00:00:00
você sabe o que são as ras redes de
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atenção à saúde no Sistema Único de
00:00:05
Saúde a ideia desse vídeo é falarmos
00:00:08
sobre elas como elas podem ser tecidas e
00:00:11
quais as características que as
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compõem Pense nas redes como rendados
00:00:17
cujas linhas se interconectam integrando
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os estabelecimentos de saúde de um
00:00:22
determinado território os pontos
00:00:25
formados se organizam em diferentes
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níveis e densidades tecnológicas de
00:00:30
atenção articulando-se para o
00:00:33
atendimento ao usuário e para a promoção
00:00:36
de
00:00:38
saúde segundo Silva em 2008 dentro dessa
00:00:42
malha as redes apresentam os seguintes
00:00:45
componentes
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fundamentais primeiro um espaço
00:00:49
territorial e uma população que é a
00:00:52
população adscrita na atenção primária
00:00:54
saúde segundo serviços e ações em saúde
00:00:58
com diferentes densidad
00:01:00
tecnológicas diferentes características
00:01:03
como o apoio diagnóstico e terapêutico e
00:01:06
a assistência farmaceutica e o
00:01:09
[Música]
00:01:13
transporte Nesse contexto Mendes em 2011
00:01:17
chamou a atenção da importância em
00:01:20
diferenciar desde o princípio os termos
00:01:23
complexidade e densidade
00:01:26
tecnológica na atenção primária saúde
00:01:29
tem-se maior complexidade porque
00:01:32
trabalha-se com mudança de comportamento
00:01:35
com estilos de vida como hábito de fumar
00:01:38
alimentação saudável e atividade física
00:01:41
já Quando falamos em densidade
00:01:44
tecnológica as atenções secundárias e
00:01:47
terciárias apresentam uma menor
00:01:49
complexidade em relação à atenção
00:01:51
primária Mas tem uma maior densidade
00:01:58
tecnológica
00:02:01
[Música]
00:02:05
Silva ainda destaca a logística que vai
00:02:08
orientar o usuário sobre o caminhar dele
00:02:11
no mapa desenhado na rede destacando a
00:02:14
importância dos mecanismos de
00:02:17
Identificação do usuário com a
00:02:19
acessibilidade dos prontuários nos
00:02:21
vários pontos da rede a que ele está
00:02:25
vinculado por último tem-se como
00:02:28
indispensável em uma rede de atenção à
00:02:30
saúde os sistemas de
00:02:33
regulação cujas normas e protocolos
00:02:36
sejam capazes de orientar o acesso do
00:02:39
usuário definir as competências e as
00:02:42
responsabilidades e a coordenação dos
00:02:45
processos de decisão e
00:02:48
planejamento pois bem articulando-se
00:02:51
território serviço logística e regulação
00:02:55
tem-se o que chamamos de modelo de
00:02:58
atenção modelo de atenção é um modo de
00:03:02
ver as coisas é uma visão de mundo assim
00:03:05
como um
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paradigma fazendo-se uso de uma analogia
00:03:10
podemos dizer que o paradigma o modelo é
00:03:13
como se fosse um aquário onde estamos
00:03:16
inseridos a gente nem sempre se dá conta
00:03:19
que é mais um peixinho dentro deste
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aquário expandindo a forma de pensar o
00:03:25
processo saúde doença e as formas de
00:03:28
intervenção muda-se o paradigma
00:03:31
mudando-se Portanto o modelo de
00:03:39
atenção a mudança de paradigma nos fala
00:03:42
mohan é difícil e lenta pois essa
00:03:45
mudança de premissas implica colapso de
00:03:48
toda uma estrutura de
00:03:53
ideias Mendes diferencia a concepção
00:03:57
hierárquica e piramidal da rede para
00:04:01
aquelas desejáveis que estão num arranjo
00:04:04
poliárquico em que a atenção primária em
00:04:07
saúde está em seu
00:04:13
centro assim Silva nos propõe que
00:04:18
devemos continuar diferenciando o modelo
00:04:21
hegemônico vigente no SUS do proposto
00:04:24
pelas redes de atenção e saúde no
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primeiro as condições agudas são as mais
00:04:30
importantes a oferta portanto se dá
00:04:32
preferencialmente para elas sendo assim
00:04:35
a atenção se dá em relação à demanda
00:04:37
espontânea o que importa é a solução
00:04:41
pontual dos problemas os aspectos
00:04:44
biomédicos são
00:04:46
determinantes já na proposição das redes
00:04:49
de atenção e saúde o modo de pensar já
00:04:53
não é o biomédico A diferença é que além
00:04:56
das condições agudas agora se pensa em
00:05:00
Como enfrentar as condições crônicas
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assim ao invés de puramente pontual a
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ideia principal é a de continuidade da
00:05:14
atenção Mendes Mais Uma Vez ressalta
00:05:17
Outra diferença que é a diferença entre
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as condições agudas e as crônicas onde
00:05:23
as agudas são dependentes do binômio
00:05:25
tempo resposta enquanto que as condições
00:05:28
crônicas
00:05:30
exig uma resposta social proativa e
00:05:35
contínua então pensando na continuidade
00:05:38
da atenção à saúde Silva se refere às
00:05:42
linhas de cuidado para cada diagnóstico
00:05:45
ou condição crônica tem-se uma
00:05:49
orientação são desenhados caminhos
00:05:52
preferenciais dentro da rede para que
00:05:55
seja usuário atendido integralmente
00:05:59
importante que a equipe de atenção
00:06:01
básica esteja sempre olhando o caminhar
00:06:03
desse paciente de um ponto de atenção a
00:06:08
outro as linhas de cuidado devem incluir
00:06:12
a prevenção a cura e a
00:06:15
reabilitação na prevenção deve-se agir
00:06:18
nos fatores de risco tais como tabagismo
00:06:21
alimentação saudável e prática de
00:06:24
atividade física e também no diagnóstico
00:06:27
precoce para isso se olhar o paciente de
00:06:30
maneira mais integral
00:06:36
possível ou seja um paciente com
00:06:39
hipertensão não é uma hipertensão
00:06:42
arterial sistêmica que por acaso carrega
00:06:45
um
00:06:46
[Música]
00:06:51
paciente também no caso da atenção à
00:06:54
saúde bucal o profissional não pode
00:06:56
considerar que é um dente carregando uma
00:06:59
pessoa
00:07:00
que o dente é o protagonista como o
00:07:02
único foco das ações do profissional em
00:07:05
relação ao usuário porque ele não
00:07:09
[Música]
00:07:11
é o dente corresponde a uma parte do
00:07:15
indivíduo uma parte indubitavelmente
00:07:20
[Música]
00:07:25
importante de um indivíduo que pertence
00:07:28
a uma família
00:07:30
[Música]
00:07:36
e que pertence a um território e cuja
00:07:40
saúde bucal como afirmado na primeira
00:07:43
conferência nacional de saúde bucal é
00:07:46
considerada parte integrante inseparável
00:07:49
da saúde geral do indivíduo e está
00:07:51
diretamente relacionada às condições de
00:07:53
alimentação moradia trabalho renda meio
00:07:57
ambiente transporte lazer Liberdade
00:07:59
acesso e po de terra e acesso aos
00:08:01
Serviços de Saúde e a informação o todo
00:08:05
aqui é certamente maior que a soma das
00:08:08
[Música]
00:08:13
partes isso acaba por nos remeter a duas
00:08:16
conotações do conceito de
00:08:19
integralidade uma que diz respeito a uma
00:08:22
condição integral e não parcial a
00:08:25
necessidade de escuta e do entendimento
00:08:27
do contexto social para que haja de fato
00:08:31
um atendimento às demandas e às
00:08:33
necessidades reais das
00:08:35
[Música]
00:08:42
pessoas e outra em que a integralidade
00:08:46
norteia a ideia das redes de atenção à
00:08:48
saúde como um conjunto articulado de
00:08:51
ações e serviços preventivos curativos
00:08:55
individuais e coletivos exigidos para
00:08:58
cada caso em todos os níveis de
00:09:00
complexidade do
00:09:08
sistema então A rede vai sendo tecida a
00:09:12
população vai se vinculando à rede
00:09:14
através da atenção primária à saúde
00:09:17
Existem os pontos de atenção secundários
00:09:20
e terciários em função da divisão
00:09:23
técnica do trabalho Existem os sistemas
00:09:26
de apoio a teleassistência o sistema de
00:09:29
informação em saúde os sistemas de
00:09:31
assistência farmacêutica os sistemas de
00:09:34
apoio diagnóstico e além dos sistemas de
00:09:37
apoio Existem os sistemas logísticos o
00:09:40
sistema de acesso regulado o sistema de
00:09:42
registro Eletrônico em saúde e o sistema
00:09:45
de
00:09:48
transporte segundo Mendes a governança
00:09:51
sobre o conjunto da rede se dá
00:09:53
transversalmente nas interrelações entre
00:09:56
população a atenção primária os pontos
00:09:59
de atenção secundária e terciária e os
00:10:02
sistemas de apoio e
00:10:05
[Música]
00:10:08
logísticos já que estamos falando em
00:10:10
redes Você já ouviu falar de Coap Coap é
00:10:15
o contrato organizativo de ação pública
00:10:18
em saúde com o decreto
00:10:21
7508 de 2011 que regulamentou a lei
00:10:25
orgânica da saúde a conhecida
00:10:28
8080 o Coap foi instituído como figura
00:10:31
jurídica em relação aos compromissos de
00:10:34
cada ente Federado no que Tang aos seus
00:10:37
objetivos comuns em estudo desenvolvido
00:10:40
por Silva Motta sobre o atual estágio da
00:10:43
conformação das regiões e redes foram
00:10:46
identificados diversos desafios na
00:10:49
organização das
00:10:50
redes o fluxo da informação a
00:10:54
continuidade do
00:10:56
Cuidado a participação dos Gores
00:11:03
estaduais a configuração das redes a
00:11:07
atuação das comissões intergestores
00:11:10
regionais o desconhecimento do Coap
00:11:13
pelos gestores e ainda a percepção
00:11:16
negativa dos gestores a respeito do
00:11:19
co nos lembra que a rede tem que se
00:11:22
redesenhar o tempo todo não há modelo
00:11:25
então
00:11:27
aado
00:11:29
stiva o desenho vai ser um
00:11:32
[Música]
00:11:43
só apesar disso é possível visualizar os
00:11:48
avanços do esforço conjunto na busca da
00:11:51
integralidade do
00:11:57
cuidado
00:12:00
quando falamos que a atenção primária em
00:12:02
saúde é o centro da comunicação da rede
00:12:05
deve ser lembrado que a exceção é feita
00:12:07
à urgências e emergências que T
00:12:09
regulação própria o importante é que o
00:12:12
paciente deve estar sempre sendo olhado
00:12:15
cuidado em seu caminhar por essa equipe
00:12:19
da atenção primária em
00:12:24
[Música]
00:12:26
saúde e que tipo de cuidado que se quer
00:12:30
produzir um cuidado capaz de produzir
00:12:33
antes de tudo
00:12:36
[Música]
00:12:42
autonomia mas esse cuidado segundo
00:12:45
Mendes torna-se Um Desafio no Brasil
00:12:48
porque além da transição epidemiológica
00:12:51
o Brasil vive uma situação de transição
00:12:53
demográfica
00:12:55
acelerada em que notamos um aumento da
00:12:58
número de população de pessoas idosas e
00:13:01
o que representa mais doenças crônicas
00:13:05
esse desafio se estabelece pela tripla
00:13:08
carga de doenças que é uma agenda não
00:13:12
concluída de doenças infecciosas
00:13:14
desnutrição problemas de saúde
00:13:17
reprodutiva um crescimento das causas
00:13:20
externas em decorrência da urbanização e
00:13:22
da violência e uma forte predominância
00:13:25
relativa das doenças crônicas e também
00:13:28
de seus de risco como tabagismo
00:13:30
sobrepeso inatividade física uso
00:13:33
excessivo de álcool e Outras Drogas e
00:13:36
alimentação
00:13:37
inadequada por isso a importância da
00:13:40
rede para dar continuidade ao cuidado e
00:13:44
dentro da rede Vale destacar os sistemas
00:13:47
logísticos pois esses são os que
00:13:50
conectam os fluxos e contrafluxos dentro
00:13:53
do sistema através do registro
00:13:56
Eletrônico em saúde com um bom
00:13:58
prontuário por exemplo com o sistema de
00:14:00
acesso regulado e o sistema de
00:14:03
transporte em
00:14:06
saúde nesse contexto mendas evidencia os
00:14:09
desafios de acelerarmos as mudanças do
00:14:11
sistema há um descompasso entre os
00:14:14
fatores contingenciais do sistema de
00:14:16
atenção à saúde que são uma forte
00:14:19
transição demográfica e a transição
00:14:22
epidemiológica e a capacidade do sistema
00:14:24
em se adaptar a essas mudanças diz ele é
00:14:27
como se os fatores contingenciais se
00:14:29
movessem numa Red Bull 2011 e a
00:14:32
capacidade do sistema de se adaptar num
00:14:35
Fusca
00:14:38
[Música]
00:14:39
64 tecer redes é um trabalho de arte que
00:14:44
exige paciência criatividade e
00:14:46
obstinação unindo diversos pontos em
00:14:49
linhas que guiam para o cuidado integral
00:14:52
o bordado que vai surgindo é belo porque
00:14:55
representa o quanto podemos nos
![O que é substantivo? Explicação rápida [2025]](https://ruhnrawpgxrzdrgaohnf.supabase.co/storage/v1/object/public/images/video/83scJzB3tVk/thumbnail.jpg)
