Podcast Dermatopapers: Você sabe usar o iodeto de potássio nas doenças dermatológicas?

00:30:37
https://www.youtube.com/watch?v=woRz-47U6Ts

Resumo

TLDRNeste episodio do podcast 'Dermato Papers', as doutoras Cláudia Ferraz e Perla Gomes discutiron o uso do iodeto de potasio na dermatoloxía. Trátase dun composto con longa historia, utilizado para tratar afeccións infecciosas e inflamatorias. A charla inclúe instruccións sobre como prescribir esta substancia, a súa posoloxía e as contraindicacións importantes, como enfermidades da tiroide e insuficiencia renal. Tamén comentan os efectos secundarios, como o gusto metálico e a intolerancia gástrica. Recomendan o seu uso en patoloxías como a esporotricose e enfatizan que aínda hoxe ten relevancia clínica como inmunomodulador. Non obstante, están amosámanse cautelosas en nenos, embarazadas e lactantes.

Conclusões

  • 🧴 O iodeto de potássio ten un longo historial na dermatoloxía.
  • ⚖️ Non debe ser usado en persoas con enfermidades da tiroide.
  • 📏 A dosificación é importante e varía segundo o peso e a condición.
  • 🥄 O sabor metálico é un efecto común pero pode ser mitigado.
  • 🛑 Está contraindicado durante a xestación e a lactancia.
  • 👶 Precaución é necesaria en nenos e persoas con insuficiencia renal.
  • 🧬 Ten un rol inmunomodulador máis que fungicida directo.
  • 📚 A literatura suxire usos en esporotricose e dermatoses.
  • 💊 Poden empregarse para dermatoses neutrofílicas e paniculites.
  • 🔬 É crucial entender a súa formulación e administración adecuada.

Linha do tempo

  • 00:00:00 - 00:05:00

    O podcast aborda o uso do iodeto de potássio na dermatoloxía, destacando a súa historia e versatilidade no tratamento de infeccións e inflamacións. Subliñan a importancia de educar as novas xeracións sobre as súas aplicacións.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Discútese a acción do iodeto de potasio, que historicamente se cría bactericida pero agora enténdese que ten unha función máis inmunomoduladora, especialmente na esporotricose. Móstrase que non ten unha acción antifúngica directa.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Explícase a posoloxía e formulación do iodeto de potasio, co énfase na importancia de calcular as doses correctamente para evitar complicacións e asegurar a eficacia, destacando que debe ser prescrito a través de farmacias de manipulación.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    Trátase das contraindicacións do uso do iodeto de potássio, incluíndo problemas de tiróide e insuficiencia renal, e a necesidade de evitar en gestantes e lactantes. Resaltan a importancia de realizar unha anamnese adecuada antes de prescribir.

  • 00:20:00 - 00:25:00

    Describen efectos secundarios do iodeto de potássio e como manexalos, recomendando comezar con doses baixas para disminuir intolerancias gástricas. Destácase que a dose debe ser axustada segundo a resopnse do paciente.

  • 00:25:00 - 00:30:37

    O uso do iodeto de potássio é versátil na dermatología, indicado principalmente para a esporotricose pero tamén para outras enfermidades inflamatorias. Finalizan salientando a súa relevancia como opción terapéutica accesible e eficaz.

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Vídeo de perguntas e respostas

  • Para que é utilizado o iodeto de potássio na dermatologia?

    O iodeto de potássio é utilizado no tratamento de esporotricose, dermatoses neutrofílicas e outras condições inflamatórias na dermatologia.

  • Quais são as principais contraindicações do iodeto de potássio?

    As principais contraindicações incluem doenças da tireoide, insuficiência renal, alergia ao iodo, gestantes e lactantes.

  • Como é feita a prescrição do iodeto de potássio?

    A prescrição geralmente é feita em solução saturada, concentrada a 1 grama por ml, calculando a dosagem com base no peso do paciente.

  • Quais são os efeitos colaterais comuns do iodeto de potássio?

    Os efeitos colaterais comuns incluem intolerância gástrica e gosto metálico.

  • Em quais condições inflamatórias o iodeto de potássio pode ser utilizado?

    Pode ser utilizado em dermatoses neutrofílicas como a doença de Sweet e em paniculites.

  • O iodeto de potássio tem efeito direto sobre os fungos?

    Não, ele tem um efeito mais imunomodulador, ajudando o organismo a combater infecções fúngicas.

  • Qual é a posologia recomendada para o iodeto de potássio?

    Para doenças infecciosas como a esporotricose, são recomendadas doses de 3 a 6 gramas ao dia, divididas em duas vezes.

  • É seguro usar iodeto de potássio durante a gestação?

    Não, não é recomendado devido à passagem pela placenta e pelo leite materno.

  • Como o iodeto de potássio deve ser administrado?

    Deve ser administrado por via oral, geralmente diluído em água ou suco.

  • Por que o iodeto de potássio não é mais barato atualmente?

    Embora historicamente barato, o custo atual pode ser elevado devido à disponibilidade e especificidades de preparação.

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Legendas
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    sejam muito bem-vindos e bem-vindas a
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    mais um podcast dermato papers aqui
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    conversamos tudo sobre dermatologia eu
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    sou Cláudia Ferraz eu sou Perla Gomes e
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    o tema de hoje é você sabe usar
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    iodeto de potássio na dermatologia
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    [Música]
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    vamos lá perninha de potássio não é uma
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    droga nova né uma droga bem histórica
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    digamos assim já citada em várias
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    condições infecciosas inflamatórias e
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    que muita gente acaba esquecendo das
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    possíveis indicações numa prescrição
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    mais atual mas a gente precisa eu acho
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    que até ensinar para essa gerações mais
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    novas que ele tem também um papel
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    possível no controle de algumas doenças
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    Então vamos conversar aqui falando um
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    pouquinho sobre a introdução do uso do
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    iodeto quando foi onde foi que se
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    iniciou o uso do eu dentro de potássio
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    então a gente sabe que o iodo é muito
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    utilizado né Já há muito tempo desde o
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    século 19 nas doenças né então a gente
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    sabe que ele foi usado aí mas com o
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    tempo foi visto que ele era uma droga
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    muito versátil e aí ele poderia ser
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    usado em outras coisas como doenças
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    inflamatórias
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    infecciosas então aí se Descobriu um
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    amplo espectro essa droga né uma droga
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    que inicialmente era tido barata né hoje
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    não é tão mais barata como era antes mas
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    que poderiam ajudar a muita gente né com
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    por ser mais barata ser mais acessível E
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    aí é realmente chegamos nela para esse
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    para tratar um bocado de doenças aí
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    principalmente dermatoses né isso E aí
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    muita gente não entende eu deito de
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    potássio que é o potássio que entra na
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    atuação do contexto ou é o iodo e a
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    gente já viu que na verdade é miúdo e a
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    gente tem que traduzir qual seria esse
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    mecanismo de ação do iodeto e potássio
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    nas dermatoses né O que é que faz O iodo
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    no nosso organismo que tem esse papel
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    contra doenças imunomediadas
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    inflamatórias ou infecciosas Então vamos
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    lá então acredita-se que topicamente ele
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    tem aquele efeito bactericida efeito
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    antisséptico né E que ele assim na
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    literatura fala-se que ele poderia ter
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    um efeito contra
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    direto direto né Principalmente o
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    esporotrix Né que é muito que é o estudo
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    que eles mais falam Porém isso invicto
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    viu que não acontece né então
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    acredita-se que seja pelo quadro que ele
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    é um inibidor do meu isso daqui meu
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    taxista neutrofílica e ele também atua
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    não só nisso né ele atua também na na
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    produção de radicais tóxicos nessas
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    células né isso fazendo com que haja a
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    destruição do Fungo né então acredita
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    que seja mais por conta disso do que um
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    efeito bactericida
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    fungicida direto né então isso realmente
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    na literatura ainda tá em aberto esse
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    mercado de ação mas a gente usa na
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    esporotricose com um efeito com eficácia
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    então efeito tem mas não sabe se é
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    direto no fungo ou se por via no ouvido
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    inibir essa esse processo inflamatório é
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    isso é tão interessante que quando a
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    gente vai até pedir antifu em diversas
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    condições fúngicas ou até quando a gente
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    isola esporatrix em cultura não vem eu
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    deito né que eu até brinco com os
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    residente na perna Por que que não vem
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    eu deito aí elas às vezes né eu paro de
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    pensar vocês sabem que use o dedo mas eu
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    deto Muito provavelmente não tem uma
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    ação antifúngica direta você tem uma
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    ação muito mais imunomoduladora né de
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    modular essa quimiotaxia de neutrófilos
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    de modular a liberação de radicais
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    livres e isso vai atuar contra o fungo
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    mas muito mais provavelmente pela
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    atuação no hospedeiro estimulando essa
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    imunidade a combater o fundo do que
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    diretamente na parede ou qualquer outra
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    estrutura celular do Fungo diferente de
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    outros antifúngicos né também que
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    normalmente vai atuar direto direto
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    a gente pode explicar um pouco melhor
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    esses efeitos o aspecto farmacológico de
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    um dente potássio o que seria de fato ui
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    eu tento potássio do ponto de vista
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    farmacológico exatamente e eu tenho que
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    ele é um sal né e ele tem 70% dele é
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    iodo E o restante ele é de potássio né
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    então ele é ele ele é um cristal um
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    cristal e como Cristal normalmente você
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    precisa ter um solvente para levar ele a
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    ser diluído né para formar uma solução
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    que a gente chama normalmente uma
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    solução saturada para poder ele ser
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    inviabilizado ser tomado né então
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    geralmente a gente faz essa essa solução
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    junto com solvente para poder a gente
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    administrar ele certo geralmente na pele
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    ele não é absorvido mas ele é absorvido
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    por via oral e aí quando ele absorvido
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    por via oral ele se transforma o iodo
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    e iodo e ele é ele vai para glândula
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    tireoide Mas também ele pode ser
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    liberado na urina excretado na urina e
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    pouquinho também pode ser encontrado nas
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    fezes no leite materno
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    placinha placenta então por isso a gente
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    já vê aqui que ele não vai ser uma
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    medicação que a gente vai fazer nem
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    gestante nem pessoas que estejam
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    amamentando né porque há uma uma
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    passagem tanto pelo aleitamento como
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    transplaceitária também e é importante a
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    gente dizer que é um sal que imagina
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    qualquer sal se você não vai colocar um
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    pó dentro da boca no pé de ministrar
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    Então você tem que colocar um solvente
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    que na grande maioria das vezes a gente
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    utilizar água destilada e não existe uma
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    apresentação pronta de forma Industrial
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    né na maioria das vezes quando a gente
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    quer administrar ou para escrever o
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    dente potássio isso tem que ser por vias
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    de farmácia de manipulação então é
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    importante a gente entender que é um
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    cristal que vai ter algum nível de
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    saturação eu não posso inventar qualquer
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    concentração para a farmácia fazer
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    porque senão vai depositar aquilo ali
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    não vai ser uma solução e sim vai perder
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    vai perder a concentração que a gente tá
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    querendo né isso então é bem importante
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    a gente entender isso para conseguirmos
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    prescrever de forma adequada entendendo
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    Quantos gramas de dentro você quer
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    prescrever e você vai manipular essa
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    solução e fazendo esse cálculo para
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    orientar o paciente então entendam que
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    realmente se a gente for olhar de
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    literatura eles colocam que mais ou
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    menos 1 ml de água é capaz de dissolver
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    07 ml
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    de grama de soluto para 0,7 ml de água
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    né isso 1 g de soluto para 07 de água é
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    isso bela e é interessante que a
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    literatura também coloca que essa
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    solubilidade vai variar como qualquer
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    outro sal com temperatura com outros
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    tipos de solvente mas para entender que
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    se a gente for inverter para entender
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    que é 1 ml de solvente digamos assim de
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    água a gente poderia colocar até um
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    ponto 42 gramas de eu deto Então imagina
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    é o limite para aquilo ali não dispersar
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    em acabar exatamente então A ideia é
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    essa para vocês entenderem que é o sal e
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    a gente não vai poder ultrapassar essa
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    concentração se não não vai ficar
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    solúvel Ok vamos lá então qual seria
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    então a posologia ado na maioria das
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    dermatoses inflamatórias ou infecciosas
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    na prática clínica então há uma mudança
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    né não é uma posologia única para tudo
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    então quando a gente fala de posologia
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    infecciosa e quando a gente fala
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    infecciosa a gente fala muito lembra
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    muito da esporotricose que é o que a
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    gente mais pega na prática né nossa
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    diária então varia de três a seis gramas
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    vocês vão ver na literatura que pode
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    chegar até 7:30 mas na prática é de três
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    a seis gramas de dia e geralmente a
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    gente vive essa posologia em duas vezes
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    Antigamente era muito feito em três
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    vezes mas hoje é visto que é aceitável
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    os pacientes conseguem fazer duas vezes
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    ao dia bem né com tranquilidade porque
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    imagina você para escrever três meses
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    quatro meses de prescrição de 8 em 8
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    horas é cruel e aí a medicação que não é
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    gostosa né desagradável
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    porém se a gente pensar em doenças
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    inflamatórias essa dose ela diminui
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    bastante e não precisa chegar a dose de
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    três a seis pode chegar a dose de um
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    grama dia não é 1 GB é dia e também
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    dividido em duas doses sempre pensar que
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    vai ser agora dividido em duas doses em
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    crianças geralmente a gente tem de
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    acordo com metade um texto da dose meio
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    mesmo raciocínio por peso então
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    raciocínio que numa pessoa de 60 kg você
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    pode usar 6 gramas então numa criança
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    você vai meio que calcular por peso de
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    forma equivalente né então é mais fácil
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    Ok E aí vamos lá como é que a gente vai
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    formular que é uma dúvida que eu
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    particularmente faço ambulatóriotricose
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    recebe quase que diariamente como é que
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    você formula como é que eu calculo então
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    é importante a gente entender como
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    prescrever essa formulação é uma solução
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    saturada é uma solução concentrada né
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    como é que a gente vai prescrever não
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    tem regra própria Mas você tem que
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    entender que existe o limite de
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    precipitação se você ultrapassar alguma
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    determinada concentração e você tem que
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    saber o quanto você tá administrando
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    para aquele paciente e a gente tem
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    algumas dicas para facilitar né perna o
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    raciocínio aí e o cálculo então então
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    assim nós simplesmente dizer assim ah
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    decorei lá na minha residência que vai
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    ser tantas gotinhas eu vou aumentando e
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    vai chegar
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    realmente a concentração como qualquer
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    medicação ninguém prescreve antibiótico
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    dizendo que é 3 ml sem dizer se é 50 mg
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    por milagre Então as coisas de dipirona
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    tem gotas fazer então assim se a gente
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    pensar na solução concentrada a gente já
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    falou que é 1 g e 07 ML é a solução que
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    ele diz que é uma solução saturada
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    Desculpa isso vai dar uma solução mais
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    ou menos de 1,42 gramas por ml certo
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    isso seria a solução máxima a
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    concentração máxima mas para facilitar
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    então a gente coloca o que a gente bota
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    uma
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    é uma grama 1 g desculpa por ml então
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    isso Vai facilitar porque porque uma ml
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    a gente sabe que tem 20 gotas isso pelo
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    menos aqui no Brasil então o que que
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    acontece e a gente quiser fazer seis
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    gramas Então a gente vai fazer 6 ml 6 ml
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    três de manhã e três de noite De noite
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    se quiser transformar em 5 gotas 60
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    gotas de manhã 60 gotas à noite então é
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    só transformar fica muito mais prático é
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    então o que é que ele fala que esse é um
  • 00:10:47
    miligrama por ml ele não considera um
  • 00:10:49
    grama 1 g por ml ele não considera uma
  • 00:10:52
    solução concentrada saturada ele
  • 00:10:55
    concentrada considera uma solução
  • 00:10:57
    concentrada mas fica muito mais fácil
  • 00:11:00
    para a gente né fazer isso agora eu vou
  • 00:11:03
    devolver uma pergunta para Claudinha que
  • 00:11:04
    ela tem uma experiência boa com isso
  • 00:11:06
    Claudinha o que que as farmácias Dizem
  • 00:11:09
    quando você tentou fazer essa solução
  • 00:11:11
    saturada né a gente tem uma certa
  • 00:11:13
    dificuldade na maioria das vezes as
  • 00:11:15
    Farmácias de Manipulação quando a gente
  • 00:11:17
    prescreve 1,4 1,42
  • 00:11:20
    por ml que a solução saturada ou então
  • 00:11:23
    sski a solução saturada de potássio a
  • 00:11:27
    maioria das Farmácias nos ligam
  • 00:11:29
    questionando que não há solubilidade
  • 00:11:31
    suficiente nessa concentração Então ela
  • 00:11:34
    precisaria de um maior de uma maior
  • 00:11:35
    quantidade de solvente para que não haja
  • 00:11:37
    prestação nem fique com a concentração
  • 00:11:39
    diferente caso aquele produto fique
  • 00:11:41
    parado por um tempo e a gente tem que
  • 00:11:43
    tentar facilitar isso para que o
  • 00:11:46
    paciente não acabe pegando né uma parte
  • 00:11:49
    daquele volume muito concentrado e outra
  • 00:11:50
    parte mas dissolvida então A ideia é que
  • 00:11:54
    ele sempre pedem um pouco menos
  • 00:11:56
    concentrada então na prática diga que eu
  • 00:12:00
    deixo ele coloca em grama por ml então
  • 00:12:02
    regra de três gente um grama por ml que
  • 00:12:05
    é igual a 20 gotas se sua dose alvo foi
  • 00:12:08
    um drama beleza
  • 00:12:10
    20 gotas se quiser dividir em dois aí de
  • 00:12:14
    manhã 10 de noite para ele ter uma
  • 00:12:15
    nodoso por exemplo agora se for para
  • 00:12:17
    esporotricose que você quer fazer quatro
  • 00:12:19
    gramas você pode fazer isso também então
  • 00:12:22
    são quatro gramas Então são 4 ml então
  • 00:12:24
    dois do ML de manhã dois ml à noite isso
  • 00:12:27
    aí é tranquilo então nunca teve problema
  • 00:12:29
    de questionamento de solubilidade nessa
  • 00:12:32
    concentração claro que isso vai variar
  • 00:12:34
    muito de experiência de serviço dos
  • 00:12:36
    locais que cada um de farmácia de um
  • 00:12:38
    trabalho mas mesmo que vocês usem outras
  • 00:12:40
    concentrações é entendam o que você tá
  • 00:12:43
    administrando qual o volume por ml e
  • 00:12:46
    Qual a dose alvo você quer atingir para
  • 00:12:48
    aquele paciente de Vida 12 dias em duas
  • 00:12:50
    vezes então resumindo se a gente for
  • 00:12:53
    colocar uma concentração na Receita como
  • 00:12:56
    é que sai sua receita Claudinha como é
  • 00:12:58
    que normalmente você bota vamos dizer
  • 00:12:59
    que a gente tá com paciente aí de 60 kg
  • 00:13:02
    vai tratar
  • 00:13:03
    no seu ambulatório e você vai tratar com
  • 00:13:06
    meu dedo potássio como sai na receita e
  • 00:13:09
    eu dentro de potássio é um grama por ml
  • 00:13:11
    em solução pronto aí eu vou calcular se
  • 00:13:14
    ele vai retornar em 2 ml Eu quero quatro
  • 00:13:17
    gramas de eu sei que eu vou usar 4 ml
  • 00:13:19
    por dia durante meses aí a gente vê o
  • 00:13:22
    volume necessário para isso eu considero
  • 00:13:24
    dica de ouro dica de ouro porque na
  • 00:13:27
    minha residência por muito tempo a gente
  • 00:13:29
    tinha que fazer vários cálculos né
  • 00:13:31
    Claudinha Então isso é uma dica de ouro
  • 00:13:33
    viu Guarda essa dica é mais fácil Tem
  • 00:13:36
    gente que faz Soluções em xarope xaropes
  • 00:13:39
    com alguns aditivos para mudar o gosto
  • 00:13:42
    né porque o gosto realmente não é
  • 00:13:43
    agradável mas eu digo assim existem
  • 00:13:46
    vantagens dessa solução concentrada
  • 00:13:48
    porque você no fim das contas vai
  • 00:13:50
    administrar um volume menor de medicação
  • 00:13:52
    Então melhora um pouco adesão apesar do
  • 00:13:54
    gosto ser desagradável né fico às vezes
  • 00:13:57
    um volume menor de quantidade de volume
  • 00:13:59
    do produto mesmo e é muito mais fácil
  • 00:14:01
    para o médico calcular e até modular
  • 00:14:03
    doses for necessário assim no retorno
  • 00:14:05
    achar que ainda Precisa otimizar essa
  • 00:14:07
    dose Você tem noção do quanto vai
  • 00:14:09
    aumentar um fica muito mais fácil né não
  • 00:14:12
    tem não precisa ir para cálculo não dá
  • 00:14:14
    para fazer de cabeça ainda na matemática
  • 00:14:16
    e vamos lá Claudinha e aí então essa
  • 00:14:20
    concentração Então eu acho que é o que
  • 00:14:22
    tem alguns guylines recomendações até da
  • 00:14:24
    dos anos brasileiros dermatologia mas
  • 00:14:27
    não está errado fazer de outra forma né
  • 00:14:29
    como a gente tava explicando então dose
  • 00:14:31
    diária a gente vai dividir sempre em
  • 00:14:34
    duas vezes de preferência com
  • 00:14:35
    alimentação para evitar intolerância né
  • 00:14:37
    E a gente tem que ter esse grau de
  • 00:14:39
    atenção aí pode diluir outra coisa
  • 00:14:41
    perninha pode diluir né a gente pode
  • 00:14:44
    botar junto com suco né
  • 00:14:48
    para esporatricose para modular isso aí
  • 00:14:51
    é de pode botar no iogurtezinho dê um
  • 00:14:53
    pouquinho no suco se quiser ou então dá
  • 00:14:55
    na colher a Gotinha e toma suco em
  • 00:14:58
    seguida né daquele jeito para para quem
  • 00:15:01
    você gostou muito mas tem paciente que
  • 00:15:03
    reclama muito tem paciência não reclama
  • 00:15:04
    nada ah Doutora achei tranquilo Digo Ah
  • 00:15:06
    que bom que muita gente reclama mas
  • 00:15:08
    vamos lembrar antes não agora a gente já
  • 00:15:11
    sabe como para escrever Mas quais seriam
  • 00:15:13
    as contra-indicações a prescrição do eu
  • 00:15:17
    devo ter potássio então é importante
  • 00:15:18
    essa lista porque quando a gente faz
  • 00:15:20
    essa sobra muito pouco da população Mas
  • 00:15:23
    vamos lá então a primeira coisa a pensar
  • 00:15:25
    é todos os pacientes que têm uma
  • 00:15:28
    tireoideopatia seja ela hipertireoidismo
  • 00:15:30
    Hipotireoidismo câncer Então é bom
  • 00:15:33
    evitar nesses pacientes por motivos
  • 00:15:36
    diodo vai estimular uma alteração
  • 00:15:38
    funcional outra coisa às vezes ele não
  • 00:15:41
    tem um problema mas ele tem positividade
  • 00:15:43
    de antipo e antitrabe que significa que
  • 00:15:46
    ele pode desenvolver a doença é isso com
  • 00:15:48
    estímulo daquele eu deito que você tá
  • 00:15:50
    dando a ele né então é bom evitar também
  • 00:15:52
    paciente com alergia iudo
  • 00:15:56
    né então você tem que diminuir você não
  • 00:15:59
    pode usar e diga paciente que estejam
  • 00:16:02
    com insuficiência renal crônica é
  • 00:16:04
    lembrando né que a gente trair né
  • 00:16:08
    metabolização também é renal então tem
  • 00:16:11
    as duas coisas exatamente Então se o
  • 00:16:15
    paciente tá fazendo algum direto por
  • 00:16:17
    causa do potássio porque aí Vai juntar o
  • 00:16:19
    potássio que tá entrando aquilo que tá
  • 00:16:20
    isso vai dar uma hiperpassemia Além
  • 00:16:24
    disso pode estar relacionado também o
  • 00:16:26
    que ele diz é Cuidado não é
  • 00:16:27
    contraindicação paciente tá usando
  • 00:16:29
    inibidor de eca fique de olho sim
  • 00:16:31
    monitorizar um pouquinho monitorizar
  • 00:16:33
    mais esse potássio né mas existe um
  • 00:16:36
    grupo além desses que a gente também tem
  • 00:16:39
    que ficar de olho porque não é contra
  • 00:16:40
    indicado são pacientes que são
  • 00:16:42
    transplantados que tem algum câncer
  • 00:16:44
    paciente que tá com tuberculose ativa ou
  • 00:16:48
    que tá com algum problema de algum
  • 00:16:50
    imundo supressor usando corticoide de
  • 00:16:52
    forma crônica por que isso né porque ele
  • 00:16:55
    fala pelo essa alteração essa alteração
  • 00:16:58
    imunduladora que o iodeto faz isso
  • 00:17:01
    poderia prejudicar o paciente então eles
  • 00:17:04
    pedem para evitar né como ela ele é ele
  • 00:17:07
    a gente sabe que é imuno modulador que
  • 00:17:09
    atua sobre neutrófilo e também vai ter
  • 00:17:11
    um papel na formação de granuloma a
  • 00:17:13
    maioria questiona né Pode ser que
  • 00:17:15
    atrapalha né permita que sei lá o vacilo
  • 00:17:19
    da tuberculose mini mais ou paciente com
  • 00:17:22
    AIDS Franca em frente mundo supressão
  • 00:17:24
    tem um risco maior de disseminação de
  • 00:17:26
    alguma de alguma infecção câncer a gente
  • 00:17:29
    não sabe se o youro também estimula a
  • 00:17:31
    proliferação né diz que é um substrato
  • 00:17:33
    também que participa da da proliferação
  • 00:17:36
    celular então eles dizem que tem um
  • 00:17:38
    cuidado a gente Lógico que não vai
  • 00:17:39
    prescrever uma anamnese básica né tem
  • 00:17:42
    problema tireoide não tem renal crônico
  • 00:17:43
    dá uma perguntada nas comorbidades E aí
  • 00:17:46
    vê se é viável ou Não aprecia Isso é
  • 00:17:48
    para tudo né E aí a gente sabe como já
  • 00:17:51
    tinha falado que passa pela pelo
  • 00:17:54
    aleitamento materno passa pela placenta
  • 00:17:56
    evitar em pacientes gestantes e que
  • 00:17:58
    estejam amamentando e outra coisa também
  • 00:18:00
    é que é importante indicar que a gente
  • 00:18:03
    falou aqui de esporotricose como uma das
  • 00:18:05
    indicações Mas é para isso protocose
  • 00:18:07
    localizado não é com
  • 00:18:09
    esseminada ou que pegou vários órgãos
  • 00:18:12
    que aí a gente sabe que vai para
  • 00:18:14
    internar vai para fortalecida não é esse
  • 00:18:17
    o tratamento Mas isso é só mais para
  • 00:18:20
    só para ficar mais
  • 00:18:22
    alertando as fixas linfocutâneas a gente
  • 00:18:24
    tem condição total de prescrever isso
  • 00:18:27
    não tem problema nenhum Mas lógico
  • 00:18:28
    cutânea disseminada o visceral ou
  • 00:18:31
    realmente sistêmica não é indicativo
  • 00:18:32
    para usar e eu devo botar de forma
  • 00:18:35
    alguma que não vai ser suficiente tá e
  • 00:18:36
    ficar de olho se aquele paciente ele faz
  • 00:18:38
    um um lítio né para algum problema
  • 00:18:41
    psiquiátrico que ele tenha ou então ele
  • 00:18:43
    tá em uso da mildarona porque assim a
  • 00:18:46
    gente tá fazendo iodo E aí tem a mil
  • 00:18:47
    darona e essa junção pode piorar as
  • 00:18:49
    coisas então é simplesmente
  • 00:18:52
    Resumindo a gente tem que fazer uma
  • 00:18:54
    anamnese correto né simplesmente sai
  • 00:18:56
    passando e eu dei botasse para todo
  • 00:18:57
    mundo ter o cuidado que como eu disse a
  • 00:19:00
    vocês vai ter que ter alguns exames de
  • 00:19:02
    sangue uma hora hemograma básico uma
  • 00:19:04
    função tireoidana para e acompanhar né
  • 00:19:07
    Essa função tireoidando então é
  • 00:19:09
    importante a gente entender que não é
  • 00:19:11
    simplesmente passar um xarope né é um
  • 00:19:13
    xarope que tem que ter cuidado né então
  • 00:19:16
    a gente já falou aqui perninha de alguns
  • 00:19:18
    efeitos colaterais leves e
  • 00:19:21
    com relação aos mais comuns é o gosto
  • 00:19:24
    metálico Mas quais seriam outros efeitos
  • 00:19:27
    colaterais que a gente vê na prática e
  • 00:19:29
    se teria alguma Alternativa de amenizar
  • 00:19:31
    esses efeitos quando o paciente vem com
  • 00:19:33
    esse tipo de queijo é eu acho que a
  • 00:19:34
    gente resume que os efeitos leves a
  • 00:19:37
    moderados e é mais intolerância gástrica
  • 00:19:39
    junto com como você falou do gosto
  • 00:19:41
    metálico E aí teria maneiras da gente
  • 00:19:43
    melhorar isso primeiro não dando esse
  • 00:19:45
    paciente essa medicação em jejum dando
  • 00:19:47
    com alimentação juntando ao suco né Às
  • 00:19:51
    vezes o que é que a gente pode fazer
  • 00:19:53
    começar com uma dose menor e aumentando
  • 00:19:56
    até a dose alta tem gente que começou
  • 00:19:59
    pela alta vai ter que diminuir porque tá
  • 00:20:01
    com intolerância Mas sabendo que a gente
  • 00:20:03
    tem que chegar numa 12 né Não pode
  • 00:20:05
    deixar o passeio com aquela dose aí ele
  • 00:20:07
    só tá aguentando um grama e uma escola e
  • 00:20:09
    não tá fazendo Tá subtratando não só
  • 00:20:11
    para dar uma ideia por exemplo Gente se
  • 00:20:13
    a gente tem um objetivo de fazer seis
  • 00:20:15
    gramas dia tô dando um exemplo né ela só
  • 00:20:17
    para ficar mais prático se a gente for
  • 00:20:19
    começar logo gramas então 3G de manhã
  • 00:20:22
    três à noite 3 ml de manhã 3 mm à noite
  • 00:20:25
    o paciente muitas vezes já tem
  • 00:20:26
    intolerância vai ficar com náusea não
  • 00:20:27
    vai aguentar então muitas vezes a gente
  • 00:20:29
    começa Vamos começar com dois gramas
  • 00:20:31
    Depois de 5 7 dias passa para três
  • 00:20:33
    depois de uma semana para quatro isso
  • 00:20:35
    vai variar um pouco de literatura tem
  • 00:20:37
    gente que já aumenta com 48 72 horas eu
  • 00:20:39
    particularmente eu vou aumentando a
  • 00:20:41
    semana a semana é mas isso é muito
  • 00:20:43
    variável quando sua dose é o V3 às vezes
  • 00:20:46
    eu já começo com três mas a gente vai
  • 00:20:49
    aumentando devagarinho principalmente em
  • 00:20:50
    criança né porque às vezes cria aquele
  • 00:20:51
    bloqueio Se começar a passar mal aí fica
  • 00:20:53
    aquela confusão leva para voltar a
  • 00:20:57
    administrar pensamento uma medicação que
  • 00:20:58
    a gente vai precisar semanas a meses
  • 00:21:00
    ficar tomando então quando a dose
  • 00:21:02
    provável é mais alta Como assim devagar
  • 00:21:04
    Olha a gente vai começar dois gramas
  • 00:21:07
    daqui a cinco dias passa para três isso
  • 00:21:10
    em gotas traduza né para os pacientes
  • 00:21:12
    porque até os médicos se confundem como
  • 00:21:13
    é que faz essa transcrição imagina para
  • 00:21:15
    o paciente então tantas gotas de mãe de
  • 00:21:17
    noite até o dia tal a partir do dia x
  • 00:21:19
    vai mais gotas depois mais gotas e sai
  • 00:21:22
    devagarinho Claudinha faz um ambulatório
  • 00:21:24
    de esporo lá no Hospital das Clínicas né
  • 00:21:27
    então assim ela tem uma experiência boa
  • 00:21:28
    e eu queria saber fazendo isso Claudinha
  • 00:21:30
    Como é sua experiência prática nisso
  • 00:21:33
    assim os paciente reclamam que tá
  • 00:21:35
    intolerante fazendo esse cuidado
  • 00:21:37
    devagarinho você tem resposta Clínica
  • 00:21:39
    Tem Resposta Clínica muito boa tão boa
  • 00:21:41
    quanto o itraconazol Agora é lógico
  • 00:21:44
    ultracon nasal tem sua vantagem você
  • 00:21:46
    pode ser ter a administração uma vez ao
  • 00:21:48
    dia né não tem essa limitação com
  • 00:21:50
    relação a problema tireoide essas outras
  • 00:21:52
    comorbidades que a gente citou antes
  • 00:21:54
    então na prática
  • 00:21:56
    para esporotricos a gente tem utilizado
  • 00:21:58
    muito mais itraconazol eventualmente
  • 00:22:00
    aqueles pacientes que tem algum problema
  • 00:22:02
    hepático ou alguma contra-indicação
  • 00:22:04
    extraconazol ou por interação
  • 00:22:06
    medicamentosa que os estatímica que usa
  • 00:22:08
    psicotrópico enfim a gente pode optar
  • 00:22:11
    ou criança também que é mais prático né
  • 00:22:14
    assim por ser em gota se agora o outro
  • 00:22:17
    xarope da forma de acordo com a forma
  • 00:22:20
    aqui você vai para escrever a gente
  • 00:22:21
    consegue fazer de cara perna na prática
  • 00:22:24
    pelo menos para esporotricose eu não vou
  • 00:22:25
    logo para 6 gramas eu digo em adulto 60
  • 00:22:28
    70 então a gente geralmente vai três
  • 00:22:30
    quatro reavalia tá andando super bem não
  • 00:22:33
    tem para que aumentar eu digo que é
  • 00:22:34
    aquela máxima da Medicina né a gente
  • 00:22:36
    consegue a dose bom senso que tá
  • 00:22:38
    funcionando bem a menor suficiente não é
  • 00:22:41
    um antibiótico eu tenho que cumprir
  • 00:22:43
    aquele aquele Aquela quantidade de grama
  • 00:22:45
    né
  • 00:22:47
    outros não é bem assim então se com três
  • 00:22:50
    quatro grãos estão dando super bem eu
  • 00:22:52
    não vou nem aumentar agora se você achar
  • 00:22:53
    que a resposta tá muito lenta tá quase
  • 00:22:56
    igual não piorou Mas não melhorou a
  • 00:22:58
    gente vai subir a dose então é tudo o
  • 00:23:00
    bom senso de aplicar sabendo que essa
  • 00:23:02
    faixa tá adequada Mas você vai
  • 00:23:04
    individualizar para cada paciente se vai
  • 00:23:06
    haver ou não necessidade de ajuste jóia
  • 00:23:09
    Mas vamos lá também como
  • 00:23:12
    assim a gente começou a falar mais
  • 00:23:15
    comuns né mas assim eventualmente a
  • 00:23:18
    gente encontra outros efeitos era opção
  • 00:23:19
    aqui é uma delas né é mais claro que
  • 00:23:22
    você vai ver psoríase e pacientes que
  • 00:23:25
    desencadeou absoríase pustulosa porque
  • 00:23:26
    né pela está descrito né o uso de
  • 00:23:29
    psoríase pode abrir quadros exatamente
  • 00:23:31
    uma dermatite perpetiforme Então a gente
  • 00:23:34
    tem outras coisas na literatura
  • 00:23:35
    inclusive com o iodo sendo levado a uma
  • 00:23:40
    dose tóxica que ele chama de denominador
  • 00:23:42
    de iodismo né que o paciente começa a
  • 00:23:45
    ter quadro de
  • 00:23:47
    lacrimejamento hiperemia conjuntivar se
  • 00:23:50
    alorréia rinorreia mas assim na prática
  • 00:23:53
    não né Nenhum Isso vai acontecer é muito
  • 00:23:56
    mais a mais exagero mesmo é o paciente
  • 00:23:59
    que não compreendeu a prescrição
  • 00:24:03
    é porque assim por isso que eu digo
  • 00:24:05
    vocês tem que entender se vocês estão
  • 00:24:07
    trabalhando numa solução concentrada que
  • 00:24:09
    na maioria das vezes você vai prescrever
  • 00:24:10
    em gota ou se é um xarope com outro
  • 00:24:13
    sabor e você vai para escrever em ml e
  • 00:24:16
    volume muito maior então se você vai
  • 00:24:18
    usar uma solução concentrada vai
  • 00:24:20
    ele tem o risco de evoluir com iodiro
  • 00:24:23
    Então tem que entender o que você quer
  • 00:24:25
    oferecer do sinal e o peso e traduzir
  • 00:24:28
    para o paciente né porque o médico ainda
  • 00:24:29
    confunde regra de três imagina o
  • 00:24:31
    pacientes fazem esse ajuste É verdade
  • 00:24:32
    por favor então tenha que ter esse
  • 00:24:34
    Cuidado para o paciente não errar na
  • 00:24:36
    prescrição que a gente vê isso acontece
  • 00:24:38
    por questão de compreensão né
  • 00:24:40
    metotrexate Às vezes a gente prescrever
  • 00:24:42
    na semana eventualmente vem um paciente
  • 00:24:44
    tomando todo dia então tem que ter muito
  • 00:24:46
    cuidado nessa orientação né mas a gente
  • 00:24:49
    lembra né perninha que como a gente tá
  • 00:24:51
    administrando iodo obviamente podemos
  • 00:24:53
    ter efeitos
  • 00:24:55
    na tireoide quais seriam esses que a
  • 00:24:58
    gente precisa a gente pode levar aquele
  • 00:25:00
    fenômeno e vou fechar e aí o paciente
  • 00:25:03
    vai ter como se fosse uma inibição
  • 00:25:04
    completa levando um Hipotireoidismo ou
  • 00:25:07
    pode ser o paciente tiver algum nódulo
  • 00:25:10
    tóxico algum quadro de base de
  • 00:25:11
    pertiroidismo com um substrato maior de
  • 00:25:15
    iodo E aí ele levar um quadro de
  • 00:25:18
    hipertireoidismo ou de uma e tirar
  • 00:25:20
    tóxica né então isso a gente quer aí
  • 00:25:22
    seria o efeito J base de basedor né Isso
  • 00:25:25
    é um efeito contrário né então o ideal
  • 00:25:27
    que a gente não passe por isso se você
  • 00:25:28
    já tem o cuidado de checar na anamnese
  • 00:25:31
    se o paciente tem história pessoal ou
  • 00:25:34
    familiar de alguma tireoidepatia né mas
  • 00:25:36
    eventualmente o paciente não sabe não
  • 00:25:38
    tem história na família pode acontecer
  • 00:25:40
    esse tipo de coisa mas é bem raro bem
  • 00:25:42
    raro bem raro Mas vamos para a prática
  • 00:25:45
    agora a gente já citou aqui que
  • 00:25:47
    utilizamos né na esporotricose de
  • 00:25:49
    potássio mas a gente tem outras doenças
  • 00:25:51
    outras condições inflamatórias para as
  • 00:25:53
    quais a gente indica o dedo quais seriam
  • 00:25:56
    essas pelinhos Então a gente tem doenças
  • 00:25:58
    infecciosas doenças inflamatórias e tem
  • 00:26:00
    outros e outras doenças que a gente pode
  • 00:26:02
    fazer então vamos para dois reflexiosos
  • 00:26:07
    de evidência semelhante ao intraconazol
  • 00:26:10
    então pode ser usado que vai diferenciar
  • 00:26:13
    um para outro vai ser Como focar nisso
  • 00:26:14
    contra indicação
  • 00:26:16
    acesso é isso que vai indicar ou não de
  • 00:26:20
    efeito são bom quanto tem micoses
  • 00:26:23
    subcutâneas aí dentre essas micoses
  • 00:26:25
    subcutâneas na prática a gente tem o do
  • 00:26:30
    da micose
  • 00:26:32
    né que é mais comum sempre tem
  • 00:26:35
    dificuldade de falar mas é o
  • 00:26:36
    entomotoromicose
  • 00:26:38
    que normalmente ela é padrão ouro
  • 00:26:42
    nessa micose subcutânea então assim é
  • 00:26:45
    uma coisa mas não é Nossa prática isso é
  • 00:26:47
    raridade
  • 00:26:48
    então a gente não tem muito o que falar
  • 00:26:50
    porque a gente não pega isso de forma
  • 00:26:53
    condenada sistemática como é
  • 00:26:55
    esporotricose né de forma geral a gente
  • 00:26:57
    pode considerar que eu deito é
  • 00:26:59
    carro-chefe pra esporo né tão bom quanto
  • 00:27:01
    o Ítalo vai depender do acesso e outras
  • 00:27:04
    micoses menos comuns e eventualmente
  • 00:27:07
    como adjuvante e outras micoses imagino
  • 00:27:09
    que ela modulador então você poderia
  • 00:27:11
    pensar em associar em quem tem outras
  • 00:27:13
    micose mas que não tá andando bem mas
  • 00:27:15
    isso é muito mais
  • 00:27:16
    que não anda bem uma Cromo que não anda
  • 00:27:19
    bem mas não é o carro-chefe gente não é
  • 00:27:21
    um Garden line evidenciar Como
  • 00:27:23
    esporotricose exatamente
  • 00:27:29
    o bônus que são quadros bem menos comuns
  • 00:27:32
    e para esporotricose mesmo tá e para as
  • 00:27:35
    doenças
  • 00:27:35
    inflamatórias né nesse grupo a gente tem
  • 00:27:39
    duas e a gente usa muito dermatose
  • 00:27:41
    neutrofílicas e tem as panics nas
  • 00:27:44
    dermatose neutrofílicas tem BC que a
  • 00:27:47
    gente pode ser usado doença suíte né tem
  • 00:27:49
    outras bioderma mas na e como diz às
  • 00:27:53
    vezes não é São não são drogas de
  • 00:27:55
    primeira eleição são drogas que podem
  • 00:27:57
    ser usadas
  • 00:28:08
    de potássio mas também pode ser visto na
  • 00:28:11
    vasculite inocular pode ser visto na
  • 00:28:13
    panicultura
  • 00:28:14
    também subir aguda então chama atenção
  • 00:28:18
    legal quando quando a gente vê um
  • 00:28:21
    eritema no 12 que a gente identifica
  • 00:28:22
    muito bem a causa é uma causa removível
  • 00:28:24
    ah fez o estetocoxia e fez ela tem uma
  • 00:28:28
    dose você vai tratar tranquilo pode
  • 00:28:29
    fazer até um corte com ele poucos dias
  • 00:28:31
    que resolve porque você tá tratando a
  • 00:28:32
    causa mas eventualmente a gente não
  • 00:28:34
    descobre a teologia do erite uso e aí
  • 00:28:37
    fica aquilo recidivante muitas vezes a
  • 00:28:40
    gente não vai querer introduzir
  • 00:28:41
    corticóide de longo prazo nem para imuno
  • 00:28:43
    suprimir doente nem para por conta de
  • 00:28:45
    todos os efeitos colaterais Aliados a
  • 00:28:47
    corte com terapia então eu deixo aqui né
  • 00:28:51
    a lembrança do meu dedo de potássio que
  • 00:28:52
    a dose é baixa não é um doce tão grande
  • 00:28:55
    um pouco mais que isso que você consegue
  • 00:28:57
    um controle bom com pouco efeito
  • 00:28:59
    colateral então a lembrança bem
  • 00:29:01
    interessante para ele ter uma nodutoso e
  • 00:29:02
    para as paniculites né E aí se você for
  • 00:29:05
    para literatura vai ter relatos com
  • 00:29:08
    outras doenças como já foi visto por ele
  • 00:29:10
    ter uma Polly mofo secundária herpes
  • 00:29:12
    então assim teve melhora granuloma
  • 00:29:16
    anular
  • 00:29:19
    de wegner já foi feito cutâneo isso mas
  • 00:29:23
    assim isso daí como adjuvante e às vezes
  • 00:29:26
    a gente também não sabe o contexto que
  • 00:29:28
    isso na literatura ninguém saiu vendo
  • 00:29:30
    Realmente cada caso desse né então a
  • 00:29:33
    gente não tá sabendo o contexto mais
  • 00:29:34
    nada literatura cita E aí é importante a
  • 00:29:37
    gente saber porque vocês vão ver que às
  • 00:29:39
    vezes sai da nossa ouçada assim as
  • 00:29:42
    coisas não funcionam da mesma maneira
  • 00:29:43
    que a gente queria e às vezes a gente
  • 00:29:45
    precisa de uma droga para estar ali um
  • 00:29:47
    efeito
  • 00:29:48
    pressão muita gente a gente vai usar o
  • 00:29:51
    filego E aí a gente tem um dente de
  • 00:29:54
    potássio E aí é bom lembrar dele e eu
  • 00:29:56
    acho que esse podcast deu para isso para
  • 00:29:58
    ter essa lembrança dessa droga versátil
  • 00:30:00
    dessa droga simples antiga mas que é
  • 00:30:04
    moderna e que ainda tem um papel cada
  • 00:30:06
    vez maior né que é cada sabendo como ela
  • 00:30:08
    atua você pode em tese raciocinar e até
  • 00:30:11
    exportar esse raciocínio para algumas
  • 00:30:13
    outras condições que ainda são Desafio
  • 00:30:15
    na sua condução
  • 00:30:17
    espero que vocês tenham gostado da nossa
  • 00:30:20
    revisão sobre o tempo de potássio se
  • 00:30:22
    você gostou curta e compartilha com os
  • 00:30:24
    amigos e continue nos seguindo no
  • 00:30:26
    próximo podcast tchau tchau
  • 00:30:29
    [Música]
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