ENCONTRADO EM UM BUR4CO EM INTERLAGOS - O MISTÉRIO DO CASO ADALBERTO

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https://www.youtube.com/watch?v=Ogn_-3eQiuI

Resumo

TLDRO vídeo narra o caso de Adalberto dos Santos Júnior, um empresário que desapareceu após um festival de motociclismo em Interlagos. Ele foi visto pela última vez por volta das 9:15 da noite e encontrado quatro dias depois em um buraco em um canteiro de obras. A polícia investiga as circunstâncias de seu desaparecimento e morte, analisando câmeras de segurança e realizando exames periciais. O caso levanta questões sobre o que realmente aconteceu com Adalberto, incluindo a possibilidade de homicídio e a falta de evidências de um acidente. A esposa de Adalberto, Fernanda, ficou preocupada quando ele não voltou para casa e fez um boletim de ocorrência de desaparecimento. O corpo foi encontrado sem calças e botas, mas com a chave do carro e a carteira. A polícia está investigando a cena do crime e as circunstâncias que levaram à morte de Adalberto, com foco em possíveis testemunhas e evidências.

Conclusões

  • 🔍 Adalberto desapareceu após um festival de motociclismo.
  • 🕒 Última vez visto por volta das 9:15 da noite.
  • 🕵️‍♀️ Polícia investiga o caso com câmeras de segurança.
  • 🧑‍🤝‍🧑 Amigo foi a última pessoa a vê-lo.
  • 🚗 Carro de Adalberto foi encontrado no estacionamento.
  • 🩸 Manchas de sangue foram encontradas no carro.
  • 👖 Adalberto foi encontrado sem calças e botas.
  • ⚖️ Suspeitas de homicídio estão sendo investigadas.
  • 📱 Celular estava sem bateria no momento do desaparecimento.
  • 📰 Caso gera grande repercussão e mistério.

Linha do tempo

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Joice Rodrigues apresenta o caso de Adalberto, um homem que desapareceu após um festival de motociclismo em Interlagos. Ele foi visto pela última vez por volta das 9:15 da noite e encontrado quatro dias depois em um buraco. A polícia está investigando o caso, analisando câmeras de segurança e realizando exames periciais, enquanto a diretora do DHPP, Ivalda Alixo, impôs sigilo nas investigações.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Adalberto, um empresário de 35 anos, era apaixonado por automobilismo e foi ao festival em Interlagos. Ele chegou ao local de carro, estacionou e se preparou para participar das atividades do evento. Ele estava acompanhado de um amigo, Rafael, e ambos consumiram bebidas alcoólicas e, possivelmente, substâncias ilícitas durante o festival.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Adalberto enviou uma mensagem para sua esposa informando que estava assistindo a um show e que voltaria para casa. Após isso, ele desapareceu. A esposa, preocupada, tentou contatá-lo, mas não obteve resposta. Ela fez um boletim de ocorrência de desaparecimento na madrugada de sábado, iniciando as buscas por Adalberto.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    A polícia encontrou o carro de Adalberto estacionado no autódromo e começou a investigar a área. O corpo de Adalberto foi descoberto por um trabalhador da prefeitura em um buraco em um canteiro de obras. O corpo estava em uma posição estranha, e a polícia começou a investigar as circunstâncias de sua morte.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    O corpo de Adalberto foi encontrado com a jaqueta, capacete e outros pertences, mas sem calças e botas. A ausência das calças levantou suspeitas sobre o que realmente aconteceu. A polícia descartou a possibilidade de um acidente e começou a investigar a possibilidade de homicídio.

  • 00:25:00 - 00:30:00

    A investigação revelou que Adalberto não apresentava sinais de luta ou defesa, o que levantou mais questões sobre sua morte. A polícia começou a analisar o carro de Adalberto, onde foram encontradas manchas de sangue, o que sugere que algo violento pode ter ocorrido antes de seu desaparecimento.

  • 00:30:00 - 00:35:00

    O amigo Rafael, que foi a última pessoa a ver Adalberto, também se tornou um foco da investigação. Ele relatou que Adalberto estava bêbado e que eles haviam consumido substâncias. A polícia começou a investigar a relação entre Rafael e o desaparecimento de Adalberto, além de outros possíveis envolvidos.

  • 00:35:00 - 00:43:15

    A diretora do DHPP, Ivalda, começou a considerar a possibilidade de que Adalberto tenha sido alvo de um crime premeditado. A investigação continua, com a polícia analisando câmeras de segurança e buscando mais informações sobre o que aconteceu durante o festival e nos dias seguintes ao desaparecimento.

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Mapa mental

Vídeo de perguntas e respostas

  • Quem era Adalberto dos Santos Júnior?

    Adalberto era um empresário de 35 anos, casado e apaixonado por automobilismo.

  • Quando e onde Adalberto foi visto pela última vez?

    Ele foi visto pela última vez em um festival de motociclismo em Interlagos, por volta das 9:15 da noite.

  • Quando Adalberto foi encontrado?

    Ele foi encontrado quatro dias depois, em um buraco em um canteiro de obras.

  • O que a polícia está fazendo para investigar o caso?

    A polícia está analisando câmeras de segurança e realizando exames periciais.

  • O que foi encontrado com Adalberto quando ele foi encontrado?

    Ele estava sem calças e botas, mas tinha a chave do carro, carteira e aliança.

  • Qual é a teoria sobre a causa da morte de Adalberto?

    A causa da morte ainda não foi determinada, mas há suspeitas de homicídio.

  • O que aconteceu com o celular de Adalberto?

    O celular estava sem bateria, o que dificultou a comunicação.

  • Havia sinais de luta no corpo de Adalberto?

    Não foram encontrados sinais de defesa ou machucados no corpo.

  • O que a esposa de Adalberto disse sobre o caso?

    Ela expressou preocupação e começou a buscar por ele quando ele não voltou para casa.

  • O que a polícia encontrou no carro de Adalberto?

    Foram encontradas manchas de sangue no carro.

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Legendas
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    Tua segunda-feira tá braba, bebê? Tá
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    braba? Porque a minha tá braba. Eu sou
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    Joice Rodrigues do canal Ler até
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    amanhecer e hoje eu vou trazer para
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    vocês o caso Adalberto, na verdade um
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    grande mistério, né? Esse rapaz que foi
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    para um festival de experiências de
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    motocicleta e depois vinha um show e
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    tinham outras atrações, teria saído de
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    lá por volta, pelo menos é a hora que
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    por último, né, o amigo por último teria
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    falado com ele, que era por volta das
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    9:15 da noite e depois foi encontrado
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    quatro dias depois em um buraco em
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    Interlagos. as coisas que se seguem
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    depois do encontro então do Adalberto é
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    tudo muito desconexo e a polícia agora
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    tá analisando muitas câmeras de
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    segurança, tem exames periciais aí para
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    saírem o resultado e eu vou trazer para
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    vocês aqui no vídeo o que já é público.
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    Uma vez também que quem tá tomando conta
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    desse caso, tá colocando esse caso pra
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    frente é a diretora do DHPP, a Ivalda
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    Alixo, e ela já colocou um sigilo nas
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    investigações, mas tem uns pontos aqui
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    de coisas que já saíram que é bem
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    interessante. Então fica aqui comigo,
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    aproveita, deixa o like de vocês logo
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    agora no começo do vídeo que é bastante
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    importante também. Verifica a tua
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    inscrição, teu sininho de notificação e
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    me segue você sabe onde, no @joice
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    rodriguesoficial. por lá. Eu sempre
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    notifico vocês quando sai vídeo novo e
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    sempre que vocês me marcam na postagem
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    de vocês e tem imenso prazer em
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    repostar. Então agora eu vou chamar a
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    vinheta e a gente já começa. Então Penny
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    e Jack
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    [Música]
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    Vin e antes de começar esse vídeo, eu
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    vou falar um pouquinho da literatura
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    para vocês. Quem é mais antigo aqui do
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    canal já conhece a literatura. A
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    literatura, ela tá com a gente há anos e
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    esse mês não seria diferente. Então,
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    hoje nós temos sim de desconto. E se
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    você não conhece a literature, a
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    literatura ela é uma empresa de escambo
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    literário. Isso significa que a
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    literatura ela vai a diversos locais,
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    recolhe livros, livros que podem já ter
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    sido lidos ou não. Também eu já peguei
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    livros que sinceramente não dá para você
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    dizer que esses livros foram lidos. E
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    por mais que esses livros eles não sejam
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    novos, eles estão em excelente estado de
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    leitura. Vocês também vão encontrar na
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    literatura dois kits, que é o kit básico
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    e o kit extra. O kit básico vem um
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    livro, um marcador de página e um card
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    colecionável. E no kit extra todos os
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    anteriores, mais cartão postal, bottom e
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    você ainda pode ter outras experiências
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    literárias até caça palavra vai chegar
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    na sua caixinha. A caixinha ela chega
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    assim na sua casa. Como vocês sempre
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    esperam, eu vou mostrar os livros que eu
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    recebi da literatura esse mês. Eu recebi
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    um livro do Brun Stalker chamado Os Sete
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    Dedos da Morte. E este outro eu não li o
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    livro, mas assisti o filme que é O Mundo
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    Depois de Nós, que esse aqui também
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    recebi. E usando o meu cupom Joyce 25,
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    você recebe 25% de desconto na primeira
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    mensalidade, independente do plano, só
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    que só é válido para os 40 primeiros.
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    Então não perde tempo. Eu vou deixar
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    aqui no box de descrição um link que são
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    de campanhas que eu fiz com a
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    literatura. Então eu vou deixar o link
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    também aqui na descrição junto também
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    com o site. E o site vocês também
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    encontram no comentário fixado. Não
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    esquece de usar o cupom Joyce 25 para
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    você ganhar o seu desconto na primeira
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    mensalidade. Eu agradeço a vocês,
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    agradeço a literatura e agora vamos
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    começar o caso. Primeiro eu vou falar um
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    pouco do Adalberto dos Santos Júnior de
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    35 anos, um empresário no ramo de ótica,
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    casado há 8 anos com a Fernanda Dândalo,
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    uma farmacêutica. O casal viajava
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    bastante e o Adalberto, ele era
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    apaixonado por automobilismo,
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    velocidade, adrenalina em geral. Ele
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    gostava bastante. Inclusive o local que
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    ele foi encontrado era um lugar que ele
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    conhecia como a palma da mão dele, que é
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    o autódromo de Interlagos. No dia 30 de
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    maio, Adalberto trabalha até ali a
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    metade do dia, por volta ali de
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    meio-dia, e diz, inclusive para algumas
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    pessoas que estavam na ótica, que ele
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    iria para um festival, um festival em
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    Interlagos de experiências com
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    motocicleta. Esses festivais eles são
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    gigantes, na verdade, se você não
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    conhece Interlago, é um lugar muito
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    grande, muito grande. também integra
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    integra não apenas o autódromo, mas
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    também o cartódromo, que é onde o
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    pessoal ali normalmente costuma andar de
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    cart e tem gente que leva isso muito a
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    sério. Então, quando acontecem esses
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    festivais, que no caso do Adalberto era
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    ligado a motos, você encontra de tudo
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    nesses lugares. Tem show, por exemplo,
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    de motocross que aconteceu, por exemplo,
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    no caso do Adalberto, nesse festival que
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    o Adalberto foi no dia 30, também
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    normalmente acontecem shows e também tem
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    os standes. Então, estantes que vão
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    vender acessórios para motos, motos
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    também, então você pode ali ver diversos
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    modelos e normalmente quem gosta vai até
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    mesmo para comprar às vezes algum
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    acessório, alguma coisa ali mais
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    exclusiva de uma determinada marca.
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    Então, normalmente tem esses standes. O
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    Adalberto, ele queria participar
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    inclusive da experiência de andar com
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    algumas motos. Então você pode ir lá se
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    inscrever, você apresenta seus
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    documentos, leva o seu capacete também,
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    leva a sua luva especial para poder
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    fazer um teste drive em uma moto, dar
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    uma volta ali com a moto ou sei lá,
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    alugar a moto. Aqui eu tô chutando, tá?
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    Mas normalmente o pessoal vai mesmo para
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    dar uma volta e saber, de repente acaba
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    comprando essa moto. Chega aí no
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    autódromo de Interlagos por volta da 1
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    hora da tarde. Então é visto nas câmeras
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    de segurança ele chegando, só que ele
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    chega no local de carro. Ele deixa o
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    carro estacionado no estacionamento do
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    autódromo, onde ele era tão conhecido,
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    bebês, que o pessoal do estacionamento
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    nem mesmo cobrava o estacionamento dele.
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    Chegando de carro, o Adalberto sabia que
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    em algum momento ele precisaria pegar o
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    capacete dele e também as luvas. Ele
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    chega usando calça jeans. Ele também
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    estava com uma bota que é própria ali
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    para andar de moto. Ele também estava
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    com uma jaqueta especial para motos.
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    Essas jaquetas elas são muito caras
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    porque elas não são apenas para te
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    proteger do frio e enfim várias coisas,
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    como também para proteger o seu corpo.
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    Então, normalmente são jaquetas muito
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    robustas e bem caras. Estima-se que a
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    jaqueta do Adalberto ela custava de R$
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    2.500 a R$ 3.000. E mesmo que isso possa
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    parecer muito bobo, agora vocês vão
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    entender porque que isso é tão
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    importante. Ele também teria levado o
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    capacete dele, que não era por si só um
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    capacete tão caro o capacete em si, mas
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    de repente, por exemplo, a GoPro que
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    estava em cima acoplada no capacete
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    dele, já fazia com que o capacete se
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    tornasse bem mais caro. E bom, é muito
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    legal você perceber que uma pessoa tá
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    usando uma GoPro, de repente para poder
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    filmar ali os momentos que tá andando de
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    moto. filmar suas viagens. Ele viajava
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    muito, tem fotos dele com a esposa em
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    vários lugares. Então, aquela GoPro
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    fazia bastante sentido, porque ele tava
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    sempre de moto com a esposa, então
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    talvez ele gostasse de gravar. E naquele
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    dia, é claro, ele iria andar de moto,
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    ele faria essa experiência, ele também
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    ia assistir um show de motocross, ele
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    chega a mandar uma foto desse show de
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    motocross pra esposa dele. Claro que se
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    ele estava em um lugar que é um lugar
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    que ele gosta bastante, faz todo sentido
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    ele está com a câmera dele ali no
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    capacete. Ele também não estava sozinho
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    no festival. Nesse festival ele
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    encontraria o amigo dele, o Rafael, e os
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    dois então aproveitariam o festival
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    juntos. O Rafael era um amigo dele de
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    longa data e os dois eles faziam várias
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    coisas juntos, como por exemplo essa
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    parte do kart. Parece que eles gostavam
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    também de kart, frequentavam ali o
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    autódromo. Talvez o Rafael não
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    frequentasse tanto quanto ele, pelo
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    menos nada disso foi mais aprofundado,
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    mas os dois jogavam inclusive tênis
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    juntos, então praticavam a esse esporte
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    juntos. Enfim, eram bastante amigos.
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    Nesse dia ele encontra o Rafael e os
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    dois teriam curtido ali a festa, todas
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    as atrações do festival. E o Rafael com
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    que o Adalberto teria tomado oito copos
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    de cerveja ao longo ali do período que
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    eles estavam juntos e depois alguém
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    teria oferecido a erva a ele. Agora,
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    qual momento isso aconteceu não se sabe,
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    mas em algum momento isso aconteceu
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    segundo o Rafael. E eu tô dizendo
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    segundo o Rafael, porque foi o Rafael
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    que contou isso, depoimento, inclusive
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    você encontra essa fala até mesmo na
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    mídia aberta. E depois também tem um
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    dado curioso e a gente vai tirar também
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    essa dúvida um pouquinho mais pra
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    frente. Tentem fazer uma pesquisa bem
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    extensa aqui para vocês, então tenham
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    paciência, tá bom? Não segurem na minha
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    mão e não soltem, porque isso aqui deu
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    trabalho. Bom, Adalberto teria então
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    participado das coisas que tinham ali no
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    evento, porém parece que o evento não
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    acabaria tão tarde, porque ele teria
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    mandado uma mensagem pra esposa dele
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    dizendo que ele estava terminando de
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    assistir ali o show de motocross, era
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    por volta de 7:30 e que ele iria para
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    casa jantar com ela. Tudo terminaria por
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    volta ali das 8:30. Então ela estava
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    esperando ele para jantar em casa. Ele
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    teria ficado realmente até o fim do show
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    de motocross e segundo Rafael, ele teria
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    falado com ele ali por último. Teria
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    sido a última vez que os dois se falaram
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    por volta de 9:15. E ele teria dito para
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    Adalberto que iria ficar um pouco mais.
  • 00:08:55
    O Adalberto foi em direção onde o carro
  • 00:08:57
    dele estava estacionado e depois disso
  • 00:08:59
    ninguém mais viu o Adalberto com vida.
  • 00:09:02
    Tudo começa a ficar sério quando a
  • 00:09:04
    esposa por volta ali das 9:15 manda uma
  • 00:09:06
    mensagem para ele e essa mensagem não
  • 00:09:09
    chega. Sabe quando o telefone ele não
  • 00:09:11
    recebe a mensagem? Ela não chegou. Bom,
  • 00:09:13
    nesse momento ela fica um pouco nervosa,
  • 00:09:15
    teria ligado pra sogra, falou com
  • 00:09:17
    algumas pessoas, mas não pensou em ligar
  • 00:09:19
    pro Rafael. Também não sei qual era o
  • 00:09:20
    grau de proximidade deles. Tem até um
  • 00:09:22
    videozinho onde ele aparece no evento
  • 00:09:24
    bem descontraído com esse amigo Rafael,
  • 00:09:27
    onde os dois estão juntos, é meio que
  • 00:09:28
    assim, tirando um sarro do pessoal que
  • 00:09:31
    estava em casa, porque era todo mundo
  • 00:09:32
    dominado por mulher, que eles estavam lá
  • 00:09:34
    se divertindo, mas tudo com um tom assim
  • 00:09:37
    de brincadeira mesmo, assim, não tinha
  • 00:09:39
    nada que você percebesse que de repente
  • 00:09:41
    o Adalberto tava provocando, não.
  • 00:09:43
    aparecia um vídeo que estava sendo
  • 00:09:45
    mandado para ou algum amigo ou outros
  • 00:09:47
    amigos que não tinham ido ao festival
  • 00:09:50
    por outro motivo. Tudo parecia tá muito
  • 00:09:52
    tranquilo. Enfim, uma brincadeira entre
  • 00:09:55
    amigos mesmo. Só que a Fernanda,
  • 00:09:57
    percebendo que ele não chega, ela começa
  • 00:09:59
    a ficar bem preocupada. Então, por volta
  • 00:10:01
    das 2 horas da manhã, ela liga pro
  • 00:10:04
    Rafael e pergunta para ele se ele viu,
  • 00:10:06
    né, o Adalberto, se ele sabe onde o
  • 00:10:08
    Adalberto está. demonstra ali um pouco
  • 00:10:10
    de surpresa, porque ele teria dito que
  • 00:10:12
    ia paraa casa e ela diz que ele não
  • 00:10:14
    chegou em casa. E Rafael então diz para
  • 00:10:16
    ela que teria visto ele por último,
  • 00:10:18
    estava indo a caminho ali do
  • 00:10:20
    estacionamento para pegar o carro às
  • 00:10:22
    9:15 e que depois disso ele não foi mais
  • 00:10:24
    visto, que ele não teria visto mais o
  • 00:10:26
    Rafael. Bom, desse momento em diante, a
  • 00:10:29
    gente sabe, 2as da manhã, então a gente
  • 00:10:30
    já tá falando do sábado, porque 30 de
  • 00:10:32
    maio era uma sexta-feira, então 2 da
  • 00:10:34
    manhã já era sábado e vai ser exatamente
  • 00:10:37
    no sábado que a Fernanda vai fazer o
  • 00:10:39
    boletim de desaparecimento do Adalberto.
  • 00:10:41
    E as buscas pelo Adalberto começam, eles
  • 00:10:44
    vão começar a procurar o Adalberto
  • 00:10:46
    justamente ali pelo carro, vão tentar,
  • 00:10:49
    né, encontrar o Adalberto, até porque
  • 00:10:51
    vão pensar friamente, tá? A esposa tem,
  • 00:10:53
    enfim, seus pensamentos, o amigo, seus
  • 00:10:55
    pensamentos. A polícia tem praticidade.
  • 00:10:58
    Você tá falando de um homem adulto que
  • 00:10:59
    estava num festival, ele pode ter
  • 00:11:00
    enchido a cara, ele pode ter, sei lá,
  • 00:11:02
    saído com uma mulher, perdido a hora e
  • 00:11:06
    ficado ali, sei lá, né, num hotel. Acho
  • 00:11:08
    que vocês estão me entendendo. Muita
  • 00:11:10
    coisa pode acontecer. Só tem um problema
  • 00:11:12
    nessa história toda. Na verdade, não é
  • 00:11:14
    bem um problema, se tornou um mistério.
  • 00:11:16
    Diretora do DHPP, a Dra. Val da lixo.
  • 00:11:19
    Ela fala em entrevista coletiva que
  • 00:11:21
    quando eles recebem o boletim de
  • 00:11:23
    desaparecimento do caso do Adalberto, a
  • 00:11:25
    polícia começa a fazer buscas ali pelo
  • 00:11:27
    local, pelo autódromo de Interlagos,
  • 00:11:29
    porque o sinal do celular do Adalberto
  • 00:11:32
    pela ERB, tá? Aquela estação rádio base,
  • 00:11:35
    apontava que ele estava próximo ao local
  • 00:11:38
    do carro. Quando eles chegam no
  • 00:11:40
    Autódromo de Interlagos, o carro está no
  • 00:11:42
    estacionamento, então o carro não foi
  • 00:11:44
    roubado, Adalberto não pegou o carro.
  • 00:11:46
    Valdale Aleixo inclusive chegou a pensar
  • 00:11:48
    a cogitar trazer cães farejadores.
  • 00:11:50
    Pensaram em drones, enfim, a polícia de
  • 00:11:53
    São Paulo tá com os equipamentos aí bem
  • 00:11:55
    legais, só que as coisas foram avançando
  • 00:11:58
    de um jeito que quando talvez eles
  • 00:12:00
    pensaram em colocar isso mesmo para
  • 00:12:02
    funcionar e para encontrar mesmo o
  • 00:12:05
    Adalberto, o Adalberto é encontrado. Na
  • 00:12:08
    verdade, quem encontra o Adalberto é um
  • 00:12:10
    funcionário prefeitura do canteiro de
  • 00:12:12
    obras que está acontecendo no Autódromo
  • 00:12:14
    de Interlagos. Agora eu vou explicar um
  • 00:12:16
    pouco para vocês o por que isso não tem
  • 00:12:18
    nada a ver com o autódromo, com o
  • 00:12:20
    festival, o que tem a ver com o que,
  • 00:12:22
    porque eu acho que assim fica um pouco
  • 00:12:24
    mais fácil para que a gente consiga
  • 00:12:26
    entender aí essa história. O autódromo
  • 00:12:27
    de Interlagos é um lugar gigante, sei
  • 00:12:29
    lá, acho que é 1 milhão de met
  • 00:12:31
    quadrados, sei lá, se não for, eu vou
  • 00:12:33
    colocar aqui para vocês, mas é muito
  • 00:12:34
    grande, tá? Tem corridas, corridas
  • 00:12:36
    internacionais, tem Fórmula 1, tem kart,
  • 00:12:39
    então tem muitas pistas, tá? A parte da
  • 00:12:41
    pista de cart também é bem grande,
  • 00:12:43
    também fica ali junto, é como se fosse
  • 00:12:45
    um complexo ali com pistas e muitos
  • 00:12:48
    festivais acontecem ali, muitas festas
  • 00:12:50
    grandes. Parece um festival assim, ah,
  • 00:12:52
    as pessoas vão lá, vão ver moto, tem um
  • 00:12:54
    showzinho ali com motos, né, um
  • 00:12:56
    motocross, mas não, para vocês terem uma
  • 00:12:58
    ideia, teve o show aí de um tal de
  • 00:13:00
    Matué. Eu juro que eu não conheço, tá?
  • 00:13:02
    ouvi falar, mas não conheço a música e
  • 00:13:04
    tal, só que teve aí o show do Matu,
  • 00:13:06
    então tá todo mundo ali se divertindo.
  • 00:13:08
    Só que as pessoas elas alugam esse lugar
  • 00:13:11
    para fazer os seus eventos. Então esse
  • 00:13:13
    evento foi feito por uma empresa, não
  • 00:13:15
    tem nada a ver, por exemplo, com o
  • 00:13:18
    local, assim como o canteiro de obras
  • 00:13:21
    não tem nada a ver nem com os
  • 00:13:22
    organizadores, enfim, os donos do
  • 00:13:24
    evento. E também não tem nada a ver com
  • 00:13:26
    o autódromo e o cartódromo de Interlago.
  • 00:13:29
    trabalhadores, eles são trabalhadores da
  • 00:13:31
    prefeitura que estão ali para poder
  • 00:13:33
    fazer como se fosse uma mureta para
  • 00:13:35
    poder separar, arrumar essa parte do
  • 00:13:37
    autódromo de Interlagos para que não
  • 00:13:39
    ficasse ali totalmente aberto, porque
  • 00:13:42
    tem uma pista do outro lado ali de onde
  • 00:13:44
    eles estão trabalhando, tem uma pista. E
  • 00:13:46
    por que que não é possível ver com tanta
  • 00:13:49
    facilidade os carros passando ali atrás?
  • 00:13:51
    Porque eles cercaram com tapume, é
  • 00:13:53
    necessário colocar esses tapumes. Então,
  • 00:13:55
    quem olha parece que já tem ali uma
  • 00:13:57
    certa, né, uma certa divisão, já tem um
  • 00:13:59
    certo muro, mas não é muro, é tapume. E
  • 00:14:01
    eles estão fazendo essa obra para
  • 00:14:03
    colocar ali uma certa divisão. E isso já
  • 00:14:05
    tá para ser feito há algum tempo. A
  • 00:14:07
    prefeitura então começa a fazer, só que
  • 00:14:10
    vocês sabem que para levantar, vamos
  • 00:14:11
    colocar em muros, você precisa fazer
  • 00:14:14
    fundações. Para fazer fundações, você
  • 00:14:15
    precisa começar fazendo buracos. Então,
  • 00:14:18
    o que que acontece? Esses trabalhadores
  • 00:14:20
    eles saem fazendo buracos em lugares,
  • 00:14:21
    claro, estratégico ali, tantos metros aí
  • 00:14:24
    a cada buraco para poder começar a fazer
  • 00:14:26
    tudo que é necessário para levantar o
  • 00:14:28
    muro. Então, tinham muitos buracos ali,
  • 00:14:30
    um ao lado do outro e depois dos buracos
  • 00:14:33
    feitos, o que o pessoal estava fazendo,
  • 00:14:34
    eles estavam concretando porque faz
  • 00:14:37
    parte também aí da fundação. Vamos
  • 00:14:39
    pensar aqui, sei lá, aqui o começo seria
  • 00:14:41
    o ponto A, o final seria o ponto B.
  • 00:14:43
    Então, o último buraco ficava no ponto
  • 00:14:45
    B, o primeiro buraco ficava no ponto A.
  • 00:14:47
    Eles saíram fazendo as perfurações e
  • 00:14:49
    estavam já na parte do concreto. Final
  • 00:14:51
    de semana parece que não teve trabalho.
  • 00:14:53
    Na segunda-feira choveu muito, então não
  • 00:14:55
    dá para você mexer com concreto para
  • 00:14:57
    você fazer isso quando está chovendo.
  • 00:14:59
    Automaticamente o que acontece, os
  • 00:15:01
    trabalhadores, alguns até ficaram por
  • 00:15:03
    ali pela obra, mas a maioria não fez
  • 00:15:05
    nada porque não tinha como colocar muita
  • 00:15:07
    coisa pra frente quando está chovendo.
  • 00:15:09
    Quando chega na terça-feira, os
  • 00:15:11
    trabalhadores conseguiram trabalhar.
  • 00:15:13
    Estavam colocando concreto ali naqueles
  • 00:15:15
    buracos. eram buracos de 3 m de
  • 00:15:18
    profundidade, mas eles não são tão
  • 00:15:20
    regulares. Alguns vão ter 45 cm de de
  • 00:15:24
    boca ali, outros vão ter 50, 55 cm e vai
  • 00:15:28
    variar mais ou menos aí nesse tamanho.
  • 00:15:31
    Alguns vão ter 55 cm no começo e vão
  • 00:15:34
    descendo e afunilando e ficando um pouco
  • 00:15:36
    mais estreitos. Vai depender, porque não
  • 00:15:38
    precisa ser tão perfeitinho assim. Então
  • 00:15:41
    eles estão fazendo essa obra até que na
  • 00:15:44
    terça-feira um dos trabalhadores estava
  • 00:15:46
    colocando os concretos e passou pelo
  • 00:15:48
    último buraco. O último buraco que seria
  • 00:15:51
    concretado. 3 m é uma profundidade
  • 00:15:54
    razoável. E se a gente pensar que não
  • 00:15:56
    tem, né, muita luz, muita coisa, uma
  • 00:15:58
    coisa muito especial ali, não. A pessoa
  • 00:16:00
    tem que est prestando atenção. Você está
  • 00:16:02
    concretando, concretando, concretando.
  • 00:16:04
    Mas naquele momento um senhor olhou para
  • 00:16:07
    aquele local, olhou para aquele último
  • 00:16:09
    buraco e percebeu que tinha um boneco lá
  • 00:16:12
    dentro. Foi o que ele pensou a primeira
  • 00:16:14
    vez que ele olhou. Ele disse que tinha
  • 00:16:15
    um boneco dentro do buraco. Eu acredito
  • 00:16:18
    que ele pensou: "Bom, teve uma festa
  • 00:16:20
    aqui na sexta-feira, sei lá, deve ser
  • 00:16:21
    algum boneco inflável, alguma coisa que
  • 00:16:24
    colocaram aqui de zoeira, alguma coisa
  • 00:16:26
    assim". Aí o que ele faz? Ele chega e
  • 00:16:28
    chama o supervisor da obra. Supervisor
  • 00:16:31
    da obra olha e diz: "Bom, eu acho que é
  • 00:16:33
    um boneco". Os dois ficam nessa aí por
  • 00:16:35
    um tempo, até que o rapaz vira para ele,
  • 00:16:37
    né? O senhor ali que tava trabalhando na
  • 00:16:39
    obra diz o seguinte para ele: "Cara, mas
  • 00:16:41
    boneco de aliança fica complicado porque
  • 00:16:44
    os braços, tá? Os braços do Adalberto,
  • 00:16:47
    eles estavam bem à mostra, eles estavam
  • 00:16:49
    acima do capacete, como se alguém
  • 00:16:51
    tivesse colocado ele segurando pelos
  • 00:16:53
    braços. Então era muito fácil perceber
  • 00:16:55
    que tinha aliança ali naquele momento.
  • 00:16:58
    Realmente, né, esse rapaz prestou
  • 00:17:00
    atenção na aliança e a polícia foi
  • 00:17:02
    chamada. Foi nesse momento então que a
  • 00:17:04
    Dra. Valda, então soube que era o
  • 00:17:07
    Adalberto. Eles chamam o corpo de
  • 00:17:08
    bombeiros e a retirada do Adalberto de
  • 00:17:11
    lá. O bombeiro precisou ficar de cabeça
  • 00:17:13
    para baixo, eles tirarem o Adalberto de
  • 00:17:15
    lá com o maior cuidado possível. Eles,
  • 00:17:17
    bom, o bombeiro desce, tá? Ele vai de
  • 00:17:19
    cabeça para baixo mesmo e consegue
  • 00:17:21
    retirar o capacete dele. E o capacete
  • 00:17:24
    começa a ser o primeiro elemento a
  • 00:17:26
    chamar atenção. O capacete do Adalberto
  • 00:17:28
    foi descrito pela esposa e pelas pessoas
  • 00:17:31
    que conheciam ele como sendo um capacete
  • 00:17:33
    muito bem cuidado. Por si só, como eu
  • 00:17:36
    havia dito para vocês, não era um
  • 00:17:37
    capacete muito caro, mas ele era um
  • 00:17:39
    capacete que era muito cuidado e também
  • 00:17:42
    tinha a parte ali que tinha a câmera.
  • 00:17:44
    Enfim, ele parece que era muito ciumento
  • 00:17:46
    com o capacete e o que eles encontraram
  • 00:17:48
    foi um capacete inacreditável. Eu ainda
  • 00:17:51
    estou pensando que não é o capacete
  • 00:17:54
    dele. Sei lá, acho que aquele capacete
  • 00:17:55
    foi um capacete que encontraram, jogaram
  • 00:17:58
    lá, colocaram no mesmo lugar. Eu não sei
  • 00:18:01
    o que fizeram com o capacete. Ao mesmo
  • 00:18:03
    tempo que tem sim ali como se fosse o
  • 00:18:06
    lugar para se colocar a câmera, a GoPro.
  • 00:18:09
    Claro, nem preciso dizer que a GoPro em
  • 00:18:11
    si não estava no capacete. Então tinha
  • 00:18:14
    uma câmera ali. No começo a Dra. Ivalda
  • 00:18:16
    não sabia, ninguém sabia. Viram que
  • 00:18:18
    tinha ali um, né, um detalhezinho ali,
  • 00:18:20
    mas ninguém se tocou. O capacete foi
  • 00:18:22
    retirado. A foto foi mandada, a foto do
  • 00:18:25
    capacete foi mandada pra esposa do
  • 00:18:28
    Adalberto, que reconheceu o capacete,
  • 00:18:30
    dizendo que o capacete era dele. Só que
  • 00:18:31
    esse capacete ele estava muito sujo de
  • 00:18:34
    terra, o que faz sentido. Estava na
  • 00:18:36
    cabeça dele. Ali era um buraco, tinha
  • 00:18:38
    terra, tinha chovido. Então a gente
  • 00:18:40
    entende que deve ter escorrido ali
  • 00:18:42
    barro, né? Então, acabou ficando ali bem
  • 00:18:45
    sujo. A questão são os arranhões. Quando
  • 00:18:48
    você percebe como está arranhado, ali é
  • 00:18:50
    um pouco mais do que de repente chuva
  • 00:18:52
    com terra, né? Caindo ali. Você pode
  • 00:18:54
    pensar que aquilo foi passado, sei lá,
  • 00:18:56
    arranhado em outro lugar. Não sei. Deu a
  • 00:18:58
    impressão que o que montaram ali
  • 00:19:00
    montaram mesmo para dar um nó na cabeça
  • 00:19:01
    das pessoas. Quando tiram o Adalberto de
  • 00:19:04
    lá, conseguem tirar o Adalberto. A gente
  • 00:19:06
    tá falando de uma pessoa que sumiu no
  • 00:19:08
    dia 30 e que foi encontrada no dia 4.
  • 00:19:11
    Então nós estamos falando de uma pessoa
  • 00:19:12
    que estava, né, estaria naquele buraco.
  • 00:19:15
    Obviamente eles perceberam que o
  • 00:19:16
    Adoberto não estava com vida, porém eles
  • 00:19:19
    pediram para que tirasse com cuidado. E
  • 00:19:21
    eu entendo o cuidado. Uma pessoa que
  • 00:19:23
    está quatro dias, né, ali de repente com
  • 00:19:26
    todas as interpes do tempo, se é que
  • 00:19:29
    vocês me entendem, a parte biológica, a
  • 00:19:31
    Dra. Orivaldo deve ter pensado, é melhor
  • 00:19:33
    pegar com cuidado porque senão pode se
  • 00:19:35
    perder provas aí na hora de remover e
  • 00:19:38
    tudo mais, às vezes incha e assim por
  • 00:19:40
    diante. Só que acontece que quando eles
  • 00:19:42
    retiram o Adalberto de lá, nós temos sim
  • 00:19:45
    um outro mistério, porque o Adalberto
  • 00:19:47
    não aparentava, tá todo aquele tempo
  • 00:19:50
    dentro do buraco. Um dia tem 24, 2 dias,
  • 00:19:53
    48 horas e a gente pensa sexta-feira
  • 00:19:56
    para terça-feira. Nós temos sexta,
  • 00:19:58
    sábado, domingo, segunda, terça. São
  • 00:20:00
    quatro dias. Chegando as informações
  • 00:20:02
    preliminares do legista, ele disse que o
  • 00:20:04
    Adalberto não estava naquele local por
  • 00:20:07
    mais de 40 horas. Aparentemente, claro
  • 00:20:10
    que vai sair um laudo oficial que vai
  • 00:20:12
    comprovar aí, vai chegar o mais próximo
  • 00:20:14
    possível, mas isso significava que
  • 00:20:17
    estava bem preservado. E há quem diga
  • 00:20:20
    até que de repente estava mais
  • 00:20:21
    preservado do que se ele tivesse ficado
  • 00:20:24
    40 horas. Mas isso aí são os legistas
  • 00:20:26
    que vão ter que cuidar. A questão é,
  • 00:20:28
    eles regiram um homem desse local que
  • 00:20:31
    estava de capacete, estava com a jaqueta
  • 00:20:33
    dele de R$ 2.000, R$ 3.000, uma jaqueta
  • 00:20:36
    super cara. Ele também tinha no bolso
  • 00:20:38
    dele a chave do carro, a carteira, a
  • 00:20:41
    carteira tinha os documentos, a carteira
  • 00:20:43
    tinha os cartões, tinha R$ 300. Ele
  • 00:20:46
    também estava com a aliança dele, que
  • 00:20:48
    provavelmente era uma aliança de ouro.
  • 00:20:49
    Só tem um problema aí quando eles o
  • 00:20:52
    encontram. Ele está sem as calças. Ele
  • 00:20:54
    estava só de cuecas e também nos pés ele
  • 00:20:57
    não tinha suas botas, tá? Ele estava sem
  • 00:21:00
    bota, ele estava sem meia. Então assim,
  • 00:21:02
    tiraram isso e levaram embora. Não
  • 00:21:05
    encontra-se ao redor, não encontra-se em
  • 00:21:07
    lugar nenhum. Ao longo dos dias, algumas
  • 00:21:10
    calças apareceram. Aí duas calças
  • 00:21:12
    apareceram, a polícia checou, não eram
  • 00:21:14
    as calças dele, não dá para saber se
  • 00:21:16
    colocaram ali para despistar ou apenas
  • 00:21:18
    encontraram calças ali aleatórias e
  • 00:21:21
    disseram: "Olha, será que não é a calça
  • 00:21:23
    do, né, do rapaz?" porque o rapaz tava
  • 00:21:24
    sem calça. Essa situação toda de estar
  • 00:21:26
    sem calça é uma situação estranha. E eu
  • 00:21:28
    vou falar uma coisa esquisitíssima aqui
  • 00:21:31
    para vocês, mas eu não sei, eu fiquei
  • 00:21:32
    com isso muito na cabeça. Autora Ivalda
  • 00:21:34
    Lixo, ela acha que isso foi uma forma de
  • 00:21:37
    expor, né, o Adalberto, deixar o
  • 00:21:39
    Adalberto numa situação de
  • 00:21:40
    constrangimento por parte das pessoas
  • 00:21:42
    que fizeram isso com ele. Porque sim,
  • 00:21:44
    hoje a Dra. Orivalda, ela não trabalha
  • 00:21:46
    mais com a possibilidade de um roubo que
  • 00:21:49
    deu errado, ela não trabalha mais com a
  • 00:21:51
    possibilidade dele ter andado pelo local
  • 00:21:53
    e caído, tá? Então são muitas coisas ali
  • 00:21:56
    que já foram basicamente descartadas, ou
  • 00:21:59
    pelo menos já não tem ali tanto
  • 00:22:02
    combustível para se continuar indo por
  • 00:22:04
    essas linhas. O que se acredita é que
  • 00:22:06
    alguém fez isso com ele. Então, alguém
  • 00:22:09
    colocou ele ali ou dopado e ele não
  • 00:22:11
    conseguiu sair ou que de repente tirou a
  • 00:22:14
    vida dele e colocou ele ali sem vida.
  • 00:22:16
    Logo que eles o retiram, eles olham o
  • 00:22:18
    corpo e eles percebem que não tem marcas
  • 00:22:21
    naquele corpo, não tem machucados de
  • 00:22:23
    defesa, não tem machucado de uma pessoa
  • 00:22:24
    que tentou de repente sair daquele
  • 00:22:26
    local, não tem marcas de nada. E também
  • 00:22:29
    se ele tivesse caído, segundo a Dra.
  • 00:22:32
    Ivalda, ele teria quebrado algum moço,
  • 00:22:34
    né? É um pouco difícil uma pessoa cair
  • 00:22:36
    assim, não quebrar nada, porque quando a
  • 00:22:38
    gente pensar, então ele tava a 3 m de
  • 00:22:40
    profundidade, não é bem assim. Teve um
  • 00:22:43
    pedaço ali desse buraco que era um pouco
  • 00:22:45
    mais estreito, então ele não passou, ele
  • 00:22:47
    não chegou a ir até o fundo, ele ficou
  • 00:22:49
    até uma determinada profundidade e não
  • 00:22:52
    foi até o fundo dos 3 m. Então o que
  • 00:22:54
    acontece? Ele quando chegasse ali, se
  • 00:22:56
    ele tivesse caído, né, a pessoa cai, ela
  • 00:22:59
    cai de qualquer jeito, ela acaba se
  • 00:23:00
    machucando e quando chegasse nessa parte
  • 00:23:02
    que ela ficaria presa, ele teria ficado
  • 00:23:04
    muito machucado, muito arranhado, isso
  • 00:23:07
    seria normal. E ele não tem isso. Ela
  • 00:23:09
    até mesmo chegou a dizer que ele
  • 00:23:11
    passaria por raio X por todo o corpo
  • 00:23:13
    para ter certeza que nenhum osso foi
  • 00:23:15
    quebrado. Ainda não saiu a causa, né, a
  • 00:23:18
    causa do óbito dele, mas algumas coisas
  • 00:23:20
    foram levantadas. Causa poderia ser ele
  • 00:23:22
    ter ficado numa posição em que ele não
  • 00:23:24
    conseguiu respirar e assim ele sufocou.
  • 00:23:27
    Isso pode ter acontecido caso, é claro,
  • 00:23:30
    né, a gente pensasse: "Não, ele caiu".
  • 00:23:32
    Só que agora isso já foi descartado
  • 00:23:33
    porque mais coisas já foram encontradas.
  • 00:23:35
    Bom, é nesse momento então que começam a
  • 00:23:38
    surgir algumas informações. Primeiro, o
  • 00:23:40
    Rafael teria dito que eles teriam tomado
  • 00:23:42
    oito copos de cerveja e também tinham
  • 00:23:45
    ali fumado sua erva. Aí o que aconteceu?
  • 00:23:48
    A delegada chama ele para prestar
  • 00:23:49
    depoimento. Ele teria dado um depoimento
  • 00:23:52
    de 5 horas, o que chamou a atenção de
  • 00:23:54
    muita gente. E surge na entrevista
  • 00:23:56
    coletiva também uma informação que chama
  • 00:23:58
    muita atenção, porque logo que ele
  • 00:24:00
    desaparece, a família começa a fazer
  • 00:24:01
    cartazes, tá? Cartazes e começa a
  • 00:24:03
    espalhar isso aí. você faz um computador
  • 00:24:05
    e imprime um monte, aí o pessoal começou
  • 00:24:08
    a espalhar. Segundo a Fernanda, ele
  • 00:24:10
    podia, sei lá, ter entrado em surto ou
  • 00:24:12
    alguma coisa assim, ou poderia estar
  • 00:24:13
    dormindo em algum lugar. Eles não
  • 00:24:15
    sabiam. De fato, a família não tinha a
  • 00:24:17
    menor ideia do que poderia ter
  • 00:24:18
    acontecido. Eles sabiam que o carro tava
  • 00:24:20
    lá. Eles sabiam de tudo isso. Só não
  • 00:24:22
    tinha sido encontrado Adalberto ainda
  • 00:24:24
    até esse momento. Só que tem um fato
  • 00:24:27
    interessante nesse período de tempo, que
  • 00:24:29
    é a busca do Rafael. O Rafael, ele teria
  • 00:24:32
    saído para ajudar, então, nas buscas,
  • 00:24:35
    ajudar a tentar encontrar ali o
  • 00:24:36
    Adalberto. O Adalberto, vamos pensar,
  • 00:24:38
    Adalberto, ainda vamos esquecer que ele
  • 00:24:39
    já foi encontrado. Aí esse rapaz, ele
  • 00:24:42
    sai, começa a procurar e ele é roubado,
  • 00:24:45
    tá? Eles roubam a moto dele e também
  • 00:24:47
    roubam o celular dele. E a Dra. Valda
  • 00:24:50
    Alecho, ela diz na coletiva de imprensa
  • 00:24:53
    que tudo isso foi checado e que o local
  • 00:24:55
    em que ele disse que roubaram a moto
  • 00:24:57
    dele, roubaram o celular dele, é muito
  • 00:24:59
    comum roubos de moto. Estava acontecendo
  • 00:25:02
    roubos de moto no local. Só que muita
  • 00:25:04
    gente começou a perceber que a Dra.
  • 00:25:06
    Ivalda tava um pouco diferente nessa
  • 00:25:08
    coletiva de imprensa. Inclusive tem um
  • 00:25:10
    pedaço da coletiva de imprensa que um
  • 00:25:11
    jornalista chega e fala: "Olha, você
  • 00:25:13
    encontrou tal coisa ali do Adalberto". E
  • 00:25:16
    ela diz: "Não, por qu vocês encontraram,
  • 00:25:18
    vocês têm a foto". E ela não estava
  • 00:25:19
    falando isso de grosseria com os
  • 00:25:21
    jornalistas. Ela ainda vira e diz:
  • 00:25:23
    "Porque vocês são rápidos. Eu não duvido
  • 00:25:24
    que vocês tenham encontrado". Então você
  • 00:25:26
    percebe que ela tá ali, as linhas de
  • 00:25:28
    investigação se formando na cabeça dela,
  • 00:25:30
    já tá começando a pensar no início. Ela
  • 00:25:33
    vai com todo cuidado, tentando mostrar
  • 00:25:35
    para as pessoas que não teria como isso
  • 00:25:37
    ter acontecido de uma forma acidental ou
  • 00:25:40
    que isso foi relacionado a roubo, coisas
  • 00:25:42
    desse tipo. Isso teria sido sim uma
  • 00:25:45
    outra coisa. Isso teria sido mais,
  • 00:25:46
    estava mais de repente para o homicídio.
  • 00:25:49
    Bom, tirando essa parte então do Rafael,
  • 00:25:52
    que depois parece que vai dar outro
  • 00:25:53
    depoimento, tá? A polícia, querendo ou
  • 00:25:55
    não, está investigando todo mundo. Tá
  • 00:25:57
    investigando o amigo, provavelmente vai
  • 00:26:00
    investigar a família. O depoimento da
  • 00:26:02
    família e da esposa também serve para,
  • 00:26:04
    de repente, ter informações se ele tinha
  • 00:26:06
    inimigos, se alguém poderia querer fazer
  • 00:26:08
    mal a ele. E segundo a mãe dele, não.
  • 00:26:10
    Segundo a mãe dele, ele era uma pessoa
  • 00:26:12
    maravilhosa. Segundo o pai também, que
  • 00:26:13
    ele nunca deu trabalho. Ele era filho
  • 00:26:15
    único e nunca deu trabalho pra família.
  • 00:26:18
    Segundo a esposa, mesma coisa. Ela ainda
  • 00:26:20
    chega a comentar que esse ano eles
  • 00:26:22
    realizariam aí o sonho deles de ter um
  • 00:26:24
    filho. É porque é o seguinte, as pessoas
  • 00:26:27
    da obra também estão sendo ouvidas,
  • 00:26:29
    então a polícia não pediu apenas para
  • 00:26:32
    que o amigo ou de repente, sei lá, eu
  • 00:26:34
    nem sei se ela prestou, tá? Mas se a
  • 00:26:36
    Fernanda, esposa dele, prestou o
  • 00:26:37
    depoimento, isso não fere em
  • 00:26:39
    absolutamente nada a reputação dela ou a
  • 00:26:41
    coloca dentro de qualquer situação. A
  • 00:26:44
    polícia ouviu, por exemplo, vários
  • 00:26:45
    funcionários da obra, funcionários que
  • 00:26:47
    estavam ali ao redor, talvez algumas
  • 00:26:49
    outras pessoas que estivessem no
  • 00:26:51
    festival. Resumindo, algumas pessoas vão
  • 00:26:53
    ser ouvidas. Inclusive na segunda-feira,
  • 00:26:56
    né, mais conhecido como hoje ou ontem,
  • 00:26:58
    não sei que horas vai sair esse vídeo,
  • 00:27:00
    mais pessoas seriam ouvidas, mais
  • 00:27:02
    pessoas que trabalham na obra, mais
  • 00:27:04
    pessoas seriam ouvidas porque temos
  • 00:27:06
    novos elementos. Temos novos elementos e
  • 00:27:08
    no final temos também uma coisa para
  • 00:27:11
    pensar. Assim que eles o encontram, como
  • 00:27:13
    eu disse para vocês, estava com a chave
  • 00:27:14
    do carro. A chave do carro estava no
  • 00:27:16
    bolso dele. O homem também que teria
  • 00:27:18
    ligado pra polícia, funcionário da obra,
  • 00:27:20
    teria dito que a chave do carro, ele
  • 00:27:22
    parece que ficou para ver a retirada.
  • 00:27:24
    Então ele contou mais ou menos ali o que
  • 00:27:25
    eles teriam encontrado no bolso.
  • 00:27:27
    Resumindo, não tinham levado nada, a não
  • 00:27:29
    ser as calças, a bota e também a GoPro.
  • 00:27:33
    Feito da GoPro, vamos lá. Não são todos
  • 00:27:36
    os modelos que você consegue mandar as
  • 00:27:38
    informações pra nuvem assim, de uma
  • 00:27:41
    forma simples, tá? Inclusive, eu vi um
  • 00:27:43
    homem que ele trabalha com moto, ele
  • 00:27:45
    trabalha com a moto dele e ele também
  • 00:27:47
    usa uma GoPro, só que ele faz isso por
  • 00:27:49
    questões de segurança. E ele explica da
  • 00:27:51
    seguinte forma, ele diz que o modelo da
  • 00:27:53
    GoPro, do Adalberto, ele não tem um
  • 00:27:56
    sistema que vai direto pra nuvem. Ele
  • 00:27:58
    teria que ter feito essa conexão e teria
  • 00:28:00
    que pagar um programa. Tem como você
  • 00:28:02
    fazer isso com um programa? Vai, é de
  • 00:28:04
    graça, você teria que pagar. E parece
  • 00:28:06
    que não é o caso que a polícia teria
  • 00:28:08
    perguntado, né? teriam buscado essa
  • 00:28:10
    informação, se ele fazia essa ligação,
  • 00:28:12
    esses pagamentos e tal, se ele teria
  • 00:28:14
    contratado esse serviço que mandava as
  • 00:28:17
    informações diretamente pra nuvem ou se
  • 00:28:19
    era utilizado apenas cartão de memória.
  • 00:28:22
    E parece que a informação que foi
  • 00:28:23
    colhida é que é apenas cartão de
  • 00:28:25
    memória, não tem essa ligação direto com
  • 00:28:27
    a nuvem, o que faz com que essa câmera
  • 00:28:30
    seja basicamente inútil, no meu humilde
  • 00:28:32
    ponto de vista, porque uma pessoa que
  • 00:28:33
    pegou essa câmera, se tem um cartão de
  • 00:28:35
    memória, ele já tirou o cartão de
  • 00:28:37
    memória, porque não é só a GoPro. também
  • 00:28:39
    foi a calça, também foi a bota.
  • 00:28:41
    Sinceramente, pensar que fizeram isso
  • 00:28:43
    para poder talvez envergonhá-lo. Não
  • 00:28:46
    acredito nisso. Eu acredito que alguma
  • 00:28:48
    coisa a mais aconteceu. Deve ter
  • 00:28:50
    acontecido uma situação em que de
  • 00:28:52
    repente foi necessário tirar as calças
  • 00:28:55
    dele. O que mais me parece provável, e
  • 00:28:58
    claro aqui ninguém tá para investigar,
  • 00:28:59
    mas a gente escuta as informações e fica
  • 00:29:01
    pensativo, é que tinha alguma coisa
  • 00:29:04
    nessa calça. Deve ter caído alguma coisa
  • 00:29:06
    nessa calça e teve que levar. O sapato
  • 00:29:09
    também pode ter sujado, que a gente pode
  • 00:29:11
    pensar que poderia ser até mesmo sangue.
  • 00:29:15
    A polícia investigando pede uma perícia
  • 00:29:17
    no carro. É feita uma perícia. Vão lá,
  • 00:29:19
    dão uma olhada no carro. Eu nem sei se
  • 00:29:21
    foi necessário utilizar de cara luminol.
  • 00:29:24
    Eu sei que de cara deu para perceber que
  • 00:29:27
    tinha manchas de sangue no carro. Parte
  • 00:29:30
    da frente, painel, banco de trás,
  • 00:29:32
    próximo à porta. Então isso tudo também
  • 00:29:35
    mostra pra gente pode ter acontecido uma
  • 00:29:37
    briga. Lembrando, o Rafael disse que ele
  • 00:29:40
    teria ido direto ali para onde estaria o
  • 00:29:42
    carro. A gente não sabe se ele chegou a
  • 00:29:44
    entrar no carro e de repente tinha
  • 00:29:46
    alguém lá. Ele pode ter ido com alguém
  • 00:29:48
    que ele conheceu ali na festa. Algum
  • 00:29:51
    outro rapaz conheceu, ele pode ter
  • 00:29:53
    oferecido uma carona e aquilo ter virado
  • 00:29:55
    uma briga por algum motivo. Essa pessoa
  • 00:29:57
    pode ter entrado com ele no carro com as
  • 00:29:59
    piores das intenções de de repente
  • 00:30:01
    querer roubá-lo ou querer que ele
  • 00:30:03
    passasse dinheiro e ele estava sem
  • 00:30:06
    bateria no celular, o que faz com que
  • 00:30:08
    ele não pudesse fazer de repente
  • 00:30:09
    transação bancária. E a família também
  • 00:30:11
    diz que não teve movimentação bancária
  • 00:30:13
    na conta dele. sem o celular, porque o
  • 00:30:16
    celular estaria sem bateria, talvez
  • 00:30:18
    também seria mais difícil e ele pode ter
  • 00:30:20
    entrado em luta corporal com a pessoa aí
  • 00:30:23
    durante esse período. Tudo isso que nós
  • 00:30:25
    estamos falando aqui em relação ao carro
  • 00:30:27
    que pode ter acontecido é o que pode ter
  • 00:30:29
    acontecido conforme as coisas estão
  • 00:30:31
    aparecendo. Pode não ser nada disso,
  • 00:30:33
    estamos apenas aqui pensando. Se a gente
  • 00:30:35
    parar para pensar, eles encontraram esse
  • 00:30:37
    material no carro, né? Não vamos ficar
  • 00:30:39
    falando toda hora aqui pro vídeo não
  • 00:30:41
    ficar preso. E aí o que acontece? Se for
  • 00:30:43
    dele, se for do Adalberto, nós temos um
  • 00:30:46
    problema. Por quê? Se foi do Adalberto,
  • 00:30:48
    a gente se pergunta, a Dr. Ivalda Aleixo
  • 00:30:51
    não disse que ele não tinha nada assim,
  • 00:30:53
    que ele não tava machucado, que ele não
  • 00:30:55
    tinha eh ferimentos sérios ali que
  • 00:30:57
    poderiam ter causado, né, algum mal a
  • 00:30:59
    ele e levado ele a óbito, como de
  • 00:31:02
    repente se encontra várias marcas ali,
  • 00:31:05
    vários sinais de que de repente tem
  • 00:31:07
    sangue dele. Então a gente para e pensa
  • 00:31:10
    que esse material pode não ser dele. E
  • 00:31:12
    se isso tivesse sido encontrado com
  • 00:31:13
    luminol e tudo ali, quando você olha
  • 00:31:16
    você não consegue ver, não percebe e foi
  • 00:31:18
    o luminol que encontrou, tudo bem. Mas
  • 00:31:20
    nós estamos falando de manchas visíveis,
  • 00:31:22
    então já é uma outra situação. Ah, pode
  • 00:31:25
    ser do Adalberto, não acredito. Mais uma
  • 00:31:27
    vez, senão teria ali algum corte, alguma
  • 00:31:30
    marca que diria que então poderia ser
  • 00:31:32
    sim. Ah, sei lá, entraram, brigaram
  • 00:31:34
    dentro do carro, pode ter dois perfis,
  • 00:31:37
    perfil e do Adalberto e de mais uma
  • 00:31:39
    pessoa, porque como disse a delegada,
  • 00:31:41
    ele não tinha nenhum sinal de briga, não
  • 00:31:44
    tinha nenhum sinal de que teriam feito
  • 00:31:46
    alguma coisa. Estava basicamente assim,
  • 00:31:47
    ela quis dizer, o corpo dele não tem
  • 00:31:49
    marcas. Logo a gente chega à conclusão
  • 00:31:51
    de que quando sai o resultado do DNA, do
  • 00:31:54
    material encontrado no carro, talvez aí
  • 00:31:56
    se tenha mais aí uma noção de quem pode
  • 00:31:58
    ter sido a pessoa que acabou sim numa
  • 00:32:01
    situação em que alguém não saiu bem
  • 00:32:03
    dessa briga. E aí a gente para e pensar,
  • 00:32:06
    tá, mas a pessoa que não saiu bem,
  • 00:32:08
    provavelmente foi o Adalberto, que foi a
  • 00:32:10
    pessoa encontrada ali naquele buraco. E
  • 00:32:12
    a gente tem que pensar o seguinte, essa
  • 00:32:14
    pessoa colocou o Adalberto, ele não foi
  • 00:32:17
    julgado, não tinha sinais, talvez tenham
  • 00:32:20
    tirado a calça dele para que não
  • 00:32:22
    mostrasse que ele foi arrastado até o
  • 00:32:25
    local. Então, talvez até mais de uma
  • 00:32:27
    pessoa pode ter participado aí dessa
  • 00:32:29
    colocação do Adalberto nesse buraco.
  • 00:32:32
    Porque veja, ele provavelmente foi
  • 00:32:34
    colocado pelos braços, tá? Porque ele
  • 00:32:37
    não estava de qualquer jeito, ele estava
  • 00:32:39
    colocado, colocado. E depois no final,
  • 00:32:42
    assim, por cima mesmo do capacete,
  • 00:32:44
    estavam as mãos. Então não é como se de
  • 00:32:46
    repente ele estivesse eh com as mãos em
  • 00:32:48
    outro lugar próximo ao capacete, não.
  • 00:32:50
    Estavam acima do capacete, como se
  • 00:32:53
    realmente fosse uma pessoa que colocou
  • 00:32:55
    segurando pelo braço, tá? Segurando pelo
  • 00:32:57
    braço, colocou e depois deixou ali.
  • 00:33:00
    Então parece uma bagunça, mas tudo foi
  • 00:33:02
    feito com calma. Foi feito com calma e
  • 00:33:05
    se preocupando com os detalhes. O porqu
  • 00:33:07
    ter ficado esse material genético no
  • 00:33:09
    carro é um mistério, porque outras
  • 00:33:11
    coisas não foram encontradas. A calça
  • 00:33:14
    não foi encontrada, a bota não foi
  • 00:33:16
    encontrada, isso foi levado para algum
  • 00:33:18
    lugar destruído, alguma coisa aconteceu.
  • 00:33:20
    Se a polícia conseguir informações, vai
  • 00:33:22
    ser via o celular dele. Então eles estão
  • 00:33:24
    periciando o celular. A Dra. Orivalda
  • 00:33:26
    também pediu as câmeras de segurança,
  • 00:33:28
    que, por incrível que pareça, a câmera
  • 00:33:30
    de segurança do canteiro de obras não
  • 00:33:33
    estava funcionando. As câmeras que tem
  • 00:33:35
    ao redor estavam funcionando do
  • 00:33:37
    autódromo e tal, só que essa câmera
  • 00:33:39
    seria muito estratégica, porque tinham
  • 00:33:41
    algumas passagens ali possíveis de uma
  • 00:33:44
    pessoa ter entrado ou saído ou levado
  • 00:33:47
    ele até aquele local. Então, seria bem
  • 00:33:49
    estratégica ali aquela câmera que não
  • 00:33:51
    estava funcionando. Dr. Ivaldo está com
  • 00:33:53
    várias câmeras, tá? pelo menos ali umas
  • 00:33:56
    ve 8, nove câmeras que tem várias horas
  • 00:33:58
    de gravação. Ela pediu com algum tempo
  • 00:34:01
    antes e algum tempo depois ali de um
  • 00:34:03
    determinado período. Então tem muita
  • 00:34:05
    coisa para poder investigar e também tem
  • 00:34:07
    a parte dos telefones celulares que ela
  • 00:34:09
    também está periciando. Uma outra coisa
  • 00:34:11
    que me chamou bastante atenção mesmo foi
  • 00:34:14
    a questão das 40 horas. Mais uma vez, se
  • 00:34:16
    ele desaparece na sexta-feira e ele é
  • 00:34:19
    encontrado na terça-feira, isso aí passa
  • 00:34:21
    de 40 horas. Então, não sei como isso
  • 00:34:24
    vai se resolver. Eu não sei se eles
  • 00:34:25
    podem ter levado ele para algum lugar e
  • 00:34:28
    depois transportado até pelo próprio
  • 00:34:30
    carro dele. Não dá para saber o que eles
  • 00:34:32
    podem encontrar nas câmeras de
  • 00:34:34
    segurança, porque afinal de contas
  • 00:34:36
    também pode ter isso. De repente ele
  • 00:34:38
    entrando no carro dele, outra pessoa
  • 00:34:40
    também levando ele para outro lugar. Não
  • 00:34:42
    dá para saber o que fizeram, tá? Dentro
  • 00:34:44
    desse período de tempo. Não se fala
  • 00:34:46
    sobre isso, que ele pode ter sido levado
  • 00:34:48
    para algum lugar. De repente, aquelas
  • 00:34:49
    situações em que a pessoa leva para você
  • 00:34:52
    fazer um saque, sabe, encaixe
  • 00:34:54
    eletrônico, essa coisa toda e não dá
  • 00:34:56
    certo, podem ter ficado com ele por um
  • 00:34:58
    tempo ou ele pode, de repente, ter
  • 00:35:00
    conhecido a pessoa que fez isso com ele
  • 00:35:03
    e assim isso também acabou colocando ele
  • 00:35:06
    numa situação em que ele não poderia
  • 00:35:07
    mais continuar vivo, ou até mesmo a
  • 00:35:09
    pessoa perceber que de repente o
  • 00:35:11
    desaparecimento dele chamou muita
  • 00:35:12
    atenção e acabou eliminando ele. A
  • 00:35:15
    questão é a seguinte, 40 horas mais uma
  • 00:35:17
    vez, não são 4 dias. A partir da causa
  • 00:35:20
    também do falecimento dele, a gente vai
  • 00:35:22
    conseguir entender o que pode ter
  • 00:35:23
    acontecido, mas com certeza a Dra.
  • 00:35:25
    Ivalda, ela deve estar com muitas
  • 00:35:27
    informações que a gente não tem a menor
  • 00:35:29
    ideia, até porque quando chega ali na
  • 00:35:31
    parte do carro, da câmera e tudo mais,
  • 00:35:34
    que as coisas começam a ficar muito
  • 00:35:35
    complicadas, entra tudo em sigilo. Aí a
  • 00:35:38
    investigação é colocada em sigilo, tá?
  • 00:35:41
    Até então não tava em sigilo, mas agora
  • 00:35:43
    está. Entrou uma matéria na rede aberta
  • 00:35:46
    onde uma jornalista trouxe a seguinte
  • 00:35:48
    informação que na segunda-feira, por
  • 00:35:50
    volta de 5:50 da tarde, uma mulher teria
  • 00:35:53
    entrado em contato com a PM e dito o
  • 00:35:56
    seguinte: "Estão escondendo um corpo no
  • 00:35:59
    autódromo de Interlagos". Mulher ligou
  • 00:36:02
    pra polícia na segunda-feira, depois das
  • 00:36:05
    5 da tarde, ali entre 5 e 6 horas da
  • 00:36:06
    tarde, 5:50 da tarde deu essa
  • 00:36:09
    informação. O que acontece? Na
  • 00:36:11
    terça-feira encontra-se o Adalberto,
  • 00:36:14
    onde? No Autódromo de Interlagos. Eu
  • 00:36:16
    colocou no buraco também poderia ter o
  • 00:36:17
    seguinte pensamento: "Bom, ninguém vai
  • 00:36:19
    imaginar que tem uma pessoa aqui e
  • 00:36:21
    depois vão colocar concreto. Não,
  • 00:36:24
    ninguém vai encontrar mais nada e isso
  • 00:36:26
    tudo vai passar, vai ficar tudo certo,
  • 00:36:28
    ninguém mais vai conseguir encontrá-lo e
  • 00:36:30
    tá tudo bem." Só que as coisas não
  • 00:36:32
    funcionaram desse jeito. Esse homem
  • 00:36:33
    acabou percebendo que tinha uma pessoa
  • 00:36:35
    ali. Ou pelo menos é o que todo mundo
  • 00:36:38
    acredita. Por quê? Essa senhora dando
  • 00:36:41
    essa informação 5:50 da segunda-feira,
  • 00:36:45
    como é que apenas na terça-feira, quando
  • 00:36:48
    o funcionário percebe, acha que é um
  • 00:36:50
    boneco, é que eles encontram o Adalberto
  • 00:36:53
    e depois que ele é encontrado, chamam
  • 00:36:55
    então essa mulher para prestar
  • 00:36:56
    depoimento. Afinal de contas, ela estava
  • 00:36:57
    com essa informação na segunda, ele é
  • 00:36:59
    encontrado na terça. automaticamente
  • 00:37:01
    querem saber quem era o funcionário,
  • 00:37:03
    quem era a pessoa que ela estava se
  • 00:37:04
    referindo que teria dito a ela o que
  • 00:37:07
    estava acontecendo ali, que tinha uma
  • 00:37:08
    pessoa ali que teriam, né, teriam
  • 00:37:11
    escondido uma pessoa no autódromo,
  • 00:37:12
    teriam mais de uma pessoa, teriam, né?
  • 00:37:14
    Então vamos lá. Ela teria ido então até
  • 00:37:17
    a delegacia e dito que aquilo não era
  • 00:37:19
    verdade, que ela teria se confundido. Eu
  • 00:37:21
    não sei se desconsiderar essa informação
  • 00:37:24
    é uma opção, porque afinal de contas, se
  • 00:37:27
    ela falou sobre isso na segunda-feira,
  • 00:37:29
    talvez isso precise ser melhor
  • 00:37:31
    investigado. Informação já era sabida na
  • 00:37:34
    segunda. Quem comentou que tinha uma
  • 00:37:37
    pessoa ali, que tinha uma pessoa
  • 00:37:39
    ocultada ali? Se é que vocês me
  • 00:37:40
    entendem, precisa saber. foi encontrada
  • 00:37:43
    essa pessoa e acabaram colocando lá,
  • 00:37:46
    foram, sei lá, encontraram ele pelo meio
  • 00:37:48
    de Interlagos e colocaram lá quem foram
  • 00:37:51
    as pessoas estão, né, estão ocultando
  • 00:37:54
    uma pessoa lá, estão escondendo uma uma
  • 00:37:57
    pessoa sem vida ali no autódromo, então
  • 00:37:59
    dá margem ali para várias coisas. Então
  • 00:38:01
    esse é mais um ponto que é muito
  • 00:38:03
    misterioso nesse caso. Essa senhora que
  • 00:38:06
    liga na segunda-feira, provavelmente
  • 00:38:08
    alguém comentou alguma coisa, não dá
  • 00:38:10
    para saber quem sabia. E aí a gente se
  • 00:38:12
    pergunta, mas o que eles ganhariam
  • 00:38:15
    fazendo isso? O que o pessoal da
  • 00:38:16
    prefeitura ganharia fazendo isso? Muito
  • 00:38:18
    provavelmente eles não fizeram nada.
  • 00:38:20
    Então por que que eles acabariam
  • 00:38:21
    deixando isso quieto? O que aconteceu? E
  • 00:38:24
    aí também que a gente percebe durante
  • 00:38:26
    ali o período em que a Fernanda está
  • 00:38:28
    conversando com o Cabrini, que ela diz,
  • 00:38:30
    né, ela, eles comentam sobre toda a
  • 00:38:33
    organização do evento. Então essa parte
  • 00:38:35
    toda da organização do evento chama
  • 00:38:38
    bastante atenção, porque ela diz o
  • 00:38:39
    seguinte: "Como que eles fazem um
  • 00:38:41
    evento, um evento internacional? Eles
  • 00:38:43
    fazem muitas coisas e as coisas terminam
  • 00:38:45
    desse jeito. A empresa que fez ali o
  • 00:38:47
    show, esse show de coisa de moto aí,
  • 00:38:49
    teria dito que, na verdade, eles estavam
  • 00:38:52
    fazendo tudo que era necessário para
  • 00:38:54
    ajudar a polícia esclarecer que estava
  • 00:38:57
    ajudando e dando, enfim, suporte à
  • 00:38:59
    família. E ela disse que, na verdade,
  • 00:39:01
    eles poderiam ter feito mais coisa, mas
  • 00:39:03
    fato é que ficaria muito ruim, pegaria
  • 00:39:07
    muito mal se de repente uma pessoa fosse
  • 00:39:10
    encontrada nessas condições depois de um
  • 00:39:12
    festival, um festival que não deve ser
  • 00:39:14
    nada barato para participar, participar
  • 00:39:16
    de todas aquelas experiências de moto,
  • 00:39:19
    enfim, não deve ser uma coisa barata.
  • 00:39:21
    Também podemos pensar que pode ter sido
  • 00:39:23
    uma pessoa conhecida, uma pessoa
  • 00:39:25
    conhecida e uma pessoa que conhecia
  • 00:39:27
    também o lugar. Porque esses esses
  • 00:39:29
    buracos que eu tô falando para vocês que
  • 00:39:31
    faz ali a divisão, não pensem em vocês
  • 00:39:33
    que é um lugar fácil de encontrar. Isso
  • 00:39:35
    aí tem que ser um lugar que a pessoa
  • 00:39:36
    conhece e conhece muito bem. Então, a
  • 00:39:38
    gente tem que pensar o seguinte, isso
  • 00:39:40
    pode ter sido feito por um frequentador,
  • 00:39:42
    isso pode ter sido feito por uma pessoa
  • 00:39:43
    que está sempre ali. Ele, por exemplo,
  • 00:39:46
    ele conhecia vários lugares ali. Ele
  • 00:39:48
    conhecia aquele lugar como a palma da
  • 00:39:49
    mão dele, porque ele sempre estava lá.
  • 00:39:51
    Então, pensando em pessoas que poderiam
  • 00:39:53
    ter feito algo com ele, pode sim ter
  • 00:39:56
    sido uma pessoa bem conhecida, de
  • 00:39:58
    repente, uma pessoa que conhece muito
  • 00:40:00
    aquele lugar. Também tem toda a questão
  • 00:40:02
    de de repente essas pessoas que
  • 00:40:04
    entregaram, vocês sabem, né, a tal erva
  • 00:40:06
    lá para ele que ele teria utilizado. A
  • 00:40:09
    esposa diz que ele nunca fez uso eh
  • 00:40:11
    perto dela, que ela nem sabia disso, nem
  • 00:40:13
    ela, nem a família, mas segundo o amigo,
  • 00:40:16
    ele teria feito uso. Esse amigo Rafael
  • 00:40:18
    também disse que ele estava muito
  • 00:40:20
    bêbado. Perguntaram: "Mas ele bebeu, ele
  • 00:40:22
    ficou muito bêbado?" E ele teria dito
  • 00:40:24
    que sim. Quando Adalberto bebiu,
  • 00:40:26
    Adalberto ficava um pouco mais
  • 00:40:27
    esquentado. Então você tá vendo que é
  • 00:40:28
    uma pessoa que de repente não tem
  • 00:40:30
    tolerância, uma tolerância muito boa a
  • 00:40:32
    álcool. Teve também a questão do roubo
  • 00:40:33
    da moto, que eu acho muito estranho, não
  • 00:40:36
    roubou sua moto, roubou também o
  • 00:40:37
    celular. E aí a gente pensa, será que
  • 00:40:39
    alguém tá vigiando esse último cara que
  • 00:40:42
    viu Adalberto, né? Ah, sei lá. Ele foi o
  • 00:40:44
    último homem que viu Adalberto com vida
  • 00:40:46
    e de repente tem alguém seguindo o
  • 00:40:48
    Rafael ou de repente querendo, sei lá,
  • 00:40:51
    até mesmo fazer algum mal pro Rafael
  • 00:40:53
    porque foi a última pessoa que o viu.
  • 00:40:54
    Resumindo, ninguém sabe o que aconteceu
  • 00:40:57
    com Adalberto, como ele foi parar nesse
  • 00:41:00
    buraco no canteiro de obras em
  • 00:41:02
    Interlagos, até porque o que aconteceu
  • 00:41:04
    com Adalberto tem a ver com o Adalberto,
  • 00:41:06
    tem a ver com Interlagos, tem a ver
  • 00:41:09
    também com o festival. Então, tudo isso
  • 00:41:11
    tem muita gente interessada. e resolver
  • 00:41:14
    essa situação. E normalmente essas
  • 00:41:16
    coisas querem uma resolução rápida. É
  • 00:41:18
    bem possível que nos próximos dias novas
  • 00:41:20
    informações cheguem. Então eu trouxe
  • 00:41:22
    aqui o máximo de informação possível
  • 00:41:24
    porque assim a gente vai só atualizando
  • 00:41:26
    ponto a ponto conforme as coisas forem
  • 00:41:28
    se esclarecendo. Mas eu também não
  • 00:41:30
    eliminaria de repente, eu nem sei se não
  • 00:41:32
    é padrão ou se é só com mulheres, mas
  • 00:41:35
    fazer um exame sexológico. E agora aqui
  • 00:41:38
    vocês me respondam, tá? Se de repente
  • 00:41:40
    aconteceu alguma coisa, eles conseguirem
  • 00:41:43
    provar assistindo as câmeras ou alguma
  • 00:41:44
    coisa assim que aconteceu alguma coisa
  • 00:41:46
    durante o festival, será que quem
  • 00:41:49
    organiza o festival, a parte de
  • 00:41:51
    segurança do festival e tudo isso, será
  • 00:41:53
    que isso não gera, por exemplo, uma
  • 00:41:56
    indenização? Eu gostaria de saber essa
  • 00:41:58
    informação, sabe? Se não teria uma
  • 00:42:00
    indenização, se a pessoa não é
  • 00:42:02
    indenizada, quando ela tá dentro de um
  • 00:42:03
    evento, acontece alguma coisa e é uma
  • 00:42:06
    empresa privada. E também vai ser muito
  • 00:42:07
    importante saber se aquele carro saiu de
  • 00:42:09
    lá ou se de repente tem algum lugar onde
  • 00:42:11
    ele poderia ter ficado escondido ou se
  • 00:42:13
    alguém poderia ter escondido ele. Porque
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    é muito estranho, gente. Olha, o perito
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    foi lá, ele fez uma análise, é
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    preliminar, claro que é, mas ele diz 40
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    horas e aí você faz as contas, né? Você
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    faz contas de sexta paraa terça, não é
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    40 horas, a coisa passa, passa bastante
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    e as condições ali eh falam por si só. E
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    a polícia também tem uma ideia disso.
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    Então, eu não sei como eles vão resolver
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    esse caso. Eu não investigo, eu trago as
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    informações que são públicas para vocês.
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    E eu sempre acho que demore o quanto
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    demorar, que demore o suficiente para
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    que se encontre a verdade. E agora é com
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    vocês. Provavelmente deve ter alguma
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    informação que eu não vi. São muitas
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    informações em pouco tempo. Então, se
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    vocês quiserem, fiquem à vontade aqui e
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    comentem. E esse caso também já fica
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    iniciado para que a gente possa falar
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    mais dele conforme novas informações
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    chegarem. Bom, eu vou ficando por aqui,
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    o vídeo fica por aqui. Eu desejo a todos
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    vocês uma excelente semana. Super beijo
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    e até o próximo vídeo.
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