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Olá Estamos aqui hoje reunidos na nossa
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edição de Fevereiro dos encontros
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Ciência Tecnologia e sociedade os nossos
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encontros Ciência Tecnologia e sociedade
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trazem mestrandos e doutorandos de
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diferentes programas do ecossistema
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Ânima para compartilhar em suas
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experiências com a pesquisa desenvolvida
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em diferentes momentos de sua trajetória
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acadêmica e falam também para nós de que
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forma que essa pesquisa pode
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impactar não apenas na sua vida pessoal
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e na sua carreira mas principalmente no
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mundo do trabalho e também de que forma
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essas pesquisas podem impactar na
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sociedade e hoje nós trazemos para vocês
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a Vanessa de Oliveira Alves a Vanessa
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ela é doutoranda do programa de ciências
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do envelhecimento da Universidade de São
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Judas Tadeu ela é orientada pela
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professora doutora Sandra Regina Mota
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Ortiz e ela vai falar conosco hoje sobre
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o seu projeto de doutorado que aborda o
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tema o impacto das mudanças climáticas
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no envelhecimento
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Vanessa nós estamos muito felizes com a
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sua presença conosco hoje e agradeço por
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ter aceitado o nosso convite com um tema
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que é um tema tão fascinante seja muito
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bem-vinda muito obrigada né
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primeiramente pelo convite a todo o
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sistema anima né a casa né o anima tem
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sido um local onde de Ah eu venho
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construindo e consolidando a minha
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carreira né então me sinto muito feliz
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pelo convite né e falando entrando um
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pouquinho nessa perspectiva do meu
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projeto ah hoje né pensando nessa
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dinâmica de mudanças climáticas apesar
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de ser um tema que muitos estão
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acostumados de certa forma né a ver em
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grandes noticiários né ainda é um tema
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que
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passa de uma maneira
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muito muito longe muito distante das
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pessoas né a impressão que a gente tem
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quando a gente escuta esse termo
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mudanças climáticas é como se fosse algo
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a quem né algo em outro local né então
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como se isso não me me impactasse
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diretamente a perspectiva desse projeto
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é justamente identificar como que essas
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mudanças elas vão impactar diretamente o
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processo de
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envelhecimento mas não só isso né Não só
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a questão do impacto mas também os
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determinantes né o que que vai hã
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aumentar essa questão do do calor eh
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esse sentir no nessas mudanças como que
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isso vai impactar os desdobramentos
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psicológicos
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né então foi um projeto pensado e
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estruturado no sentido da gente
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realmente ah verificar isso não apenas
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no quesito ambiental mas no quesito
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físico também Então como que eu sinto
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antes de mais nada antes da gente
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entender esse essa questão mais física e
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psicológica dessas consequências a gente
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precisa entender o que que é o ambiente
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né então o ambiente ele se caracteriza
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como um espaço onde eh eu me projeto
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onde eu consolido minhas raízes minha
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personalidade é formada eu eu construo
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os meus vínculos né e frente a isso eh
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eu construo realmente a perspectiva da
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minha identidade do quem eu
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sou nesse momento através das mudanças
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climáticas o que que vem acontecendo
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ah situações específicas principalmente
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com povos indígenas ah pessoas por
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exemplo eh em situações mais específicas
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como os ribeirinhos né que estão
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começando a vivenciar esses momentos de
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mudanças climáticas eles perdem o senso
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de
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pertencimento então o que que acontece
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né eles perdem as suas terras muitas
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vezes né eles precisam se deslocar
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perdem o local onde cresceram onde se
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consolidaram e isso é uma problemática
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muito grande quando a gente vai falar
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desse processo realmente de mudanças
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climáticas né então não impacta apenas a
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biodiversidade como se esperava ou como
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a maioria das pessoas argumentam mas
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também a questão física e psicológica
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principalmente né Eu acho que eu não
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cheguei a mencionar Mas eu sou psicóloga
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de Formação né E quando eu me aventurei
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né a entender essa questão da
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subjetividade
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ã e dos processos psicológicos o
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ambiente me perpassou a primeira coisa
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que me intrigou no processo de graduação
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foi justamente a ideia das migrações E
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aí que eu comecei a entender um
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pouquinho dessa dinâmica de ambiente
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subjetividade pessoa né e voltando pra
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temática do ambiente quando a gente tem
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o local de mudanças climáticas de perda
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de identidade de perda de local a gente
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tem um aparecimento surgimento até mesmo
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de questões como o luto né então é um
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luto muitas vezes eh que a gente não
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consegue palpar consolidar ou construir
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e materializar isso e se se torna muito
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complexo recentemente tivemos um
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acontecimento que foi eh na parte sul do
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país no Rio Grande do Sul tivemos
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grandes enchentes muito se falou sobre a
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perda né das pessoas das casas que eh
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entra nessa perspectiva de luto de
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perspectiva de perda de identidade que
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foi o que Eu mencionei para vocês mas eh
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pouco se falou sobre por exemplo como
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que ficou como que ficaram as pessoas
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idosas eh nesse momento
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Como que aconteceu a por exemplo o
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acolhimento de pessoas idosas portadoras
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por exemplo de doenças
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neurodegenerativas como Alzheimer então
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Eh nesses momentos em quadros muito
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específicos além dessa perda de
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identidade dessa perda de estrutura
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física e cultural de elementos também
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financeiros a gente também tem um
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rompimento muito grande nessa questão
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psicológica de cotidian
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então muitas vezes essas pessoas idosas
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por exemplo que TM certas patologias
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Como a doença de alzheimer elas precisam
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de uma rotina muito bem estruturada e
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quando eu tenho a quebra dessa rotina Eu
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tenho um aumento de estresse no quisito
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psicológico né algumas pesquisas
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internacionais elas estão trabalhando na
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Perspectiva física obviamente porque a
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gente sabe que o calor impacta
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as idades a questão da pressão a questão
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da diabetes todo esse sentido mais
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físico digamos assim né vamos utilizar
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esse termo mas a gente tem uma carência
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sobre Justamente a perspectiva
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psicológica né e é aí que o meu projeto
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vai entrar como que eu vou entender
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essas mudanças a nível psicológico né
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como que eu vou trabalhar esse luto a
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primeira coisa né que os psicólogos
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estão trabalhando é justamente em
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possibilidades de obtermos escalas a
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gente não tem escala para medir isso que
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talvez seja eh considerado como um
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estresse pós-traumático perder passar
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por um trauma que gera um sofrimento
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muitas vezes um luto de perda de
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identidade mas é um um estresse muito
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específico né e é algo que a gente não
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vivenciou isso de uma maneira tão
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intensa ão ligada à ideia realmente de
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mudanças de clima porque como eu falei
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para vocês até anteriormente a gente
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tinha a ideia das mudanças climáticas
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como algo muito longe muito distante da
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minha realidade e a partir do momento
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que isso se consolida se torna uma
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problemática paraa pessoa né e como que
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a gente recebe e acolhe numa unidade de
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saúde por exemplo como que a gente faz
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um primeiro atendimento como que eu
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detecto a as consequências dessas
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pessoas que perderam essas perspectivas
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de identidade cultura e questão
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financeira então meu projeto ele parte
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justamente dessa perspectiva de
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Possivelmente né que é o que eu espero
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elaborar uma escala né que consiga
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metrificar medir possíveis consequências
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né e assim a gente tem um parâmetro até
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mesmo de futuras pesquisas que consigam
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fazer comparações
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de produzir intervenções em cima dessa
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escala de confiabilidade Ah eu confesso
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que é uma é Um Desafio Ah já tem alguns
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modelos saindo no no exterior
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inclusive mas é algo ainda muito
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eh não muito consolidado né temos a
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psicólogos se desafiando a isso mas ao
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mesmo tempo é importante colocar que é
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Um Desafio né Por ah aí além dessa
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questão do ambiente é importante a gente
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entender a diversidade cultural que nós
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temos no
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país o país né o Brasil tem vários tipos
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de envelhecer Isso dificulta um pouco
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até mesmo quando a gente vai formular
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uma escala porque ele tem que abarcar
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essa identidade senão a gente exclui e
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não dá para excluir essa diversidade de
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formas de empel cer eh justamente no
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momento tão delicado como a perda de
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identidade como a forma como as mudanças
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climáticas estão impactando em casos de
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casos de desastres por exemplo então não
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dá para eu não olhar para essa
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diversidade e isso é muito complexo né
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de se fazer e um desafio que realmente
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H era algo que eu já tinha vontade de
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fazer no mestrado Mas foi como projeto
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de doutorado justamente pela
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complexidade que se tem né Então aí a
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ideia é realmente a gente trabalhar em
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cima do entendimento dessa
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diversidade não só no sentido de
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capitais mas também no quesito Rural
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como que os ruralistas por exemplo as
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pessoas que moram em zonas rurais perdão
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estão sentindo essas mudanças climáticas
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como que eles avaliam isso como que as
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pessoas indígenas avaliam essas mudanças
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climáticas né como que ribeirinhos por
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exemplo avaliam
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sertanejos Então são vários tipos de
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envelhecer e óticas diferentes e quando
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a gente se propõe na elaboração de uma
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escala Isso precisa ser bem delimitado
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porque senão realmente a gente cai numa
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perspectiva de
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exclusão mais do que inclusão que é o
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objetivo realmente desse meu projeto
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né Eu acho que eu falei um pouquinho né
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de como que poderia ser estruturado essa
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questão ambiental essa questão
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psicológica e a importância realmente
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que nós temos de buscar entender porque
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há algumas semanas atrás né a gente veem
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vem vivenciando né nesse começo agora de
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2025 chuvas muito intensas situações de
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alargamento situações até de óbitos de
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pessoas Então é para ontem né esse tipo
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de posicionamento e ao mesmo tempo se
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tornou algo político até falar sobre
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mudanças climáticas né então eu me sinto
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muito desafiada aí e ao mesmo tempo me
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sinto confortável de fazer isso no
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programa de ciências de envelhecimento
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Graças realmente aos ao respaldo de
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professores que eu tenho muita confiança
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no trabalho né a Sandra Ortiz por
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exemplo né a formação dela em biologia
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ela é bióloga com anos de experiência
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que também tem essa afinidade pelo
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estudo das mudanças climáticas e é o que
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favorece essa Ótica interdisciplinar
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então eu como psicóloga olhando essa
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parte realmente psicológica do processo
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e a Sandra com entendimento mais a fundo
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desse processo ambiental então é o que
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realmente vai tem essa perspectiva de
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talvez enriquecer essa minha jornada e
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esse meu desafio eu acho que no mais é
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isso assim fico aberto as dúvidas as
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questões né mas a a assim de uma maneira
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breve acho que era o que eu tinha
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vontade de passar mesmo né sobre essa
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necessidade da gente observar o ambiente
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essas mudanças e como que isso Impacta
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na Perspectiva da Saúde
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Mental Obrigada Vanessa mais uma vez te
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agradecer né Por por ter aceitado estar
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aqui conosco nesse momento né passando
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um pouquinho pros alunos eh a o que você
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vem pesquisando no doutorado né que é
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bastante desafiador né Eh uma pesquisa
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aí eh criando uma escala a gente sabe
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que que é uma dinâmica eh bastante longa
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né e eu queria só fazer uma pergunta
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mais em relação ao contexto eh geral da
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sua escolha em e cursar uma
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pós-graduação Street senso né Eh você
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fez fez primeiro o mestrado e agora já
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está no doutorado e eu queria que você
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falasse um pouquinho disso como eh tu
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percebe que
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a ter entrado eh na pós--graduação já
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impactou na sua carreira profissional
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eh e na sua vida como um todo assim o
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que você percebe quanto a isso se puder
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falar um
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pouquinho claro assim eh a minha jornada
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na São Judas né que é a a faculdade onde
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eu faço o meu mestrado né fiz o meu
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mestrado e agora tô indo pro doutorado
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eh ela esteve comigo desde a graduação
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então eu me formei como psicóloga na São
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jas também e o que favoreceu né Essa
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minha inserção essa minha vontade foi
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justamente o espelho que eu tive na
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graduação ão muitos professores né Eh a
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gente né eu eu tenho professores que
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ah se tornaram muito especiais para
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minha carreira e eu olhava né aquele
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tipo de profissional e era aquele
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profissional que eu sempre dizia né Eu
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quero chegar a isso né Eu quero ter essa
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possibilidade de estar também um dia
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tendo esse grau de confiabilidade
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passando esses conhecimentos
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então foi justamente eh por esse espelho
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que eu realmente escolhi a ideia da
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pós-graduação né e a Sandra
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particularmente ela esteve comigo nessa
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jornada porque eu fiz iniciação
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científica Na graduação com a Sandra e a
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Sandra né ela sendo professora né do
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programa de pós--graduação em sexas do
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envelhecimento ela me deu essa mão assim
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né que eu precisava para eu conseguir
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realmente alcançar para pós-graduação E
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aí que eu eu né reafirmo a importância
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do professor na sala de aula trazendo
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essa perspectiva científica e da
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iniciação científica também foi a
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iniciação que me trouxe a a vivência eh
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científica a possibilidade de ir a
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congresso de fazer publicações e foi
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algo que eu me apaixonei assim então a
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Sandra eh mergulhou de cabeça nisso
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também nesse
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desafio Ah eu tinha também uma limitação
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fui bolsista pro Uni Na graduação e
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precisei me adaptar e tentar também
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bolsas né possibilidad de bolsa para
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conseguir a pós--graduação e a Sandra
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Ortiz foi um braço muito forte paraa
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gente conseguir realmente trabalhar em
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projetos que chegassem ao patamar né de
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um projeto de
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pós-graduação então foi basicamente essa
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minha jornada né e eu sou muito feliz e
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muito grata por tudo que eu vivenciei
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que ainda vive Ino né então a área
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acadêmica é uma área que eu não quero
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mais abandonar né então é uma área que
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eu me sinto muito feliz eu me sinto
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acolhida e a São Judas ela me trouxe
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essa sensação de pertencimento é um
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lugar onde eu me sinto pertencente onde
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eu não sinto vergonha onde eu não me
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sinto excluída e eu me sinto confortável
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então por isso que toda a minha carreira
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tá sendo traçada na São Judas desde a
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graduação especialização lá pro senso e
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agora né A estão do mestrado e doutorado
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especialização o pós--graduação perdão
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né estrito senso Então acho que é
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basicamente por isso mesmo pela eh a a
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faculdade ela me favoreceu para que eu
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me sentisse bem continuar essa jornada
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sabe e realmente receber esse
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acolhimento excelente Vanessa eu queria
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aproveitar né Essa sua trajetória na
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faculdade na São Judas com toda a
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experiência que você adquiriu nesse
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período chegaram agora em fase de
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projeto do doutorado né e falando de
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envelhecimento e mudanças climáticas
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ainda numa fase de
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definição das propostas da pesquisa e aí
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eu te faço uma pergunta sobre impacto da
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pesquisa né Eh hoje no teu olhar de que
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forma você entende que a pesquisa que
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vocês estão desenvolvendo ela pode
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impactar a sociedade como um todo
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compartilha isso um pouquinho pra gente
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por favor
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ah como eu falei né anteriormente eu
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achei assim a pergunta ela é muito
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pertinente porque a gente ah precisa
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para ontem quebrar a barreira que a
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gente tem
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ah científica de ciência para as
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Universidades né a gente precisa
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realmente
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eh levar esse conhecimento né para fora
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expandir isso e eu acho que esse projeto
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ele ele pode me trazer essa perspectiva
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principalmente porque eu tô olhando para
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essa questão da pluralidade e eu vou
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produzir algo também que vai servir como
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alicerce para outros profissionais
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conseguirem fazer outras pesquisas né
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pensar em intervenções dar um pontapé
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inicial para que ISO ISO surja né na
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psicologia por exemplo a gente tem
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escalas específicas que a gente utiliza
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né que são exclusivas da profissão e a
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ideia é que sei lá em um futuro Talvez
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né desafiador eu consiga ter o respaldo
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dessa escala né se tornando o uso
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exclusivo de psicólogos isso me traria
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realmente uma posição no meio muito
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forte e eu sei que ao mesmo tempo é Um
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Desafio Mas é para isso que a gente
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eh vai para uma pós--graduação né é
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pensando em como que a gente vai
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impactar a sociedade né e eu acho que é
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muito isso é eh trazer esses
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desdobramentos é olhar para essa
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pluralidade conseguir construir
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perspectivas para que os profissionais
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consigam levar isso adiante também
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pensar nessas mudanças climáticas como
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que isso afeta a população e o
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envelhecimento Já que é algo tão atual e
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necessário tá tá ontem que a gente
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comece a ver essas perspectivas né então
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eu acho que realmente a possibil de
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abrir portas até mesmo para outros
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profissionais é muito
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grande excelente é claro que todo
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resultado de pesquisa traz os seus
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desdobramentos né e você aborda aí uma
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questão que traz uma inovação né o
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entendimento dessas mudanças
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climáticas justamente no envelhecimento
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alinhado às linhas de pesquisa do
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programa de ci de envelhecimento da São
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Judas agradeço muito a tua participação
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o teu compartilhamento conosco das
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perspectivas dos resultados esperados e
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dos impactos esperados também na
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sociedade
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eh gostaria de aproveitar um parênteses
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aqui na sua fala você conta
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que a iniciação científica ela foi
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fundamental na sua Car
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né Para que você pudesse se
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aprofundar na pesquisa e isso criou um
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desejo de continuidade que levou ao lato
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senso ao mestrado agora no doutorado
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eh e nós temos o nosso programa de
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iniciação científica né o PR ciência do
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ecossistema Ânima e o nosso programa
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está numa num momento de inscrição de
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projetos né pelos docentes e teremos
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entre 14 de Março a 24 de Março o
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período de inscrição dos Estudantes nos
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projetos
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classificados para o PR cência então
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fica aqui um convite para os estudantes
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que estão nos ouvindo se inscreverem nos
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projetos que julgarem que possuem maior
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infinidade né existirão projetos de
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diferentes universidades sendo
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apresentados em diferentes áreas do
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conhecimento e na classificação ali dos
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projetos vocês encontram também
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informações sobre a formatação de
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desenvolvimento desse projeto Então se é
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um projeto que vai acontecer de forma
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digital híbrida ou presencial cada
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projeto tem uma característica e também
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se ele é nacional O que significa que
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ele pode ser ofertado para estudantes de
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todas as IES que compõe o nosso
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ecossistema se ele é Regional de apenas
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um estado ou se é um projeto local que
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ele é específico de um Campus de uma das
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nossas universidades então façam como a
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Vanessa né
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iniciem a pesquisa pela iniciação
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científica aproveitem as oportunidades
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que vocês têm fiquem atentos a esses
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processos de inscrição no nosso pesquisa
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.animaeducacao.com.br
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o um link pro formulário de presença Os
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estudantes que assistiram no dia da
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estreia podem preencher esse formulário
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que receberão seus
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certificados de participação como
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ouvintes diretamente em seus e-mails e
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agradecer a Natália também que tá aqui
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conosco organizando todo este evento
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para que ele se torne real agradecer a
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Taíse que traz também junto com os
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coordenadores do distrito senso a
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indicação para os nossos
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palestrantes agradecer a Vanessa pela
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presença
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e aguardar vocês no nosso próximo
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encontro no mês de março última
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quinta-feira útil do mês sempre às 18
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horas muito obrigada a todos