Sala de Convidados - Promoção da Saúde

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https://www.youtube.com/watch?v=IoidCnquqoM

Résumé

TLDRO programa aborda a promoção da saúde, ressaltando a importância de estratégias intersetoriais que vão além da assistência médica convencional. Especialistas discutem como a saúde é influenciada por fatores sociais, econômicos e ambientais. Para promover a saúde, é fundamental que as comunidades participem ativamente, compreendendo seus desafios e identificando soluções. O papel dos profissionais de saúde é crucial nessa abordagem, pois precisam considerar o contexto em que os pacientes vivem. O empoderamento da população e a comunicação eficaz entre os diferentes setores são essenciais para promover qualidade de vida e reduzir desigualdades.

A retenir

  • 💡 Promoção da Saúde vai além de recomendações médicas.
  • 🏘️ A participação comunitária é essencial para entender necessidades locais.
  • 🔍 Intersetorialidade é necessária para abordar problemas complexos de saúde.
  • 👥 Profissionais de saúde devem trabalhar em colaboração com a comunidade.
  • ✨ Empoderamento da população é fundamental para promover mudanças.
  • 📚 Educação e conscientização são chaves para escolhas saudáveis.
  • 💬 Comunicação eficaz é vital na promoção da saúde.
  • 🚀 Políticas públicas devem considerar determinantes sociais da saúde.
  • 🤝 Ações coletivas podem transformar condições de vida.
  • 🌍 Saúde é influenciada por múltiplos fatores além da biomedicina.

Chronologie

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Neste programa, discutimos as estratégias de promoção da saúde, que vão além da simples orientação para atividades físicas e alimentação saudável. É fundamental entender o contexto das comunidades, considerando os determinantes sociais que impactam a saúde dos indivíduos. A participação da comunidade e a formação dos profissionais de saúde são essenciais para promover a saúde de forma abrangente.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Identificamos que, para promover a saúde, precisamos garantir a participação da comunidade e reconhecer a dinâmica territorial. As políticas públicas devem considerar as condições de vida das pessoas, como acesso à prática de atividade física e alimentação saudável, para efetivamente impactar a saúde da população.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Carlos Silva, médico de saúde pública, destaca que é um desafio manter as políticas de promoção da saúde funcionando em rede e de forma intersetorial. Os profissionais de saúde devem ser capacitados a considerar diversos fatores além da prescrição médica, o que implica uma mudança de cultura.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    O programa PROVAB busca valorizar os profissionais da atenção básica e aproxima-los da comunidade, permitindo que esses profissionais promovam a saúde de forma mais local e contextualizada, facilitando a compreensão do território em que atuam e suas necessidades.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Discutimos que promoção da saúde não é apenas prevenção de doenças, mas envolve uma perspectiva mais ampla que inclui fatores sociais e econômicos. A situação de vida dos indivíduos deve ser considerada para implementar ações que efetivamente promovam saúde e qualidade de vida.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    Um conceito importante é a intersetorialidade, onde a promoção da saúde envolve diferentes setores e não é exclusiva da área da saúde. Isso é fundamental para a compreensão da complexidade das realidades das pessoas e como alcançar uma melhora real em condições de saúde.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    Experiências de redirecionar políticas e ações comunitárias têm mostrado resultados positivos. A participação da população em identificar problemas e buscar soluções é crucial para a promoção da saúde, que deve agir coletivamente, reconhecendo as necessidades locais.

  • 00:35:00 - 00:40:00

    As conferências e conselhos locais são mecanismos que podem facilitar a escuta das demandas da comunidade e a construção de uma agenda participativa de saúde, contribuindo para uma gestão pública mais efetiva, que leva em consideração as realidades locais.

  • 00:40:00 - 00:45:00

    A constituição de redes de cuidado, onde diferentes profissionais das áreas de saúde, educação e social atuam em conjunto, é essencial para lidar com questões complexas que afetam a saúde. Essa colaboração pode resultar em soluções integradas e mais eficazes.

  • 00:45:00 - 00:52:02

    Por fim, a comunicação se destaca como um elemento fundamental para conectar as iniciativas de promoção da saúde e a comunidade. A comunicação eficiente garante que as pessoas se sintam parte do processo e permite desvelar as complexidades que envolvem as ações de promoção da saúde.

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Vidéo Q&R

  • O que é promoção da saúde?

    Promoção da saúde abrange ações que vão além do atendimento médico, incluindo a melhoria das condições sociais, econômicas e ambientais que influenciam a saúde.

  • Por que a intersetorialidade é importante na promoção da saúde?

    A intersetorialidade é crucial porque muitos determinantes da saúde estão fora do âmbito da saúde, como educação, transporte, e condições de vida.

  • Como a comunidade pode participar na promoção da saúde?

    A comunidade pode participar através de conselhos locais, discussões sobre condições de vida e saúde e identificação de problemas sociais que precisam ser abordados.

  • Qual o papel dos profissionais de saúde na promoção da saúde?

    Os profissionais de saúde devem entender o contexto social dos pacientes e trabalhar em colaboração com outras áreas e a comunidade para promover saúde.

  • O que significa empoderamento na promoção da saúde?

    Empoderamento refere-se a capacitar indivíduos e comunidades a entender e tomar ações sobre sua própria saúde e condições de vida.

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    [Música]
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    estratégias políticas planos e programas
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    de saúde pública destinados a evitar que
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    as pessoas se exponham a fatores
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    determinantes de doenças esse pode ser
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    um conceito de promoção da Saúde Mas
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    será que é só isso é o que vamos saber
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    no sala de convidados de hoje não
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    adianta o o profissional de saúde para
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    escrever só faça atividade física não
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    não consuma sal quando a gente conhece o
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    território a gente olha para ele e vê as
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    condições de determinação de vida que
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    são precárias daquela
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    comunidade isso ajuda muito a as
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    próprias equipes a conhecer um pouco
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    melhor suas
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    pacientes você começa a descobrir que o
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    motivo daquela daquele pico hipertensivo
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    é exatamente o reflexo do que ela sofre
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    em
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    casa levar para essa comunidade para
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    essas pessoas é condições de vida muito
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    melhor para conversar com a gente estão
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    no estúdio Socorro de Araújo Dias
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    professora da Universidade Estadual Vale
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    do Aracaju e diretora da Escola de
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    Formação em Saúde da Família Visconde
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    saboi do município de sobrau no Ceará
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    Rosana Magalhães pesquisadora titular do
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    departamento de Ciências Sociais da
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    escola nacional de saúde pública Sérgio
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    aroca da Fiocruz e Simone Teti Moisés
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    pesquisadora da PUC do Paraná e da
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    Secretaria Municipal de Saúde de
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    Curitiba e você também é nosso convidado
  • 00:01:48
    participe envie perguntas e comentários
  • 00:01:50
    no chat do nosso site canals saude.
  • 00:01:53
    fiocruz.br ou pelo telefone
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    02701
  • 00:01:57
    8122 ligação gratuita
  • 00:02:00
    Mas afinal o que é promoção da
  • 00:02:05
    Saúde promover alimentação saudável
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    estimular a realização de atividade
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    física combater o tabagismo e o
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    alcoolismo tudo isso é o que chamamos de
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    promoção da Saúde Mas será que promover
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    a saúde é apenas isso acho que promoção
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    da saúde tá Para Além disso no sentido
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    que ela trabalha com alguns componentes
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    que são muito relevantes que é garantia
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    participação da comunidade a demanda da
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    da dinâmica territorial a questão de uma
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    gestão participativa a formação desses
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    profissionais e a formação também da
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    própria comunidade sobre esses diversos
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    temas promover a saúde é saber que a
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    saúde está anteriormente à doença em
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    tudo é ter um bom emprego é não sofrer
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    violência é ter boas condições de
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    moradia acesso a transporte público de
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    qual
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    e tempo e condições de se cuidar para
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    tanto as políticas públicas precisam
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    considerar as questões sociais de cada
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    área ou território como é que tá sendo a
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    vida das pessoas ela tem espaço para ter
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    eh atividade física para ser feita ela
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    tem condições de melhorar a sua
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    alimentação restringindo o uso de sal né
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    ela consegue escolher os alimentos para
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    ter uma alimentação mais favorável a
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    isso né porque não adianta o o
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    profissional de saúde prescrever só faça
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    atividade física não não consuma sal
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    come coisas mais saudáveis agora quando
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    a gente conhece o território a gente
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    olha para ele vê as condições de
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    determinação de vida que são precárias
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    daquela comunidade na Clínica da Família
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    Vittor vala situada no complexo de
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    Manguinhos Zona Norte do Rio de Janeiro
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    o cons de território tem sido levado a
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    sério ali os usuários não t apenas
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    acesso a consultas como tem também
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    acesso a academias aulas e palestras
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    como essa conversa com a população sobre
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    violência contra a mulher Ah eu achei
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    ótimo gostei foi ensinado muita coisa né
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    que nem todo mundo sabe porque tem
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    muitas mulheres que apanha e fica calada
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    mesmo né Eu acho que é muito importante
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    porque tem pessoas né mulheres que
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    sofrem violência e não entende que estão
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    sofrendo uma violência isso ajuda muito
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    as próprias equipes a conhecer um pouco
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    melhor seus pacientes isso diminui a o o
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    risco de várias doenças porque a gente
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    tem agora essa proximidade e e o que
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    facilita paraas próprias equipes Quando
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    você vai d um atendimento qualificado
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    tem a escuta com essa mulher você começa
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    a descobrir que o motivo daquela daquele
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    pico hipertensivo é exatamente o reflexo
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    do que ela sofre em casa e Tom numa
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    comunidade assistimos uma comunidade
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    onde a violência é muito presente para
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    Carlos Silva que é médico de saúde
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    pública um dos maiores desafios da
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    promoção da Saúde hoje no Brasil não é
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    só formular políticas mas mantê-las
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    funcionando em rede de forma
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    intersetorial a gente chega na escola
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    com programa de saúde na escola que vai
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    lá para fazer né campanhas campanhas
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    preventivas
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    vacinação prevenção de dengue são todas
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    coisas importantes elas estão no caminho
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    da prevenção e a promoção da saúde não
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    as anula mas é importante que também se
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    avance para além disso a formação da
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    atenção básica é outro desafio fazer com
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    que o profissional de saúde Aprenda que
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    ele deve considerar diversos fatores e
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    não se limitar a uma prescrição médica é
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    mudar uma cultura É nesse sentido que
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    vem atuando o PROVAB programa de
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    valorização dos profissionais na atenção
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    básica a atenção básica vai ser a forma
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    mais próxima das pessoas para poder
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    desenvolver as atividades voltadas paraa
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    promoção da Saúde Então seria o o braço
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    a ferramenta de aproximação com as
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    pessoas a gente abre esse leque de
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    possibilidade quando a gente vem pra
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    promoção da saúde né onde a gente já
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    tira esse foco da doença e a gente vai
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    pensar em em situaç que possa fazer e
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    levar para essa comunidade para essas
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    pessoas e condições de vida muito
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    melhor me parece que a matéria já avança
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    bastante nesse conceito né
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    mas nem sempre as pessoas conseguem
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    compreender a promoção na sua
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    complexidade imediatamente quando ouvem
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    a palavra mais fácil é associar a
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    prevenção que é uma coisa que já vem
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    sendo utilizada há muito tempo de várias
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    formas inclusive nem sempre da maneira
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    que a gente gostaria mas é um conceito
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    que já tá mais apropriado pelas pessoas
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    quando a gente fala em promoção a partir
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    da prática do dia a dia desse Brasil
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    extenso como é que você traduziria esse
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    conceito eu ousaria dizer de que a gente
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    pode percebê-la em duas grandes esferas
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    uma perspectiva mais
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    macroestrutural onde a promoção da Saúde
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    ela pode
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    se apresentar como uma estratégia
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    potente de gestão de tomada de decisão
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    orientada sempre como os próprios alguns
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    depoimentos Aí evidenciaram eh a partir
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    dos determinantes sociais
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    socioambientais de saúde trazendo mais
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    pro microespaço né pros cotidianos na
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    pergunta que vocês
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    apresenta eu considero de que todos
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    esses processos do cotidiano as práticas
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    mais mentalmente no campo da estratégia
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    saúde da família no campo da atenção
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    básica elas devem ser orientadas por
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    alguns princípios Então não é uma
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    fórmula única de se fazer de se
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    vivenciar a a promoção da Saúde mas
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    desde que esta seja orientada por um
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    pelo princípio da Autonomia a
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    consideração do sujeito que estar ali
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    Quem é esse sujeito que valores eles ele
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    traz de que cultura de que território
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    ele vem como essas práticas também se
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    relacionam com outros setores e até com
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    o próprio setor da saúde né é bom as
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    palavras que você já traz nessa
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    autonomia território outros setores né
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    que vão mostrando também a complexidade
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    de se trabalhar com a promoção da Saúde
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    porque não não está só na área da saúde
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    a compreensão exatamente do como agir
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    Esse é um um um enfoque importante
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    Quando você pensa na promoção que você
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    vai necessitar trazer outras áreas e
  • 00:09:00
    mais pessoas para abarcar o conceito
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    Olha eu acredito que é uma questão
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    central assim a gente pensa o conceito
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    de promoção da Saúde como um conceito
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    que envolve qualidade de vida a gente
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    viu isso muito nos depoimentos e uma
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    necessidade social que é eh uma
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    necessidade que é construída socialmente
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    e orientada pela questão da Equidade nós
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    vimos isso também nesses depoimentos
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    isso eh traz então um desafio para as
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    intervenções as intervenções de saúde
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    verticalizadas preocupadas só com a
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    mudança de um comportamento individual
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    ou com o controle de doenças elas são
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    muito limitadas então o que que o que
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    que começa a entrar e fazer parte da
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    agenda da Saúde exatamente a redução de
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    desigualdades sociais a questão da
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    escolaridade a melhoria da
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    infraestrutura sanitária são questões
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    que a gente pode pensar não tão
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    descoladas da agenda da saúde não
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    através desse olhar da promoção da saúde
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    a gente vê que estão é exatamente são
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    essas questões que vão trazer um impacto
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    efetivo numa mudança na qualidade de
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    vida e de saúde é interessante né porque
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    a mesma coisa que é o poder do conceito
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    que é abarcar essas outras áreas que é
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    olhar o coletivo a partir do seu
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    território para saber o que que traz a
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    pessoa até ali quando ela é analisada
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    individualmente também é a dificuldade
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    do conceito né de porque a área da saúde
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    sozinha não vai dar conta como é que a
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    gente fica nessa t
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    relação eu acho que tem uma questão da
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    promoção da saúde do conceito de
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    promoção de saúde que tá muito atrelado
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    ao entendimento que a gente tem da
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    própria saúde né como é que uma pessoa
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    se sente saudável ou do que depende ela
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    se sentir saudável Então são várias
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    questões ligadas à vida e o contexto da
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    vida das pessoas que vão definir
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    eh se ela consegue se manter saudável ou
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    se ela adoece por algum motivo né então
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    quando a gente percebe essa esse
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    contexto
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    da discussão da promoção da saúde e
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    atrela isso ao entendimento que nós
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    profissionais da área de saúde temos
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    sobre o que é ter saúde né a gente
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    começa a a a perceber a complexidade
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    disso né que não é só que saúde não
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    depende só de ter acesso a médico por
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    exemplo né a saúde da pessoa depende do
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    ambiente onde ela vive da relação que
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    ela estabelece com o espaço onde ela
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    vive se esse espaço for favorável ou
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    seja se tiver mecanismos de proteção da
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    vida proteção da Saúde ela vai ter muito
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    mais chance de conseguir se manter
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    saudável é interessante né hoje o canal
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    saúde completa 19 anos estamos aqui
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    comemorando esse aniversário e ao mesmo
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    tempo uma trajetória em que foi muito
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    difícil a gente levar como comunicação o
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    conceito de saúde ampliado que a gente
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    tá falando aqui porque as pessoas tendem
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    a associar imediatamente a doença e a
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    pensar a saúde a partir da doença que é
  • 00:11:52
    o a gente a promoção me parece que ela
  • 00:11:54
    propõe o outro caminho né é pensar a
  • 00:11:57
    saúde a partir da
  • 00:11:59
    saúde é é essa ideia de de como você eh
  • 00:12:03
    estabelece mecanismos de proteção da
  • 00:12:06
    Saúde de proteção da vida e proteção da
  • 00:12:08
    Saúde então Lógico que esse esse
  • 00:12:12
    movimento ele não vai poder partir
  • 00:12:14
    exclusivamente do setor saúde né porque
  • 00:12:17
    a vida e a qualidade de vida das pessoas
  • 00:12:19
    depende da cidade onde ela vive da
  • 00:12:22
    comunidade do qual ela faz parte do da
  • 00:12:24
    sua relação familiar né da da
  • 00:12:27
    perspectiva que ela tem de de eh acessar
  • 00:12:30
    mecanismos de cuidado com a própria vida
  • 00:12:33
    e cuidado com a própria saúde então
  • 00:12:35
    obviamente isso pauta uma discussão que
  • 00:12:37
    vai para fora do setor saúde e também é
  • 00:12:40
    importante a palavra autonomia que você
  • 00:12:41
    trouxe mas também não é responsabilizar
  • 00:12:43
    apenas o indivíduo pela sua saúde que
  • 00:12:46
    num determinado momento também em
  • 00:12:48
    algumas nessa história da promoção
  • 00:12:50
    algumas pessoas se apropriaram do
  • 00:12:51
    conceito para isto e a gente aqui eu
  • 00:12:54
    acho que tá deixando claro que não é
  • 00:12:56
    isso né Tem autonomia mas defesa da
  • 00:12:59
    responsabilização né do Estado sociedade
  • 00:13:02
    e indivíduo a busca deste objetivo maior
  • 00:13:06
    desse objetivo finalístico que é da
  • 00:13:08
    promoção da qualidade de vida né que aí
  • 00:13:11
    a gente já trazendo quem tá nos
  • 00:13:12
    assistindo Viviane Martos aqui do Rio de
  • 00:13:14
    Janeiro pergunta o seguinte como
  • 00:13:15
    promover saúde quando os determinantes
  • 00:13:18
    desta mesma saúde não favorecem Uma Vida
  • 00:13:21
    Saudável porque eu acho que daí passa
  • 00:13:23
    pelo que você falou na questão macro né
  • 00:13:25
    que a gente aí já começa a pensar a
  • 00:13:27
    promoção como um programa como uma
  • 00:13:29
    política uma estratégia né como promover
  • 00:13:32
    saúde quando os determinantes dessa
  • 00:13:33
    mesma saúde não favorecem Uma Vida
  • 00:13:35
    Saudável é é um desafio é uma tensão é
  • 00:13:39
    realmente eh o que eu acho que é
  • 00:13:41
    inovador é você trazer essa tensão pro
  • 00:13:44
    campo da saúde né porque o problema
  • 00:13:47
    assim um pouco da tradicionalmente da
  • 00:13:50
    perspectiva mais médico assistencial né
  • 00:13:53
    no campo da saúde é isolar o indivíduo
  • 00:13:56
    do seu contexto né isso eh não traz um
  • 00:14:00
    resultado muito sustentável porque você
  • 00:14:01
    descola o indivíduo dessa por exemplo
  • 00:14:05
    dessas condições organizacionais
  • 00:14:07
    institucionais comunitárias que t o
  • 00:14:10
    profundo impacto na saúde pode ser até
  • 00:14:12
    que você consiga resolver pontualmente n
  • 00:14:13
    pontualmente de uma maneira não muito
  • 00:14:16
    sustentável e não muito a longo prazo
  • 00:14:18
    Exatamente porque você tira isso que a
  • 00:14:21
    Simone a Socorro tem chamado atenção que
  • 00:14:24
    é essa eh enraizamento daquela condição
  • 00:14:28
    de saúde num um contexto pra promoção da
  • 00:14:31
    Saúde o contexto não é uma variável
  • 00:14:33
    externa aos programas o contexto é
  • 00:14:36
    exatamente o terreno de possibilidades e
  • 00:14:39
    desafios para paraa mudança e é
  • 00:14:41
    interessante né porque quando o conceito
  • 00:14:43
    de território que é esse conceito que
  • 00:14:46
    você tá usando contexto territó contexto
  • 00:14:48
    quando ele aparece ele aparece junto com
  • 00:14:49
    a palavra dinâmica porque eu acho que é
  • 00:14:51
    interessante é a dinâmica territorial ao
  • 00:14:53
    mesmo tempo o conceito o contexto não é
  • 00:14:55
    estático não está territória é Vivo né
  • 00:14:58
    produt
  • 00:15:01
    deç deúde é influenciado por esses
  • 00:15:05
    determinantes e essa perspectiva que a
  • 00:15:08
    Rosane nos traz de que é o desafio atuar
  • 00:15:12
    a partir dos determinantes e até
  • 00:15:14
    reconhecê-los produzir a crítica de que
  • 00:15:17
    muitos deles hoje não são produtores de
  • 00:15:20
    saúde mas a ideia é fazer a
  • 00:15:22
    transformação e por isso que não cabe a
  • 00:15:25
    solução somente ao setor saúde por isso
  • 00:15:27
    que é uma corresp ação também não é
  • 00:15:30
    somente do usuário do Residente do
  • 00:15:34
    nativo do território é então é é Um
  • 00:15:37
    Desafio intersetorial
  • 00:15:39
    interinstitucional porque juntando essa
  • 00:15:41
    essas falas at Agora você vê por exemplo
  • 00:15:43
    uma um indivíduo né que vive num
  • 00:15:45
    ambiente num contexto num Território que
  • 00:15:47
    não é saudável sai dali recebe uma
  • 00:15:51
    prescrição que vai atuar localmente
  • 00:15:53
    naquela queixa e volta pro mesmo lugar
  • 00:15:55
    tem uma resposta porque essa prescrição
  • 00:15:57
    né se foi bem orientada ela vai atuar e
  • 00:15:59
    ele volta para lugar que produziu junto
  • 00:16:02
    a doença a or da então a a expectativa
  • 00:16:05
    de impacto de uma ação dessa é muito
  • 00:16:07
    limitada uhum porque você não vai estar
  • 00:16:10
    interferindo de forma nenhuma na nos
  • 00:16:12
    reais determinantes da Saúde você acha
  • 00:16:15
    sobre o sinal ou o sintoma né E e aí eu
  • 00:16:17
    acho que tem uma questão importante
  • 00:16:19
    também que é o que a gente tem
  • 00:16:21
    considerado que é o protagonismo do
  • 00:16:23
    setor saúde em eh eh D visibilidade para
  • 00:16:27
    essa discussão né porque muitas vezes a
  • 00:16:29
    gente vê uma política pública por
  • 00:16:31
    exemplo na área de saneamento ou de
  • 00:16:33
    mobilidade eh que não tem clareza do
  • 00:16:37
    impacto que isso tem na saúde né então
  • 00:16:39
    eu acho que cabe ao setor saúde levar
  • 00:16:42
    essa discussão de colocar a agenda da
  • 00:16:45
    Saúde da garantia do direito à saúde eh
  • 00:16:48
    em várias políticas dentro de um espaço
  • 00:16:50
    coletivo de uma cidade por exemplo né
  • 00:16:52
    você vai discutir eh a o impacto que tem
  • 00:16:54
    uma boa educação a a educação de
  • 00:16:57
    qualidade sobre a saúde o impacto que
  • 00:17:00
    tem uma política de transporte público
  • 00:17:03
    sobre a saúde de lazer de Cultura né de
  • 00:17:06
    esporte uma política de alimentação de
  • 00:17:08
    garantia do direito à alimentação que
  • 00:17:11
    Impacto isso tem sobre a saúde Então
  • 00:17:13
    acho que é essa questão do protagonismo
  • 00:17:16
    do setor saúde tá levando essa discussão
  • 00:17:19
    da garantia dos direitos né de políticas
  • 00:17:22
    públicas que melhorem o espaço onde as
  • 00:17:24
    pessoas vivem e o impacto que isso tem
  • 00:17:26
    sobre a saúde é essencial tanto quanto
  • 00:17:28
    eh garantir acesso à consulta médica por
  • 00:17:32
    exemplo né que também é um direito ao
  • 00:17:34
    mesmo Claro ao mesmo tempo para mostrar
  • 00:17:36
    complexidade a gente lembra que trouxe a
  • 00:17:38
    palavra autonomia logo aqui no início né
  • 00:17:41
    ao mesmo tempo você não a gente não tá
  • 00:17:43
    responsabilizando o indivíduo porque tá
  • 00:17:44
    percebendo que ele tá que o contexto
  • 00:17:46
    onde ele tá inserido é é promotor de
  • 00:17:49
    saúde ou de doença mas esse indivíduo
  • 00:17:52
    também tem um protagonismo quando a
  • 00:17:54
    gente pensa na promoção Eu acho que isso
  • 00:17:56
    que é o interessante né você ao mesmo
  • 00:17:58
    tempo também não abandona a a a
  • 00:18:00
    necessidade de de um pensamento sobre a
  • 00:18:03
    própria saúde a gente pode falar assim
  • 00:18:05
    quando a gente Exato eu pode falar
  • 00:18:10
    Eh eu acho que isso é muito importante
  • 00:18:13
    né alguns contextos eles alimentam o
  • 00:18:16
    problema que o programa tenta solucionar
  • 00:18:19
    então
  • 00:18:20
    Eh você jogar eh a solução de uma
  • 00:18:24
    questão apenas para o o indivíduo
  • 00:18:26
    sujeito né acaba virando um um outro
  • 00:18:29
    tipo de problema né uma repercussão
  • 00:18:31
    eh na verdade para alguns autores o que
  • 00:18:34
    vai definir um programa se uma
  • 00:18:37
    iniciativa ou um programa é de promoção
  • 00:18:39
    da saúde é exatamente essa densidade
  • 00:18:41
    eh da participação social da
  • 00:18:45
    participação do usuário usuário não
  • 00:18:47
    visto mais como uma um um sujeito
  • 00:18:49
    passivo onde se você intervém naquele
  • 00:18:52
    contexto de cima para baixo sem levar em
  • 00:18:55
    consideração as necessidades locais e o
  • 00:18:57
    contexto de pro e de oportunidades
  • 00:19:00
    porque um contexto pode alimentar o
  • 00:19:02
    problema Mas podem ter janelas de
  • 00:19:04
    oportunidade também então essa
  • 00:19:06
    participação essa dinamização da
  • 00:19:08
    participação social do usuário eu acho
  • 00:19:10
    que é a grande vamos dizer assim o
  • 00:19:12
    grande divisor de águas das iniciativas
  • 00:19:15
    de promoção da Saúde acho que aí que tá
  • 00:19:16
    um pouco o pulo do gato né É você D
  • 00:19:19
    densidade e protagonismo pros sujeitos a
  • 00:19:21
    gente faz uma discussão sobre o
  • 00:19:23
    empoderamento né esse conceito de
  • 00:19:25
    empoderamento das pessoas terem
  • 00:19:27
    condições de perceber
  • 00:19:30
    porque elas se mantém saudáveis ou
  • 00:19:32
    porque elas adoecem e ela ser mobilizada
  • 00:19:34
    também para interferir Nesse contexto o
  • 00:19:37
    que eu posso fazer para melhorar a minha
  • 00:19:38
    vida não é nem a gente não não está nem
  • 00:19:41
    num extremo nem no outro nem ficar no
  • 00:19:43
    imobilismo Ah então tudo tá fora do meu
  • 00:19:46
    alcance eu não posso fazer nada mesmo
  • 00:19:49
    dentro do setor saúde ah tudo depende de
  • 00:19:51
    outras políticas e não do setor saúde
  • 00:19:53
    Então se cria um uma situação de que é
  • 00:19:56
    impossível fazer qualquer coisa pro
  • 00:19:58
    indivíd vi é mesma coisa a partir do
  • 00:20:00
    momento que ele percebe não olha o
  • 00:20:02
    contexto de vida por exemplo tá sofrendo
  • 00:20:04
    violência dentro da minha casa tá me
  • 00:20:05
    adoecendo o que que eu posso fazer aí em
  • 00:20:08
    relação a isso e é interessante né
  • 00:20:10
    porque esse exemplo que você traz que a
  • 00:20:11
    matéria também trouxe mostra que a gente
  • 00:20:14
    a gente tá falando o tempo inteiro dos
  • 00:20:16
    fatores culturais também né porque por
  • 00:20:19
    exemplo duas pessoas duas mulheres dessa
  • 00:20:22
    comunidade que segundo o que eles falam
  • 00:20:24
    é uma comunidade que onde a violência é
  • 00:20:26
    um fator importante né quando se pensa
  • 00:20:29
    em saúde e não
  • 00:20:31
    saúde ela muda o discurso né ah então
  • 00:20:36
    tem muitas mulheres que sofrem violência
  • 00:20:38
    e não
  • 00:20:39
    percebiam as mulheres sofriam doença
  • 00:20:41
    sofriam violência e ficavam caladas isso
  • 00:20:43
    é cultural no país machista como a gente
  • 00:20:45
    tem né que mar briga de marido mulher
  • 00:20:47
    não se mete a colher onde a mulher é
  • 00:20:49
    propriedade aí ela vai ter hipertensão e
  • 00:20:51
    ela vai no médico o médico dá uma
  • 00:20:53
    medicação para ela e ela volta pro
  • 00:20:55
    contexto de violência quer dizer se ela
  • 00:20:57
    não percebe que é importante ela tomar
  • 00:20:59
    uma atitude em relação a isso também ou
  • 00:21:01
    sofrimento mental né que entra também
  • 00:21:03
    num estado depressivo fica aliment e os
  • 00:21:07
    programas lidarem com essa possibilidade
  • 00:21:09
    de deslocar esse essas relações de poder
  • 00:21:13
    de entre homem e mulher culturalmente
  • 00:21:15
    estão muito arraigadas em todos nós a
  • 00:21:17
    gente não percebe né a gente tem que
  • 00:21:19
    estar atento a gente acaba reproduzindo
  • 00:21:21
    mínima ou maximamente né e é
  • 00:21:23
    interessante porque a a saúde com esse
  • 00:21:25
    olhar de promoção ela nos provoca até aí
  • 00:21:28
    eí é o desafio para todos nós
  • 00:21:30
    Profissionais de Saúde né exercitar essa
  • 00:21:32
    escuta para além do que é dito na queixa
  • 00:21:35
    primeira apresentada pelo usuário e aí a
  • 00:21:39
    gente dialoga com um outro conceito que
  • 00:21:41
    é importante no contexto da atenção
  • 00:21:43
    básica que é o vínculo essa relação
  • 00:21:46
    entre o profission o profissional o
  • 00:21:50
    usuário a comunidade B uma palavra né
  • 00:21:52
    out falo do do Freud profission né que
  • 00:21:55
    junta profission
  • 00:21:57
    comiss Você já fez o vínculo das
  • 00:21:59
    próprias
  • 00:22:00
    palavras neologismo que dá a noção do
  • 00:22:03
    que que tá se perseguindo né Então mas
  • 00:22:05
    essa ideia de que a gente precisa
  • 00:22:08
    desenvolver essa competência enquanto
  • 00:22:10
    profissionais pra escuta além da queixa
  • 00:22:13
    e consequentemente paraa tomada de
  • 00:22:16
    decisão além da conduta né que a gente
  • 00:22:18
    possa fazer isso de forma colaborativa
  • 00:22:20
    alguns depoimentos trazem uma pista
  • 00:22:22
    muito interessante para para essa escuta
  • 00:22:23
    e para esse vínculo que eles usam a
  • 00:22:25
    palavra proximidade né Eu acho ass eu
  • 00:22:27
    acho tão um conceito tão bom tão
  • 00:22:29
    importante porque é necessária essa
  • 00:22:33
    aproximação no sentido mais amplo né
  • 00:22:36
    fazendo assim também a imagem já traz
  • 00:22:38
    essa aproximação que passa pelo
  • 00:22:39
    acolhimento que passa pela escuta pelo
  • 00:22:42
    para para estabelecer esse vínculo e
  • 00:22:44
    chegarmos mais próximos da promoção da
  • 00:22:47
    Saúde na prática né E aí na prática isso
  • 00:22:51
    não é tão simples assim porque passa por
  • 00:22:53
    uma série de outros desafios Com
  • 00:22:56
    certeza sem dúvida assim o um dos
  • 00:22:59
    Desafios é que o médico não pode ser
  • 00:23:01
    preparado para atuar sozinho de maneira
  • 00:23:04
    desarticulada e distanciada do contexto
  • 00:23:07
    Esse é um grande desafio o médico quer
  • 00:23:09
    dizer uma grande tarefa aí para esse
  • 00:23:12
    itinerário de formação do médico é que
  • 00:23:15
    ele saia preparado para esse
  • 00:23:17
    acompanhamento longitudinal das famílias
  • 00:23:20
    para essa aproximação com contexto e
  • 00:23:23
    isso às vezes é muito difícil você você
  • 00:23:26
    percebe uma grande dificuldade
  • 00:23:28
    com um pouco o processo de formação
  • 00:23:32
    médica e não só do médico mas dos
  • 00:23:34
    Profissionais de Saúde da equipe de
  • 00:23:36
    saúde que é isso trabalhar em equipe
  • 00:23:38
    fazer um acompanhamento longitudinal a
  • 00:23:41
    gente viu ali uma menção ao PROVAB né
  • 00:23:43
    que é o programa de valorização dos
  • 00:23:45
    profissionais da atenção básica de saúde
  • 00:23:48
    né que eu acho que é importante a gente
  • 00:23:49
    também ressaltar porque quando a gente
  • 00:23:51
    vai falando aqui ao longo do programa
  • 00:23:53
    sobre promoção da Saúde Eu Fico me
  • 00:23:55
    lembrando da reforma voltando aos 19
  • 00:23:57
    anos do canal saúde né fic lembrando da
  • 00:23:59
    reforma sanitária dos conceitos de
  • 00:24:02
    quando a gente chega até a constituição
  • 00:24:03
    e e e e e consagra os direitos e depois
  • 00:24:07
    claro todo o percurso do SUS até aqui
  • 00:24:09
    que não foi simples inclusive por várias
  • 00:24:10
    tentativas de desmonte ao longo de anos
  • 00:24:13
    que passam basicamente pelo
  • 00:24:14
    financiamento mas esses são outros
  • 00:24:16
    programas mas a promoção da Saúde nos
  • 00:24:18
    lembra tudo isso né nos lembra os os
  • 00:24:21
    princípios na verdade do SUS do nosso
  • 00:24:23
    sistema único de saúde são os princípios
  • 00:24:25
    da promoção da saúde a garantia de
  • 00:24:26
    Equidade de autonomia de Participação
  • 00:24:29
    Popular né e a estratégia Eleita pelo
  • 00:24:32
    pelo Brasil para fortalecimento da
  • 00:24:35
    atenção básica que é estratégia de saúde
  • 00:24:37
    da família também guarda consigo essa
  • 00:24:40
    coerência dos princípios da promoção da
  • 00:24:42
    Saúde quando nós falamos em autonomia em
  • 00:24:45
    participação
  • 00:24:47
    Equidade sustentabilidade vínculo que
  • 00:24:50
    são palavras que vão estar presentes no
  • 00:24:52
    nosso próximo bloco porque o sala de
  • 00:24:54
    convidados vai fazer um breve intervalo
  • 00:24:55
    não sair daí a gente volta já
  • 00:24:58
    [Música]
  • 00:25:06
    sala de convidados está de volta
  • 00:25:08
    conversando sobre promoção da Saúde
  • 00:25:10
    nossas convidadas são Socorro de Araújo
  • 00:25:13
    Dias da Universidade do Vale do Aracaju
  • 00:25:15
    e da Escola Visconde Saboia de Sobral
  • 00:25:18
    Ceará Rosana Magalhães do departamento
  • 00:25:20
    de Ciências Sociais da escola nacional
  • 00:25:22
    de saúde pública Sérgio aroca da Fiocruz
  • 00:25:25
    e Simone Teti Moisés da PUC do Paraná e
  • 00:25:27
    da Secretaria Municipal de Saúde de
  • 00:25:31
    Curitiba antes da gente voltar o nosso
  • 00:25:34
    papo eh a gente tem alguns depoimentos
  • 00:25:36
    nesse bloco que vão nos ajudar a
  • 00:25:37
    refletir sobre os desafios de tudo que a
  • 00:25:40
    gente conceituou no bloco anterior vamos
  • 00:25:43
    começar então ouvindo o primeiro
  • 00:25:45
    depoimento da Maria
  • 00:25:46
    Eugênia acho que a promoção de saúde ela
  • 00:25:49
    não passa ã para qualquer pessoa ã se eu
  • 00:25:53
    não conseguir trabalhar com profissional
  • 00:25:55
    de saúde o empoderamento Ou seja eu
  • 00:25:57
    passar pro indivíduo as noções de que
  • 00:25:59
    ele deve tomar as ações e e trazer a
  • 00:26:02
    saúde para dentro de si mesmo e o
  • 00:26:05
    entendimento do que que é saúde para ele
  • 00:26:08
    então para eu promover a saúde de alguém
  • 00:26:10
    eu preciso que essa pessoa entenda o que
  • 00:26:12
    que é saúde para ela e aí em ca disso
  • 00:26:14
    trabalhar todo o contexto e todas as
  • 00:26:17
    ações que a gente precisa tá pensando em
  • 00:26:20
    termos de promoção ela já traz da
  • 00:26:22
    palavra que você trouxe agora H pouco né
  • 00:26:23
    que é o empoderamento que é como é
  • 00:26:26
    importante o usuário
  • 00:26:28
    junto nesse diálogo com o profissional
  • 00:26:30
    compreender o que é saúde para si e aí
  • 00:26:33
    passa por aquilo que a gente táa falando
  • 00:26:34
    no final do bloco anterior que claro que
  • 00:26:36
    a saúde minha saúde é ligada aos meus
  • 00:26:39
    hábitos às minhas escolhas que nem
  • 00:26:41
    sempre são escolhas porque a gente é
  • 00:26:42
    muito condicionado social política e
  • 00:26:44
    econômicamente mas passa também pela
  • 00:26:46
    noção do que você falava que é eu posso
  • 00:26:49
    interferir participando socialmente
  • 00:26:51
    tanto na minha comunidade quanto na
  • 00:26:54
    gestão Este é um nó de da gente consegir
  • 00:26:58
    conseguir avançar na participação social
  • 00:27:00
    que carrega a cidadania junto é eu acho
  • 00:27:03
    que assim a participação real né a
  • 00:27:05
    possibilidade Real de uma pessoa
  • 00:27:07
    compreender o que que acontece com a
  • 00:27:09
    própria vida e como é que ela pode
  • 00:27:12
    tornar essa Ou pelo menos buscar eh
  • 00:27:15
    oportunidades as janelas de
  • 00:27:17
    oportunidades buscar suporte eh
  • 00:27:20
    necessário para que ela possa construir
  • 00:27:22
    uma vida mais positiva né no sentido de
  • 00:27:25
    manter a sua saúde manter sua qualidade
  • 00:27:27
    de vida e Isso é uma questão essencial
  • 00:27:29
    né porque quando a gente fala de
  • 00:27:30
    participação a gente vê muita ilusão de
  • 00:27:33
    participação né se você participar de um
  • 00:27:35
    encontro onde vai ser apresentado Ó
  • 00:27:38
    daqui pra frente nós vamos fazer assim
  • 00:27:39
    na sua comunidade isso não é uma
  • 00:27:41
    participação n é só uma busca de
  • 00:27:43
    legitimar aquilo com a presença das
  • 00:27:45
    pessoas exatamente a participação exige
  • 00:27:47
    que a pessoa tenha capacidade reflexiva
  • 00:27:49
    né que ela consiga pensar sobre o que
  • 00:27:51
    acontece com ela mesma e as escolhas né
  • 00:27:55
    um um mote da promoção de saúde é tornar
  • 00:27:57
    as escolhas saudáveis as escolhas mais
  • 00:28:00
    fáceis porque muitas vezes a pessoa até
  • 00:28:03
    pode estar mobilizada individualmente
  • 00:28:05
    para para ter uma escolha mais saudável
  • 00:28:07
    mais positiva mas eh a escolha mais
  • 00:28:10
    saudável não é a mais fácil porque ou
  • 00:28:12
    porque é mais caro ou porque ela tem
  • 00:28:15
    dificuldade de compreender o que que é o
  • 00:28:18
    saudável que é mais distante ou porque é
  • 00:28:20
    mais distante então ou porque não é
  • 00:28:22
    acessível por questões inclusive de
  • 00:28:24
    preconceito porque também passa por esse
  • 00:28:26
    olhar né de de como que a gente J ISO j
  • 00:28:28
    e qualifica as pessoas né exatamente
  • 00:28:30
    então compreender essa complexidade e e
  • 00:28:33
    e estimular as pessoas a refletirem
  • 00:28:35
    sobre a sua vida é uma coisa essencial
  • 00:28:36
    pra promoção da saúde é e perceber né a
  • 00:28:39
    janela de oportunidade é ótimo e
  • 00:28:41
    perceber que essa reflexão vai me levar
  • 00:28:43
    a uma compreenção de que as escolhas não
  • 00:28:45
    são as escolhas saudáveis não estão
  • 00:28:46
    fáceis e o que que eu posso fazer como é
  • 00:28:51
    me Mob como me mobiliza para encaminhar
  • 00:28:53
    essa transformação porque a gente sabe
  • 00:28:55
    que as transformações não são simples n
  • 00:28:58
    complexas estão ligadas a questões
  • 00:28:59
    políticas mas esse protagonismo de
  • 00:29:02
    buscar eu acho que é fundamental né e a
  • 00:29:04
    promoção também não tá só no campo
  • 00:29:06
    individual né Então essa participação e
  • 00:29:08
    essa mobilização ele vai também para um
  • 00:29:11
    outro Campo pro campo coletivo isso é
  • 00:29:14
    fundamental na promoção da Saúde Porque
  • 00:29:16
    no momento em que
  • 00:29:17
    eh grupos segmentos reconhecem no seu
  • 00:29:21
    próprio território determinados
  • 00:29:23
    determinantes e trazem para si e com os
  • 00:29:27
    outros a necessidade de problematizar
  • 00:29:30
    com os tomadores de decisão aquele
  • 00:29:33
    problema e juntos buscar medidas né para
  • 00:29:36
    transformá-las que seja por projetos
  • 00:29:39
    instituir novas reflexões tomadas de
  • 00:29:42
    decisão então é algo que também é
  • 00:29:45
    agregado pela promoção da Saúde eu vou
  • 00:29:48
    aproveitar esse Gancho e trazer um outro
  • 00:29:50
    depoimento porque eu acho que ele nos
  • 00:29:52
    ajuda a compreender como é que a gente
  • 00:29:53
    vai fazendo essa passagem do individual
  • 00:29:56
    pro coletivo quando a gente pensa em
  • 00:29:57
    termo de
  • 00:29:59
    participação nada mais importante do que
  • 00:30:02
    os médicos na atenção básica para
  • 00:30:03
    promover a saúde trabalhar com os
  • 00:30:06
    diretores os professores das escolas
  • 00:30:09
    nada mais importante do que trabalhar
  • 00:30:11
    com as redes comunitárias o que que eu
  • 00:30:13
    chamo as redes comunitárias as igrejas
  • 00:30:16
    os clubes as associações de moradores
  • 00:30:19
    nós precisamos entender junto com eles o
  • 00:30:22
    que afeta a saúde da nossa população na
  • 00:30:24
    atenção primária Paulo volta a dizer
  • 00:30:27
    Ness aniversário do canal saúde né um
  • 00:30:29
    dos Pioneiros pensadores criadores do
  • 00:30:31
    canal saúde compreendendo a importância
  • 00:30:33
    da comunicação que isso é um outro ponto
  • 00:30:35
    que a gente depois pode até falar né a
  • 00:30:37
    promoção e a comunicação da Saúde andam
  • 00:30:39
    uhum de mãos dadas mas ele aproveita
  • 00:30:42
    para nos lembrar de que a sociedade já
  • 00:30:44
    tem organizações né E que e aí ele fala
  • 00:30:47
    o médico especificamente né porque eu
  • 00:30:49
    acho que esse desafio ligado ao que você
  • 00:30:51
    tava colocando aqui né a gente tem um
  • 00:30:53
    profissional que tá na atenção básica
  • 00:30:55
    que tem tradicionalmente
  • 00:30:58
    na formação dos médicos em geral um
  • 00:31:00
    olhar mais fragmentado mais especialista
  • 00:31:04
    menos ligado ao sistema único de saúde
  • 00:31:06
    que é um dos Desafios desse médico
  • 00:31:09
    entender esse olhar da promoção e
  • 00:31:11
    entender que ele tem esses parceiros
  • 00:31:13
    uhum comunitários para trabalhar é essa
  • 00:31:16
    questão eu acho chave né superar esse
  • 00:31:19
    modelo
  • 00:31:20
    eh esse modelo biomédico assistencial
  • 00:31:25
    Isso realmente é forte nos médicos mas a
  • 00:31:27
    gente a gente pode dizer que também
  • 00:31:29
    eh penetra na formação dos demais
  • 00:31:32
    Profissionais de Saúde mas eh eu acho
  • 00:31:35
    que essa questão que o Paulo chama
  • 00:31:38
    atenção que é da primeiro pensar que a
  • 00:31:42
    saúde não está só naqueles lugares
  • 00:31:44
    clássicos do consultório mas também está
  • 00:31:47
    na escola está nesses espaços de microg
  • 00:31:51
    governança acho que a Simone chamou a
  • 00:31:52
    atenção numa coisa que eu acho que é
  • 00:31:54
    fundamental Às vezes a gente pensa que
  • 00:31:56
    essa participação social tem que se dar
  • 00:31:58
    nesses espaços legitimados nos níveis de
  • 00:32:01
    governo existe uma microg governança
  • 00:32:05
    possível onde Pequenos Grupos podem nas
  • 00:32:08
    suas regiões eh demandar por exemplo a
  • 00:32:12
    construção de uma creche ou a compra de
  • 00:32:14
    alimento fresco para merenda escolar E
  • 00:32:17
    isso tem um Impacto Profundo Nas
  • 00:32:19
    condições de saúde e é possível quer
  • 00:32:22
    dizer porque senão a gente fica também
  • 00:32:23
    com uma imagem que a promoção da saúde é
  • 00:32:26
    tão complicada né envolve tantos
  • 00:32:28
    determinantes é um cotidiano compo que
  • 00:32:31
    parece que não é operacional exatamente
  • 00:32:33
    mas é porque ela tem essa dimensão da
  • 00:32:35
    agência tem os constrangimentos
  • 00:32:37
    estruturais né os macrodeterminantes mas
  • 00:32:40
    ela tem uma dimensão da agência da
  • 00:32:42
    possibilidade do usuário intervir e
  • 00:32:45
    demandar e lutar por sua saúde e um
  • 00:32:48
    outro destaque que eu faço na fala do
  • 00:32:51
    Paulo é quando ele nos coloca o desafio
  • 00:32:54
    de integrar diferentes políticas e
  • 00:32:56
    estratégias que estão postos aí hoje
  • 00:32:58
    quando ele mencionou essa relação com a
  • 00:33:00
    escola por exemplo então o campo de
  • 00:33:04
    atuação n no atenção básica que é a
  • 00:33:07
    estratégia de saúde da família muitas
  • 00:33:09
    vezes nós vimos discursos em que é
  • 00:33:13
    colocado que há eh demandas muito
  • 00:33:16
    frequentes que chegam para aqueles
  • 00:33:17
    profissionais sobreposição de ação e na
  • 00:33:21
    verdade o desafio que tá posto para cada
  • 00:33:23
    um de nós é identificar como outras
  • 00:33:26
    políticas tal como o PSE o programa
  • 00:33:29
    saúde na escola a própria política
  • 00:33:31
    nacional de promoção da saúde a política
  • 00:33:34
    nacional de educação permanente como
  • 00:33:36
    elas vêm para
  • 00:33:38
    potencializar para o desenvolvimento dos
  • 00:33:41
    processos de trabalho na estratégia
  • 00:33:43
    saúde da família e não percebê-la como
  • 00:33:46
    um farda a mais um fazer a mais né é a
  • 00:33:50
    ressignificar essa prática compreendendo
  • 00:33:54
    de que no desenvolvimento na execução do
  • 00:33:57
    programa saúde na escola eu estou
  • 00:34:00
    fazendo Saúde da Família eu estou
  • 00:34:02
    contribuindo paraa promoção da Saúde
  • 00:34:05
    quando você também destaca da formação
  • 00:34:07
    dos profissionais E aí se dá tanto no
  • 00:34:10
    âmbito da formação da graduação como os
  • 00:34:13
    trabalhadores que também já estão em
  • 00:34:15
    curso no processo de desenvolvimento de
  • 00:34:16
    educação permanente porque nós Ainda
  • 00:34:19
    temos muitos nossos trabalhadores
  • 00:34:21
    profissionais que vem de uma graduação
  • 00:34:24
    ainda mais fechada Da Lógica do modelo
  • 00:34:27
    observador tradicional eh médico
  • 00:34:30
    centrado então tem esse desafio posto
  • 00:34:33
    para nós de articular as diferentes
  • 00:34:36
    políticas as diferentes estratégias para
  • 00:34:39
    potencializar a estratégia de saúde da
  • 00:34:41
    família e sendo assim nós estamos
  • 00:34:43
    contribuindo para a
  • 00:34:45
    operacionalização de uma prática
  • 00:34:47
    promotora de saúde é interessante né
  • 00:34:50
    porque você começou dizendo eh que é
  • 00:34:53
    complexo mas é factível é viável é
  • 00:34:57
    possível prática que eu acho que isso
  • 00:34:59
    que é fundamental que a gente consiga
  • 00:35:01
    nesse programa deixar claro né porque às
  • 00:35:04
    vezes pode ser parece um conceito tão
  • 00:35:05
    amplo né um conceito que abstrato que
  • 00:35:09
    envolve tanta coisa que fica difícil de
  • 00:35:12
    pensá-lo na prática e de de e de
  • 00:35:14
    colocá-lo portanto em prática né Eu acho
  • 00:35:17
    que a gente tá aqui dizendo claro que é
  • 00:35:19
    complexo não estamos negando isso mas a
  • 00:35:21
    gente tá dizendo que a na prática ele
  • 00:35:23
    pode se traduzir inclusive de maneiras
  • 00:35:24
    muito muito simples né é Tom decisão
  • 00:35:29
    complexa é a vida né vida comple
  • 00:35:32
    exatamente eh e assim eh enquanto a
  • 00:35:34
    gente estava comentando aqui eu tava eh
  • 00:35:37
    eh pensando nessas palavras né da desses
  • 00:35:40
    depoimentos e uma outra questão que que
  • 00:35:43
    o Paulo bus eh levantou foi a questão
  • 00:35:46
    das redes né e do Cuidado em redes quer
  • 00:35:48
    dizer quanto mais a gente se aproxima
  • 00:35:50
    desse conceito de que hoje profissionais
  • 00:35:53
    da Saúde da Educação de qualquer outra
  • 00:35:56
    área que trabalha ali com a vida e com a
  • 00:35:58
    complexidade da vida eh necessariamente
  • 00:36:01
    a gente tem que desenvolver capacidades
  • 00:36:03
    para trabalhar em rede né e isso
  • 00:36:06
    significa que a gente tem que reconhecer
  • 00:36:08
    diferentes olhares formas de pensar a
  • 00:36:11
    vida e como é que a gente potencializa
  • 00:36:14
    né Essa essa possibilidade de construir
  • 00:36:17
    propostas do Cuidado da vida e da Saúde
  • 00:36:19
    de uma forma conjunta então é pensar a
  • 00:36:21
    eh as oportunidades né na escola na
  • 00:36:24
    igreja na comunidade local e e assim não
  • 00:36:28
    no campo da saúde e a gente comentava
  • 00:36:31
    isso anteriormente né quer dizer quando
  • 00:36:33
    você vai eh dentro de uma unidade de
  • 00:36:35
    saúde por exemplo você tá cuidando da
  • 00:36:37
    atenção materna infantil quantas
  • 00:36:40
    questões são paralelas a isso né o
  • 00:36:43
    cuidado da mulher e da criança depende
  • 00:36:45
    da da gente estabelecer redes de cuidado
  • 00:36:49
    né que passam pela violência doméstica
  • 00:36:51
    que passam pelo cuidado da alimentação
  • 00:36:54
    que passam pelo cuidado né da da
  • 00:36:57
    comunidade de uma forma geral para
  • 00:36:59
    aquela mãe para aquela crianç essa rede
  • 00:37:01
    também é intras setorial né Simone
  • 00:37:04
    certeza porque pela complexidade do
  • 00:37:05
    setor saúde a atenção básica nesse
  • 00:37:09
    cuidar das famílias das pessoas da
  • 00:37:11
    atenção ao território dialoga também com
  • 00:37:13
    a rede de saúde mental dialoga com a
  • 00:37:16
    rede faz necessário que dialogue com a
  • 00:37:18
    rede cegonha e assim sucessivamente
  • 00:37:20
    então a gente não pode ver também um
  • 00:37:22
    sistema segmentado em parte não é intra
  • 00:37:25
    e intersetorial
  • 00:37:26
    [Música]
  • 00:37:27
    Ah tem mais um depoimento que vai
  • 00:37:29
    justamente nesse sentido que eu acho que
  • 00:37:30
    é importante a gente ouvir Mas eu também
  • 00:37:33
    queria depois contextualizar antes daqui
  • 00:37:36
    a pouco vem o depoimento cont calizar
  • 00:37:38
    porque você falou que a vida é complexa
  • 00:37:39
    né aí eu fiquei aqui pensando a partir
  • 00:37:40
    de tudo que a gente tá falando aqui em
  • 00:37:42
    que contexto estamos inseridos e alguns
  • 00:37:44
    programas já passaram por aqui trazendo
  • 00:37:46
    a a tal da agenda de desenvolvimento que
  • 00:37:50
    faz com que as questões econômicas sejam
  • 00:37:53
    superiores na condução das políticas do
  • 00:37:55
    que a própria agenda da Saúde E aí eu
  • 00:37:57
    sinto que a gente que tá que Batalha
  • 00:37:59
    cotidianamente pela saúde é meio que um
  • 00:38:01
    um lugar de resistência quando a gente
  • 00:38:03
    diz não não é esse o mundo que a gente
  • 00:38:05
    quer a gente quer um mundo onde palavras
  • 00:38:07
    como essas que vocês estão usando aqui
  • 00:38:08
    não são mais as palavras de ordem como
  • 00:38:11
    cuidado como escuta como vínculo né como
  • 00:38:14
    percepção do Entorno a gente tá num
  • 00:38:17
    mundo que que impele Ao individualismo
  • 00:38:20
    que impele a competição que impele ao
  • 00:38:22
    ter como valores que são colocados em
  • 00:38:25
    evidência e que fazem com que as pessoas
  • 00:38:27
    se destaquem e a gente acaba
  • 00:38:30
    admirando estes valores que eu acho
  • 00:38:33
    bonito que a saúde traz como um carro
  • 00:38:35
    chefe que ela vem sendo há muito tempo
  • 00:38:37
    especialmente a partir da reforma
  • 00:38:39
    sanitária a atenção para que este mundo
  • 00:38:42
    e esses valores não são os valores mais
  • 00:38:44
    saudáveis é e que o foco é o
  • 00:38:46
    desenvolvimento humano antes de mais
  • 00:38:48
    nada né Você tem o desenvolvimento
  • 00:38:50
    econômico que também o desenvolvimento
  • 00:38:53
    humano também vai depender do
  • 00:38:54
    desenvolvimento econômico do
  • 00:38:56
    Desenvolvimento Social
  • 00:38:57
    né da relação com o espaço da vida mas
  • 00:39:01
    assim o foco tem que ser o
  • 00:39:02
    desenvolvimento humano e do que depende
  • 00:39:04
    esse desenvolvimento humano a capacidade
  • 00:39:06
    de desenvolver suas potencialidades a
  • 00:39:09
    saúde tá tá intimamente conectada a isso
  • 00:39:12
    né Porque só a partir daí o
  • 00:39:14
    desenvolvimento econômico vai fazer
  • 00:39:15
    sentido né é eu acho interessante que
  • 00:39:18
    que ess esse olhar né da economia
  • 00:39:21
    decidindo tudo é um olhar que a gente
  • 00:39:23
    pode um pouco parar para pensar ser isso
  • 00:39:26
    mesmo né nas sociedades mais
  • 00:39:27
    democráticas O que que você vai
  • 00:39:29
    encontrar você vai encontrar as
  • 00:39:30
    políticas mais redistributivas quer
  • 00:39:32
    dizer a democracia na verdade ela faz
  • 00:39:35
    bem a saúde ela acaba alimentando
  • 00:39:37
    processos e decisões políticas mais
  • 00:39:40
    equitativas Eh mais solidárias né então
  • 00:39:44
    não é essa experiência do individualismo
  • 00:39:47
    quer dizer essa é uma grande tensão mas
  • 00:39:48
    a gente vê várias sociedades com um
  • 00:39:51
    Panorama de proteção social muito mais
  • 00:39:53
    universalista muito mais
  • 00:39:55
    equitativo porque o processo político
  • 00:39:58
    processo decisório incorpora essa
  • 00:40:01
    Perspectiva da rede eh dos atores dos
  • 00:40:04
    usuários uma uma uma dimensão
  • 00:40:06
    participativa mais forte é e ao mesmo
  • 00:40:08
    tempo né O Brasil é tão grande então né
  • 00:40:11
    sei é bom que a gente tem aqui
  • 00:40:12
    representantes de várias regiões desse
  • 00:40:15
    desse Brasil e acontecem tantas coisas
  • 00:40:18
    tanto no âmbito do SUS quanto fora eh de
  • 00:40:22
    iniciativas de de de individuais ou
  • 00:40:25
    coletivas experiênci bem-sucedidas
  • 00:40:28
    saudáveis que nem sempre a gente fica
  • 00:40:30
    sabendo então a gente acaba achando E aí
  • 00:40:33
    a gente vai tá entrando na questão da
  • 00:40:34
    comunicação e da Saúde comunicação em
  • 00:40:36
    saúde Nem sempre o fato da gente não
  • 00:40:39
    ficar sabendo faz com que a gente
  • 00:40:40
    Imagine que o mundo todo é feito de
  • 00:40:42
    outra forma que são essas formas
  • 00:40:44
    dominantes nos meios de comunicação mais
  • 00:40:45
    tradicionais né mais deixa de olhar
  • 00:40:47
    experiências interessantes que que que
  • 00:40:50
    que Brasil é esse né que que que
  • 00:40:52
    brasileiros somos nós e aí quando a
  • 00:40:55
    gente vai para essas cidades inclusive
  • 00:40:56
    muitas cidades pequenas a gente vê as
  • 00:40:58
    pessoas fazendo na prática é já trazendo
  • 00:41:01
    essas experiências de outros países mais
  • 00:41:02
    solidários mais democrátic Nossa
  • 00:41:04
    genuínas mas que que estão dentro que
  • 00:41:07
    estão e enraizadas em contextos ricos né
  • 00:41:11
    de diversidade de participação Então
  • 00:41:14
    vamos agora sim ao terceiro depoimento
  • 00:41:17
    eu acho que esse é o grande desafio
  • 00:41:18
    nosso é de verificar que a que as
  • 00:41:21
    dificuldades que as pessoas estão
  • 00:41:22
    sentindo né os problemas ele não é
  • 00:41:25
    resolvido por único setor são por vários
  • 00:41:28
    setores Então por mais que a gente
  • 00:41:29
    queira observar Essa realidade é
  • 00:41:31
    importante que a gente não fragmente
  • 00:41:32
    essa realidade e busque uma ação mais
  • 00:41:34
    intersetorial envolvendo todos os
  • 00:41:36
    setores Inclusive a comunidade né de
  • 00:41:38
    forma mais de forma que a comunidade ela
  • 00:41:42
    sinta parte do processo sentir-se parte
  • 00:41:45
    do processo né que eu acho que é meio
  • 00:41:49
    que traduz o que a gente vinha falando
  • 00:41:50
    aqui né eu preciso empoderadamente
  • 00:41:53
    entender o que é saúde para mim mas e
  • 00:41:56
    preciso ter uma in iniciativa Sabendo de
  • 00:41:58
    que existe um contexto muito amplo a
  • 00:42:01
    partir do qual eu posso me movimentar
  • 00:42:04
    mas eu preciso me sentir parte também
  • 00:42:06
    sentir parte é ser parte do da situação
  • 00:42:08
    problema mas também parte da ação
  • 00:42:10
    transformadora né isso e se cor
  • 00:42:14
    responsabilizar isso na prática né vocês
  • 00:42:16
    que que tem esses um esses dois olhares
  • 00:42:19
    tanto da teoria quanto da prática vocês
  • 00:42:21
    já perceberam isso como isso é
  • 00:42:23
    transformador quando isso acontece mesmo
  • 00:42:26
    quando a promoção começa dar resultados
  • 00:42:28
    as pessoas realmente se empoderam tem
  • 00:42:32
    uma experiência que a gente vivenciou lá
  • 00:42:35
    em sobal que nós acreditamos que ela tem
  • 00:42:37
    este potencial né não Digamos que seja
  • 00:42:40
    uma fórmula não é mas ela tem um
  • 00:42:42
    potencial diente que tem um potencial
  • 00:42:46
    que são os conselhos locais de
  • 00:42:49
    desenvolvimento e saúde Então essa ação
  • 00:42:54
    Comunitária com lideranças dos ter
  • 00:42:58
    que se juntam que reconhecem as
  • 00:43:00
    limitações mas também as potencialidades
  • 00:43:03
    daqueles territórios e que se vão
  • 00:43:05
    consolidando se agregando isso tem sido
  • 00:43:10
    algo orientador de estratégias de
  • 00:43:12
    programas como é que isso acontece mesmo
  • 00:43:14
    na prática então Os territórios né que
  • 00:43:18
    também são territórios de atuação da
  • 00:43:19
    estratégia saúde da família Ele tem sua
  • 00:43:22
    identidade eh o movimento da residência
  • 00:43:26
    multiprofissional de saúde da família e
  • 00:43:27
    dos trabalhadores da equipe mínima
  • 00:43:30
    entram com o apoio Logístico da
  • 00:43:32
    viabilidade mas o protagonismo é do
  • 00:43:34
    sujeito residente do território então
  • 00:43:37
    eles se constituem enquanto coletivo eh
  • 00:43:41
    tem
  • 00:43:42
    sua não seria direção né mas tem sua
  • 00:43:45
    identidade própria com finalidades com
  • 00:43:49
    identificação de de funções se reúnem
  • 00:43:53
    periodicamente e discutem sobre o seu
  • 00:43:55
    território de Quais são os dispositivos
  • 00:43:58
    existentes na naquele Território que são
  • 00:44:01
    potencializadores de saúde Quais são os
  • 00:44:05
    grandes problemas sociais que afetam
  • 00:44:09
    aquele território cultural é a
  • 00:44:11
    instalação de uma indústria de uma
  • 00:44:14
    fábrica que afetou só ambientalmente
  • 00:44:17
    aquele espaço eh eh
  • 00:44:20
    a a forma como se relaciona saúde e
  • 00:44:25
    educação e diante estee problema o que é
  • 00:44:27
    que pode ser feito então é trabalhar um
  • 00:44:30
    pouco eh essa
  • 00:44:32
    corresponsabilidade do cidadão na busca
  • 00:44:35
    do protagonismo para o enfrentamento dos
  • 00:44:38
    problemas e a sinalização e a
  • 00:44:41
    reivindicação do seu espaço dentro da
  • 00:44:44
    gestão pública e isso no cenário de
  • 00:44:46
    Conferência das cidades se torna um dos
  • 00:44:49
    movimentos muito fortes de escuta onde
  • 00:44:52
    as conferências elas são
  • 00:44:54
    descentralizadas as mini conferências né
  • 00:44:57
    em cada espaço desse e isso volta agora
  • 00:44:59
    mesmo nós estamos no momento de
  • 00:45:00
    elaboração do plano plurianual de saúde
  • 00:45:03
    e um dos documentos orientadores para as
  • 00:45:06
    ações a serem realizadas nos próximos 4
  • 00:45:09
    anos é esse documento de todas as
  • 00:45:12
    conferências que tem essa escuta de toda
  • 00:45:14
    a população porque assim o que é mais
  • 00:45:16
    comum é uma lógica tradicional de cima
  • 00:45:18
    para baixo né programas que são
  • 00:45:20
    verticalizados que definem prioridades e
  • 00:45:23
    formas de alocação de recursos eh sem
  • 00:45:26
    escutar a popula as verdadeiras demandas
  • 00:45:28
    então e são esses processos que às vezes
  • 00:45:30
    eh são demorados são mais complicados
  • 00:45:34
    porque envolve muita concertação muita
  • 00:45:37
    negociação muita discussão A
  • 00:45:38
    intersetorialidade não é uma um
  • 00:45:41
    instrumento fácil de ser sabe não é uma
  • 00:45:44
    caixa de ferramenta que você usa a
  • 00:45:46
    intersetorialidade envolve deslocamento
  • 00:45:49
    de poder precisa de incentivo político
  • 00:45:52
    precisa de incentivo financeiro não é
  • 00:45:54
    fácil né É isso que a chamou atenção
  • 00:45:58
    muitas vezes o profissional acha que é
  • 00:45:59
    mais trabalho não eu sou da saúde por
  • 00:46:02
    que que eu vou pra escola é uma ideia
  • 00:46:04
    assim eu eu tô ganhando o mesmo salário
  • 00:46:06
    com mais trabalho é uma tensão quer
  • 00:46:08
    dizer como incentivar esse profissional
  • 00:46:10
    como compreender o processo que ele
  • 00:46:13
    então não é fácil é porque essa
  • 00:46:14
    fragmentação que foi mencionada no
  • 00:46:16
    último depoimento que é cultural e
  • 00:46:18
    formadora da nossa maneira de pensar né
  • 00:46:20
    a gente fragmentou tudo para entender
  • 00:46:22
    mas esqueceu que era só para entender
  • 00:46:24
    porque na vida complexa examente ex
  • 00:46:28
    ajuda lógica disciplinar Né tava
  • 00:46:31
    lembrando de uma experiência que eu tive
  • 00:46:33
    muito recentemente eh nós estávamos
  • 00:46:35
    trabalhando com um problema concreto em
  • 00:46:37
    Curitiba que era o fato de que a gente
  • 00:46:39
    tá observando um aumento muito
  • 00:46:42
    importante de uso de produtos de tabaco
  • 00:46:45
    por meninas adolescentes na cidade
  • 00:46:47
    Curitiba é uma das cidades que maior
  • 00:46:50
    prevalência de de tabagismo entre
  • 00:46:53
    meninas e aí nós fizemos uma fizemos um
  • 00:46:56
    trabalho dentro de uma escola né a
  • 00:46:58
    diretora se propôs a trabalhar isso fui
  • 00:47:01
    eu profissional da da área de saúde mais
  • 00:47:03
    uma uma menina uma psicóloga a gente
  • 00:47:06
    começou a a a se aproximar dessa escola
  • 00:47:09
    e ver como é que a gente podia resolver
  • 00:47:11
    o problema e a proposta foi eh reunir
  • 00:47:14
    pessoas né que envolviam professores
  • 00:47:17
    funcionários da escola meninas
  • 00:47:19
    adolescentes e os pais para discutir o
  • 00:47:23
    problema então nós começamos a fazer
  • 00:47:25
    algumas reuniões durante um mês e
  • 00:47:27
    pouquinho um mês e meio a gente fez
  • 00:47:29
    algumas reuniões dentro da escola num
  • 00:47:31
    horário que era apropriado pros pais
  • 00:47:33
    pros professores e a gente começou a
  • 00:47:35
    identificar Realmente isso é um problema
  • 00:47:36
    aqui na escola não é um problema então
  • 00:47:38
    como é que a gente vai resolver e a e a
  • 00:47:40
    própria comunidade local conosco fazendo
  • 00:47:44
    parte dessa comunidade a gente começou a
  • 00:47:45
    identificar algumas estratégias que
  • 00:47:47
    tinha que trabalhar com as meninas mas
  • 00:47:49
    não adiantava só trabalhar com as
  • 00:47:51
    meninas Tinha que trabalhar com os pais
  • 00:47:52
    Tinha que trabalhar com com a O projeto
  • 00:47:55
    político pedagógico da escola Tinha que
  • 00:47:57
    trabalhar com a vizinhança porque os
  • 00:47:59
    locais de venda de cigarro fácil eram
  • 00:48:01
    muitos ao redor da escola Tinha que
  • 00:48:04
    trabalhar com quem vende né o cigarro
  • 00:48:06
    Tinha que trabalhar com a política do
  • 00:48:08
    município em relação à liberação de uso
  • 00:48:11
    de produtos de tabaco e foi muito
  • 00:48:13
    interessante porque as pessoas começaram
  • 00:48:15
    a identificar que realmente aquilo era
  • 00:48:17
    um problema que no começo nem era
  • 00:48:18
    percebido como problema e a própria
  • 00:48:21
    comunidade local começou a identificar
  • 00:48:23
    estratégias né Tinha que trabalhar de
  • 00:48:26
    uma forma que que chamasse a atenção da
  • 00:48:29
    questão de comunicação com esses
  • 00:48:31
    adolescentes então a gente daí nós fomos
  • 00:48:34
    trabalhando em rede nós intermediamos um
  • 00:48:36
    contato com a universidade e a e o
  • 00:48:39
    profissional da área da comunicação foi
  • 00:48:41
    fazer uma oficina de comunicação com as
  • 00:48:43
    meninas para instrumentalizá-los para
  • 00:48:46
    produzir né criar um um grupo no
  • 00:48:48
    Facebook começaram a criar filmes vídeos
  • 00:48:52
    com a linguagem própria Esse é um
  • 00:48:54
    Desafio importante fizemos uma conexão
  • 00:48:56
    com o pessoal da saúde para ter o
  • 00:48:58
    suporte de apoio para quem já é fumante
  • 00:49:00
    como é que eu posso entrar fazer parte
  • 00:49:03
    de um grupo que tem apoio para cessação
  • 00:49:06
    do uso de produtos de tabaco Então essa
  • 00:49:08
    questão da rede né quem conhece quem
  • 00:49:11
    quem pode puxar né algum suporte para
  • 00:49:15
    aquela comunidade resolver esse problema
  • 00:49:17
    e o problema é intersetorial não no
  • 00:49:19
    nível do discurso ele passa a ser
  • 00:49:21
    entendido compreendido como uma cria rel
  • 00:49:24
    nas relações humanas né Depende de
  • 00:49:27
    outras pessoas is isso é interessante a
  • 00:49:29
    gente tá chegando no finalzinho do
  • 00:49:30
    programa interessante eu gostaria muito
  • 00:49:31
    de frisar ah a questão da comunicação
  • 00:49:34
    porque a gente usou a palavra
  • 00:49:35
    proximidade lá no início do programa
  • 00:49:37
    para necessário para estabelecer esses
  • 00:49:39
    vínculos que vão colocar as pessoas
  • 00:49:42
    conversando em torno de um problema
  • 00:49:44
    comum buscando soluções isto já é
  • 00:49:47
    comunicação pura né porque se essas
  • 00:49:49
    pessoas param de se comunicar nada
  • 00:49:51
    acontece se essa comunicação não avança
  • 00:49:53
    se ela é truncada nada acontece O que a
  • 00:49:55
    gente tá fazendo aqui agora a gente tá
  • 00:49:57
    se comunicando e proporcionando essa que
  • 00:50:01
    essa comunicação ela tenha maior alcance
  • 00:50:03
    para que esses conceitos que a gente tá
  • 00:50:05
    falando aqui que também são práticas
  • 00:50:07
    eles possam ser analisados discutidos
  • 00:50:10
    reproduzidos devolvidos por aqui ou por
  • 00:50:12
    um próximo programa ou para nossa
  • 00:50:14
    presença nesses lugares ou a percepção
  • 00:50:17
    de que há pessoas nesses próprios
  • 00:50:18
    lugares que também podem avançar Então
  • 00:50:20
    eu queria só terminar dizendo isso né de
  • 00:50:23
    agradecer muito a presença de vocês aqui
  • 00:50:25
    porque sem isso comunicação não acontece
  • 00:50:28
    com a qualidade que vocês propuseram mas
  • 00:50:30
    de de frisar isso né o a comunicação em
  • 00:50:35
    saúde ela é fundamental pra promoção e
  • 00:50:39
    Especialmente quando você falou né A
  • 00:50:40
    intersetorialidade não acontece no nível
  • 00:50:43
    conceitual ela acontece no discurso ela
  • 00:50:45
    acontece na prática e isso depende de
  • 00:50:48
    uma boa
  • 00:50:49
    comunicação obrigadíssimo
  • 00:50:52
    parabéns e que a gente retorne mais
  • 00:50:54
    vezes para falar sobre
  • 00:50:58
    tá bom Obrigada e se você quiser rever
  • 00:51:00
    ou mesmo gravar esse programa Entre no
  • 00:51:02
    nosso site
  • 00:51:05
    www.cala.com o canal saúde no Facebook e
  • 00:51:08
    no Twitter O sala de convidados contou
  • 00:51:10
    com a colaboração da NBR e a gente se vê
  • 00:51:12
    na próxima semana até lá
  • 00:51:16
    [Música]
  • 00:51:38
    [Música]
  • 00:51:52
    [Música]
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    [Música]
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