AlfabetizaCast#004

00:49:52
https://www.youtube.com/watch?v=V_iZXkVBBSk

概要

TLDRI denne episoden av Alfabetisa Cast diskuterer vertene viktigheten av pedagogisk analyse av ferdigheter i SAEB (Sistema de Avaliação da Educação Básica) med professor Clara, en regional koordinator for Alfabetiza MT. Clara deler innsikt om hvordan lærere bør tilnærme seg evalueringer, understreker at arbeidet med SAEB ikke bare er begrenset til andre og femte klasse, men begynner fra barnehagen. Hun advarer mot å la evalueringene styre undervisningen, og oppfordrer til en helhetlig tilnærming til læreplanen som fremmer menneskelig utvikling. Episoden fremhever også betydningen av samarbeid mellom lærere, pedagogiske ledere og familier for å sikre at studentene får en kvalitetsutdanning.

収穫

  • 📚 SAEB er viktig for å evaluere grunnutdanning.
  • 👩‍🏫 Lærere må forstå og bruke SAEB effektivt.
  • 🌱 Helhetlig læreplan fremmer menneskelig utvikling.
  • 🤝 Samarbeid mellom lærere og familier er essensielt.
  • 🔍 Vurdering i klasserommet gir innsikt i studentenes fremgang.
  • 🚫 Unngå å la evalueringer styre undervisningen.
  • 📊 Institusjonell vurdering gir innsikt i skolens prestasjoner.
  • 📖 BNCC er en nyttig veiledning for lærere.
  • 💡 Eksterne evalueringer kan ha begrensninger.
  • 🌟 Fokus på helhetlig læring gir bedre utdanning.

タイムライン

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O episódio do Alfabetisa Cast apresenta a professora Clara, coordenadora regional da Alfabetiza MT, que discute a importância da análise pedagógica das habilidades do SAE e a relevância do SAEB para as ações pedagógicas de 2025. A conversa destaca a necessidade de um trabalho pedagógico que vá além da matriz de avaliação, enfatizando a formação integral dos estudantes.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    A professora Clara menciona a evolução das avaliações desde 2021, especialmente após a pandemia, e a importância de ressignificar a avaliação. Ela ressalta que o trabalho pedagógico deve ser contínuo e não se restringir apenas aos anos de aplicação do SAEB, abrangendo toda a trajetória educacional dos alunos.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Clara enfatiza a importância do currículo escolar como base para o trabalho pedagógico, defendendo uma abordagem que conecte a educação à vida cotidiana dos alunos. Ela alerta sobre o risco de estreitamento curricular ao focar apenas nas avaliações, destacando a necessidade de um currículo integral que promova uma educação de qualidade.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A conversa aborda a importância de conhecer as habilidades da BNCC e do DRCMT, e como isso pode ser utilizado para enriquecer o repertório pedagógico dos professores. Clara menciona a necessidade de um trabalho colaborativo entre professores e coordenadores pedagógicos para garantir a aprendizagem dos alunos.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Clara compartilha sua experiência com os cadernos do movimento SAEB, ressaltando a importância de não utilizá-los apenas como simulados, mas como ferramentas para um estudo mais profundo das habilidades. Ela sugere que os professores analisem as habilidades de forma a desenvolver metodologias que atendam às necessidades dos alunos.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A professora discute a importância de trabalhar a fluência leitora e a autonomia dos alunos, destacando que a habilidade de ler e compreender textos é complexa e deve ser abordada de forma interdisciplinar. Ela enfatiza a necessidade de um planejamento coletivo para garantir que todos os alunos tenham acesso a uma educação de qualidade.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    Clara menciona a importância de envolver as famílias no processo educativo e como isso pode impactar positivamente a aprendizagem dos alunos. Ela sugere que as escolas busquem boas práticas de outros municípios para melhorar o envolvimento familiar.

  • 00:35:00 - 00:40:00

    A conversa aborda a avaliação institucional como uma ferramenta para que as escolas se conheçam melhor e possam avançar em suas práticas pedagógicas. Clara destaca a importância de traduzir os dados das avaliações externas em ações concretas dentro da escola.

  • 00:40:00 - 00:49:52

    O episódio termina com Clara refletindo sobre a importância do trabalho coletivo e participativo na educação, enfatizando que o foco deve ser sempre o desenvolvimento das crianças e a construção de um futuro melhor para elas.

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マインドマップ

ビデオQ&A

  • Hva er SAEB?

    SAEB står for Sistema de Avaliação da Educação Básica, en evaluering av grunnutdanningen i Brasil.

  • Hvilken rolle spiller lærere i SAEB?

    Lærere må forstå og bruke SAEB for å forbedre undervisningen og studentenes læring.

  • Hvordan kan lærere forberede studentene for SAEB?

    Ved å fokusere på helhetlig læring og ikke bare på hva som blir evaluert.

  • Hva er viktigheten av en helhetlig læreplan?

    En helhetlig læreplan fremmer menneskelig utvikling og gir studentene en bedre utdanning.

  • Hvordan kan familier involveres i utdanningsprosessen?

    Familier kan involveres gjennom samarbeid med skolen og støtte barnas læring hjemme.

  • Hva er betydningen av vurdering i klasserommet?

    Vurdering i klasserommet gir lærere innsikt i studentenes fremgang og behov.

  • Hvordan kan man unngå å begrense læreplanen?

    Ved å ikke la evalueringene styre undervisningen, men heller fokusere på helhetlig læring.

  • Hva er en institusjonell vurdering?

    En vurdering som analyserer skolens prestasjoner og gir innsikt i forbedringsområder.

  • Hvordan kan lærere bruke BNCC?

    Lærere kan bruke BNCC som en veiledning for å utvikle undervisningsmetoder og læreplaner.

  • Hva er utfordringene med eksterne evalueringer?

    Eksterne evalueringer kan ikke alltid fange opp alle aspekter av studentenes læring.

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    [Música]
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    Olá, profissionais da educação do estado
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    de Mato Grosso. Olá, professores do
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    segundo e do 5into ano, em especial
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    secretário de educação, equipes técnicas
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    das secretarias municipais de educação.
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    Nós estamos hoje no nosso quarto
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    episódio do Alfabetisa Cast e hoje eu
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    tenho uma convidada especial,
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    especialíssima, porque ela tá com a
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    gente desde que a alfabetisa surgiu.
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    Isso mesmo, né? Assim como a Cláudia do
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    episódio anterior, eu chamo elas de
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    alfassauras, que elas são desde os
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    primórdios do alfabetisa, né? Vem
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    ajudando aí a construir essa política
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    educacional e tem dado muito certo no
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    território matogrossense. Então tô aqui
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    com a professora, ela não gosta que
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    chama ela de Maria Clara, tá? Então vou
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    chamar ela de Clara. Maria Clara tá me
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    chamando atenção. Exatamente. Deve ter
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    algum trauma de infância aí. Eu nem era
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    levada. Nem, imagino que não, mas é a
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    professora Clara, ela é nossa
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    coordenadora regional da Alfabetiza MT
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    na DRE de Castro. Vocês têm quantos
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    municípios lá? Temos 12 municípios. 12
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    municípios, né? E o PA sede é um
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    município de Castro. Exatamente. E aí,
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    que que você tem para trazer pra gente
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    de informação aí pros municípios? Porque
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    você trouxe uma proposta que é análise
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    pedagógica das habilidades do SAE. E o
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    que que nossos professores eles precisam
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    se atentar em relação a essa análise
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    pedagógica, porque a gente vem falando
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    muito de SAEB, sim, né? Toda a abertura
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    de de lives nossas, todas as aberturas
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    de podcast, videocast, a gente tem
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    falado de SAEB, que é realmente o grande
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    fio condutor das ações pedagógicas de
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    2025, porque é um ano que tem aplicação
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    dessa avaliação que é extremamente
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    importante e a gente vem batendo muito
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    no martelo. Já falamos sobre a matriz do
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    SAEB agora de 2025. O Ricardo trouxe
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    informações importantes. Nós estamos aí
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    no movimento a SAEB, a utilização dos
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    cadernos, mas eu acho que é muito
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    importante a gente sempre deixar muito
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    claro. Matriz é importante que os
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    professores conheçam, eh, que vejam os
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    descritores desta matriz, mas o trabalho
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    pedagógico vai para muito além do que tá
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    ali elencado naquela matriz, né,
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    professora? Isso. Quero mandar um abraço
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    bem apertado para toda a minha turma da
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    Derria de Cácceres, os meus 12
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    municípios,
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    meus, a gente se apropria, né, nossos,
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    né, com todas as nossas equipes que têm
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    trabalhado brilhantemente no
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    desenvolvimento eh do alfabetismo na
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    nossa região. Quando vocês me convidaram
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    para participar, fiquei super feliz,
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    muito satisfeita e também é muito
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    instigador quando quando a gente recebe
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    um convite como esse. E eu fiquei
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    exatamente pensando em em que eu poderia
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    contribuir, principalmente diante de
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    tudo que a gente já vem construindo por
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    todo esse tempo. Nós já estamos aí no
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    quinto ano de funcionamento do do
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    alfabetismo. Como nós podemos avançar? E
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    é uma questão que que eu gosto muito de
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    de comentar e de ponderar é que nós
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    estamos aí vivendo dentro de uma cultura
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    avaliativa e que vem se intensificando
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    muito. De 2021 para cá a gente evoluiu
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    muito, né? Isso. E temos eh estudado
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    muito a respeito das avaliações de uma
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    maneira que é diferente do que nós
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    fazíamos anteriormente. E quando eu falo
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    anteriormente, eu vou eu coloco como um
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    marco temporal aí realmente a pandemia.
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    Sim. Porque com a pandemia, todo período
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    que nós passamos aí com ensino remoto,
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    híbrido, nós começamos a observar a
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    necessidade de algumas eh
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    ressignificações no campo da própria
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    avaliação. Sim. E o que que acontece
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    quando a gente chega no ano de SAEB? É
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    um ano que é muito desafiador paraa
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    escola, porque esse trabalho que não
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    deveria acontecer só no Anteb é uma é
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    uma, se a gente tá pensando em
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    construção contínua de uma educação
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    integral, é pensar sempre, em todos os
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    momentos nesse objetivo. Exato. E não só
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    segundo e quinto ano, né? Eu venho
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    falando, o trabalho começa lá na
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    educação infantil, repercute no
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    primeiro, mas o terceiro e o quarto
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    também tem um trabalho muito
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    fundamental. Então, os professores que
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    estão nessas turmas, eles precisam
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    realmente entender que o SAEB não é só o
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    resultado do trabalho do segundo e do
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    quinto. É um trabalho aí que vem de uma
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    trajetória, né? Com certeza. É uma
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    construção que vai sendo vai sendo
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    feita. se eh me preocupa muito quando
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    quando eu vejo às vezes as escolas com
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    dúvidas, com angústias a respeito de
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    pegar a matriz da avaliação e se basear
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    apenas na matriz da avaliação para
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    desenvolver o trabalho pedagógico. É uma
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    eh me preocupa muito um movimento que a
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    gente nós já temos pesquisas científicas
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    na área da educação que trazem para nós
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    que a gente a gente tem um estreitamento
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    curricular quando nós fazemos essa
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    inversão na avaliação. Então, se nós
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    ensinamos o que vai ser avaliado, ao
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    invés de fazer o contrário, nós já
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    estamos entrando num num terreno de
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    estreitamento curricular. Então, o que
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    aconteceria? nós iríamos trabalhar só
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    língua portuguesa e matemática, porque
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    na matriz até o momento, como a
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    avaliação centária é o que nós temos.
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    E aí é o momento da gente respirar e
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    pensar exatamente no que eu pensei aqui,
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    eh, pra gente conversar nessa questão de
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    olharmos pro currículo escolar dentro da
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    perspectiva de formação humana que nós
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    temos, que é um uma perspectiva muito
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    forte e importante que o estádio de Mato
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    Grosso construiu há muitos anos, desde o
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    tempo do ciclo de formação humana, nós
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    temos essa preocupação com o currículo
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    que seja a formação humana, um currículo
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    integral paraa formação dos nossos
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    estudantes e que este currículo
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    proporcione aos estudantes essa essa
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    educação de qualidade social que nós
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    queremos com os nossos estudantes da
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    rede pública e que eles estejam
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    construindo também conhecimentos que ao
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    serem avaliados eles tenham condições de
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    responder essas avaliações. Sim,
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    exatamente. Então o que o que é o foco
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    que é a luz para nós na escola é o
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    currículo escolar. Uhum. O currículo
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    escolar, nessa concepção de pensar as
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    avaliações, ele não é um ele não vai ser
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    um recorte. Nós temos que pensar no
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    currículo de maneira integral, conectado
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    à vida cotidiana da escola, ao concreto
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    vivido na escola, a tudo que a gente tem
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    eh de de tão produtivo e de tão
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    importante para destacar os nossos
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    estudantes e que é feito ao longo dessa
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    escolaridade, não só nos anos em que nós
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    temos o SAEP, né? Exato. E aí esse é o
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    desafio, né? O professor ele precisa
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    pensar em como garantir essa
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    aprendizagem prevista no currículo e ao
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    mesmo tempo o currículo dita qual que é
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    a expectativa de aprendizagem de
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    estudante em cada ano, em cada ciclo,
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    né? Então é um trabalho desafiador, mas
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    a gente tem o hábito de olhar muito pela
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    perspectiva negativa do processo, né?
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    Porque poxa, que bom que a gente tem um
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    currículo que diz qual que é a
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    expectativa de aprendizagem, as
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    habilidades que o meu estudante precisa
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    desenvolver ao longo do ano letivo, ao
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    longo daquele ciclo, né? Então a gente
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    avançou muito. É claro que ele pode ser
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    melhorado com o passar do tempo, pode,
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    mas ele já dá um norte. Eu me lembro
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    muito da fala, né, do presidente da
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    UNDIM na época que ele dizia que durante
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    muito tempo eh o Brasil ele fazia
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    educação às escuras. Cada professor
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    trabalhava aquilo que ele achava
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    importante que o estudante aprendesse e
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    cada um ia para um caminho, né? E hoje
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    com a BNCC, com DRCMT, a gente sabe
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    exatamente o que que precisa ser
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    trabalhado, o que que precisa ser
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    enfatizado. Isso. E e a e nós temos
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    também essa essa possibilidade de que ao
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    analisarmos as competências, as
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    habilidades que são que são colocadas
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    para nós, tanto na BNCC quanto no DRC,
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    eh usarmos tudo isso de uma maneira que
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    está conectada com a realidade que a
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    gente tem nas nossas escolas. Sim. E
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    nesse e neste nessa construção nós temos
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    junto junto a isso a matriz do SAEB ou
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    de outras avaliações, porque nós temos
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    aqui no estado de Mato Grosso também
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    todas as avaliações que são
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    desenvolvidas, né, pelo alfabetismo,
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    pelo CAED, pela CEDUC com o pessoal da
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    Avalia e que nós temos uma matriz que
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    está sendo também alinhada à matriz do
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    SAEP. Sim. Então, eh, são instrumentos,
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    são documentos legais que dão suporte
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    para os professores. Aí eu fiquei
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    pensando, bom, entrar no site da BNCC e
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    ter lá todas as habilidades lutadas, a
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    gente tem também o celular, tem
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    aplicativo BLCC Connect, que a gente
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    busca por palavra-chave, encontra as
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    habilidades, mas o nós estamos realmente
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    entendendo essas habilidades, nós
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    conhecemos essas habilidades. É, quando
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    nós estamos na sala de aula, com tantos
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    desafios, com as nossas crianças que são
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    tão diversas, eh nós conseguimos, eh,
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    trazer essa possibilidade de pensar
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    aquela habilidade pedagogicamente, quais
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    decisões pedagógicas eu preciso tomar
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    para desenvolver determinadas
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    habilidades? E o que você tá falando é
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    tão significativo, porque dependendo da
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    habilidade, que às vezes a gente vê em
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    uma habilidade, ela é gigantesca. Tem
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    várias ações ali, né, vários verbos, uma
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    mesma habilidade e às vezes assim, não é
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    um caminho pedagógico para trabalhar uma
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    habilidade. Então, vários, o professor
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    ele precisa pensar em várias ações,
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    vários recursos para poder trabalhar bem
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    e de forma significativa uma única
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    habilidade. É isso mesmo. E o que que
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    acontece aí? Esse ano chega para nós o
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    movimento SAEB com os cadernos, né? Sim.
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    Pra rede municipal também, rede estadual
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    e rede municipal. E quando os cadernos
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    chegaram lá para nossas equipes da DRE
  • 00:09:48
    de de Cáceres, eles ficaram muito
  • 00:09:51
    ansiosos já para distribuir. E eu
  • 00:09:54
    observei uma uma tendência a trabalhar
  • 00:09:57
    como se fosse um simulado, porque o
  • 00:09:59
    caderno traz os itens, né? É. E acaba
  • 00:10:02
    meio que induzindo isso, né? Vamos fazer
  • 00:10:05
    o simulado responder os itens. Isso. E
  • 00:10:08
    aí eu, Pera aí, gente. Vamos com calma,
  • 00:10:10
    vamos respirar que não vai ser bem
  • 00:10:11
    assim. Nós precisamos estudar, conhecer
  • 00:10:15
    o material e pensar em que caminho nós
  • 00:10:18
    vamos poder eh desenvolver até chegar ao
  • 00:10:21
    dia de trabalhar eh concretamente com o
  • 00:10:25
    caderno e com a nossa com a nossa
  • 00:10:28
    equipe. Nós estamos em construção, não
  • 00:10:31
    concluímos esse trabalho ainda. Tenho
  • 00:10:33
    trabalhado muito com a minha companheira
  • 00:10:34
    Paulinha, vou mandar um beijo para ela,
  • 00:10:36
    pra minha diretora Sueli também. O que
  • 00:10:38
    que o que que nós eh estávamos estudando
  • 00:10:42
    pensando nessa proposta de dar mais
  • 00:10:43
    suporte lá pros professores, eu me
  • 00:10:46
    lembrei de do do período em que eu era
  • 00:10:48
    professora na lemática de didática. Eu
  • 00:10:50
    trabalhei 23 anos como professora de
  • 00:10:52
    didática nãoemática. E eu me lembrei que
  • 00:10:54
    eu fazia um trabalho com os estudantes
  • 00:10:57
    lá da da licenciatura de pedagogia e de
  • 00:11:00
    letras a respeito da BNCT comentada, que
  • 00:11:04
    é um conteúdo extra que tem no site da
  • 00:11:06
    BNCTCT. Eu até trouxe aqui um print, um
  • 00:11:09
    exemplo, pouquíssimo explorado e eu
  • 00:11:11
    usava muito, mas eu tinha esquecido. Eu
  • 00:11:13
    lembrei desse material quando chegou
  • 00:11:16
    para nós o caderno do movimento SAEB,
  • 00:11:18
    porque eu fiquei quebrando a minha
  • 00:11:19
    cabeça e pensando, não, nós não vamos
  • 00:11:21
    usar esse esse caderno pra gente ficar
  • 00:11:23
    treinando os meninos a marcar X. não é
  • 00:11:25
    isso objetivo não, não. Nós não vamos,
  • 00:11:27
    nós vamos fazer isso. E eu me lembrei
  • 00:11:29
    desse material porque quando a gente
  • 00:11:32
    acesta, ele primeiro nos dá essa esse
  • 00:11:35
    essa tela em que a gente seleciona qual
  • 00:11:37
    o ano escolar que nós queremos fazer um
  • 00:11:39
    download. Quando nós fazemos download,
  • 00:11:42
    deixei aqui para vocês, quem precisar o
  • 00:11:43
    o QR code para acessar direto, nós
  • 00:11:46
    fazemos o download de uma planilha no
  • 00:11:49
    Excel, aí já vem um pequeno desafio,
  • 00:11:51
    porque às vezes é meio chato mexer no
  • 00:11:53
    Excel, né, gente? E ela é uma planilha
  • 00:11:54
    pesada, né? Bem pesada, porque ela
  • 00:11:57
    porque ela já baixa de todos os
  • 00:11:58
    componentes curriculares. Sim. Se não
  • 00:12:00
    fizer a seleção, vem tudo. Vem. Então, e
  • 00:12:03
    tem um de vez em quando, dá um bugzinho
  • 00:12:04
    nesse desse download, porque eh tem
  • 00:12:07
    vezes que a gente abre, a gente consegue
  • 00:12:08
    selecionar quais os componentes
  • 00:12:10
    curriculares que nós queremos fazer o
  • 00:12:12
    download. eh de semana passada para cá
  • 00:12:14
    que eu acessei para ver, não está dando
  • 00:12:16
    essa opção. Então ele tá baixando uma
  • 00:12:17
    planilha com tudo, língua portuguesa,
  • 00:12:19
    matemática, história, geografia, que
  • 00:12:21
    também é excelente pra gente pensar num
  • 00:12:23
    num trabalho integrado, né,
  • 00:12:25
    interdisciplinar. O que que tem de
  • 00:12:27
    diferencial quando a gente acesta eh
  • 00:12:30
    esse material? Ele tem um um suporte a
  • 00:12:33
    mais, uma forma de abordar a questão da
  • 00:12:37
    BNCC, que primeiro traz para nós o que a
  • 00:12:40
    gente já tem na BNCC, que a gente já tá
  • 00:12:41
    acostumado a ver. os os campos de
  • 00:12:43
    atuação, práticas de linguagem, no caso
  • 00:12:46
    da língua portuguesa, objeto de
  • 00:12:47
    conhecimento, eh as habilidades, mas o
  • 00:12:51
    que vem de diferente são comentários
  • 00:12:54
    pedagógicos. E aí o que que o que que eu
  • 00:12:57
    considero assim uma possibilidade, é
  • 00:12:59
    lógico que é sempre sugestão, né, gente?
  • 00:13:01
    Porque nós vamos sempre pensar e primar
  • 00:13:03
    muito, porque cada escola dentro da sua
  • 00:13:06
    comunidade, dentro da realidade do seu
  • 00:13:08
    município, nós de Castro, DRE lá de
  • 00:13:11
    Confresa com DRE de Juína, são tantas
  • 00:13:14
    realidades diferentes, terras tão
  • 00:13:16
    longínquas, tão tão diversas, mas que é
  • 00:13:20
    uma sugestão para enriquecer o
  • 00:13:23
    repertório pedagógico também dos
  • 00:13:25
    professores. Já dá um norte, né? É claro
  • 00:13:28
    que eu já falei isso outras vezes,
  • 00:13:30
    material didático, eh,
  • 00:13:34
    recursos, a própria BNCC,
  • 00:13:37
    orientações são nortees, mas quem faz a
  • 00:13:39
    magia acontecer o professor, não tem
  • 00:13:41
    como, né? Então isso aqui na mão de quem
  • 00:13:45
    gosta de ler, de compreender, de inovar,
  • 00:13:49
    é ouro. Isso. E aí ele traz então esse
  • 00:13:52
    esse um comentário pedagógico sobre cada
  • 00:13:54
    uma das habilidades e possibilidades
  • 00:13:57
    para o currículo. Ou seja, é tentando
  • 00:14:00
    exatamente não estreitar o currículo e
  • 00:14:02
    sim ampliá-lo, principalmente com
  • 00:14:05
    perspectivas interdisciplinares. Sim. É
  • 00:14:07
    lógico que eu não vou poder falar com
  • 00:14:08
    toda a propriedade, porque eu não
  • 00:14:10
    analisei a fundo todos esses comentários
  • 00:14:13
    que tem de tod porque tem de todas as
  • 00:14:15
    habilidades. É um material muito
  • 00:14:16
    robusto. Sim. E seria até uma pesquia um
  • 00:14:20
    assunto de pesquisa, com toda certeza
  • 00:14:23
    possivelmente já exista e eu não conheço
  • 00:14:25
    ainda, mas é essa possibilidade. E o que
  • 00:14:28
    que eu o que que eu fiquei pensando?
  • 00:14:30
    Bom, vamos ver um exemplo, né? um
  • 00:14:33
    exemplo de como analisar essa eh uma uma
  • 00:14:35
    dessas habilidades com o material que o
  • 00:14:38
    a própria BNCC comentada nos nos ajuda a
  • 00:14:42
    trazer. E aqui eu já tô falando ler e
  • 00:14:44
    compreender o tamanho dessa habilidade.
  • 00:14:46
    É, mas quando a gente olha eh
  • 00:14:48
    textualmente é até uma habilidade curta.
  • 00:14:51
    Sim. Mas ao fazer a leitura, ou seja,
  • 00:14:54
    quando a gente vai fazer a decomposição
  • 00:14:56
    dessa habilidade, aí é o momento em que
  • 00:14:59
    o professor percebe quanto trabalho
  • 00:15:02
    pedagógico ele pode construir a partir
  • 00:15:05
    do que a gente tem aqui. É, e não é só
  • 00:15:08
    essa questão, eu acho muito interessante
  • 00:15:10
    a gente pensar nisso, que não é só essa
  • 00:15:12
    questão da da gente ficar preso a uma
  • 00:15:15
    determinada habilidade, porque ao ao
  • 00:15:18
    desenvolver, vamos supor, essa
  • 00:15:20
    habilidade aqui, que é uma habilidade de
  • 00:15:21
    terceiro ao quinto ano, a gente tem,
  • 00:15:24
    então em tese 3 anos escolares, né, 3
  • 00:15:27
    anos letivos para consolidar essa
  • 00:15:29
    habilidade. Sim. ou pelo menos
  • 00:15:31
    aprofundar para que ela seja consolidada
  • 00:15:33
    às vezes no sexto ano. Porque quando nós
  • 00:15:36
    analisamos as competências, algumas
  • 00:15:38
    habilidades, nós observamos que a
  • 00:15:41
    consolidação delas realmente ela vai
  • 00:15:42
    ocorrer ao longo de muitos anos letivos,
  • 00:15:45
    né? Então não podemos cair nesse
  • 00:15:47
    imediatismo. Sim. E aí quando a gente
  • 00:15:49
    vai, vamos decompor habilidade ler e
  • 00:15:52
    compreender silenciosamente e em seguida
  • 00:15:57
    em voz alta.
  • 00:15:59
    em voz alta. É como sua simultânea, né?
  • 00:16:01
    Isso. Silenciosamente em voz alta.
  • 00:16:04
    Desculpa. É autonomia influência. Textos
  • 00:16:07
    curtos com nível de textualidade
  • 00:16:09
    adequado. Gente, quantas camadas existem
  • 00:16:13
    numa habilidade como essa? Sim. Nível de
  • 00:16:16
    textualidade adequada, adequada ao ano.
  • 00:16:18
    Dentre terceiro e quinto são textos que
  • 00:16:21
    sejam adequados. Ou seja, isso puxa para
  • 00:16:22
    outras habilidades dentro do currículo
  • 00:16:24
    do terceiro, do quarto e do quinto, com
  • 00:16:26
    toda certeza. e que quando a gente a
  • 00:16:28
    gente a gente acessa ali ness nesse
  • 00:16:31
    material da BNCC comentada, às vezes a
  • 00:16:33
    gente consegue com mais facilidade fazer
  • 00:16:35
    essas conexões. Sim. Mas tem essa dica
  • 00:16:37
    também do aplicativo. Esse aplicativo
  • 00:16:39
    BNTC Consulte, eh, quando a gente busca
  • 00:16:42
    por palavra-chave, ele também tem um
  • 00:16:45
    campo em que a gente consegue fazer
  • 00:16:47
    conexões entre habilidades, não só
  • 00:16:49
    dentro da mesma dentro do mesmo
  • 00:16:51
    componente curricular, mas entre
  • 00:16:53
    componentes curriculares. Que legal.
  • 00:16:55
    BNCC. Isso. Então é é uma possibilidade
  • 00:16:58
    também de um suporte a mais pra gente
  • 00:17:02
    conseguir pensar de uma maneira eh mais
  • 00:17:05
    interligada. Sim, né? O Instituto Reúna
  • 00:17:07
    também teve aquele das habilidades, o
  • 00:17:09
    mapa das habilidades FOC que era mais
  • 00:17:11
    voltado pr pra recomposição das
  • 00:17:13
    aprendizagens, onde eles tinham as
  • 00:17:15
    habilidades foco e qual eram as
  • 00:17:16
    habilidades anteriores e as sucessores
  • 00:17:19
    àquela habilidade em questão. É muito
  • 00:17:21
    bom mesmo, porque aí vem o que a gente
  • 00:17:23
    vai conversar daqui a pouco. Eu fiquei
  • 00:17:25
    pensando a respeito dessa questão da
  • 00:17:27
    progressão das habilidades, né? Quando a
  • 00:17:30
    gente pensa na progressão, então nessa
  • 00:17:32
    habilidade que a gente tá aqui, quando a
  • 00:17:33
    gente vai decompor, nós temos duas ações
  • 00:17:37
    principais, que é ler e compreender.
  • 00:17:40
    Hum. ler e compreender. Mas é
  • 00:17:43
    interessante a gente pensar que essa
  • 00:17:45
    habilidade traz para nós que esse objeto
  • 00:17:47
    de conhecimento aqui, desde
  • 00:17:49
    decodificação e fluência de leitura, que
  • 00:17:52
    é aqui, eu coloquei do jeito que vem na
  • 00:17:54
    na BNT para nós como objeto de
  • 00:17:57
    conhecimento, é um é uma habilidade que
  • 00:18:00
    é muito muito cara, muito muito nossa,
  • 00:18:03
    né, do alfabetismo. Fluência leitor e
  • 00:18:06
    alfabetismo. Isso não é a toa que nem no
  • 00:18:09
    MDC a gente tem habilidades parto que
  • 00:18:11
    estão diretamente ligadas à fluência.
  • 00:18:14
    Isso. E aí eu eu tava analisando essa
  • 00:18:16
    essa habilidade e pensando demais nas
  • 00:18:19
    nossas escolas, pensando na no
  • 00:18:21
    desenvolvimento das das ações e das
  • 00:18:23
    estratégias, das metodologias para
  • 00:18:26
    desenvolver a habilidade de fluência
  • 00:18:28
    leitora. E ela vem com essa prática de
  • 00:18:32
    linguagem que é leitura silenciosa e
  • 00:18:34
    leitura em voz alta. E o que eu acho
  • 00:18:36
    interessante é que na própria habilidade
  • 00:18:38
    é inserida. Uhum. Então são eh não é uma
  • 00:18:43
    coisa fácil do professor desenvolver
  • 00:18:45
    isso, tá? Com a turma lá com 24, 25, às
  • 00:18:47
    vezes até mais estudantes, eh estudantes
  • 00:18:50
    diversos, estudantes incluídos. são são
  • 00:18:52
    muitas eh muitas
  • 00:18:55
    particularidades dentro da mesma sala de
  • 00:18:57
    aula e esse desafio de pensar pensar em
  • 00:19:02
    práticas pedagógicas que possam
  • 00:19:04
    desenvolver uma habilidade como essa,
  • 00:19:06
    trazendo essa só como um exemplo mesmo,
  • 00:19:08
    um é um ilustração, né, como exemplo. E
  • 00:19:13
    o que que acontece? Eh, ao desenvolver
  • 00:19:16
    todas as todas não, mas as metodologias
  • 00:19:19
    que são propícias para para alcançar a
  • 00:19:23
    estabilidade, nós temos possibilidades
  • 00:19:25
    infinitas de desenvolver matemática,
  • 00:19:28
    história, geografia, ciências, até o
  • 00:19:31
    inglês, que hoje eles estão, as crianças
  • 00:19:33
    estão com a com a com mais inglês, né?
  • 00:19:36
    no quinto ano com mais inglês. E eh essa
  • 00:19:39
    possibilidade ela vai se
  • 00:19:42
    ampliando. Ao se ampliar, ela se torna
  • 00:19:44
    mais desrafiadora do professor. Sim. E
  • 00:19:47
    pro coordenador pedagógico da escola que
  • 00:19:49
    precisa estar muito integrado nesse
  • 00:19:51
    trabalho. Eu sempre bato nessa tecla.
  • 00:19:54
    Não é um trabalho se fazer sozinho. é
  • 00:19:57
    muito necessário que o trabalho coletivo
  • 00:19:59
    na escola seja cada vez mais eh
  • 00:20:03
    eh
  • 00:20:04
    fortalecido, porque quando a gente
  • 00:20:08
    consegue planejar juntos, quando a gente
  • 00:20:10
    consegue desenvolver uma um uma uma
  • 00:20:13
    análise do currículo da escola, pensando
  • 00:20:16
    realmente na ampliação desse
  • 00:20:18
    conhecimento do estudante, em nivelar os
  • 00:20:20
    nossos estudantes por cima, só os nossos
  • 00:20:23
    estudantes de escola pública que vão ser
  • 00:20:24
    nivelados por cima. O que nós queremos é
  • 00:20:27
    sempre o melhor para eles, porque a
  • 00:20:28
    grande maioria d nossos estudantes só
  • 00:20:30
    tem a escola para ter acesso a a esses
  • 00:20:33
    conhecimentos. Verdade. Isso deveria ser
  • 00:20:36
    a ação principal do coordenador
  • 00:20:38
    pedagógico, mas onde a gente vê assim a
  • 00:20:40
    escola recebendo eh tantos outros
  • 00:20:43
    desafios, né, a parte comportamental dos
  • 00:20:46
    estudantes, que eu já me deparei com
  • 00:20:47
    coordenadores pedagógicos exaustos,
  • 00:20:50
    porque a principal função dentro deles
  • 00:20:52
    na escola é apagar incêndio, é lidar com
  • 00:20:55
    a indisciplina escolar. E essa parte que
  • 00:20:58
    é tão cara, tão preciosa desse
  • 00:21:00
    planejamento coletivo, de se olhar
  • 00:21:03
    realmente pra matriz, pro currículo, pro
  • 00:21:05
    trabalho pedagógico que tá sendo
  • 00:21:06
    desenvolvido, essa parceria coordenadora
  • 00:21:08
    e professor, ela tem ficado ali para
  • 00:21:11
    segundo e às vezes último plano. É isso
  • 00:21:12
    mesmo. E e é muito desafiador pra equipe
  • 00:21:16
    escolar, porque como você falou, a
  • 00:21:18
    escola acontece de tudo num dia escolar,
  • 00:21:22
    acontece de tudo. Se a gente parar para
  • 00:21:24
    pensar em quanta coisa a gente vê quando
  • 00:21:26
    nós estamos em reunião com eles, eh
  • 00:21:28
    quando a gente vai fazer visitas, né, as
  • 00:21:30
    visitas técnicas, já aconteceu de tudo
  • 00:21:33
    que a gente possa imaginar. E realmente
  • 00:21:34
    coordenador pedagógico, diretor escolar,
  • 00:21:36
    eles eles estão ali nesse muitas vezes
  • 00:21:38
    nesse embrolho. A nossa tentativa, a
  • 00:21:41
    nossa esperança, o nosso esforço sempre
  • 00:21:44
    é que cada vez mais eles consigam estar
  • 00:21:46
    integrados como equipe, desenvolvendo
  • 00:21:49
    esse trabalho coletivamente, porque ele
  • 00:21:51
    é ele é muito mais significativo e tem
  • 00:21:54
    eh tem muito mais conexão com a
  • 00:21:57
    comunidade quando ele é desenvolvido de
  • 00:21:58
    uma maneira coletiva. E voltando aqui à
  • 00:22:01
    questão da habilidade, então eh chegamos
  • 00:22:04
    lá na prática de linguagem, leitura
  • 00:22:05
    silenciosa, leitura em voz alta, né? De
  • 00:22:08
    que maneira isso acontece? Ela não é eh,
  • 00:22:11
    com qualquer suporte, né? Nem mas aqui a
  • 00:22:14
    gente não tem uma um direcionamento de
  • 00:22:16
    qual gênero textual. Mas textos curtos,
  • 00:22:20
    sim, mas eli são os gêneros que estão
  • 00:22:23
    ali de acordo com o currículo do
  • 00:22:25
    terceiro autor, né? Isso sim. Nesse
  • 00:22:27
    caso, ela não vem com direcionamento.
  • 00:22:29
    Existem outras habilidades que elas já
  • 00:22:31
    vêm. É, é em tirinha, é em charge, é em
  • 00:22:34
    poesia. Nesse caso aqui a gente não tem
  • 00:22:37
    essa essa esse direcionamento de gênero.
  • 00:22:40
    Mas quando os nossos professores eh lá,
  • 00:22:42
    por exemplo, do primeiro segundo ano
  • 00:22:43
    estão trabalhando com o MDC, nós temos o
  • 00:22:46
    MDC todo organizado em gêneros textuais,
  • 00:22:48
    né? Sim. que é um ganho excelente, que
  • 00:22:50
    eu já falei, gênero textual, ele não é
  • 00:22:53
    cobrado, ele é despencado nas avaliações
  • 00:22:56
    externas, gente. Sempre tem. E vocês
  • 00:22:59
    podem ver até dentro dos itens mesmo dos
  • 00:23:01
    cadernos do movimento SAEB, o que tem é
  • 00:23:03
    gênero textual ou pede para identificar
  • 00:23:06
    o gênero, a função do gênero. Então são
  • 00:23:09
    três linhas ali envolvendo o gênero
  • 00:23:11
    textual ali nos itens que a gente tem. é
  • 00:23:14
    no SAEB, no Avali MT, enfim, sempre tem
  • 00:23:18
    mesmo. E o que que acontece aqui nesse
  • 00:23:20
    caso? Um texto curto no nível adequado
  • 00:23:23
    para pra escolaridade que aqueles
  • 00:23:25
    estudantes estão. Porém, eu destaco que
  • 00:23:28
    tem uma parte dessa habilidade que é com
  • 00:23:31
    autonomia e fluência. Então ele não ele
  • 00:23:33
    não tem só que ler, ele não tem só que
  • 00:23:36
    compreender, ele tem que ser autônomo e
  • 00:23:38
    ter fluência. Então, quanta coisa. Por
  • 00:23:41
    isso que eu digo, quando a gente começa
  • 00:23:43
    a decompor, essa palavra decompor vem
  • 00:23:45
    muito lá da matemática, né? Sim. Mas,
  • 00:23:47
    né, eu eu falo é eh analisar as camadas
  • 00:23:50
    dessa habilidade, quanta coisa nós
  • 00:23:53
    podemos trabalhar, quantas propostas
  • 00:23:55
    podem ser feitas sem ficar preso,
  • 00:23:58
    engessado a habilidade, porque com essa
  • 00:24:01
    habilidade nós vamos desenvolver
  • 00:24:03
    infinitas possibilidades ali dentro do
  • 00:24:05
    currículo escolar, pensando nas
  • 00:24:08
    disciplinas que são trabalhadas e que
  • 00:24:10
    para nós que somos pedagogos, que
  • 00:24:12
    estamos trabalhando ali eh com a
  • 00:24:14
    educação infantil e as crianças do
  • 00:24:17
    primeiro ao quinto ano, eh, nós temos
  • 00:24:19
    uma vantagem porque nós estamos ali todo
  • 00:24:22
    o tempo com as crianças, o tempo de
  • 00:24:24
    escolar deles ali, né, na na unidade
  • 00:24:27
    escolar conosco. Nós nós é que
  • 00:24:30
    trabalhamos todos esses componentes.
  • 00:24:32
    Exatamente. Eu falo que, por mais que
  • 00:24:35
    seja cansativo, esse é um benefício da
  • 00:24:37
    unidocência, né? Isso é porque a gente
  • 00:24:39
    consegue trabalhar todos os componentes,
  • 00:24:42
    a gente consegue criar vínculos afetivos
  • 00:24:44
    com os nossos estudantes e é um desafio
  • 00:24:47
    já nos anos finais, porque eles têm um
  • 00:24:49
    professor para cada componente
  • 00:24:50
    curricular. Aí o estudante ele não está
  • 00:24:53
    preparado para administrar vários
  • 00:24:55
    componentes com vários professores e
  • 00:24:58
    vários perfis que tem um tempo curto e
  • 00:25:00
    determinado ali na turma, né?
  • 00:25:03
    Então a gente tem que aproveitar desse
  • 00:25:05
    benefício da unidência de poder,
  • 00:25:07
    inclusive administrar o tempo pedagógico
  • 00:25:09
    para cada um dos componentes, para cada
  • 00:25:11
    ação, para cada atividade, que é uma
  • 00:25:13
    coisa que os maiores já não tm. É, e é
  • 00:25:15
    isso mesmo. E eu sempre bato nessa
  • 00:25:18
    tecla, mesmo quando a gente tá
  • 00:25:19
    trabalhando com a formação de gestores,
  • 00:25:22
    eh, ou com a formação de alfabetização,
  • 00:25:25
    eh, nós não podemos perder essa
  • 00:25:26
    perspectiva de trabalhar de forma
  • 00:25:27
    interdisciplinar, porque senão realmente
  • 00:25:29
    a gente não consegue nada.
  • 00:25:31
    Exatamente. Se a gente trabalhar de
  • 00:25:32
    maneira fragmentada, eh, se a gente
  • 00:25:34
    estreitar o currículo trabalhando só
  • 00:25:36
    língua portuguesa e matemática a partir
  • 00:25:38
    só da matriz da avaliação, eh, nós vamos
  • 00:25:41
    nós nós podemos até às vezes ter um
  • 00:25:43
    crescimento em índices que nó nem é
  • 00:25:46
    nesse caso que nós estamos pensando
  • 00:25:47
    agora, mas a gente pode até alcançar um
  • 00:25:51
    crescimento de índice, mas ele não tem
  • 00:25:52
    sustentabilidade, não tem. E você falou
  • 00:25:55
    uma coisa que h um tempo atrás, há uns
  • 00:25:57
    dois anos atrás, uma pessoa de um
  • 00:25:59
    município perguntou se seria
  • 00:26:00
    interessante o município construir o seu
  • 00:26:03
    currículo a partir das matrizes de
  • 00:26:06
    avaliação. Eu me lembro que a primeira
  • 00:26:07
    coisa que eu falei para ela: "Não faça
  • 00:26:09
    isso." Primeiro que você tá
  • 00:26:10
    estrangulando o currículo, né? Quem fala
  • 00:26:12
    muito do estrangular, do estreitar o
  • 00:26:14
    currículo. E segundo porque matriz de
  • 00:26:16
    avaliação pode mudar sim. Hã? Hoje eu
  • 00:26:18
    tenho ali uma lista de de descritores e
  • 00:26:21
    aí de repente do nada essa lista muda e
  • 00:26:23
    aí o seu currículo já vai est
  • 00:26:26
    completamente inadequado se o objetivo
  • 00:26:28
    realmente for melhorar o índic
  • 00:26:30
    avaliações externas. É, é isso mesmo. E
  • 00:26:33
    e é muito interessante a gente até
  • 00:26:35
    retomar para quem não assistiu ainda,
  • 00:26:36
    assistir os episódios anteriores, porque
  • 00:26:39
    o Ricardinho trouxe para nós essa
  • 00:26:40
    questão da matriz, né, da matriz, desta
  • 00:26:43
    matriz de transição que nós estamos
  • 00:26:45
    agora no SAEP. E para nós que fazemos as
  • 00:26:48
    avaliações do CAED, também estamos numa
  • 00:26:50
    transição, porque eles estão fazendo as
  • 00:26:53
    adequações e vai muito ao encontro que
  • 00:26:56
    você que você me comentou agora. Bom, de
  • 00:26:58
    repente aquela matriz não está
  • 00:27:00
    correspondendo ao que se deseja naquela
  • 00:27:02
    avaliação, vamos mudar a matriz. Exato.
  • 00:27:05
    Então, eh, realmente necessário sempre
  • 00:27:08
    estar alicerçado ao currículo escolar,
  • 00:27:11
    sempre alicerçado ao currículo escolar e
  • 00:27:13
    a partir dele fazer o um trabalho
  • 00:27:16
    coletivo interdisciplinar, pra gente
  • 00:27:18
    conseguir, por exemplo, ir avançando e
  • 00:27:22
    eh ao conhecer, eu coloquei aqui apenas
  • 00:27:25
    um como um exemplo essa questão como se
  • 00:27:28
    fossem etapas, mas da gente pensar que
  • 00:27:30
    ao conhecer a matriz, mas não é conhecer
  • 00:27:33
    primeiro a matriz,
  • 00:27:34
    Primeiro o currículo, o currículo
  • 00:27:36
    escolar, ponto de partida, né? Isso. O
  • 00:27:38
    currículo escolar é o ponto de partida.
  • 00:27:40
    A partir disso, o que que nós temos na
  • 00:27:42
    matriz da avaliação e que a gente já
  • 00:27:45
    contempla e que a gente já trabalha e
  • 00:27:48
    que nós precisamos às vezes fortalecer
  • 00:27:50
    ou aprofundar para que a gente possa ir
  • 00:27:53
    ampliando esse trabalho e nunca o
  • 00:27:55
    contrário. Uhum. Hum. Então assim,
  • 00:27:57
    sempre a tentativa, o esforço, o
  • 00:28:00
    comprometimento pedagógico de ampliar e
  • 00:28:03
    aprofundar, não estreitar. E a partir
  • 00:28:06
    disso uma caminhada pedagógica até
  • 00:28:09
    chegarmos um momento de baseado em
  • 00:28:12
    evidências que nós temos e que são
  • 00:28:14
    evidências primordiais para nós que vem
  • 00:28:17
    das avaliações, não só das avaliações
  • 00:28:20
    internas, mas também e principalmente da
  • 00:28:22
    da questão da avaliação da aprendizagem
  • 00:28:25
    que é feita no cotidiano escolar
  • 00:28:28
    importantíssima, né? E e isso que você
  • 00:28:31
    falou é tão importante porque a gente vê
  • 00:28:32
    assim, realmente a gente tá vivendo essa
  • 00:28:34
    cultura da avaliação, como foi bem
  • 00:28:35
    tratado no início, e a gente acaba
  • 00:28:38
    realmente se apegando ao processo de
  • 00:28:40
    realização dessas avaliações externas,
  • 00:28:43
    aos dados que essas avaliações externas
  • 00:28:46
    nos propõem. Mas a avaliação do
  • 00:28:48
    cotidiano escolar, ela é extremamente
  • 00:28:51
    importante, porque ela vem atender
  • 00:28:53
    aquilo que uma avaliação externa não vai
  • 00:28:56
    conseguir atender. E aí eu lembro muito
  • 00:28:57
    das falas do Ricardinho que ele disse
  • 00:28:59
    assim: "Uma avaliação ela nunca vai ser
  • 00:29:02
    perfeita. Uma avaliação externa ela
  • 00:29:03
    nunca vai ser perfeita, ela nunca vai
  • 00:29:05
    conseguir de fato medir tudo aquilo que
  • 00:29:07
    precisa ser medido na aprendizagem do
  • 00:29:09
    estudante. Ela pode muitas vezes não
  • 00:29:12
    atender a diversidade dos públicos, da
  • 00:29:14
    educação especial. Às vezes ela vem com
  • 00:29:16
    uma proposta que não atende esse
  • 00:29:18
    público, mas aquela avaliação que é
  • 00:29:20
    feita pelo professor, ela vai realmente
  • 00:29:22
    naquilo que precisa ser acompanhado e a
  • 00:29:25
    gente não pode deixar de lado, né,
  • 00:29:26
    Clara? Isso. É porque o que que
  • 00:29:28
    acontece? Quem melhor conhece o
  • 00:29:30
    estudante é o avaliador externo, não é o
  • 00:29:32
    INEP, é o CAED, não é? Eles têm
  • 00:29:35
    excelentes metodologias, tem muito
  • 00:29:38
    conhecimento técnico, muito conhecimento
  • 00:29:40
    científico. E para o que essas
  • 00:29:42
    avaliações se propõem, elas cumprem o
  • 00:29:45
    papel. Sim, que é um retrato daquele
  • 00:29:48
    momento. Quando nós fazemos uma
  • 00:29:49
    avaliação com dia uma hora marcado, com
  • 00:29:51
    avaliador externo, as crianças ficam
  • 00:29:53
    meio estressada, professor também, fica
  • 00:29:55
    todo mundo ansioso. Eh, é uma coisa que
  • 00:29:57
    mexe com o cotidiano da escola, mas que
  • 00:30:00
    a gente tem também trabalhado bastante
  • 00:30:02
    para ir tranquilizando todas as todas as
  • 00:30:05
    as escolas, os profissionais para para
  • 00:30:07
    eh
  • 00:30:09
    estarem mais à vontade, né, menos
  • 00:30:11
    incomodados com essa presença externa na
  • 00:30:14
    escola. Eh, de qualquer maneira, é um
  • 00:30:17
    retrato daquele momento. Então, quando a
  • 00:30:19
    gente quando a gente vai lá na definição
  • 00:30:21
    do que é a proficiência, a proficiência
  • 00:30:22
    é uma aproximação. Sim. Ela não ela não
  • 00:30:25
    é uma uma a proficiência ela não é uma
  • 00:30:28
    um nota, um número exato sobre tudo que
  • 00:30:31
    aquele estudante sabe. É, é o que ele
  • 00:30:35
    sabe naquele dia, naquele momento, com
  • 00:30:38
    aqueles itens. Exatamente. Estão ali.
  • 00:30:41
    Então isso aí eu acho muito importante a
  • 00:30:43
    gente ter tranquilidade para falar sobre
  • 00:30:45
    isso. Sim. Porque quem realmente conhece
  • 00:30:47
    os estudantes é quem tá lá na escola
  • 00:30:49
    todo dia com eles. Exatamente. Então
  • 00:30:51
    essas avaliações externas elas medem uma
  • 00:30:54
    estimativa de uma aprendizagem, né? Para
  • 00:30:56
    um aluno ser considerado X, eu preciso
  • 00:31:00
    verificar esses itens. Se ele acertou,
  • 00:31:03
    ele é X. Se ele não acertou, ele é Y,
  • 00:31:06
    ele é Z. Enfim, classifica-se ali
  • 00:31:08
    através da proficiência. Mas quem é
  • 00:31:10
    capaz de fato de dizer o quanto que
  • 00:31:13
    aquele estudante evoluiu a partindo do
  • 00:31:15
    momento em que ele entrou naquela turma
  • 00:31:17
    ou naquela escola e o encerramento ali
  • 00:31:20
    do ano letivo é o professor é ele sabe
  • 00:31:23
    como foi este processo de evolução na
  • 00:31:25
    aprendizagem do estudante que pode não
  • 00:31:27
    estar a contempo da avaliação externa,
  • 00:31:30
    mas é muito significativo para o
  • 00:31:33
    estudante, pra família, para o
  • 00:31:35
    professor, pra comunidade escolar. É. E
  • 00:31:37
    e quando eu tava preparando esse esse
  • 00:31:39
    nosso encontro hoje, eu revisitei muitos
  • 00:31:42
    muitos materiais que eu tenho, muita
  • 00:31:43
    coisa que eu já trabalhei. Eu tô
  • 00:31:45
    trabalhando com avaliação eh educacional
  • 00:31:48
    desde 1999. Você é doutora em avaliação,
  • 00:31:50
    né? Sou sou doutora em avaliação. E o
  • 00:31:53
    que que acontece? Eh, na verdade, doutor
  • 00:31:55
    em educação na linha da avaliação, né?
  • 00:31:57
    Na linha da avaliação. Exatamente. É
  • 00:31:59
    pela Unicamp, né? Queitida. É. Ah, meu
  • 00:32:03
    tá bom maravilhoso. E o que que
  • 00:32:06
    acontece? Aí eu achei um material em que
  • 00:32:10
    eh eu trabalhava exatamente sobre essa
  • 00:32:13
    questão da gente valorizar a avaliação
  • 00:32:14
    interna, né? Na época a gente não
  • 00:32:16
    chamava de avaliação interna, não era a
  • 00:32:18
    gente não trabalhava com essa com essa
  • 00:32:19
    terminologia, era avaliação da
  • 00:32:21
    aprendizagem com a avaliação que é feita
  • 00:32:23
    no cotidiano da escola. Exatamente por
  • 00:32:26
    quê? Porque é nessa avaliação que nós
  • 00:32:28
    vamos conseguir entender tantos
  • 00:32:30
    processos ali da da dos estudantes que
  • 00:32:33
    uma avaliação externa não vai eh abordar
  • 00:32:36
    e não tem o objetivo de abordar. Então,
  • 00:32:39
    a gente sabe, isso aí já é uma coisa que
  • 00:32:42
    é é uma é é uma questão que a gente não
  • 00:32:44
    tem eh ilusão de que uma avaliação
  • 00:32:47
    externa, que é feita na mesma prova para
  • 00:32:50
    todos os estudantes do Brasil, vai
  • 00:32:52
    conseguir entender porque que o João ou
  • 00:32:54
    ai o João ele já sabe que aquele desenho
  • 00:32:57
    ali é uma
  • 00:32:58
    régua. Nem sempre uma avaliação externa
  • 00:33:01
    vai conseguir saber isso. E às vezes ele
  • 00:33:03
    sabe, mas no dia daquela avaliação ele
  • 00:33:04
    não vai conseguir eh responder aquele
  • 00:33:06
    item. E aí vem, eu aí vem não, eu quero
  • 00:33:10
    voltar na questão dos dos cadernos do
  • 00:33:12
    movimento FAEB, nesse sentido que a
  • 00:33:16
    gente faz a análise das habilidades,
  • 00:33:18
    planeja de maneira integrada,
  • 00:33:21
    interdisciplinar coletivamente, cria
  • 00:33:23
    metodologias, constrói material
  • 00:33:25
    pedagógico com um monte de coisa, porque
  • 00:33:27
    isso o pedagogo faz com maestria, né?
  • 00:33:30
    né? Verdade. Porém, às vezes, o que nós
  • 00:33:33
    observamos é que no momento de abstrair
  • 00:33:36
    esse conhecimento e que o estudante olhe
  • 00:33:39
    pro item, aí eu até coloquei um exemplo
  • 00:33:41
    de item de segundo ano, que o que que
  • 00:33:44
    acontece? Muitas vezes, se nós eh
  • 00:33:48
    fizermos a leitura desse texto com o
  • 00:33:50
    estudante e fizermos a pergunta
  • 00:33:52
    oralmente para ele, qual é o assunto
  • 00:33:53
    desse texto, ele vai saber responder.
  • 00:33:55
    Uhum. Mas nós estamos falando de um
  • 00:33:58
    momento em que nós vamos formalizar esse
  • 00:34:00
    conhecimento e esse conhecimento vai
  • 00:34:02
    estar em forma de item. Hum. O item vai
  • 00:34:05
    estar lá pro estudante. Se é o estudante
  • 00:34:08
    de segundo ano, que é o caso desse item,
  • 00:34:10
    o professor ou aplicador vai ler os
  • 00:34:12
    comandos e o enunciado. E a principal
  • 00:34:15
    habilidade é ele ele ler o o texto de
  • 00:34:18
    suporte e conseguir ler as alternativas
  • 00:34:21
    e marcar as alternativas. E aí é nessa
  • 00:34:24
    hora que às vezes dá muita frustração no
  • 00:34:27
    pessoal lá na escola, porque não, mas o
  • 00:34:29
    meu aluno fulano, ele sabe responder o
  • 00:34:32
    assunto do texto, sim, mas a ele ainda
  • 00:34:35
    não chegou num
  • 00:34:37
    desenvolvimento de habilidade que ele
  • 00:34:40
    consegue ler o texto e ao mesmo tempo
  • 00:34:44
    conseguir olhar pro item, se localizar
  • 00:34:47
    no item e responder corretamente, né?
  • 00:34:52
    Então, o que que o que que eu penso que
  • 00:34:55
    precisaria ser um pulo do gato e que
  • 00:34:58
    Claudinha trabalha muito com a gente,
  • 00:34:59
    né, nossa amiga Cláudia, eh essa questão
  • 00:35:03
    de pensarmos
  • 00:35:05
    cuidadosamente a metodologia que tá
  • 00:35:07
    sendo desenvolvida na escola, né, pelos
  • 00:35:10
    professores, pelos estudantes, equipes
  • 00:35:12
    pedagógicas para
  • 00:35:15
    progressivamente chegarmos ao momento em
  • 00:35:18
    que o estudante vai se deparar com o
  • 00:35:20
    item e saber o que fazer. Então esse
  • 00:35:24
    esse para mim é o o pulo do gato que a
  • 00:35:27
    gente precisa eh melhorar. Sim, eu
  • 00:35:30
    sempre bato muito na tecla do
  • 00:35:32
    vocabulário também, plantão do
  • 00:35:34
    vocabulário, dificultar um pouquinho,
  • 00:35:36
    colocar grau de dificuldade naquilo que
  • 00:35:38
    a gente tá trabalhando com o estudante,
  • 00:35:40
    não só querer facilitar a linguagem,
  • 00:35:43
    facilitar ali o entendimento, porque o
  • 00:35:45
    item ele não tá preocupado com isso. Ele
  • 00:35:48
    quer realmente que o estudante saiba
  • 00:35:51
    tudo daquele universo para poder
  • 00:35:53
    respondê-lo. Mas nós professores, a
  • 00:35:55
    gente tem o hábito, como eu falei, de
  • 00:35:57
    simplificar tudo para facilitar o
  • 00:35:59
    entendimento do estudante. Eu tô sendo
  • 00:36:01
    até repetitiva nisso, mas eu era assim
  • 00:36:03
    quando estava em sala de aula. E hoje se
  • 00:36:05
    eu retorno pra sala de aula, a primeira
  • 00:36:07
    coisa que eu vou fazer, eu vou facilitar
  • 00:36:08
    no começo, dificultar depois.
  • 00:36:11
    É porque aí de repente chega um exeto,
  • 00:36:14
    né? A gente pega um um item de 5º ano e
  • 00:36:16
    tem um exceto e a criança nunca ouviu um
  • 00:36:18
    exceto. É característica. Eu já falei de
  • 00:36:22
    é a palavra característica. professora,
  • 00:36:23
    o que que é característica?
  • 00:36:26
    Então eu eh foi isso que eu fiquei
  • 00:36:28
    pensando, Helen, de primeiro a gente ter
  • 00:36:30
    essa tranquilidade de compreender que as
  • 00:36:33
    avaliações externas elas vão eh cumprir
  • 00:36:36
    o papel que é subsidiar as políticas
  • 00:36:39
    públicas, subsidiar algumas algumas
  • 00:36:42
    questões que nós temos também aí
  • 00:36:44
    financeiras, né, que agora a gente tem
  • 00:36:46
    impacto no VA, temos impacto no CMS
  • 00:36:49
    educacional, então não não estou dizendo
  • 00:36:52
    que a gente vai ah avaliação externa eh
  • 00:36:56
    Não, não condiz com o que eu quero.
  • 00:36:58
    Então nós podemos abrir mão disso, não
  • 00:36:59
    vamos fazer. Não é isso. Funciona, né?
  • 00:37:01
    Inclusive tem políticas públicas que
  • 00:37:05
    estabelecem metas, por exemplo,
  • 00:37:06
    compromisso nacional, criança
  • 00:37:07
    alfabetizada. Isso já tá para sair, né?
  • 00:37:10
    Talvez quando vocês estiverem
  • 00:37:12
    assistindo, já saiu o resultado aí do
  • 00:37:15
    desempenho dos estados e municípios
  • 00:37:18
    referente a
  • 00:37:20
    2024/2025. E ali a gente sabe, vai ficar
  • 00:37:23
    sabendo ou saberá, né?
  • 00:37:25
    se o estado de Mato Grosso alcançou a
  • 00:37:27
    sua meta, quais são os estados ali que
  • 00:37:30
    estão eh com os melhores desempenhos,
  • 00:37:33
    enfim. Então, também tem isso dentro das
  • 00:37:35
    avaliações externas, né? Eles aferem
  • 00:37:38
    todo o território. Isso. Então, o que
  • 00:37:40
    vai acontecer? Nós nós estamos todos,
  • 00:37:43
    né, eh participando das avaliações
  • 00:37:46
    externas, desenvolvendo as avaliações
  • 00:37:48
    internas com muita seriedade, com muita
  • 00:37:50
    fidignidade, com com muito empenho, mas
  • 00:37:54
    sem perder de vista o que o nosso
  • 00:37:56
    trabalho cotidiano, avaliação da
  • 00:37:58
    aprendizagem que a gente faz no
  • 00:38:00
    cotidiano, porque ela nos traz muitos
  • 00:38:03
    subsídios para avançar na aprendizagem
  • 00:38:05
    das crianças e
  • 00:38:07
    consequentemente elas também melhorarem
  • 00:38:09
    a sua proficiência. Não é essa coisa da
  • 00:38:12
    gente ficar tão obsecado em melhorar a
  • 00:38:15
    proficiência em que a gente vai
  • 00:38:17
    estreitar completamente o currículo e
  • 00:38:19
    ficar focando só nessa questão, porque
  • 00:38:22
    aí, como eu já tinha comentado
  • 00:38:24
    anteriormente, no meu entendimento, a
  • 00:38:27
    gente não consegue ter uma
  • 00:38:29
    sustentabilidade eh nesses resultados.
  • 00:38:32
    Às vezes eles são muito muito
  • 00:38:33
    transitórios, né?
  • 00:38:35
    Exatamente. Exatamente. Isso é bem
  • 00:38:38
    desafiador, mas isso que você falou é
  • 00:38:40
    extremamente importante, porque é
  • 00:38:43
    importante que os nossos estudantes eles
  • 00:38:44
    tenham contato com esses itens, dessas
  • 00:38:46
    avaliações externas, mas é importante
  • 00:38:49
    que antes desse contato com os itens, o
  • 00:38:51
    professor tem um trabalho pedagógico
  • 00:38:53
    muito bem estruturado. Então, todo um
  • 00:38:56
    alicerce precisa ser feito, todo o
  • 00:38:59
    fundamento, a fundamentação ali precisa
  • 00:39:01
    ser bem construída para que o estudante
  • 00:39:04
    ele ao se deparar com o item de um de
  • 00:39:07
    uma avaliação, o item do caderno do
  • 00:39:10
    movimento Asa, esse estudante ele
  • 00:39:12
    realmente consiga analisar fin item,
  • 00:39:15
    responder da melhor forma possível. Não
  • 00:39:17
    é só também fazer o teste, né? Vamos
  • 00:39:20
    responder depois a professora co a gente
  • 00:39:22
    já falou isso anteriormente, mas o
  • 00:39:24
    professor ele pode extrapolar o que tá
  • 00:39:27
    proposto nesses itens, né? Quando a
  • 00:39:28
    gente fala do caderno movimento SAEB,
  • 00:39:30
    aqui estão o os descritores aonde os
  • 00:39:34
    nossos estudantes têm tido os
  • 00:39:36
    desempenhos mais baixos. Abaixo de 60%
  • 00:39:38
    dos estudantes acertam itens, aquela
  • 00:39:41
    característica.
  • 00:39:43
    Mas eu preciso trabalhar aquele item, eu
  • 00:39:45
    preciso trabalhar aquela habilidade, eu
  • 00:39:47
    preciso trabalhar o que vem antes. Isso.
  • 00:39:50
    Eu preciso olhar pro meu currículo e
  • 00:39:52
    identificar quais são as habilidades
  • 00:39:54
    dentro do meu currículo que estão
  • 00:39:55
    linkadas a esse descritor. É. E quais
  • 00:39:58
    são as anteriores. Então, realmente é um
  • 00:40:00
    trabalho, como a gente já falou antes,
  • 00:40:01
    investigativo, de debruçar, realmente,
  • 00:40:04
    de se empenhar, de planejar, de se
  • 00:40:07
    organizar. E aí, realmente, como você
  • 00:40:09
    falou, só o professor sozinho não tem
  • 00:40:12
    como, fica muito pesado, precisa do
  • 00:40:14
    suporte, da coordenação pedagógica, da
  • 00:40:16
    direção e da família. Com certeza
  • 00:40:19
    família precisa estar envolvida nesse
  • 00:40:21
    processo. E a gente já tem redes
  • 00:40:23
    municipais que tem feito aí envolvimento
  • 00:40:25
    familiar muito bacana, criado uma rede
  • 00:40:27
    colaborativa aí de trabalho pedagógico.
  • 00:40:30
    Você vê assim a família realmente
  • 00:40:31
    trabalhando com os com as crianças, né?
  • 00:40:35
    Enfim, tem dado muito certo. Aí fica a
  • 00:40:37
    dica pros outros municípios, paraas
  • 00:40:39
    outras escolas, né, buscar nas boas
  • 00:40:42
    práticas com outros municípios como é
  • 00:40:44
    que eles estão envolvendo a família, não
  • 00:40:46
    só pro movimento a SAEB, mas pro dia a
  • 00:40:48
    dia realmente daquela aprendizagem, da
  • 00:40:50
    aprendizagem cotidiana, né? Isso. E e
  • 00:40:53
    quando você fala a respeito disso,
  • 00:40:55
    Helen, do desenvolvimento da família, me
  • 00:40:58
    trouxe até a questão dos questionários
  • 00:40:59
    contextuais, que nós vamos ter episódio
  • 00:41:00
    sobre isso, né? Teremos. O próximo
  • 00:41:02
    episódio vai falar sobre questionários
  • 00:41:05
    contextuais com a professora Cristiane,
  • 00:41:07
    que é um desafio nosso também, né?
  • 00:41:09
    e que e que pra gente avançar nessa
  • 00:41:11
    nesse nesse nesse aspecto, nós
  • 00:41:14
    precisamos da comunidade junto conosco.
  • 00:41:17
    Ex. Porque os questionários contextuais
  • 00:41:19
    durante muito tempo eles foram eh
  • 00:41:21
    deixados a a em último plano e agora,
  • 00:41:26
    principalmente com essa questão do VA, a
  • 00:41:28
    gente tem essa essa perspectiva dos dos
  • 00:41:31
    fatores associados precisarem ser eh
  • 00:41:34
    olhados com bastante cuidado, né,
  • 00:41:36
    principalmente a equidade, né, que é
  • 00:41:38
    onde a gente tem tropeçado muito. E os
  • 00:41:40
    questionários contextuais, os
  • 00:41:42
    questionários socioeconômicos, eles vêm
  • 00:41:44
    trazendo apontamentos importantes nesse
  • 00:41:47
    critério aí de equidade. É, não vou
  • 00:41:49
    entrar nesse assunto porque a Cris, que
  • 00:41:51
    é a nossa especialista nesse nesse
  • 00:41:53
    exatamente. Próximo episódio, hein,
  • 00:41:54
    gente. Não percam, porque isso é muito
  • 00:41:57
    importante, principalmente pros
  • 00:41:59
    municípios que estão ali querendo
  • 00:42:01
    atender as cinco eh condicionalidades do
  • 00:42:04
    VAR, né? né? Tudo bem.
  • 00:42:08
    Então, tantos desafios que nós temos aí,
  • 00:42:10
    né, Helen? Muitos desafios, mas eu acho
  • 00:42:13
    que o principal deles é realmente
  • 00:42:15
    garantir a aprendizagem dos estudantes,
  • 00:42:18
    seguir o currículo, né? garantir essa
  • 00:42:21
    que essa expectativa de aprendizagem
  • 00:42:23
    para aquele ano, para aquele ciclo, ela
  • 00:42:26
    aconteça da melhor forma possível e que
  • 00:42:28
    as avaliações externas elas são
  • 00:42:30
    importantes, mas elas sempre vão aferir
  • 00:42:32
    uma parte de tudo aquilo que tá sendo
  • 00:42:34
    trabalhado. É, exatamente. É, a gente a
  • 00:42:37
    gente nunca perder de vista essa que o
  • 00:42:40
    que que acontece. Eu até agora me deu um
  • 00:42:44
    um lampejo aqui de um de um conceito que
  • 00:42:47
    é muito importante, que a gente não tem
  • 00:42:48
    trabalhado muito com ele, que é
  • 00:42:50
    avaliação institucional.
  • 00:42:52
    Quando nós vamos lá paraa teoria da
  • 00:42:53
    avaliação, teorias que a gente tem
  • 00:42:55
    desenvolvido em muitas pesquisas, a
  • 00:42:57
    avaliação institucional ela é uma uma
  • 00:43:00
    perspectiva em que ela se posiciona como
  • 00:43:03
    uma análise da avaliação externa e ela
  • 00:43:07
    vem como uma autoavaliação da escola
  • 00:43:10
    para que a gente consiga ir avançando.
  • 00:43:12
    ela acaba trazendo para nós uma uma uma
  • 00:43:16
    significação, uma tradução daqueles
  • 00:43:19
    números de tudo que a gente tem numa
  • 00:43:21
    avaliação eh em larga escala para um
  • 00:43:24
    vocabulário e para uma análise de
  • 00:43:27
    contextos da escola, de todas as as
  • 00:43:31
    dimensões de funcionamento da escola e
  • 00:43:33
    que trazem uma uma possibilidade de a
  • 00:43:36
    escola se
  • 00:43:38
    conhecer. Então, eh o que que acontece?
  • 00:43:42
    quando a escola não se reconhece uma
  • 00:43:43
    avaliação externa, porque isso acontece,
  • 00:43:46
    sim, sabe? O resultado da avaliação
  • 00:43:47
    externa e a escola não se reconhece. Eh,
  • 00:43:50
    avaliação de fluência, quantas vezes
  • 00:43:52
    chega para nós, eh, não, a minha turma,
  • 00:43:54
    meu estudante, não é, não é assim. Eles
  • 00:43:57
    eles são fluentes, sim. Uhum. E quando
  • 00:44:00
    nós vamos fazer uma análise do que nós
  • 00:44:03
    temos ali mais de perto do estudante,
  • 00:44:06
    nós vemos que às vezes a própria escola
  • 00:44:08
    não está não está se conhecendo. Então,
  • 00:44:11
    se nós pensarmos numa numa perspectiva
  • 00:44:14
    de desenvolver a avaliação institucional
  • 00:44:16
    como uma avaliação
  • 00:44:18
    participativa construída pela própria
  • 00:44:20
    escola, ela também traz subesídios para
  • 00:44:23
    avançar nesses aspectos de desenvolver
  • 00:44:25
    uma avaliação interna de qualidade.
  • 00:44:27
    Uhum. que vai ser eh um suporte muito
  • 00:44:32
    importante pro desenvolvimento das
  • 00:44:34
    práticas pedagógicas e e tomadas de
  • 00:44:36
    decisões, né, na escola e ao mesmo tempo
  • 00:44:40
    eh traduzir para nós o que que o que que
  • 00:44:42
    essa avaliação tá dizendo e que
  • 00:44:44
    realmente é um reflexo do que nós
  • 00:44:46
    estamos trabalhando e como que a gente
  • 00:44:48
    consegue eh ir adiante, né? Sim. E eu
  • 00:44:51
    posso dizer que essa avaliação
  • 00:44:52
    institucional, o CEN ele pode abordar?
  • 00:44:56
    Pode, com toda certeza. Quando a gente
  • 00:44:58
    trabalha no CGEN, nós temos um uma parte
  • 00:45:00
    bastante técnica, né, no ciclo de gestão
  • 00:45:02
    de métodos municipais, que é a análise e
  • 00:45:05
    o monitoramento de fluxo, de eh
  • 00:45:09
    aprovação de matrículas, dos índices,
  • 00:45:12
    mas em momento nenhum nós podemos nos
  • 00:45:15
    determ
  • 00:45:19
    porque o número pelo número ele não ele
  • 00:45:21
    não traz o crescimento para nós, ele
  • 00:45:23
    reflete algo, né? É. ele ele vai nos nos
  • 00:45:26
    dar um um sinal de alguma coisa, mas a
  • 00:45:29
    gente precisa então conhecer esse número
  • 00:45:31
    e saber o que gerou esse número. Uhum.
  • 00:45:34
    eh, até que ponto nós estamos com com
  • 00:45:37
    essa fragilidade e se nós estamos o que
  • 00:45:40
    que quais as decisões que ali realmente
  • 00:45:42
    o coletivo da escola que aí não tem
  • 00:45:44
    jeito, precisa ser uma uma ação liderada
  • 00:45:47
    pelos gestores, mas com plena
  • 00:45:49
    participação de todos, eh, para avançar
  • 00:45:53
    quando são detectadas essas
  • 00:45:55
    fragilidades. Então, essa, eh, essa a
  • 00:45:58
    propositura do CGEM, ela precisa ir além
  • 00:46:01
    do número. É, nós precisamos traduzir
  • 00:46:04
    esses números, interpretar esses números
  • 00:46:07
    e saber de que maneira nós vamos então
  • 00:46:10
    para aquela realidade, para aquela
  • 00:46:12
    comunidade escolar daquele município.
  • 00:46:15
    Nós temos municípios aqui no Mato Grosso
  • 00:46:17
    que às vezes tem duas escolas no
  • 00:46:19
    município e que eh apresentam desafios,
  • 00:46:23
    né? E outros municípios com tantas com
  • 00:46:25
    40, 50, 60, até mais, mais de 100
  • 00:46:28
    escolas, né? Colegas alfabetiza sabem
  • 00:46:32
    bem.
  • 00:46:32
    sabe, desses desafios e que aí a a
  • 00:46:37
    aquela realidade é mais complexa ainda,
  • 00:46:39
    né? Eh, a gente tem observado isso muito
  • 00:46:43
    nas visitas de de cooperação
  • 00:46:45
    técnicopedagógica do prêmio alfabetiza,
  • 00:46:47
    quando as escolas premiadas fazem a
  • 00:46:49
    cooperação técnica com as escolas que
  • 00:46:52
    ainda apresentam desafios
  • 00:46:54
    e o quanto eles trocam tantas tantas eh
  • 00:46:59
    experiências, tantas ideias e o quanto a
  • 00:47:02
    escola pode também ao conhecer outras
  • 00:47:05
    realidades, ir se reinventando e se e se
  • 00:47:08
    conhecendo melhor. Então, eu penso que
  • 00:47:11
    essa questão da avaliação institucional
  • 00:47:13
    eh ela tem uma metodologia muito
  • 00:47:15
    própria. Eu eu não posso dizer que ela é
  • 00:47:17
    uma metodologia do CGEM. a avaliação
  • 00:47:20
    institucional tem metodologia muito
  • 00:47:21
    própria, mas a gente tem também como eh
  • 00:47:26
    fomentar nas escolas algumas algumas eh
  • 00:47:29
    iniciativas de se organizarem, de se
  • 00:47:32
    olharem, de se conhecerem e reconhecerem
  • 00:47:36
    para também entender todas as
  • 00:47:39
    potencialidades que estão ali na escola
  • 00:47:40
    e que às vezes pela própria correria do
  • 00:47:44
    do cotidiano escolar ficam ficam à
  • 00:47:47
    margem, né? É muito importante olhar
  • 00:47:49
    para si enquanto escola, né, enquanto
  • 00:47:51
    instituição escolar. Sim. É, com
  • 00:47:53
    certeza. Bacana. Eu penso que é uma
  • 00:47:54
    possibilidade importante, certo? Alguma
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    consideração final, professora Clara.
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    Ah, eu penso que esse esse assunto ele é
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    muito instigador, né, Helen? Sim. E
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    muito polêmico também. Sim. pelo por
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    todo o tempo que eu já estudo avaliação,
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    eu já eh já fiz muitas pesquisas, já
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    escrevi, já publiquei
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    e sempre sempre tentando me colocar ali,
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    me colocar nessa situação como
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    professora, como comunidade
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    escolar, principalmente pensando nas
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    nossas crianças, pensando em como as
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    nossas crianças eh estão construindo
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    seus conhecimentos, ampliando as suas
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    possibilidades e para além disso, is
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    pensar em como essas conexões vão se
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    estabelecendo, né, que não é para que de
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    maneira alguma que a gente esteja eh em
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    lados opostos ou que a gente esteja
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    desenvolvendo trabalhos isoladamente. Eu
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    sou eu sou muito assim dessa questão de
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    do trabalho coletivo, participativo, das
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    decisões coletivas também. E eu penso
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    que a gente vai avançando, né, com
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    desafios, às vezes tropeça, às vezes dá
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    um passinho para trás ou alguns, mas
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    buscando uma maneira melhor de que
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    nossas crianças estejam se desenvolvendo
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    bem, como eles super merecem, né? Muito
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    obrigada, professora Clara, pela sua
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    participação que foi muito
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    enriquecedora, né? Valeu a
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    disponibilidade de vir de Cáceres para
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    cá. Imagina nem é tão longe, mas é
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    pertinho, pertinho, né? Queremos contar
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    com a sua presença outras vezes e quero
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    agradecer a todos vocês que nos
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    acompanharam até aqui, né? dizer que no
  • 00:49:38
    próximo episódio, como já foi
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    mencionado, nós vamos falar sobre os
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    questionários contextuais com a
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    professora Cristiane e eu aguardo vocês.
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    Ciao. Ciao.
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    [Música]
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