00:00:04
Olá pessoal retornando agora a nossa
00:00:07
terceira aula né Nós vamos discutir
00:00:10
agora a influência do currículo
00:00:12
Educacional e as teorias de currículo na
00:00:14
Educação Básica brasileira
00:00:18
nós temos aqui definido o campo do
00:00:20
currículo né como
00:00:21
campetinológico do currículo definição
00:00:24
de currículo currículo deriva do verbo
00:00:28
Latino que quer dizer correry correr e
00:00:32
do substantivo cursos corrida carreira
00:00:34
pista de corrida
00:00:38
berticelli e Pacheco definem traz o
00:00:41
conceito ou campo etimológico da palavra
00:00:43
currículo
00:00:45
currículo na educação nós temos um
00:00:48
conceito fundamentado poder levar o
00:00:50
saviani por vários outros como Vera
00:00:52
Maria candou e tantos outros que trata
00:00:55
do currículo como uma seleção
00:00:57
sequenciação
00:01:00
e dosagem de conteúdos da cultura
00:01:03
desenvolvida em situações de ensino e
00:01:05
aprendizagem também compreende
00:01:07
conhecimentos ideias hábitos valores
00:01:10
convicções técnicas recursos
00:01:13
artefatos procedimentos símbolos etc
00:01:16
dispostos em conjuntos de matérias
00:01:19
disciplinas escolares e respectivos
00:01:21
programas com indicação de atividades e
00:01:23
experiências para sua consolidação e
00:01:25
avaliação Demerval savian traz o
00:01:28
conceito então o que que a gente vai
00:01:30
pensar sobre currículo já que o campo
00:01:33
etimológico diz respeito à corrida ao
00:01:36
lugar o caminho que nós vamos trilhar
00:01:39
para alcançar algo então na educação o
00:01:43
currículo são os conteúdos os
00:01:45
procedimentos as atitudes e todos os
00:01:48
artefatos de teorias de metodologias e
00:01:52
de experiências práticas que nós
00:01:54
professores e alunos aprendemos
00:01:57
aprendemos e
00:01:59
situamos no campo do planejamento das
00:02:01
nossas ações da realização do nosso
00:02:04
trabalho educativo então
00:02:06
dito isso nós temos o que a etimologia
00:02:10
da palavra currículo e a definição do
00:02:13
seu campo
00:02:14
epistemológico então a influência do
00:02:17
currículo Educacional no Brasil o
00:02:20
mapeamento histórico Lembrando que na
00:02:23
nossa primeira aula a gente trouxe um
00:02:24
pouco da definição desse currículo já a
00:02:27
partir do processo de colonização e
00:02:29
sobretudo dos padres jesuítas que deram
00:02:32
uma porta de um currículo muito mais
00:02:33
voltado para a realização
00:02:36
da fé cristã né e pela mobilização dos
00:02:40
ensinamentos através da sagradas
00:02:43
escrituras nós temos hoje na educação
00:02:46
entre nós fomos definir realmente o
00:02:49
campo do currículo e quando ele se
00:02:52
afirmou enquanto política enquanto
00:02:55
parte né de uma estrutura que Funda o
00:02:59
conhecimento que vai ser ensinado aos
00:03:03
sujeitos humanos é como uma abrangência
00:03:06
de um campo profissional né o currículo
00:03:08
na educação ele surgiu para formar
00:03:11
pessoas para os mecanismos dos processos
00:03:14
de ensino e aprendizagem onde é que
00:03:17
nasce essa ideia de currículo se
00:03:20
fundamenta quanto uma teoria nos Estados
00:03:22
Unidos da América Então os países também
00:03:25
norte-americano eles deram origem logo
00:03:28
no começo do século 20
00:03:31
o currículo ele foi se fundamentando a
00:03:34
partir de uma teoria né de um campo de
00:03:37
estudo e aí bobbit com aquele livro The
00:03:40
currículo ele vem fundamentar e vem se
00:03:44
basear numa estrutura Econômica né o
00:03:47
processo de industrialização e a
00:03:49
modernização da indústria o currículo
00:03:51
foi pensado para articular conteúdos de
00:03:54
ensino para para formar pessoas para dar
00:03:57
resposta a grande lógica da
00:04:01
industrialização e do potencial
00:04:03
econômico Então quais são as
00:04:05
necessidades evidenciais no contexto dos
00:04:08
países norte-americanos e sobretudo que
00:04:11
deram resposta e respaldo ao currículo
00:04:14
da educação brasileira foi formação de
00:04:16
um corpo profissional especialista para
00:04:18
atender as necessidades emergenciais da
00:04:21
formação né para a indústria para a
00:04:26
produção grande produção em massa depois
00:04:30
essa área de estudo ela vai crescendo
00:04:33
como campo de conhecimento porque ela
00:04:36
atende a outros aportes além da
00:04:40
indústria que é o campo da ciência vai
00:04:42
trazendo o campo científico como uma
00:04:44
referência na linha de estudo então o
00:04:47
currículo passa a ser não só parte
00:04:49
integrante do potencial econômico mas
00:04:52
também uma área de estudo de grande
00:04:54
cientistas
00:04:56
e sobretudo cientistas que estão dentro
00:04:59
pensando em propostas para fomentar a
00:05:02
educação e uma educação que atenda as
00:05:05
necessidades de emergenciais do Capital
00:05:07
né estrangeiro e aqui no Brasil a gente
00:05:11
vai foi muito forte isso né sobretudo
00:05:14
quando Getúlio Vargas no governo porque
00:05:16
cai as oligarquias o modelo
00:05:18
agroexportador e começa a fomentar um
00:05:20
outro modelo econômico que é o modelo da
00:05:22
industrialização até a teoria de
00:05:24
currículo chega fundamentado pelo
00:05:25
tecnicismo pela formação da mão de obra
00:05:27
e pela necessidade de formar mão de
00:05:29
obras e basicamente
00:05:31
referenciando um campo de ciência para
00:05:35
ser estudada aqui por nós brasileiros
00:05:37
então a industrialização e ampliação das
00:05:40
grandes cidades e a formação de massas
00:05:44
para atender as necessidades
00:05:46
emergenciais da indústria Então os
00:05:48
Marcos normativos que nós temos como
00:05:51
referência em torno do currículo
00:05:52
Educacional começa aí né Com a teoria no
00:05:56
final do currículo com a pedagogia
00:05:57
tradicional confrontando com a pedagogia
00:06:00
nova nós temos As Reformas políticas da
00:06:03
era de Getúlio Vargas que vai de 1930 a
00:06:06
1945 período provisório estado novo duas
00:06:10
grandes reformas aquela que eu citei na
00:06:12
primeira aula a reforma do governo
00:06:15
Francisco Campos e a de Gustavo Capanema
00:06:18
em 35 e 45 então nós temos a criação do
00:06:23
ministério integrado à saúde educação e
00:06:25
saúde que vai né regulamentar um ensino
00:06:28
regulamentar a estrutura da
00:06:31
escolarização básica e Vale ressaltar
00:06:34
que esse modelo essas reformas foram
00:06:38
pensadas para atender a formação e a uma
00:06:42
perspectiva de instrumentalização para
00:06:45
indústria e aí os técnicos a base
00:06:48
técnica profissional ela foi pensada
00:06:51
para atender a grande massa que são os
00:06:54
filhos de trabalhadores
00:06:56
ou os próprios trabalhadores com os
00:06:58
cursos em curto prazo que aí o sistema S
00:07:01
que nasceu exatamente no berço da
00:07:03
reforma de Gustavo que a pandemia vem
00:07:04
atender Exatamente isso o sistema é São
00:07:07
todos aqueles que estão interligados
00:07:10
como SESC SENAC SEST SENAT Senai que
00:07:14
atende a indústria é o comércio e toda
00:07:17
essa configuração
00:07:19
formativa que tem o sistema s e eu não
00:07:23
está ligada a indústria e ao comércio
00:07:24
então nós temos debates políticos
00:07:27
católicos Eu já falei isso e defendendo
00:07:30
um potencial de educação pública para
00:07:32
todos o governo defendendo uma educação
00:07:34
elementar para atender meramente aos
00:07:39
filhos dos trabalhadores da indústria e
00:07:42
uma educação mais intelectual para os
00:07:45
filhos dos grandes fazendeiros que eram
00:07:47
detentores do grande capital
00:07:50
E aí a gente tem vários debates
00:07:54
políticos que defendem essa quebra dessa
00:07:57
hegemonia a pedagogia nova e a ideia dos
00:08:01
renovadores foi uma proposta que é
00:08:04
exatamente contra essa hegemonia da
00:08:06
liderança católica e do governo
00:08:08
brasileiro e aí a gente vê dentro disso
00:08:11
um conservadorismo da base Católica na
00:08:15
formação e sobretudo no currículo porque
00:08:19
se você Observar se você for lá em
00:08:21
hotéis a Romanelli pegar o contexto da
00:08:24
reforma política
00:08:26
do período do Getúlio Vargas que vai de
00:08:29
1930 a 60 vocês vão observarem que tem
00:08:33
dentro da estrutura curricular e ainda
00:08:36
aparece canto ofeânico ainda aparece
00:08:40
idiomas voltado para atender as bases
00:08:43
das necessidades do próprio
00:08:46
catolicismo né ainda aparece o latim
00:08:50
como parte integrante do currículo a
00:08:53
música com parte integrante do currículo
00:08:56
e essa música Era voltada para os cantos
00:08:58
da igreja isso é muito forte e aí boas
00:09:02
práticas
00:09:04
de
00:09:06
comportamento que é né parte integrante
00:09:09
da formação
00:09:12
que os católicos trouxeram Então vai dar
00:09:15
conservadores nessas práticas Digamos
00:09:18
que do rádio estudioso porque o
00:09:20
catolicismo ainda estava presente a
00:09:22
liderança católica era base ainda
00:09:23
integrante com o governo
00:09:25
nós temos aí a criação de uma Associação
00:09:28
Brasileira de educação que vai adotar as
00:09:32
ideias dos renovadores pensando em um
00:09:34
currículo que atende a necessidade
00:09:36
de todos e aí como é que isso pode ser
00:09:40
pensado pelo viés do currículo 5
00:09:43
currículo é uma política da educação e
00:09:45
atrelada uma política existe a
00:09:48
possibilidade de Constituição desse
00:09:49
modelo da base formativa e aí o que que
00:09:53
a b e os renovadores
00:09:57
tem a ver com esse currículo tem porque
00:09:59
eles pensam em um currículo que atenda
00:10:01
as bases
00:10:03
psicológicas e atender a todos significa
00:10:06
que a criança desde cedo já precisava
00:10:09
ter o direito à educação e uma educação
00:10:12
que atenda as suas necessidades as
00:10:15
condições
00:10:16
psicológicas então o foco e aí adentra
00:10:20
no Campo da didática didática se desloca
00:10:23
de uma didática tradicional e ela começa
00:10:25
a instrumental e começa a intervir com
00:10:29
os grandes com as teorias que da
00:10:32
educação com as teorias da psicologia da
00:10:35
educação e aí a gente tem as teorias
00:10:38
sócio cognitista de jumprir as teorias
00:10:41
só se interessounista de
00:10:43
vigotes Então todo interagindo junto com
00:10:46
a base nós temos aprendizagem
00:10:48
significativa de hospel que está lá
00:10:51
dentro da base dos renovadores que estão
00:10:53
como proposta de educação para
00:10:57
as necessidades
00:10:59
Desde da infância Então as bases
00:11:02
psicológica começa a ser entendida como
00:11:04
representação de um currículo como
00:11:07
necessidade de compreender o processo de
00:11:09
ensinar e de aprender
00:11:12
Então esse conservadorismo católico
00:11:14
ainda
00:11:15
perpasse e caminha com ideais que vai
00:11:19
contra aos
00:11:21
renovadores porque eles pensam que não
00:11:25
são as bases psicológicas mas são as
00:11:27
boas práticas de comportamento que vão
00:11:30
né dar condição do sujeito tornar-se bom
00:11:33
e tornar-se um compreensível daqueles
00:11:36
conteúdos que são ensinados na escola
00:11:39
então a pedagogia tradição é muito forte
00:11:41
nesse momento e
00:11:44
se contrapõe totalmente aos ideais dos
00:11:47
renovadores
00:11:49
então a aprovação da Constituição de 37
00:11:52
e 45 elas vão de fato definindo o campo
00:11:55
de regulamentação do currículo não só de
00:11:58
uma política mas de uma política da
00:12:00
educação mas sobretudo também voltado
00:12:03
para o currículo então regulamentação do
00:12:05
ensino comercial agrícola em consonância
00:12:08
ao modelo Industrial fomentado a Era
00:12:11
Vargas é toda voltada para a perspectiva
00:12:13
da industrialização nós temos indicativo
00:12:16
de um projeto de lei como eu já falei o
00:12:18
projeto de lei foi indicado pelos
00:12:20
renovadores e chegou ao congresso em
00:12:22
1940 e 7 13 anos de dormente passou
00:12:26
nesse congresso só foi aprovado em 60 e
00:12:28
um com a primeira lei diretrizes e bases
00:12:31
E aí nós temos a efervescência dos
00:12:34
movimentos sociais organizados em defesa
00:12:36
daquela pedagogia contra agenorâmica da
00:12:39
pedagogia que atende a educação popular
00:12:43
que atende a necessidade das pessoas é
00:12:45
um currículo é um currículo e fomenta o
00:12:48
modelo de Educação de alfabetização para
00:12:50
os sujeitos adultos e isso vai sendo
00:12:55
muito forte é tão forte que inquieta os
00:12:57
políticos até a quebrar e arromper dá um
00:13:01
golpe de estado e a instituir um outro
00:13:03
modelo de política então quando a gente
00:13:06
tá dialogando com política e com o
00:13:08
nascimento dessa política da educação
00:13:10
para o currículo da educação a gente não
00:13:13
pode perder de vista esse Marco né da
00:13:16
história da educação brasileira que
00:13:18
começa lá no período da escolarização
00:13:21
jesuítica mas que se expande é muito
00:13:24
fortemente no período da República no
00:13:26
começo do século 20 precisamente no
00:13:28
governo de Getúlio Vargas
00:13:30
então aí efervescência dos movimentos
00:13:32
sociais da esse aporte de construção de
00:13:35
um currículo voltado para
00:13:38
os sujeitos mais vulneráveis para as
00:13:42
classes populares a compreensão de Mundo
00:13:44
desse sujeito a necessidade desse
00:13:46
sujeito e isso era a ordem
00:13:49
contra-germônica o governo queria uma
00:13:51
formação elementar a base da indústria a
00:13:55
base da indústria voltada para o
00:13:58
potencial econômico que não atendia a
00:14:01
todos atendia a grande parte de
00:14:03
trabalhadores mas não envolvia as
00:14:06
crianças desde cedo
00:14:08
e o nosso currículo tem essa lacuna E aí
00:14:11
no Ápice dessa
00:14:14
pedagogia contra Germânica nasce a
00:14:18
teoria crítica de currículo
00:14:19
na França mas se expande pelo mundo e aí
00:14:24
a gente aqui no Brasil a gente tem
00:14:25
novamente Paulo Freire de fundindo a
00:14:28
concepção crítica e que posteriormente
00:14:32
vamos entender cada teoria dessa de
00:14:34
currículo
00:14:37
a difusão dos ideais de Paulo Freire
00:14:40
conscientização das massas populares
00:14:42
proposta de alfabetização de adulto
00:14:46
produção da sua obra da sua grande obra
00:14:50
que é pedagogia do oprimido onde vai dar
00:14:52
a condição de compreensão da
00:14:55
necessidades e dos sujeitos
00:14:58
trabalhadores da sociedade brasileira
00:15:00
que sofriam que foram oprimidos pelos
00:15:04
regimes político pelos governos que
00:15:06
tiveram seus direitos relegados pela
00:15:08
ordem do governo nós tivemos aí a
00:15:12
computação ideológica que também fez
00:15:14
parte rompeu com um currículo e com a
00:15:17
teoria crítica de currículo dando apis
00:15:19
ao tecnicismo nós tivemos a reforma
00:15:22
Universitária que ela foi muito mais
00:15:24
tecnicista do que universalista no
00:15:28
sentido de atender as necessidades de
00:15:29
todos ela queria braços específicas e
00:15:32
Gerais para atender a necessidade do
00:15:34
governo militar e da potencial milagre
00:15:37
econômico nós tivemos a reforma do
00:15:41
ensino secundário que é outra reforma no
00:15:43
currículo em 1972 que vai dar condição
00:15:47
expansão do tecnicismo com a criação das
00:15:50
escolas técnicas nós tivemos a queda do
00:15:52
governo militar em
00:15:54
1985 é retomada dos ideais críticos e o
00:15:59
surgimento da pedagogia
00:16:00
histórico-crítica
00:16:02
nós tivemos a aprovação da constituição
00:16:05
federal de 1988 com a ênfase nos
00:16:08
direitos que já foi discutido mas que a
00:16:11
gente ganha um estado democrático de
00:16:13
direito onde os ideais
00:16:15
de todos os sujeitos são reconhecidos e
00:16:19
são visibilizados perante a educação e
00:16:23
que precisa fomentar dentro do currículo
00:16:26
as necessidades intervir com as
00:16:29
diferenças e dialogar com uma outra
00:16:31
teoria que chega né Sem Superar as
00:16:34
críticas que a teoria pós-crítica dando
00:16:37
ênfase as diferentes identidades sociais
00:16:39
culturais que estão inseridos no
00:16:42
contexto da sociedade brasileira e do
00:16:44
mundo
00:16:47
nós tivemos o Marco reformista que foi
00:16:50
dialogado com LDB com o peso PCN com as
00:16:54
diretrizes nacionais para o currículo
00:16:56
nós tivemos a reformas dos anos 2000 que
00:16:58
vem desde o plano nacional mas também é
00:17:02
fundo de financiamento reformas em torno
00:17:04
da educação infantil do ensino
00:17:06
fundamental do ensino médio da educação
00:17:09
profissional tudo isso é o Marco
00:17:11
reformista da política educacional em
00:17:14
torno do currículo então nós tivemos tão
00:17:17
recente a reforma do ensino médio e com
00:17:20
a criação da base Nacional comum
00:17:22
curricular então sobre teorias de
00:17:23
currículo atendendo ao contexto
00:17:26
do século 20 e do atual século XXI O que
00:17:31
é que nós temos como referência para
00:17:34
esse modelo onde começa e como se
00:17:37
desenvolve a história das teorias de
00:17:39
currículo
00:17:40
Então nós vamos entender que nasce
00:17:42
exatamente no começo do início do século
00:17:44
20 nos Estados Unidos da América tem o
00:17:48
potencial de trazer currículo escola e o
00:17:50
ensino como controle do tempo e espaço
00:17:52
Por isso que a industrialização era que
00:17:54
demarcava isso quanto mais se produz mas
00:17:56
se forma para dar resposta a
00:18:00
industrialização e ao consumo em massa a
00:18:03
produção e consuma em massa e aí se
00:18:06
vocês olharem olharem para essa imagem
00:18:08
ela reflete aquele filme Tempos Modernos
00:18:11
vocês podem assistir vocês olharem para
00:18:14
esse tempo e definirem que as teorias
00:18:17
tradicionais de currículo elas foram
00:18:19
demarcadas pela modernidade da indústria
00:18:22
e pelo trabalho em massa e pelo consumo
00:18:24
e massa e pela reprodução de
00:18:26
determinadas técnicas que a indústria
00:18:28
dava a condição e os conteúdos eram
00:18:30
trabalhados assim com muitos objetivos
00:18:32
objetivos e conteúdos e netos voltados
00:18:34
para as técnicas da Indústria
00:18:38
então nós temos três principais teorias
00:18:40
de currículo que são importantes para a
00:18:43
gente definir não só a política da
00:18:45
educação para a gente entender o tempo
00:18:47
da história da política da educação para
00:18:50
a gente entender as bases de experiência
00:18:52
da educação que nós tivemos que nós
00:18:55
temos nos tempos atuais das mudanças que
00:18:59
decorreram das propostas e das
00:19:02
abordagens metodológica que nós tivemos
00:19:04
e que precisamos adequar-se as novas
00:19:07
mudanças ao contexto da
00:19:09
contemporaneidade e nós temos a teoria
00:19:12
tradicional que vem exatamente no mês da
00:19:15
Revolução Industrial nós temos a teoria
00:19:17
crítica que nasce exatamente no hábito
00:19:19
dos anos 50 que nasce exatamente na
00:19:22
França se expande
00:19:24
nós temos as teorias pós-críticas que
00:19:26
nasce posterior
00:19:29
ao modelo tecnicista ao final dos anos
00:19:32
70 início dos anos 80 e se expande com
00:19:34
mais fortemente no começo dos anos 90 a
00:19:38
teoria tradicional o que que ela traz o
00:19:40
que que ela pensa para o currículo Quais
00:19:42
são as influências dessa perspectiva de
00:19:45
estudo para o currículo da educação ela
00:19:48
pensa o processo de industrialização os
00:19:51
movimentos migratórios do campo para a
00:19:53
cidade né a construção das grandes
00:19:55
cidades a massificação da escolarização
00:19:58
que precisar para dar retorno à
00:20:00
industrialização
00:20:01
a racionalização da construção Ou seja
00:20:05
faz
00:20:08
aplica-se muitos conteúdos em um espaço
00:20:11
curto de tempo dando a lógica dessa
00:20:13
racionalidade de reproduzir
00:20:15
mecanicamente o retorno dessa
00:20:18
aprendizagem na indústria no trabalho
00:20:19
desenvolvimento testagem dos currículos
00:20:22
currículos foram testados exatamente
00:20:23
para atender essa necessidade E aí que
00:20:26
se torna um campo de estudo e a ciência
00:20:29
adota o currículo na educação como uma
00:20:31
porte e as teorias pós-crílica Onde
00:20:35
nasce o que que ela faz ela critica os
00:20:38
processos de convencimento Eu convenço
00:20:40
vocês do que da minha prática apenas com
00:20:44
a experiência que tenho ou a realidade
00:20:47
em que vocês estão
00:20:50
envolvidos dão a vocês as condições
00:20:53
necessárias e viáveis para vocês
00:20:56
entenderem a partir da minha experiência
00:20:58
profissional e com as referências das
00:21:02
teorias que nós vamos debruçar nas
00:21:05
leitura desse contexto
00:21:07
verdade disciplina para entender então
00:21:10
eu como professor eu não estou aqui para
00:21:12
convencer estou para mediar o
00:21:14
conhecimento mediante diversos fatores
00:21:17
de ordem estrutural metodológico teórico
00:21:20
e envolvendo as minhas experiências
00:21:23
profissionais e todo o contexto da
00:21:26
realidade social
00:21:28
cultural política e histórica da
00:21:30
educação brasileira então eu não tenho o
00:21:32
poder de convencer nas teoria crítica e
00:21:34
isso o convencimento é negado as pessoas
00:21:37
os alunos são sujeito tem uma relação de
00:21:40
um processo então eles constroem então a
00:21:42
ideologia é o principal aporte das
00:21:45
teorias críticas crítica ao processo de
00:21:48
convencimento adaptação e repressão da
00:21:50
hegemonia dominância Então todo o
00:21:52
conhecimento que vem pensado de cima ele
00:21:55
precisa ser trabalhado ele precisa ser
00:21:57
discutido portanto tudo aquilo que é
00:22:01
pensado a luz de uma política de um
00:22:03
governo ele é repensado ele é discutido
00:22:07
crítica e ele precisa ser
00:22:11
ressignificado atendendo as necessidades
00:22:13
dos sujeitos teoria crítica é isso não
00:22:16
tem o poder convencer quebra o
00:22:18
convencimento mas traz ideologias e a
00:22:21
data se a situações compreendendo a
00:22:23
realidade social e cultural histórica
00:22:26
então é faz contraposição algo empirismo
00:22:31
e é o
00:22:33
pragmatismo da teorias tradicionais né
00:22:36
então mais experiências que são que
00:22:39
foram utilizadas como referência de um
00:22:41
professor ela passa a ser contestada né
00:22:44
a experiência de vida minha realidade o
00:22:46
contexto do meu trabalho e de onde eu
00:22:49
vou utilizar essa teoria passa a ser
00:22:51
parte de referência ou seja de
00:22:53
contestamento
00:22:55
crítica faz crítica razão Iluminista e
00:22:59
racionalidade técnica que a indústria
00:23:00
potencializou que o período
00:23:04
imperial apresentou no Ápice do seu
00:23:07
desenvolvimento
00:23:09
busca da ruptura do status Call ou seja
00:23:13
aquilo que eu sei o meu saber é poder
00:23:15
não é o meu saber é parte de um processo
00:23:18
que integra a natureza das minhas
00:23:21
experiências com a realidade que eu
00:23:23
estou vivendo com a construção da minha
00:23:25
base científica e empírica
00:23:29
então
00:23:31
é dentro desse contexto da teoria
00:23:34
crítica que a representatividade do
00:23:35
currículo oculto aquilo que eu penso
00:23:40
muitas vezes não é o que o executo então
00:23:43
a portanto a necessidade desocultar o
00:23:46
currículo aquilo que eu penso eu preciso
00:23:49
as ideias o campo das ideias ele precisa
00:23:52
ser materializado na prática os valores
00:23:54
que eu aprendo como profissional da
00:23:57
educação precisa ser utilizado como
00:23:58
experiência prática
00:24:01
então nós temos aqui a representação do
00:24:04
currículo oculto que a reprodução não
00:24:06
expressiva no currículo oficial muitas
00:24:08
vezes o currículo oficial diz que é
00:24:10
necessário por exemplo uma coisa muito
00:24:14
visivelmente nos currículos que nós
00:24:17
temos sobretudo No que diz respeito às
00:24:20
políticas de currículo nós temos os
00:24:22
parâmetros curriculares de
00:24:23
1988 e a tão recém aprovada bncc que diz
00:24:29
respeito à adequação a realidade
00:24:32
as diferentes realidades regionais e
00:24:35
locais
00:24:36
essa adequação como ela é feita Quais
00:24:40
são os artefatos da ressignificação
00:24:42
desse currículo com a necessidade do
00:24:44
sujeito Então nem tudo que está dito e
00:24:47
circunscrito é materializado Portanto
00:24:52
o currículo oculto ele se representa
00:24:56
manifestação das relações sociais nas
00:24:59
práticas do sujeito e da escola e da
00:25:02
escola então o currículo oculto é isso é
00:25:05
aquilo que está dito e não é feito
00:25:08
realizado o que é dito e o que é feito o
00:25:11
que é contestado a teoria crítica O que
00:25:13
é dito e os sujeitos acatam como muita
00:25:16
verdade e a teoria tradicional a teoria
00:25:19
oculta ela oculta o que eu digo como
00:25:22
pessoa como profissional e não faça na
00:25:25
atuação prática então o currículo oculto
00:25:27
é isso é o que tá dentro das minhas
00:25:29
ideias e não estão materializados nas
00:25:30
linhas ações então trata-se de currículo
00:25:33
oculto na teorias críticas o currículo
00:25:37
oculto precisa ser desocultado ele
00:25:39
precisa ser visivelmente materializado o
00:25:42
campo das ideias então teorias
00:25:44
pós-crílica
00:25:45
está fundamentado no Pós estruturalismo
00:25:50
no berço de um contexto que vem
00:25:53
superando certos paradigmas né que as
00:25:58
teorias tradicionais não apresentarem
00:26:00
que as teorias críticas também não
00:26:01
conseguiram então nós estamos
00:26:03
fundamentados não pode estruturalismo
00:26:06
porque traz questões de ordem
00:26:08
multiculturalista então muito
00:26:10
culturalismo movimento ambíguo de
00:26:12
adaptação e de resistência é muito forte
00:26:14
Então traz muita coisa das pedagogias
00:26:18
contra germânicas que foram vistas nas
00:26:20
ideias da difusão do final dos anos 50 e
00:26:23
início dos anos 60
00:26:25
traz muita coisa também da pedagogia
00:26:27
histórico-crílica nesse sentido no
00:26:29
sentido de ver o que a escola pode com
00:26:32
seus conteúdos levar para transformar a
00:26:35
sociedade
00:26:35
então esse processo de adaptação em
00:26:39
Resistência
00:26:40
é muito forte né Nas questões essa
00:26:44
operação das verdades absoluta nas
00:26:47
teorias pós-crílica Tem que haver
00:26:49
superação não há verdades absoluta
00:26:53
a primazia do discurso sobre a realidade
00:26:56
explicada em sua concretude currículo
00:26:59
multiculturalista defendido por quem por
00:27:02
focou derrida
00:27:04
leardi beleza da Silva aqui no Brasil
00:27:07
Antônio Flávio Moreira Vera Maria cantor
00:27:11
todos aqueles que eu citei anteriormente
00:27:14
Olha só nós temos como referência para
00:27:16
pensar o currículo multiculturalista
00:27:18
esse livro
00:27:20
que é de Antônio organizado por Antônio
00:27:23
Flávio Moreira e Vera Maria Gadú
00:27:25
multiculturalista referenciado lá no
00:27:28
plano de curso
00:27:30
nós temos documentos de identidade Tomás
00:27:33
Tadeu da Silva ele vai fundamentar essas
00:27:35
teorias
00:27:37
E aí nós temos uma coisa importante
00:27:40
nós temos algumas categorias que Funda o
00:27:44
que fundamentam a estrutura do
00:27:46
conhecimento do currículo dentro de uma
00:27:48
perspectiva pós-crítica que é diferença
00:27:51
identidade gênero cultura raça e etnia e
00:27:56
sexualidade aquilo que não está presente
00:27:58
nas teorias tradicionais e nas críticas
00:28:03
Então olha só para fechar essa discussão
00:28:05
de hoje além das referências do livro
00:28:08
tomar Tadeu da Silva e Antônio Flávio
00:28:11
Moreira e Vera Maria Canoa a gente tem
00:28:14
também Demerval saviani tem também
00:28:17
o livro de Moreira de Antônio Flávio
00:28:21
Moreira que é currículo e sociedade e
00:28:24
tem a própria Solange que vem definindo
00:28:26
esse Marco de regulamentação e trazendo
00:28:29
as reformas que foram postas que estão
00:28:31
definidas no campo das políticas de
00:28:34
currículo e aí uma outra questão que eu
00:28:36
gostaria de deixar para vocês aí vocês
00:28:39
fazerem uma discussão sobre uma
00:28:42
categoria dessa que está inserida e
00:28:44
currículo que está inserida dentro do
00:28:46
currículo na Perspectiva da teoria
00:28:48
pós-crítica aí vocês podem escolher a
00:28:51
diferença ou identidade gênero cultura
00:28:53
raça etnia ou sexualidade escolham né da
00:28:58
forma que vocês acharem melhor então
00:29:00
essas questões elas vão ser utilizada na
00:29:04
plataforma de forma eu vou definir
00:29:08
contextualizar de forma escrita essas
00:29:11
duas questões para que vocês possam
00:29:13
depois trabalharem em cima delas
00:29:15
responderem de acordo com o material que
00:29:18
fica disponível para vocês ok então
00:29:20
muito obrigada E aqui encerra o nosso
00:29:23
terceiro encontro