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Oi vamos falar de espiral sejam muito
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bem-vindos a mais um vídeo a mais uma
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explicação e no vídeo de hoje pra gente
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poder ter um pouquinho mais do que a
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gente tem dos Contos dentro do livro O
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sol na cabeça e também pra gente poder
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analisar esse conto específico eu vou
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fazer aqui uma análise um resumo e falar
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de algumas coisas importantes a respeito
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do segundo conto do livro O som na
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cabeça chamado de espiral espiral é um
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conto relativamente curto se a gente for
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analisar os outros contos que a gente
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tem dentro da obra perdendo talvez até
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de o primeiro dia e de cego a gente vai
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ter esse conto com uma retomada que a
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gente vai ter com apresentação de um
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narrador e ele não se identifica
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exatamente com o nome mas que a gente
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vai falar de um conflito que existe
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entre a favela e também do que existe
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dos centros urbanos e claro que se você
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quiser todas as notações do que eu estou
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falando e também das referências tem um
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link aqui embaixo do vídeo ou você pode
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escanear esse código KR para poder ver
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tudo sobre tanto esse conto quanto
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Outros Contos que eu falei a respeito do
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livro narrador comenta que ele nunca
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conseguiu ficar muito bem quando que
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começou esse tipo de sentimento que Ele
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carrega Ele dizia que sempre que ele
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passeava pela rua principalmente na
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frente de colégios par particulares
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havia um certo medo e um olhar as
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pessoas faziam para ele que ele até
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sentia que era como se fosse o mesmo
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olhar que tinha das pessoas que quando
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ele estudava dos meninos mais velhos que
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Amend contavam ele que ele agora fazia
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ele não sabia muito bem o que sentir mas
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ele gostava muito dessa sensação de ser
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um menino que apavorava outras pessoas
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sendo que ele ele era comumente o que
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era apavorado citava até também que
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morar na favela da zona sul era até
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privilégio se você conseguisse ver as
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outras favelas ele vai dizer que o
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grande ponto que vai fazer como que
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tenda a diferença de você morar na
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cidade na favela é o asfalto mas também
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toda a dificuldade do que você tem de
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sair da favela para chegar na cidade ele
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vai citar que não somente você tem que
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sair de você conseguir de Barro de
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desviar elétrico vê amigo de infância
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que tá aportando metralhadora desviar o
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olhar de polícia que ele inclusive
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também chamado de rato e até você andar
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um bom tempo para depois de 15 minutos
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você dar de frente de um condomínio de
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luxo que tem plantas ornamentais ele vai
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citar que é tudo muito perto e cada vez
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mais os muros que se constróem para
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poder fazer essa diferença são cada vez
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maiores ele vai citar que a primeira
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perseguição que ele fez ele jamais vai
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esquecer uma senhora que começou como
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todo outro encontro que ele tinha no
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ponto de ônibus a pessoa olhando
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assustada para ele e ele segurando o
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choro porque ele realmente não estava
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fazendo nada só que aí ele começa a agir
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de forma diferente ele começa a chegar
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cada vez mais perto cada vez mais perto
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a senhora vai tentando segurar o choro
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olhando PR os lados meio apavorada e ele
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tentando mostrar que ele estava olhando
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para dentro da bolsa dela como se
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procurasse algo mas ele realmente não ia
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fazer nada até que a senhora não
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aguentou e Saiu daquele local só que não
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deu o seio deu não sei o que dentro dele
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que ele também foi perseguindo essa
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senhora até fazendo com que ele fosse
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brincando de velocidade então quando ela
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começava a andar mais rápido ele andava
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mais mais rápido ela mais devagar ele
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deixava um certo espaço meio que uma
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brincadeira de Rato e gato até que ela
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entrou numa cafeteria para poder se
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esquivar ele sentiu até nojo porque ele
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ficou pensando que aquela situação
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poderia ter sido com uma pessoa que
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poderia ser a sua mãe ou sua avó só que
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o ponto que ele sente mais ódio não é
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nem isso de conseguir se simpatizar com
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a pessoa que ele perseguiu mas é pensar
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que a Senhorinha não tinha pensado que
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ele também era pessoa ele enfim começou
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a ficar muito apático porque que ia
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realmente entender qual que era o
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aprofundamento de todo esse estudo que
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ele queria tornar agora um estudo
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científico O problema é que tinha é que
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eram muitas variantes ele sempre tinha
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uma diferença de idade tinha uma
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diferença de local tinha uma diferença
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de pessoa de momento então ele não tinha
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um certo uma certa padronização para
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poder conseguir chegar numa teoria que
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explicasse tudo ele vai se afastando das
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pessoas vai se afastando da família cada
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vez mais quieto E aí ele precisa Então
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focar em um único indivíduo para poder
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conseguir chegar na conclusão que ele
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precisa só que um dia mais uma vez
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enquanto ele cruzava uma esquina Ele
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esbarrou com um cara que já levantou os
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braços preparado para um assalto isso o
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narrador fala que ele segurou o choro e
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fala para ele sair logo dali que ele
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conseguia sair daquele dali Sem
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problemas ele voltou a ter um nojo e a
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ter uma raiva e um ódio que ele não
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sentia desde a primeira vez que ele
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perseguiu aquela senhoria então ele
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decidiu que aquele seria o cara ao qual
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ele iria perseguir seria seu estudo ele
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Então finalmente conseguiu encontrar
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várias informações a respeito desse cara
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ao qual ele perseguia e descobriu que o
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nome dele era Mário que conseguiu ouvir
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perto do trabalho dele e ele sabia que
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tinha filhas tinha duas filhas uma que
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era mais ou menos próxima dos 7 8 anos e
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a outra que talvez beir asse no máximo 5
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anos como ele nunca Conseguiu chegar
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muito perto ele sempre ficava meio
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afastado então ele não sabia o nome
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delas aí ele vai batizar o nome das duas
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filhas de Valentina e a outra de Maria
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Eduarda ele coloca mais e menos esse
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nome porque que encaixasse bem pra cara
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de bem alimentada que as duas crianças
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tinham ele tinha mais facilidade quando
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ele viu os piqueniques no Jardim
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Botânico ele via toda aquela cena com
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também a esposa que ele apelidou de
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Sofia como se fosse um grande comercial
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de margarina a única coisa que tinha ali
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que não era de comercial de margarina
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era de fato a margarina por ali e também
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a babá que tava vestida toda de branco
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ele tentou forçar toda a situação por
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uns três meses para ver se ele era
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percebido ele perseguia de fato às vezes
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ele só ficava ali atrás até que
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finalmente o Mário percebe a presença do
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narrador e começa a ficar muito mais
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atento ele começa a olhar em volta ele
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começa a ver que também aquele cara tá
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ali perto e tinha vezes que ele até
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olhava em direção do Mário fixando o
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olho nele até ele no último momento só
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fingir que ele entra numa outra loja
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como se aquilo fosse natural no que
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chegaram no momento presente a gente
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finalmente então tem algumas coisas que
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não funcionam muito bem para o Mário
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porque ele tinha um privilégio que era
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morar perto da casa só que ele ficava
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tentando rodar o quarteirão para ver se
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conseguia achar alguém ou para poder até
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mesmo despistar só que isso não
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adiantava nada porque ele já sabia aonde
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o Mário morava então aquilo era mais uma
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perda de tempo tanto pro Mário quanto
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também pro narrador um dia o narrador
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vai decidir então fazer a perceção até o
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fim para poder conseguir chegar à
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conclusão do seu estudo e percebe de uma
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forma muito curiosa que o Mário não fez
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nenhum desvio de trajeto ou tentou
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despistar o ele pegou o caminho mais
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curto para poder chegar na sua casa Ele
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foi indo perseguindo andando até que ele
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chega na própria casa no que ele fica
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ali na rua olhando pra janela como se
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ele quisesse que realmente o Mário
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percebesse que ele estava ali ele olha
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por ali e vê que finalmente o Mário
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aparece segurando uma pistola automática
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olhando para fora e olha nos olhos do
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Mário dá risada e ele sabe que realmente
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para poder continuar esse tipo de
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pesquisa ou essa brincadeira ele
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precisaria também comprar uma arma de
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fogo e só pra gente poder então perceber
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como que começa esse conto eu vou aqui
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ler com vocês o início dele para você
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poder conseguir também perceber como que
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a gente tem essa genialidade de criar
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esse conto começou muito cedo eu não
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entendia quando passei a voltar sozinho
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da escola percebi esses movimentos
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primeiro com os moleques do colégio
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particular que fica ficava na esquina da
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rua da minha escola eles tremiam quando
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meu bonde passava era estranho até
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engraçado porque meus amigos e eu na
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nossa própria escola não metimos medo em
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ninguém muito pelo contrário vivíamos
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fugindo dos moleques maiores mais fortes
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mais corajosos e violentos andando pelas
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ruas da Gávia com o meu uniforme escolar
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me senti um desses moleques que me
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intimidavam na sala de aula
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Principalmente quando passava na frente
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do colégio particular ou quando uma
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velha segurava a bolsa e atravessava a
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rua para não topar comigo tinha vezes
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naquela época que eu gostava dessa
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sensação Mas como já disse eu não
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entendia nada do que estava acontecendo
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as pessoas costumavam dizer que morar
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numa favela de Zona Sul é privilégio se
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compararmos as outras favelas da zona
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norte Oeste baixada de certa forma
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entendo esse pensamento acredito que
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tenha sentido o que pouco se fala é que
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diferente das outras favelas o abismo
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que marca a fronteira entre o morro e o
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asfalto da zona sul é muito mais
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profundo é sair do Beco dividindo
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com candos e mais candos o espaço da
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escada atravessar as volas abertas
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encarar os olhares dos Ratos desviar a
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cabeça dos fios de energia elétrica ver
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seus amigos de infância portando armas
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de guerra para depois de 15 minutos
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estar de frente para um condomínio com
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plantas ornamentais enfeitando o Caminho
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das grades e então assistir adolescentes
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fazendo aulas particulares de tênis é
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tudo muito próximo e muito distante e
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quanto mais crescemos maiores se tornam
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os muros nunca esquecerei da minha
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primeira perseguição tudo começou do
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jeito que eu mais detestava quando eu de
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tão distraído me assustava com o susto
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da pessoa e quando via era eu o motivo
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ameaça prendia a respir o choro me
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segurei mais de uma vez para não chingar
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a velha que visivelmente se incomodava
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de dividir comigo e só comigo o ponto de
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ônibus no entanto dessa vez ao invés de
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sair de perto como sempre fazia me
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aproximei ela tentava olhar para trás
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sem mostrar que estava olhando eu ia
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chegando mais perto ela começou a olhar
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em volta buscando ajuda suplicando com
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os olhos daí então colei junto dela
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Mirando diretamente a bolsa fingindo que
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estava interessado no que pudesse ter
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ali dentro tentando parecer capaz de
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fazer qualquer coisa para conseguir o
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que queria ela saiu andando para longe
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do ponto o passo era lento eu observava
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se afastar de mim não entendia bem o que
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sentia foi quando sem pensar em mais
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nada comecei a andar atrás a velha era
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logo percebeu estava atenta dura no
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limite da sua atenção tentou apertar o
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passo para chegar o mais rápido possível
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a qualquer lugar mas na rua era como se
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existíssemos apenas nós dois por vezes
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eu aumentava minha velocidade ia
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sentindo o gosto daquele medo cheiro de
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poeira de outras épocas depois diminuiu
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um pouco permitindo que ela respirasse
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não sei quanto tempo durou tudo aquilo
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prente não mais que alguns minutos mas
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para nós era como se fosse toda uma vida
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até que ela entrou numa cafeteria e
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seguir meu caminho então percebe que
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aqui a gente tem uma construção do que a
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gente fala de uma naturalidade do que
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acontece com a realidade porque a gente
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percebe que nessa construção o
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preconceito que vem por parte da velha
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que também é colocado em cima do moço
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que é o narrador a gente não tem
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claramente uma percepção do quê do que a
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gente tem de etnia do que a gente tem de
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classe social mas só com esses traços
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que o Giovan martinz vai fal falando do
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comportamento a gente já perceber
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claramente Qual que é a possibilidade da
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gente traçar um perfil de quem que é
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esse narrador então é uma coisa que a
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gente consegue perceber que o Joven
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martinz sempre deixa ao cabo do leitor
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de completar essas descrições muitos que
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tem essa tendência de dizer que quando
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você não tem uma descrição completa ou
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que você falta descrição falta você
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criar muito bem o personagem mas aqui
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dada a situação a gente percebendo que é
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o Rio de Janeiro a gente sabe muito bem
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que esse narrador não é uma pessoa
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pessoa que mora numa região que
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principalmente ele passa por um europeu
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a gente tem essa percepção de que há
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perto dele essa percepção de que ele
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pode ser uma ameaça para quem mora nos
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centros urbanos e essa sensação do que a
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gente tem desse medo do outro e da
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vontade de eliminar o outro podemos
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perceber no artigo científico que temos
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o sol na cabeça a enunciação literária
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em espiral e as cenografias par atópicas
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no espaço discursivo emico de Zilda
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Maria nardos e Anderson Ferreira a gente
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percebe que quando a gente fala desse
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discurso desse espaço discursivo emico é
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porque é uma parte que a gente tem de
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dois lugares que querem a eliminação um
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do outro se a gente tem os centros
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urbanos que olham pra favela pras
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comunidades pras periferias e querem
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eliminar se esconder se afastar de uma
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forma que aquele espaço não exista a
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gente também tem que do outro lado as
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pessoas da Favela também querem viver na
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cidade do Rio de Janeiro é uma dicotomia
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do que a gente tem de pessoas que essa
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pessoa que mora na periferia ou na
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comunidade ou na favela ele está
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tentando viver e conseguir sobreviver
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sobre essa violência constante que a
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gente tem na favela a falta de acesso a
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informação a falta de acesso a direitos
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mas que ao mesmo tempo ele não pertence
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à cidade Porque existe todo um organismo
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político econômico e preconceituoso que
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faz com que ele não consiga se pertencer
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a nenhum dos dois locais então analisar
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que a gente tem aqui em espiral que é
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essa camada social de como que a gente
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tem esses preconceitos e que inclusive
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ele mesmo que sofre o preconceito não
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consegue entender o que que acontece
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fica a parte de que a gente sempre tá
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eternizando esses tipos de preconceito
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sem fazer nada sem fazer nada com a lei
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sem fazer nada com a parte financeira
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sem fazer nada com a parte social alguns
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elementos literários são muito
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importantes pra gente poder analisar
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esse conto sendo que o primeiro deles
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quando a gente tem do clímax o clímax é
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uma parte muito importante do conto e é
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quando a gente tem esse Ápice do que a
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gente tem do ato se a gente for perceber
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logicamente tem muitas interrupções
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abruptas quando a gente fala dos Contos
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que a gente tem de o sol na cabeça só
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que perceber que esse clímax que é
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quando o momento máximo e ele vai
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anunciando que ele fez a Perseguição que
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ele perseguiu esse cara por três meses e
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aí ele percebeu ele falou que daquela
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noite ele ia decidir fazer o máximo a
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gente vai perceber que clímax é uma
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parte que a gente tem que inclusive pode
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ser algo que seja uma ação ou também a
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falta dessa ação a gente não tem de fato
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com o que acontece com o final dessa
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perseguição para ele ver o que acontecer
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mas ele perceber que se ele quisesse
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continuar esses estudos ele ia precisar
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de uma arma de fogo e essa presença da
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arma de fogo também para poder estar
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nessa perseguição Além disso temos
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também a dualidade histórica se Temos
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tanto com o que ele tá fazendo essa
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perseguição mas também do passado como
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quando ele vivia na escola quando ele
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começou a perceber dessas outras
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atitudes inclusive como ele fala começou
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como sempre começava com eu me
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assustando com o susto da pessoa ou seja
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não era a primeira vez mas a gente tem
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informação o suficiente para poder
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entender que aquela situação está
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acontecendo e que ele já contou também
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de outras situações do que aconteceu
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Igual essa dualidade histórica são
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informações o suficientes que a gente
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tem dentro de uma narração para entender
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o que acontece hoje e o que já aconteceu
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outras construções também são
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importantes como a gente fala do
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preconceito que a gente tem de pessoas
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que moram em locais diferentes Então a
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gente tem essa tratamento de por parte
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social por parte financeira e por parte
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política de tentar eliminar o outro de
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tentar fazer com que as pessoas da
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favela Fiquem na favela e não saiam dali
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ou senão que as pessoas se en clausuro
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de condomínios fechados então a gente
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perceber que o Rio de Janeiro não
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consegue fazer mais isso e ele não pode
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fazer isso porque a gente tem que sim as
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pessoas da favela conseguem passear pela
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cidade do Rio de Janeiro ainda que Tente
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se fazer muitos impedimentos de aumentar
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a passagem de ônibus de aumentar a
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fiscalização de aumentar de blitz e
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também do que a gente tem de várias
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outras formas para poder fazer com que
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haja uma intimidação da população para
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poder fazer com que eles não se sintam
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bem Onde estão vivendo e por conta disso
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também temos a abstração da humanidade a
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gente olha para essas pessoas e assim
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como a gente percebe do narrador o
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narrador fala que ele consegue se
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relacionar com aquela senhora pensando
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Poxa aquilo poderia ter sido minha mãe e
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eu me sinto nojento de fazendo isso só
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que a senhora e lógico que aqui eu tô
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querendo tirar muito esse fato de
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Romantizar a violência e Romantizar a
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criminalidade Mas a senhora pensou mais
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na abstração do crime acontecer do que
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pensar o que que era aquela pessoa
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porque ela se assustou com o cara por
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conta de nada ele não tava fazendo nada
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ele inclusive se assustou com ela mas
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também eu não tô falando que ele é
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inocente no sentido de fazer esse tipo
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de comportamento Seba que aqui eu tô
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querendo mostrar para você o quê que
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você reduzir a humanidade da pessoa e
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olhar ela para um conceito abstrato como
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aquilo é o crime Aquilo é o tráfico
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Aquilo é a favela é você retirar da
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pessoa tudo que ela tem de ser uma
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pessoa
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Então é isso Pessoal espero que vocês
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tenham entendido espero que vocês tenham
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gostado fica aqui então a análise do
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conto espiral o segundo conto do livro
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de Geovan Martins o som da cabeça se tem
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alguma dúvida alguma pergunta alguma
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coisa que você gostaria de saber desse
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livro ou desse conto ou de Outros Contos
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escreve aqui nos comentários por
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gentileza assim como te disse esse é o
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segundo conto do que a gente tem dentro
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do livro O sol na cabeça se você quiser
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conferir o primeiro conto que é rolézin
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tem aqui esse vídeo Ao qual eu já
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expliquei também fiz a leitura do trecho
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Inicial se você tá interessado na
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playlist Ao qual eu falo tanto do
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contexto histórico quanto todos os
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contos dentro desse livro de Geovan
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Martins você pode conferir essa playlist
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aqui do meu lado mas caso você esteja
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muito mais interessado em você não
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realmente conseguir entender mais do
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livro mas você quer ver o próximo contto
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que ele é chamado de Roleta Russa você
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pode acompanhar a minha análise
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literária exatamente aqui o vídeo vai
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ficando por aqui muito obrigado por todo
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mundo que ficou até aqui espero que você
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tenha um bom dia e a gente se vê no
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próximo vídeo até
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mais l