00:00:05
é um momento sininho de desistir eu acho
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que eu não consigo uma situação
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dificílima nunca lidei com crianças com
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esse nível de agressividade eu não tenho
00:00:33
ele é rogers
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bom e comecei a pôr em prática até do
00:00:39
meu jeito e não dado momento a uma festa
00:00:43
na escola eles e o pessoal então do do
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quarto ano do antigo quarto ano primário
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que então para quinta série resolveu
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fazer uma música para escola nesse
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momento a escola funcionava já
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normalmente as crises a violência tinha
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cedido agressividade a letra me
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surpreendeu ela tá dúzia muito da
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abordagem
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o e foi assim ele só escrevendo juntos
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foi um produto do grupo então era alguma
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coisa assim essa escola é tão pequena
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mas ela parece tão grande de tanto que a
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gente pode fazer aqui tanta coisa que a
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gente pode fazer aqueles professores
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explicam mais dividir vezes sem fazer
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cara quando tem que falar que tá errado
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fala mesmo mas também a gente pode falar
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quando elas estão erradas pode conversar
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quando a gente acaba lição antes vai no
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clubinho da criatividade e pode bolar um
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monte de coisa o meu fica cutucando
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outro essa escola deixou uma marca m a
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gente quer deixar uma marca para ela o
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nosso hino mais ou menos isso começando
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depois posteriormente com ele eu falei
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hoje uma preocupação
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um grande se eu tava fazendo certo ele
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se nunca trabalhei com criança pequena o
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que você tenha uma influência minha e eu
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entendi assim que não cierro juliano
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luciene igual ao outro nunca mas assim é
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das influências que você constrói uma
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perspectiva é da sua leitura porque
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talvez ele fizesse completamente
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diferente chegasse mais pelos mesmos
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princípios vou fazer diferente chegasse
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claro até uma situação muito melhor
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o carro ransom rogers nasceu ok parque
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de nós em 1902 faleceu e lá roia na
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califórnia em 1987 formado em história e
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psicologia aplicou a educação princípios
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da psicologia clínica na área em que
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atuou por mais de 30 anos um desses
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princípios é a chamada terapia centrada
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no cliente utilizando técnicas de
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reformulação e clarificação dos
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sentimentos buscando uma atitude de
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maior aceitação dos sentimentos do
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cliente por parte do terapeuta rogers é
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considerado um representante da corrente
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humanista em educação concebe o ser
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humano como sendo bom e curioso e que
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precisa de ajuda para poder evoluir daí
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a necessidade de técnicas de intervenção
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facilitadoras no brasil suas ideias se
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difundiram na década de 70 em confronto
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direto com as ideias comportamentalista
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de skinner é nessa década que rogers
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dirige sua atenção de
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a gritar a educação propondo uma
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pedagogia especial centrada no aluno
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acredita que os alunos aprendem melhor
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são mais criativos e mais capazes de
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solucionar problemas quando os
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professores proporcionam o clima humano
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e de facilitação
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e por rochas a liberdade em sala de aula
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é justamente a possibilidade do aluno
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descobrir aprendizagem e poder refletir
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para o professor o que ele está sentindo
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tão encontrar novos caminhos ou seja a
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aula deixa de ser padronizado idêntica
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para todo mundo aumentada do aluno nela
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uma participação ativa real onde a
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liberdade dele tá se expressando na
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vontade de aprender ou dirigindo a
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própria aprendizagem os insights os
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grandes momentos e descoberta ele não
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guarda para ser ele coloca ali no grupo
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e o professor tem que estar muito
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preparado para acompanhar porque senão a
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ditadura do da do conteúdo sufoca a
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liberdade do aprender
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e aí
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um professor para ele trabalhar nessa
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abordagem ele precisa desenvolver um
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escuta sensível sensível a lulu ao
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sentido da pergunta do aluno ele precisa
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ter uma certa paciência uma um
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compromisso com essa escuta a escuta
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sensível escuta sem julgamento é escuta
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capaz até se for um caso de uma
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brincadeira de uma falta de atenção
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colocar o limite mas primeiro ouvir isso
00:05:50
é extremamente importante estas escuta
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que vai se fazendo sensível ao ato de
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aprender
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o que é o significado que esse
00:06:01
aprendizagem vai ter na construção dessa
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pessoa para rochas é uma pessoa e
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construção não aluno construindo apenas
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comportamentos acadêmicos
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e quando alguém espreme o sentimento uma
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atitude ou uma opinião nossa tendência
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quase imediatamente e sentir está certo
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que besteira ou não é normal raramente
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permitimos a nós mesmos compreender
00:06:31
precisamente o que significa para essa
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pessoa o que ela está dizendo
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é a questão da pessoa é fundamental na
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nessa abordagem a pessoa ainda acabada
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se o crescimento físico para num
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determinado momento a o desenvolvimento
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da pessoa não para no como é uma garagem
00:07:01
nós vamos ter que dar uma paradinha
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olhar para ver se não vem carro se não
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vier carro nós podemos passar tá bom
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então olhando cozinha então vamos lá
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então não tem fim aprender a ser pessoa
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está aberta as transformações a tudo que
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tá acontecendo ao redor e no interior de
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si mesmo e isso precisa ser trabalhado
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na escola porque senão você vai lutar
00:07:34
para se defender contra as coisas que
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vão aparecendo as drogas as brigas a
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violência de novo a questão
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e o trabalho é somente se fosse o uso
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mais os construídos suportamento
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acadêmico como se pudesse dividir a um
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aluno e não há uma pessoa a escola
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recebe uma pessoa inteira com todas as
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suas nuances e suas dimensões e não
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recebe o aluno
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e a facilitação significa uma situação
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em sala de aula em que o professor se
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coloca porque ele tem um escuta sensível
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olhar sensível ao aluno como indivíduo
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ao grupo como um todo e pela empatia ele
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vai fazendo com que a aprendizagem seja
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conduzida de uma maneira em que ele
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funciona no funcionam como aquele que
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ensina que cobra queixo pote do aluno
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dica de conteúdo para depois ele poder
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cobrar mas é aquele que vai ensinando e
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vai conduzindo de uma forma consciente
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fi gordurosa e afetiva o aluno a
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aprender ea entender o significado criar
00:09:10
sentido
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o sentido para aquele que é novo para
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ele fazendo uma corrente onde os
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aprendizados vão formando um conteúdo
00:09:22
completo no interior de cada um para o
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significado da própria vida a
00:09:28
facilitação parece uma coisa muito
00:09:31
difícil quando a gente fala com
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professores fica sempre essa questão são
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muitas pessoas são muitos alunos e eu
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tive uma experiência diretamente com
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rogers na universidade san diego e 1980
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marcante tive um problema cirúrgico no
00:09:54
dente na gengiva e enquanto rochas
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falava lá na frente conduzia workshop eu
00:10:03
várias vezes fui sair para tomar
00:10:07
aspirina porque tinha muita dor e
00:10:11
o mesmo o pessoal que tava no pequeno
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grupo não percebi achava que tinha ido
00:10:17
tomar água e de repente numa das minhas
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saídas calça porque a rocha sai pela
00:10:25
outra pote me encontra tomando água e me
00:10:29
pergunta o que é porque você tem um
00:10:33
olhar e uma postura de dor eu era
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praticamente uma estranha num grupo de
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80 e dali da frente ele pode distinguir
00:10:46
a dor que devia tá visível em todos os
00:10:52
gestos né e eu tava de alunos super
00:10:56
aplicado ali tentando aproveitar o
00:11:00
máximo aquela situação
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e quando o tempo ouvir-me e estar atento
00:11:12
ao que experimento no meu íntimo quanto
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mais procuram ampliar essa atitude de
00:11:17
escutar os outros mais respeito sinto
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pelos complexos aspectos da vida
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sinto-me muito mais feliz simplesmente
00:11:24
por ser eu mesmo e deixar os outros
00:11:26
serem eles mesmos mas paradoxalmente na
00:11:30
medida em que cada um aceita ser ele
00:11:32
mesmo descobre que não apenas muda mas
00:11:36
que as pessoas com quem ele tem relações
00:11:38
mudam igualmente
00:11:41
a aceitar não é concordar ela vem antes
00:11:46
de tudo aceitar que as pessoas são
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diferentes aceitar que as pessoas tem
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momentos que não estão e dentro com os
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nossos o professor está dando aula ele
00:12:00
tem certeza que ele fez no máximo mas o
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comportamento de alguns alunos série por
00:12:07
que os alunos não estão reconhecendo
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isso como é que essa história né para na
00:12:12
cabeça dele só que essa ao momento em
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que precisa compreender e aceitar que as
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pessoas estão com as os seus outros
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conteúdos ali dialogar aceitando outro
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olhando para o outro é diferente de
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concordar o cocô da pode ser o lavar as
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mãos vocês não querem aprender dane-se
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nunca na abordagem ser
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oi e eu até posso dizer para aluno eu
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concordo eu entendo que você tá passando
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mas não concordo com a forma como você
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está manifestando em princípio ele se
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sente aceito se deve ser muito difícil
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momento difícil para você mas esse seu
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jeito de manifestar não posso concordar
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você não pode agredir o outro
00:13:13
e eu concordo que a profissão fique cada
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vez mais interessante mas cheia de vida
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porque em princípio está se professando
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a fé no ato de aprender do outro
00:13:25
é o grande problema é é que o professor
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precisa se preparar te mando para o
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outro paradigma
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e não a duda do que o conteúdo é tudo
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algumas pessoas aprender ouvindo outras
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pessoas precisa conversar para prender
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precisa entender discutir outros
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rabiscam enfim são inúmeras formas de
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aprender que estão ali naquela sala com
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um monte de gente a dificuldade do
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professor é muitas vezes querer passar o
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conteúdo de um jeito só eu tô usando uma
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fala como um passar o conteúdo esse
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conteúdo não é para ser absorvidos tal
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como foi passado é para ele ter um
00:14:20
sentido porque senão não vale a pena
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instalar nem para o professor nem para o
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aluno eu acho que na medida em que o
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professor perde o medo
00:14:30
bom dia errar ele pede o medo de não
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saber responder o quê aluno perguntou
00:14:37
ele é real e verdadeiro naquele momento
00:14:41
ele garante um respeito me respeita
00:14:47
também e simplesmente a profissão ganha
00:14:51
mais força essa questão que permeia essa
00:14:56
construção do humano até porque o aluno
00:14:59
também vai compreender o que é prender
00:15:04
que o professor está em situação de
00:15:05
aprendizagem
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a hora que tem um centro e não tá numa
00:15:09
situação de aprendizagem mas deus se
00:15:12
ponto definitivo é assim acabou e não é
00:15:18
eu achei você sabe que não é o ensinar é
00:15:22
uma consequência de colocar sem
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aprendizagem quem parou de aprender
00:15:29
também parou de saber ensinar
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e o menino de uma dificuldade muito
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grande afetiva uma criança muito
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complicada com muita dificuldade então
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de conviver e de aprender isso mostra
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que essas coisas e no meio juntas
00:15:54
conviver e aprender aos poucos vamos
00:15:59
trabalhando com ele com a mãe ele era um
00:16:01
menino submetido a castigo muito grande
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olhar no milho tal menino que não não
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trabalhava muito bem as emoções não
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chorava não ria sempre muito fechado e
00:16:15
no trabalho dele junto com a mãe
00:16:18
conversando junto e ela disse que iria
00:16:24
começar a fazer o que nós fazemos na
00:16:27
escola dialogar colocar limite e não ia
00:16:32
mais bater nada disso se comprometeu ele
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teve uma atitude
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a primeira vez de uma emoção forte de
00:16:42
entender o que estava se passando com
00:16:44
ele de expressar isso e com isso essa
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barreira foi caindo ele foi se
00:16:49
aproximando e fazendo pati cada vez mais
00:16:52
da daquele grupo daquela vida das coisas
00:16:55
que aconteciam ali na escola na
00:16:58
pré-escola e depois ele foi para o
00:17:01
primeiro grau e um dia ele apareceu com
00:17:04
a professora dele disse vem aqui na
00:17:10
apresentou assim essa é minha professora
00:17:12
de agora conta para ela como é que faz
00:17:15
para dar certo que eu fui aprender a
00:17:19
experiência é para mim a suprema
00:17:21
autoridade nenhuma ideia de qualquer
00:17:24
outra pessoa nenhuma das minhas próprias
00:17:27
ideias
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quem tem autoridade de que se reveste a
00:17:30
minha experiência sinto que o único
00:17:33
aprendizado que influencia
00:17:35
significativamente o comportamento tá o
00:17:37
aprendizado alto descoberto alto
00:17:40
apropriado a
00:17:42
e o poder pessoal é esse poder que você
00:17:47
quer só seu por isso é pessoal é é essa
00:17:53
é você se colocar no mundo
00:17:55
o e dizem olha eu estou aqui eu preciso
00:18:00
disso eu quero isso não é um poder de
00:18:03
tutorial não é o poder hierárquico não é
00:18:06
poder atribuído para o outro pelo outro
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dado ele é conquistado ele é um direito
00:18:13
até ele é bom para poder tudo bem a
00:18:17
poder da pessoa da pessoa que é capaz de
00:18:22
lutar para se construir para se
00:18:25
descobrir para fazer alguma coisa por
00:18:27
ela mesmo
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é sim o exercício da violência e aquele
00:18:35
menino é um bom exemplo disso poder
00:18:38
pessoal de aprender
00:18:41
e ele foi lutar por ele tá forma como
00:18:45
ele viu os seus professores anteriores
00:18:48
funcionando o exercício do poder pessoal
00:18:50
é extremamente importante a construção
00:18:53
desse poder pessoal porque muitas vezes
00:18:55
é tanto não é tanto corte é tanta
00:19:00
punição em sala de aula que ele não ele
00:19:04
ele não ele só se manifesta na agressão
00:19:09
e na violência não na construção de um
00:19:12
futuro
00:19:17
e o professor ser congruente eu faz
00:19:21
parte da sua características de de
00:19:23
facilitador eu não posso ser uma
00:19:26
facilitadora se eu não me conheço você
00:19:29
não tô se a minha atitude não é
00:19:33
congruente com o que eu sinto que eu tô
00:19:34
vivendo muitas vezes eu até uma vez
00:19:41
escrever sobre isso a em relação à até a
00:19:44
criança pequena né na pré-escola existe
00:19:48
uma uma fala que não corresponde de fato
00:19:53
a sentimentos do professor é aquela
00:19:56
excesso de fofinho queridinho e por trás
00:20:02
disso olha eu vou ficar triste cê a
00:20:05
muita condição imposta eu não gosto
00:20:08
quando só vai sair ser só e a cria eu e
00:20:12
eu o que me assustava era ver a criança
00:20:16
dizendo eu sou quietinho
00:20:17
e eu tô quietinho né você gosta de mim
00:20:21
eu tô quietinho eu tava bonzinho né
00:20:25
parte da conversa do diálogo sobre
00:20:30
condição sobre colocando a o aluno sobre
00:20:35
uma condição para ser aceito para ser
00:20:38
amado para ter um lugar ali isso me
00:20:42
ensina de alguma forma a criança a já
00:20:47
não ser verdadeira e nem com congruente
00:20:50
que professor não tá sendo na verdade
00:20:52
ele pode dizer tranquilamente e
00:21:07
é só parar de fazer barulho quarta
00:21:11
bagunça eu não consigo trabalhar
00:21:14
e ele pode dizer eu não consigo
00:21:16
trabalhar legal com vocês nesse meio eu
00:21:19
preciso de silêncio para trabalhar é ele
00:21:22
que precisa de silêncio não é a turma
00:21:25
elas recebiam um prato feito todos
00:21:28
iguaizinhos e eu pedi então que fosse
00:21:32
dado a elas o direito de a liberdade de
00:21:35
escolher como montar esse prato a ideia
00:21:38
que eles falam muita bagunça que eles
00:21:41
não comeriam verduras e nós organizamos
00:21:46
as situações e mesas menores com os
00:21:50
professores comendo junto porque não e
00:21:53
as crianças começaram a manifestar então
00:21:56
o como eles gostavam que o prato fosse
00:21:59
feito isso ele deu uma alegria ela coisa
00:22:03
confusa da hora do almoço aquela aqueles
00:22:06
falavam que eles estavam banheta se
00:22:08
criando situações de birra isso foi
00:22:13
melhorando
00:22:14
o que é eles estavam comendo do jeito
00:22:16
que eles imaginavam que era melhor para
00:22:19
ele do jeito que eles gostavam e
00:22:22
experimentando tudo o que era novo e sem
00:22:27
problema nenhum então exercício pequeno
00:22:29
mas exercício poderoso de respeito e de
00:22:34
uma escolha que é tão simples e que não
00:22:37
faz diferença nenhuma um pouco mais de
00:22:40
trabalho pode ser
00:22:43
é mas não é trabalho para construir uma
00:22:47
pessoa né
00:22:50
eu aprendi nas minhas relações com as
00:22:52
pessoas que não ajuda a longo prazo agir
00:22:56
como se eu fosse alguma coisa que não
00:22:57
sou aprendizagem pode ser facilitada se
00:23:01
o professor for congruente se ele for a
00:23:03
pessoa que verdadeiramente é esse tiver
00:23:06
consciência plena de suas atitudes e
00:23:11
e aí
00:23:15
[Música]
00:23:22
o inicialmente o rochas como terapeuta
00:23:26
ele começou a discutir a partir então do
00:23:29
indivíduo e até se falava muito nisso ah
00:23:33
é uma abordagem que não dá conta do
00:23:35
grupo depois não depois eu acho começou
00:23:39
a ser um precursor dos trabalhos em
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grupo do pequeno grupo do grupo grande
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da comunidade fiquei um pouco mais de
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tempo do curso com ele para conversar
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sobre o meu trabalho que era 66
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dissertação de mestrado sobre a escola
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uma influência de carl rogers e ele
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chamou atenção para essa coisas é que
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ele ficava impressionado que na escola
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não a escola não geravam uma comunidade
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do aprender
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oi e a experiência é isso me marcou
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muito e no meu trabalho com as crianças
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eu tive uma demonstração muito clara da
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importância do grupo e se você vai me dá
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licença eu vou colocar isso nós temos
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após as aulas sempre o trabalho de grupo
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com os professores mas com as crianças
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por ali até os pais pegarem eles viam os
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professores reunidos conversando sobre o
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que acontecia no dia a dia né e eles
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pediram uma vez a mesa para fazer uma
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reunião que ele chamaram até de reunião
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e foi uma coisa muito interessante
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porque não surpreendeu nós imediatamente
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tudo bem e ficamos como eles por ali
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talvez da mesmo jeito tão curiosos e
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eles estavam discutindo com uma das
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crianças que não podia bater e chorar
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porque o menino
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e chorava então sempre parecia que ele é
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que está no ritmo eles dizendo que isso
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ia acabar e numa outra situação que eu
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acho assim que me marcou demais e foi
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também inesperada foi uma situação em
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que estava auxiliar a professora eu tava
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no grupo também porque eu fazia uma
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assessoria acompanhava o grupo de vez em
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quando né e nesse dia uma das crianças
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teve diarreia um dos meninos e a no
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grupo não deu tempo de dele sair ele se
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sujou todo e a ele ficou constrangida e
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a professora auxiliar o tirou saiu com
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ele vamos lá vamos trocar a roupa tal e
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um dos meninos do
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e começou a chorar e aquela coisa da
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escuta sensível e do olhar sensível que
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você tá com sentindo porque você tá
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chorando e o menino disse eu tô sentindo
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uma coisa porque ele ficou cágado e
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ninguém riu dele eu acho isso bom quer
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dizer ele na expressão dele chula que eu
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repeti aqui se esqueçam de repetir do
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jeito que ele falou ele percebeu uma
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dimensão do respeito do grupo para com o
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colega e que isso era diferente do que
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ele tinha medo até então né tava
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percebendo isso e isso foi colocado em
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discussão no grupo de novo uma criança
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de 5 anos 5 para 6 anos muito importante
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constatação
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e os grupos têm histórias próprias e a
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sala de aula é um grupo diferenciado o
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que dá certo uma pode me não dá na outra
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a maior parte das vezes não dá então
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acho que o que ele traz uma contribuição
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muito grande nessa questão de grupo é
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em que grupo é esse que vida é essa
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quais são as bases de construção dele
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qual é a ameaça que temem e qual é o
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tamanho da ameaça que ele gela quando
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estamos juntos
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oi oi
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e pode ver o
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é o limite não é podar a pessoa impedir
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mas é aquele momento em que a uma parada
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necessária
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é o limite ele protege e muito e e com
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as crianças de pré-escola eu percebi
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ausência uma uma tendência ausência dos
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limites uma falsa ideia de poder que os
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pais acabam dando e que os professores
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também então pode tudo e não pode nada
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pode tudo desde que ninguém tenha que
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entrar em contato com o que tá se
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passando na cabeça das crianças ou então
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não pode nada que não é o limite o
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limite é ou não necessário e não
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festivar de recusa
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é o limite tem sentido que diziam que as
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crianças saindo da frente da televisão
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eu dizia minha senhora tem um botão que
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desliga é o mesmo que liga sabe se foi
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ligado é possível ser desligada é o
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mesmo botão e uma vez que tão preocupada
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escola ficou tão preocupada com as
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reclamações com os problemas em relação
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à não come e nós fizemos uma mesa de
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tudo que essa que os pais reclamavam das
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crianças só chicha doce não sei o quê
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não sei o quê não sei o quê primeiro
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convidamos os pais a tomar um lanche e
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fizemos um observação e depois pedimos
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que eles dissessem como eles comeram a
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maior parte que o meu deus é de nada a
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mente nossa xixi depois que o meu doce
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não sei o quê não sei o quê não obedeceu
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aquela hora que você queria né então
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possivelmente não havia uma uma uma com
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eu sei uma consistência na fala deles
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dentro de casa
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é pura aprendizagem significativa e
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tendo aquela que é mais do que uma
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acumulação de fatos é uma aprendizagem
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que provoca uma modificação quer seja no
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comportamento do indivíduo na orientação
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futura que escolhe ou nas atitudes e
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personalidade verifica-se mais
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facilmente uma aprendizagem
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significativa quando as situações são
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percebidas com problemáticas
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é uma preocupação que existe em relação
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a essa abordagem é dela ficar muito mais
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no lado emocional do comportamento deixa
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de lado os conteúdos importantes para
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que os alunos têm acesso então as
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carreiras a tudo isso mas isso não é
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verdade é uma condução de um processo de
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uma forma diferente que não não diminui
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a importância do conteúdo apenas não
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deixa aquele deter as normas e se ele
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não tem significado ele esquecido às
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vezes alunos dizem assim você perguntou
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uma coisa do bimestre passado e daí eu
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errei agora mais um bimestre já errou é
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que ele quer saber se não vai cair a
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matéria no outro bimestre que ele já
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devolveu que a famosa educação bancária
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do
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e ele já recebeu e já devolveu já ficou
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vazio de novo com vagas lembranças isso
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não é uma educação de qualidade uma
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educação de qualidade e levar a pessoa
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também a buscar da sua liberdade de
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aprender mais elementos para construir
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aquilo que está sendo discutido que está
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em pauta o indivíduo hoje nunca se falou
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tanto que a sociedade muda rapidamente
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não tem mais um lugar no futuro para ele
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para determinado é esse conteúdo que põe
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o aluno lar eu tava falando com educador
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que disse assim eu fiz as melhores
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escolas mas eu não sabia que eu ia lidar
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com anorexia droga violência nesse nível
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de dentro da escola a escola é uma
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surpresa também para os próprios
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educadores acho que tem que encontrar
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caminhos não tô dizendo que esse seja o
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caminho
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é mas que precisa redefinir caminho sim
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como é que eu posso ter certeza que o
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mercado receberá uma pessoa porque tem
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determinado conteúdo eu acho que se ela
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tiver tolerância capacidade de lidar com
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frustração interesse em aprender
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descobrir caminhos para realizar sua
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aprendizagem descobrir como é que ela
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viaja na internet como ela navega como é
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que ela procura um conhecer pessoas que
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contato ela precisa ter com urgente aqui
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da da profissão que me interessa ou da
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sua carreira como é que ela lida com as
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suas emoções e principalmente com as
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suas estações o que que ela pode criar
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como é que ela aglutinina um grupo como
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é que ela pertence ao grupo ela vai ter
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mais sucesso do que se ela souber o
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conteúdo recente
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a universidade uma aluna que tá fazendo
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até para adoração especialização disse
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taxativamente o seguinte eu venho aqui
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para pegar o conteúdo e levar lá na
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empresa né e isso tem que dar certo e eu
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disse a ela e se você mudar de empresa
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ela falou aí complica né
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é um professor que tive dizia não seja
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um vagão de munições sejam espingarda
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julgo que a maior parte dos educadores
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artilharia da opinião de que o
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conhecimento existe principalmente para
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ser utilizado
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e quando eu sair de lá de lá olha eles
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estão universidade de san diego ele me
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deu presente o texto dele e disse olha é
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um livro que vai sair e está ainda com
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as minhas correções a tinta lápis aí mas
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acho que vai ser útil para você nesse
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momento do que você tá escrevendo e isso
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é aquela confiança básica eu tinha mesmo
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não é muito ou tá muitos autores não
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fale hum isso não entregar em um
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estranho livro não publicado que é o
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jeito de ser dele
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e aí
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e aí
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e aí