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Olá meu nome é Mateus e neste vídeo
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iremos falar sobre a rede de frio
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aplicada ao serviço de vacinação os
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tópicos abordados no presente módulo
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serão conceitos no armazenamento de
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imunobiológico
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rede de frio e cadeia fria estrutura da
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rede de frio no setor público e privado
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e por fim a estabilidade das vacinas na
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rede de frio por definição os
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imunobiológicos compreendem soros
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vacinas e
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imunoglobulinas capazes de prevenir
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doenças
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infectocontagiosas são produtos
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termolábeis Isto é sensíveis ao calor e
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ao frio e também são fotossensíveis ou
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seja sensíveis à luz entre os produtos
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imunobiológicos encontram-se as vacinas
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essas devem ser armazenadas em
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Temperatura entre 2 e 88º c Por isso
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Esses medicamentos devem ser armazenados
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de acordo com as especificações dos
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Fabricantes levando em consideração suas
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composições e formas farmacêuticas que
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podem ser pós lefil zados soluç e
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Suspensões como um todo Esses
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medicamentos devem ser armazenados
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transportados monitorados e distribuídos
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dentro dessa faixa de temperatura de
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forma a manter a sua eficácia e potência
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imunogênica Ou seja a sua capacidade de
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resposta o que precisamos compreender é
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que a vacina é o imunobiológico
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pertencente à cadeia fria e rede de
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frios e por definição a rede de frio é
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um sistema amplo que possui complexa
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estrutura
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técnico-administrativa orientada pelo
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programa nacional de imunizações através
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de normatização planejamento avaliação e
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financiamento que Visa a manutenção
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adequada da cadeia de frio dentro da
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rede de frio está contemplada a cadeia
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fria que é o processo Logístico de
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recebimento armazenamento Distribuição e
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transp de produtos com temperatura
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controlada que abrange desde o
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laboratório produtor até o usuário final
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garantindo as características originais
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desses produtos a estrutura da rede de
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frio no setor público permeia as três
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esferas de gestão o qual organiza-se em
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seis instâncias com fluxos de
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armazenamento e Distribuição compondo o
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seguinte sistema a Instância nacional é
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representada pela Unidade gestora
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estrutura
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técnico-administrativa da Secretaria de
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Vigilância em saúde do Ministério da
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Saúde e pela Coordenação Geral do
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programa nacional de imunizações e a
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responsável pelas seguintes
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atividades interlocução com as
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instâncias ações relativas ao
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funcionamento da rede de frio e sua
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normatização planejamento das aquisições
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Distribuição e acamento sistemático da
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qualidade dos
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imunobiológicos acompanhamento da
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avaliação da situação epidemiológica das
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doenças atualização dos calendários de
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vacinação Nacional elaboração das normas
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técnicos
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científicas definição das estratégias de
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vacinação e de vigilância dos eventos AD
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diversos gestão dos sistemas de
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informação e rotinas administrativas
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já a Instância Estadual organiza-se em
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27 centrais Estaduais de armazenamento e
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Distribuição de
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imunobiológicos geralmente localizadas
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nas capitais das unidades federadas do
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Brasil o qual estabelece um planejamento
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da necessidade de
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imunobiológicos compartilhado com a
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Instância Nacional de forma a entender
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as atividades de vacinação em função dos
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calendários de vacinação nacional e da
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situação epidemiológica a Instância
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Regional incorpora as centrais regionais
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de rede de frios subordinadas via de
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regra às secretarias Estaduais de saúde
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e ocupam posição estratégica para
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distribuição na Estância Municipal
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encontra-se a central Municipal de rede
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de frio incluída na estrutura
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organizacional da Secretaria Municipal
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de Saúde tem como a atribuições o
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planejamento integrado e o armazenamento
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de imunobiológicos recebidos da
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instância Estadual Regional para
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utilização na sala de
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imunização quanto à Estância local ela
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ocupa posição estratégica na rede de
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frio uma vez que concretiza a política
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nacional de imunizações por meio de
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administração dos imunobiológicos de
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forma segura na atenção básica ou na
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assistência estando em contato direto
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com o usuário final da cadeia de
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frio por fim a sala de imunização
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representa a Instância final da rede de
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frio sendo responsável exclusivamente
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pelos procedimentos de vacinação de
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rotina campanhas bloqueios e
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intensificações
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considerando suas atribuições as salas
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localizam-se em unidades da rede de
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atenção básica de saúde e em menor
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proporção na assistência as salas de
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imunização que estão estruturadas em
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estabelecimentos de saúde de média e
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alta complexidade poderão realizar
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aplicação de
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imunoglobulinas para a realização de sua
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atividade é fundamental o armazenamento
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dos imunobiológicos aplicáveis em suas
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rotinas em equipamentos de refrigeração
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apropriados e dentro de condições ideais
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com relação à rede de frio aplicada ao
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setor privado basicamente o transporte
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da cadeia fria abrange a logística de
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produção da vacina no laboratório
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produtor distribuição para os
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distribuidores e dos distribuidores é
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feito o transporte para as farmácias
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clínicas e demais estabelecimentos
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relacionados com a aplicação desses
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imunobiológicos o transporte de
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imunobiológicos da rede de frio é
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realizada por diferentes vias aérea ou
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terrestre a depender da origem e destino
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volume a ser transportado e facilidade
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da Via em relação aos locais em sua
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grande maioria o transporte Nacional
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acontece por via terrestre nesse fluxo é
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de fundamental importância o controle da
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temperatura e outros aspectos que possam
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comprometer as características de origem
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do produto Note que conforme previsto no
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artigo 61 da lei número 6360 de 23 de
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setembro de
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1976 que dispõe sobre a vigilância que
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ficam sujeitos os medicamentos salienta
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que os produtos que exijam condições
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especiais de armazenamento e guarda os
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veículos utilizados no seu transporte
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deverão ser dotados de equipamentos que
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possibilitem acondicionamento e
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Conservação capazes de assegurar as
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condições de Pureza segurança e eficácia
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do produto dessa forma nesta cadeia de
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transporte a temperatura é monitor
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utilizando dispositivos eletrônicos
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Geralmente dataloggers os quais permitem
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a verificação das temperaturas
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registradas durante todo o transporte
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assegurando que não houve picos de
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temperatura tanto acima de 8º C quanto
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abaixo dos 2
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GC somado a esse controle de temperatura
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veicular durante o transporte os
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laboratórios fabricantes e
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distribuidores realizam a qualificação
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térmica de suas embalagens de envio dos
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medicamentos termolábeis por definição
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essa qualificação consiste no estudo de
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embalagens térmicas e suas dimensões
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elementos refrigerantes também
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conhecidos como bobinas de gelo ou gelox
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e materiais auxiliares como mantas
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térmicas adsorventes e placas de isopor
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evidenciando documentalmente que essa
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embalagem desenhada em conformidade com
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os critérios cros de aceitação e de
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acordo com os requisitos das boas
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práticas de transporte apresentou-se
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efetiva robusta e reprodutível podendo
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assim ser utilizada para o transporte
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dos medicamentos termolábeis
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garantindo segurança e eficácia dentro
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da temperatura preconizada pelo
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fabricante até a sala de
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imunização basicamente é a garantia de
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que determinada embalagem térmica na
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rotina prática de transporte se mantém
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na faixa de temperatura de 2 a 8 GC
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durante um determinado período de tempo
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Quando falamos em imunobiológicos é
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importantíssimo saber da sensibilidade a
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variações de temperatura desses
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medicamentos isso por a propriedade da
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eficácia está diretamente relacionada a
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temperatura de conservação
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pré-estabelecida pelo laboratório
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produtor para tensão da estabilidade
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química física e das propriedades
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biológicas dentro do prazo de validade
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como exemplo podemos citar as vacinas
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adsorvidas que contém adjuvante de
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alumínio quando exposta a temperatura
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abaixo de 2 GC são afetadas através da
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quebra das ligações existentes entre
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antígeno e adsorvente acarretando na
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formação de grânulos de alumínio os
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quais são maiores e mais pesados e
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portanto sedimentam mais rapidamente
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podendo ter perda da potência em caráter
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permanente dessa forma conclui-se que a
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alteração da temperatura de conservação
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pode comprometer a potência imunogênica
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da vacina bem como as características
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verificadas e certificadas pelo
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laboratório produtor em determinadas
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condições ideais de
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conservação conhecida assim a relevância
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da temperatura de conservação faz-se
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necessário a elaboração de um
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procedimento robusto e eficaz visando a
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garantia da qualidade desses
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imunobiológicos em casos de quebra de
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temperatura de
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armazenamento Note que para essa
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situação é importante saber que a cada
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exposição a uma temperatura fora da
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faixa preconizada pelo laboratório a
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redução cumulativa da potência por isso
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nesse procedimento se faz necessário
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contato com o laboratório fabricante
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solicitando o estudo de estabilidade
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térmica desses
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imunobiológicos garantindo assim a sua
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segurança e eficácia esse imunobiológico
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submetido à temperatura fora da
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preconizada deve ficar em quarentena
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dentro da temperatura de conservação
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adequada e jamais pode ser utilizado sem
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os resultados e orientações
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disponibilizados oficialmente
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através de laudo Técnico pelo
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laboratório
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fabricante como conclusão nós como
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farmacêuticos responsáveis pelo serviço
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de vacinação devemos elaborar
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procedimentos relacionados à garantia da
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qualidade dos imunobiológicos no caso as
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vacinas e estes devem ser robustos e
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fundamentados em normativas vigentes
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aplicadas à cadeia fria Sem dúvida o
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monitoramento e o controle de dos
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imunobiológicos é fundamental para
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oferta de vacinas seguras e eficazes nos
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programas de imunização do PNI e da
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esbim Obrigado bons
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estudos Conselho Federal de farmácia