá no nosso artesanato também
  • 00:24:49
    né pensar a cultura indígena como o
  • 00:24:53
    tempo o tempo da cultura indígena tempo
  • 00:24:55
    circular é o tempo da espiritualidade
  • 00:24:57
    também nossa né então por isso colocar
  • 00:25:00
    ele faz essa referência da identidade da
  • 00:25:04
    ancestralidade da cultura da forma de
  • 00:25:08
    representatividade que aquela liderança
  • 00:25:11
    tem naquele momento então isso aqui não
  • 00:25:13
    é fantasia
  • 00:25:14
    colocar não é fantasia colocar é
  • 00:25:17
    elemento espiritual elemento de
  • 00:25:19
    identidade de representatividade e
  • 00:25:23
    usando a linguagem mais própria daqui de
  • 00:25:26
    empoderamento gente eu não vou tirar o
  • 00:25:28
    seu tambor nunca vou acabar aqui não tem
  • 00:25:31
    mais perguntas e
  • 00:25:33
    e as prioridades do feminismo indígena
  • 00:25:36
    me surpreendem o protagonismo em lutas
  • 00:25:39
    com a demarcação das terras EA denúncia
  • 00:25:42
    de genocídio dos seus povos eram até
  • 00:25:45
    pouco tempo nos tradicionalmente
  • 00:25:46
    masculinas hoje ao contrário vejo que
  • 00:25:50
    são as jovens que defendem o valor da
  • 00:25:52
    centralidade da cultura indígena elas
  • 00:25:55
    batalha sobretudo pela importância
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