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um mundo digital um mundo de Solidão em
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uma versão alternativa dos anos 90 vemos
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os restos de um mundo Ultra tecnológico
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um apocalipse trágico e silencioso que
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foi tomando forma enquanto Todos estavam
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alheios ao mundo à sua volta com os
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olhos vidrados em suas realidades
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virtuais perfeitas em um estado elétrico
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boas-vindas a mais um vídeo do Central
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Pandora aqui é Sora e hoje vamos
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continuar a nossa série sobre os livros
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do artista Simon stallen haw dessa vez
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falando de uma das suas mais notáveis
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obras uma ficção pós-apocalíptica que
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diz muito sobre o nosso presente sobre
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essa era de redes sociais pessoas
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cronicamente online e realidades
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moldadas em espaços virtuais roda
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vinheta Porque hoje vamos falar sobre
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estado
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[Música]
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elétrico na ficção científica são
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frequentes as histórias que falam sobre
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a nossa relação com as máquinas com o
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mundo digital principalmente hoje quando
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a internet já é uma parte essencial das
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nossas
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vidas é praticamente impossível imaginar
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a vida sem internet e se você é daquelas
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pessoas que preza pela sua segurança
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online a minha dica é o Nord VPN rápido
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e fácil de usar o Nord VPN é mais do que
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só um serviço de VPN além de te dar
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acesso a um novo mundo de possibilidades
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online com acesso a novos conteúdos e
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até recursos em redes sociais ele também
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te ajuda a navegar de forma mais segura
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bloqueando malwares rastreadores
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anúncios maliciosos e até te notificando
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de vazamento de credenciais com o Dark
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web monitor tudo isso com muita
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privacidade e suporte online 24 horas
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não tem certeza se vale a pena não tem
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problema porque assinando a n VPN Você
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ainda tem uma garantia de reembolso em
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até 30 dias então Então aproveite acesse
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o nosso link novp pcom barp andor VPN
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para obter o seu plano de 2 anos mais 4
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meses Extra Lembrando que adquirindo
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pelo nosso link você ainda nos ajuda a
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continuar levando a ficção científica
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por todas as galáxias já faziam dias que
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ela caminhava por aquele mundo morto no
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ombro uma pesada arma e ao seu lado o
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seu único companheiro o robô Skipe no
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meio do deserto ela avista algo colorido
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coisas que se revelam roupas no teto de
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um carro parecia um modelo caro do casal
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dono daquele carro haviam restado apenas
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os ossos e os seus neuroc casters as
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luzes ainda brilhando vívidas ao gerar
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as chaves a jovem percebe que o veículo
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ainda funcionava com Esperança aquele
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seria o último que ela precisaria
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dirigir até chegar ao seu destino é
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nessa jornada solitária de Michelle e
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esipe que vemos o que havia restado da
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civilização um cenário marcado por
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restos de uma uma sociedade high-tech
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Consumista fantasmas de uma humanidade
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robótica entregue ao declínio Mas afinal
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como as coisas haviam chegado a esse
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ponto tudo começou quando durante o
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século XX os estudos sobre o cérebro
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humano atingiram um novo nível com o
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desenvolvimento da
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não tinham como propósito exato
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compreender melhor a complexidade da
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mente na verdade esse foi o primeiro
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passo pra criação dos mais avançados
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robôs do exército Federal uma novidade
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do início dos anos 70 que mudou para
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sempre a guerra estado elétrico ocorre
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em uma versão alternativa da realidade
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colocando em algum ponto da história o
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surgimento de algo que muda
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completamente o rumo das coisas algo bem
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parecido com o que foi feito no mundo de
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Fallout em Fallout após a Segunda Guerra
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Mundial se inicia o período conhecido
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como AD divergência nele eventos
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críticos dão início a um futuro
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diferente Onde a energia atômica ganha
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um espaço muito maior e os computadores
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se desenvolvem sem a invenção do
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transistor no final dos anos 40 o que os
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leva na contramão do processo de
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minitor a partir disso a realidade se
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Desenrola em um futuro altamente
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avançado em Engenharia Genética
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cibernética e robótica mas que parece
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eternamente preso ao conceito do mundo
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do amanhã tão imaginado pela ficção
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científica dos anos 50 é mantida não
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apenas a sua estética mas também o
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sentimento de otimismo e a paranoia
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comunista que dominaram a América do
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Norte após a Segunda Guerra enquanto em
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Fallout a divergência envolve diversas
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mudanças ocorridas após a Segunda Guerra
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Mundial na narrativa de stolen hog a
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divergência está em um ponto bem
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específico o desenvolvimento da neurônio
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dos anos 70 os Estados Unidos passam por
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uma guerra civil um conflito de 7 anos
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travado e vencido pelos drones máquinas
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pilotadas por homens e mulheres de
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dentro de salas de controle usando
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dispositivos chamados neuroc casters
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inicialmente esse avanço foi visto com
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bons olhos pois ele poupou as vidas de
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muitas pessoas ou melhor de muitos
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soldados porém Essa guerra não terminou
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sem alguns danos colaterais bem
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complicados Primeiro as vidas dos civis
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desafortunados que foram pegos naquele
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fogo cruzado e segundo uma transformação
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Inesperada efeitos do contato prolongado
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com os neuroc casters que trouxeram
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consequências bem terríveis após a
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guerra os pilotos foram enviados para
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novos bairros onde eles finalmente
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poderiam viver o sonho americano vidas
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confortáveis luxuosas e cheias de
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fartura porém todos os seus filhos
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nasceram com anomalias fatais no fim
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quem venceu ou perdeu Essa guerra é algo
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que nós não sabemos Porém uma coisa
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certa a Corporação chamada centry a
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criadora dos neuroc casters saiu como a
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grande vencedora isso porque a novidade
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tecnológica da central foi
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comercializada não só como um item de
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guerra mas também como um meio de
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entretenimento Tal Qual a TV ou os
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videogames logo cada vez mais pessoas
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começaram a passar o tempo nos seus
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dispositivos algo que de início parecia
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comum um entretanto em
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1996 foi lançada aquela que seria uma
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divisora de águas a atualização msex
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quando a msex foi lançada as coisas
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começaram a ficar bem estranhas depois
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dela as casas se tornaram silenciosas
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tudo que se ouvia era o som das
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ventoinhas dos neuroc casters as mentes
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dos usuários se mantinham agora o tempo
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todo nos servidores da centry em uma
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realidade digital uma vida perfeita com
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com belas casas Jardins carros de luxo e
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famílias em harmonia do lado de fora
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seus corpos começavam a apresentar
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estranhas anomalias com o uso incessante
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do dispositivo a remoção do neuroc
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Caster passou a resultar em morte
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instantâneo apesar de não acontecer no
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futuro e sim em uma versão alternativa
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do passado assim como Fallout estado
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elétrico traz na sua narrativa o
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contraste entre o otimismo artificial
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das propagas gandas e a realidade Em
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Meio a Um cenário arruinado é constante
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a presença de cores vibrantes e sorrisos
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coisas que reforçam o Tom Sombrio desse
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Apocalipse restos de uma sociedade que
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se apegou ao escapismo oferecido pelo
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consumismo para se convencer de que
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estava tudo bem mesmo quando no mundo
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exterior as coisas ruí não quero entrar
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em detalhes desnecessários mas detalhes
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sobre as realidades físicas deste mundo
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são exatamente o que importa você
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precisa lidar com isso a primeira vista
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não é difícil associar a existência dos
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neuroc casters a internet e as redes
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sociais ambientes moldados para nos
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manter presos a uma realidade virtual
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seja por prazer indignação ou até mesmo
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por um senso de pertencimento hoje em
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dia é até comum dizer que se não
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existimos nas redes sociais não
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existimos mas será que ao nos mantermos
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tanto tempo nesses espos digitais não
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estamos na verdade tapando os olhos pra
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realidade à nossa volta será que ao
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olharmos tanto PR as trivialidades que
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surgem todos os dias na internet não
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estamos deixando de olhar para aquilo
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que realmente importa coisas que vão de
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fato influenciar na nossa realidade veja
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bem eu não estou falando aqui que o
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certo é você se desconectar da internet
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se isolar do mundo digital se tornar um
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eremita culto que só fica lendo dosto
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que a internet é sim uma excelente fonte
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de informações uma forma de você se
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conectar com pessoas e até mesmo uma boa
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forma de entretenimento por que não eu
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não vou dizer aqui que é errado você
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gostar de ver aqueles vídeos de gatinho
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de ir atrás da fofoca do momento pela
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curiosidade né tudo isso é perfeitamente
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normal é humano para mim a mensagem mais
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forte de estado elétrico é que o excesso
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o vício em realidades virtuais é aquilo
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que nos torna alheios à realidade à
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nossa volta tal como qualquer vício Essa
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obsessão essa dependência de realidades
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virtuais é o que nos torna menos
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propensos a tomar atitudes a assumir
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responsabilidades a perceber a realidade
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à nossa volta já parou para pensar que
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na internet pode ter pessoas lutando aí
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numa guerra que na verdade nunca existiu
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e nisso de ficar tanto no online no
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digital no que está ali nas redes
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sociais Nós deixamos de nos impor portar
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até com nós mesmos a gente passa a
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ignorar efeitos estranhos e até se
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desconectar do eu nos tornamos zumbis
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dos algoritmos que trabalham silenciosos
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sempre focados em nos deixar cada vez
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mais tempo online e dedicados a eles que
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no lugar dos cérebros vagam sedentos
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pela dopamina rápida das redes sociais
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mas eu falei aqui de desconexão do eu e
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afinal o que é o eu eu acredito que você
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ainda tem aquela típica visão do do
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século XX das coisas o eu fica no
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cérebro de alguma forma como um pequeno
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piloto em um cockpit atrás dos seus
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olhos Você acredita que é um misto de
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memórias e emoções e coisas que te fazem
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chorar e tudo isso está provavelmente
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dentro do seu cérebro porque seria
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estranho se estivesse dentro do seu
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coração que você aprendeu que é um
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músculo mas ao mesmo tempo você está
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tendo dificuldade em aceitar o fato de
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que tudo isso é você todos os seus
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pensamentos e experiências e
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conhecimento e gosto e opiniões devem
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existir dentro do seu crânio Então você
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tende a não se deter Em tais questões
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pensando provavelmente há mais do que
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isso e se satisfazendo com a imagem de
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uma coisa gasosa e transparente
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flutuando em um vazio infinito talvez
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você nem coloque isso em palavras mas
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ambos sabemos que você está pensando em
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uma arquetípica alma Você acredita em um
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fantasma invisível quando se conectam
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aos neuroc os pilotos podem controlar
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figuras robóticas chamadas drones
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avatares que passam a ser como os seus
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novos corpos humanos que agora Vivem
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como Fantasmas na máquina seja você um
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apreciador de ficção científica ou de
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filosofia certamente já ouviu falar
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nisso alguma vez na filosofia o termo
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surgiu como uma crítica ao pensamento de
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René descart a sua teoria de que existe
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um dualismo entre mente e corpo a ideia
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de que as atividades físicas e mentais
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acontecem simultaneamente porém
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separadamente com o corpo sendo algo
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físico e a mente algo não material um
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tipo de fantasma na máquina a discussão
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da mente como algo independente do corpo
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é um dos temas de ghostin de Shell anime
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de 1995 que é baseada em um mangá de
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mamun chirou Nele somos levados para um
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futuro onde as mentes do mundo todo se
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tornaram interconectadas por uma grande
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rede e as pessoas passaram a se
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modificar cada vez mais com partes
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cibernet
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é nesses tempos que conhecemos a
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policial da são 9 motok sanag uma mulher
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que tem um corpo quase completamente
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robótico assim como estado elétrico
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gustin de chelsey passa em um futuro
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onde a ciência alcançou novos patamares
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na compreensão dos processos biológicos
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foi graças ao resultado dessa nova
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compreensão que motoco ganhou um corpo
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mais eficiente para sua função porém ao
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se tornar um ser mais máquina do que
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humano ela começa a ficar em dúvida
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sobre o seu eu se considerarmos que o
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indivíduo é uma expressão da mente o
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corpo pode ser enxergado como um tipo de
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máquina biológica essa controlada pelo
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eu nesse caso ao transportar a mente de
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motoco para um novo corpo artificial ela
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habitaria aquela forma mecânica como um
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tipo de fantasma na máquina E é através
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desse destacamento entre mente e corpo
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que o anime questiona O que é a alma e
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se máquinas também podem desenvolver
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algo similar afinal se seres puramente
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robóticos também podem desenvolver o que
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se chama de alma o que faz dos seres
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humanos algo único no livro de stallen
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hog por sua vez somos apresentados a uma
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sociedade que desenvolveu uma visão bem
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materialista das coisas a partir de um
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evento trágico envolvendo uma lasanha um
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personagem reflete sobre como desde
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coisas triviais como uma receita de
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lasanha até coisas intrínsecas ao ser
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humano como o amor o ódio a ansiedade a
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criatividade ou a arte são resultado da
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forma como cada pedacinho do nosso
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cérebro é organizado fisicamente
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processos biológicos tão complexos que
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nunca poderiam ser replicados por uma
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máquina qualquer um que diga que a
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lasanha é algo mais subestima o quão
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complicado o cérebro é e de quantas
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maneiras suas partes podem ser
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organizadas Ou eles super estimaram o
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fenômeno da Lasanha Mas e se é um dia
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tentassem tornar a máquina uma extensão
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do cérebro qual seria o resultado de
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replicarmos de forma digital algo Com
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tamanha complexidade capaz de trabalhar
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de formas únicas em determinado momento
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nos é contado que com tantas mentes
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conectadas nas instalações da centry
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começou a se formar dentro da rede
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neurograma algo que passou a ser chamado
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de inteligência interc rebral e que
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também lembra uma outra ideia da
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animação japonesa o surgimento da
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entidade virtual puppet Master a
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natureza e até mesmo as intenções dessa
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nova consciência são um mistério tudo
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que sabemos é que agora pessoas presas
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aos seus neuroc casters vagam pelo mundo
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devastado como zumbis sem qualquer tipo
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de autonomia antes pilotos que
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controlavam seus drones agora drones de
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uma nova forma inteligente uma união
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entre o intelectual e o digital Porém
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esse novo estágio da vida essa união
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entre humanos e máquinas não se limita
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aos espaços virtuais à primeira vista as
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formas robóticas espalhadas pelo cenário
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podem parecer algo criado puramente a
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partir do trabalho humano partes cabos
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óleo plástico porém olhando com mais
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atenção é possível ver algo mais no meio
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daquela massa impenetrável e caótica por
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trás de tudo é possível notar um
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movimento pesado quase como uma respira
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ação estado elétrico é definitivamente
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uma das narrativas mais maduras e
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complexas de stallen hog uma história
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que se aproveita melhor do que nunca da
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combinação entre palavras e as suas
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ilustrações nesse mundo desolado sempre
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rodeado de tecnologia e solidão o autos
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apresenta um cenário sufocante porém
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enigmático e talvez um dos grandes
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pontos fortes desse livro seja a forma
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como ele conecta a vida de Michelle ao
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apocalipse uma garota ota que nasceu
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quando as coisas ainda eram normais mas
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que já não via o mundo com o mesmo
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otimismo das propagandas isso porque
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desde antes desse Apocalipse silencioso
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ela já tinha visto outros fins do mundo
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fins do seu próprio mundo esses não
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causados pelos neuroc casters mas sim
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por outros vícios que corroem a
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humanidade outras realidades a quais por
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vezes nos apegamos como uma forma de
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tapar os olhos para os nossos próprios
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erros e é justamente depois de viver uma
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espécie de Apocalipse pessoal que ela
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acaba nessa jornada junto com o skip um
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drone que naquele momento é a sua única
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conexão uma conexão que vai se tornando
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cada vez mais humana em um mundo
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infestado por pessoas grudadas nas telas
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dos seus neuroc casters cada vez mais
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entregues ao seu eu artificial vemos uma
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narrativa que vai se tornando cada vez
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mais silenciosa mas que carrega nas suas
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Entrelinhas o um qu de esperança eu digo
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Esperança real não aquela da propaganda
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do Itaú Esse foi o nosso vídeo sobre
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estado elétrico para mais ficção
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científica e seus diferentes mundos
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continuem por aqui no Central Pandora e
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antes de encerrar um agradecimento
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especial aos primeiros imediatos Alisson
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Alexandre hsen Joel Melo mestre j e
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nostromo o pessoal da ponte de comando
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Ezequiel Moura Bruno Almeida Daniel
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solto e pedrox e Os oficiais de ciências
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Diego Dias Pedro Borges Lucas Ferreira e
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turbo Garage pessoas essenciais na nossa
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missão de levar a ficção científica por
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todas as galáxias