00:00:00
eu vou falar um pouquinho sobre as
00:00:01
classificações
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Oi e a talvez trazer algumas novidades
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para algumas pessoas porque isso parece
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tão clássico tão enraizado tão já né
00:00:13
firmado em nós então quero trazer um
00:00:16
pouquinho algumas reflexões que não são
00:00:18
tão novas assim e vocês vão ver as datas
00:00:21
inclusive neste primeiro slide que a
00:00:24
definição mais uma das definições mais
00:00:27
completas que nós temos né É ainda hoje
00:00:31
é essa de 2006 do grupo do Peter
00:00:35
Rosenbaum né que traz então que a
00:00:37
paralisia cerebral além envolve né um
00:00:40
grande grupo de desordens permanentes
00:00:44
que afetam o desenvolvimento né do
00:00:47
movimento e da postura e eu gosto muito
00:00:50
dessa parte que essa tem uma relação com
00:00:52
assistir né em pensar muito mais do que
00:00:56
estrutura e função de corpo né então
00:00:59
causa uma limitação nas atividades estão
00:01:03
a faculdade sabe o desenvolvimento da da
00:01:06
costura aí do movimento vão levar a
00:01:10
restrições significativas nas atividades
00:01:12
de vida diária e na participação dessas
00:01:15
crianças e essas dificuldades elas são
00:01:19
atribuídas a uma a distúrbios não
00:01:23
progressivos que afetam o encéfalo dessa
00:01:26
criança né então vou falar
00:01:28
particularmente de lesões que vão estar
00:01:31
acontecendo no cérebro no tronco
00:01:33
encefálico ou no cerebelo né Não não é
00:01:37
incluindo medula que também faz parte do
00:01:41
sistema nervoso central não incluindo o
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sistema nervoso periférico A não ser que
00:01:46
essa criança tenha comorbidades e
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doenças associadas tá essa lesão é não
00:01:52
progressiva porque a lesão em cefálica
00:01:58
ela não aumenta ela não evolui ao longo
00:02:01
do tempo né é um evento
00:02:03
o único que acontece no estágio inicial
00:02:06
do desenvolvimento dessa criança então
00:02:09
ou no período fetal de Formação durante
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a gestação ou no momento do parto né que
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a gente chama de tere Natal né o
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momentos ali é minutos ali relacionados
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com esse período da vida e alguns
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fatores pós-natais né que a gente já
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discutiu daqui a pouco em relação essa
00:02:31
idade é essa lesão então lá não progride
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né mas ela não é um cérebro paralisado
00:02:40
por favor né este cérebro se desenvolve
00:02:44
ao longo do tempo nós temos os processos
00:02:47
de maturação acontecendo de formas
00:02:50
diferentes sim mas o processo de
00:02:52
neuroplasticidade ele acontece né e com
00:02:56
grande potência nessa faixa etária e
00:03:01
justamente os nossos Steam
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que são importantes pra guiar novos
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caminhos dentro das conexões cerebrais
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né bom além disso essa definição ela é
00:03:16
completa porque ela não se restringe ao
00:03:18
dano encefálico e as sequelas ali em
00:03:23
movimento e costura mas ela também
00:03:25
Abarca né É só esses distúrbios que são
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frequentemente associados que são
00:03:32
dificuldades ali né relacionadas a
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sensação percepção cognição comunicação
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comportamento reflexia e os problemas
00:03:43
músculo-esqueléticos que são secundários
00:03:46
né só que é um grande espectro não é
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nenhuma criança é igual a outra mesmo
00:03:51
com a mesma área de lesão mesmo com a
00:03:53
mesma idade de lesão mesmo com o mesmo
00:03:55
diagnóstico então é um grupo muito
00:03:58
heterogêneo de crianças que vai ter em
00:04:01
comum especialmente
00:04:03
a agressão a é sincero falo e ma turu e
00:04:08
que vai então levar a complicações ao
00:04:10
longo do seu desenvolvimento quando a
00:04:13
gente fala em classificação nós temos
00:04:15
pensamos em duas clássicas né aquela
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baseada então na no tipo não
00:04:23
acometimento o motor mais predominante e
00:04:26
esse acometimento motor ele está
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relacionado à área encefálica acometida
00:04:31
por essa lesão então nós temos essa
00:04:34
classificação aqui embaixo né que é a
00:04:37
baseada no comprometimento motor
00:04:39
principal tipo espástico cujo principal
00:04:43
sinal né que acomete o movimento é a
00:04:47
espasticidade ou seja uma lesão que
00:04:50
acontece no córtex motor ou ao longo
00:04:54
desse trato córtico-espinhal que nasce
00:04:57
então lá na região do córtex mais ver
00:04:59
chega pra medula né então todo esse
00:05:02
caminho
00:05:03
o trajeto do neurônio motor superior ou
00:05:07
que a gente também chama de lesões
00:05:09
piramidais né porque esses neurônios tem
00:05:12
um formatinho de pirâmide
00:05:14
bom e é o tipo mais comum né então
00:05:17
espasticidade acompanha lá nossa a
00:05:19
hipertonia eu acho que é o Cronos o
00:05:23
sinal de babinski se esse é o tipo mais
00:05:26
frequente setenta oitenta por cento das
00:05:29
crianças quando a gente tem uma lesão em
00:05:33
núcleos da base né a gente vai ter o
00:05:36
tipo de cinético que se caracteriza
00:05:38
então pela presença de movimentos
00:05:40
involuntários E aí a gente vai ter os
00:05:44
movimentos atetósicos os movimentos
00:05:47
coreicos e a distonia eu não vou
00:05:51
explicar especificamente agora seria uma
00:05:55
aula só explicar isso sabe os 20 minutos
00:05:57
né É só consumidos aí mas nós temos
00:06:02
então movimentos que numa literatura um
00:06:06
pouco mais antigo era um chamado de
00:06:08
movimentos parasitas O que é isso né são
00:06:12
movimentos que se sobre
00:06:14
e tem um movimento voluntário então toda
00:06:16
vez que essa criança Ela tem desejo de
00:06:20
fazer né um movimento intencional que
00:06:22
Aline Cia esse movimento voluntariamente
00:06:25
ela pode apresentar a sobreposição de um
00:06:30
padrão de movimento involuntário que
00:06:32
atrapalha que desorganiza realização
00:06:35
desse movimento de uma maneira
00:06:36
controlada tudo bem Qual é o outro raro
00:06:42
né de todos Esse é o mais raro é o
00:06:45
ataque sigo então a forma táxi que ela
00:06:48
cursa como a lesão cerebelar E o
00:06:51
cerebelo então ele é o centro à lide
00:06:53
entre outras coisas do equilíbrio e da
00:06:58
coordenação motora Então essas são as
00:07:00
características principais das crianças
00:07:02
do tipo atáxico é essa é uma forma de se
00:07:07
classificar outra é baseada na
00:07:10
topografia Então a gente tem algumas
00:07:12
nomenclaturas diferentes
00:07:14
E aí né a gente tem plegia e paresia E
00:07:18
se a gente for olhar o significado
00:07:20
literal de cada uma né então plegia eu
00:07:23
tenho ausência total de movimento e de
00:07:26
função muscular naquele segmento afetado
00:07:29
paresia tem uma perda parcial mas esses
00:07:33
termos na prática no dia a dia na
00:07:36
recepção de encaminhamentos médicos
00:07:39
enfim é a gente acaba mesclando né a
00:07:44
criança e mito alérgica e me parece que
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elas são utilizadas muitas vezes como
00:07:49
sinônimos não é mesmo na literatura a
00:07:52
simplificar os esses termos se confundem
00:07:55
também tá bom e aí o que que é
00:07:58
topografia o que que eu quero dizer com
00:08:00
topografia com a região do corpo
00:08:02
acometida Então a gente tem o termo de
00:08:06
plegia quando os quatro membros são
00:08:10
acometidos mais os membros inferiores
00:08:12
eles são
00:08:14
é severamente acometidas do que os
00:08:16
membros superiores e também há um
00:08:18
envolvimento do tronco ou em algumas
00:08:23
literaturas específicas do
00:08:25
comprometimento é dos membros inferiores
00:08:28
né apenas não é o que a gente vê na
00:08:32
maioria dos casos a m leidia ou paresia
00:08:36
né é o acometimento de 1 m corpo de uma
00:08:39
metade né muito maior nos membros mas
00:08:44
também afeta o tronco dessas crianças
00:08:49
A Iá quadril ou a tetra né plegia ou
00:08:54
paresia os quatro membros são acometidos
00:08:58
com maior gravidade inclusive o tronco
00:09:02
em algumas literaturas a gente também
00:09:04
encontra uma divergência aí que até a
00:09:06
diferença de tetra né é que os membros
00:09:11
superiores na tetraplegias são mais
00:09:14
gravemente acometidos do que os membros
00:09:16
inferiores estão a Apesar dessa dessa
00:09:20
classificação ser clássica ainda uma
00:09:24
certa divergência na literatura sobre a
00:09:29
exata classificação da topografia Ainda
00:09:35
há uma variação entre os autores tá bom
00:09:38
só que a gente eu tô aqui com desafio de
00:09:42
falar sobre classificação Existe algum
00:09:44
sistema classificatório perfeito não
00:09:48
existe
00:09:49
eu não tô falando só de paralisia
00:09:51
cerebral tô falando de várias condições
00:09:53
na infância tá porque porque quando eu
00:09:57
classifico né Essa classificação elas
00:10:00
frequentemente requer a tomada de uma
00:10:03
decisão difícil de eu saber qual é a
00:10:06
linha até noite vai separar um nível de
00:10:09
outro tipo de outro o normal do não
00:10:12
gosto dessa palavra o típico do atípico
00:10:15
né Então essa classificação ela é muito
00:10:22
difícil de ser alinhada porque ela tem
00:10:27
que ser exata para que qualquer
00:10:29
profissional consiga usar os mesmos
00:10:32
critérios em qualquer lugar do mundo por
00:10:35
isso que essa divergência ela é
00:10:39
problemática né quando a gente olha para
00:10:42
a classificação Então essas
00:10:44
classificações que Eu mencionei para
00:10:45
vocês da paralisia cerebral Porque é tão
00:10:48
difícil até
00:10:49
É um tipo Clínico para um grupo tão
00:10:53
heterogêneo de crianças primeiro porque
00:10:55
essas condições são variáveis a
00:10:57
manifestação Clínica Ela depende da
00:11:00
natureza da lesão do agente etiológico
00:11:03
então não paciente que tem uma paralisia
00:11:05
cerebral porque nem que ter uns é
00:11:08
diferente de um paciente que sofreu uma
00:11:12
malformação congênita no desenvolvimento
00:11:15
cefálico que tem uma agenesia de corpo
00:11:18
caloso Sei lá tô dando alguns exemplos
00:11:20
aqui essa variedade ela também tá ligada
00:11:26
com a a localização da lesão a área de
00:11:30
lesão a extensão dessa lesão
00:11:35
é um dependendo agora falando mesmo das
00:11:39
questões de divergências entre os países
00:11:43
né a própria faixa etária né como é que
00:11:47
a gente estabelece agressão ao Stephanie
00:11:49
imaturo tem algumas regiões geográficas
00:11:53
que utilizam a faixa de até dois anos
00:11:56
lesões posso todo mundo concorda que
00:11:59
lesões perinatais e pré-natais são é
00:12:02
pontos de risco importantíssimos para o
00:12:06
desenvolvimento de PC mas no caso das
00:12:08
pós-natais né então a gente tem de
00:12:11
acordo com a região geográfica né alguns
00:12:14
países alguns autores que colocam a
00:12:17
faixa de dois anos lesões até dois anos
00:12:21
lesões até três anos tinha uma época que
00:12:24
se considerava até cinco anos PC lesões
00:12:28
acima de 5 anos era Léia é para lesão
00:12:31
encefálica infantil adquirida e essa
00:12:34
diva
00:12:35
se não a gente não tem um marcador
00:12:37
específico agora fez dois anos é PC dois
00:12:41
anos e um dia ideia vestir né é muito
00:12:46
variável e uma outra questão que a gente
00:12:50
tem que levar em conta é que o
00:12:53
diagnóstico ele normalmente não acontece
00:12:57
nos primeiros meses nos primeiros
00:13:02
normalmente é ao longo dos 12 aos 24
00:13:05
meses que esse diagnóstico é
00:13:08
estabelecido mesmo com todos os avanços
00:13:11
que a gente tem nos exames de
00:13:14
neuroimagem e mesmo nas escalas
00:13:16
preditivas as escalas produtivas
00:13:19
inclusive Olá são muito mais precisas em
00:13:22
relação ao desfecho paralisia cerebral
00:13:25
ao resultado né do que elas avaliam do
00:13:28
que os próprios exames de imagem
00:13:30
é mas a gente tem que considerar se há
00:13:35
mudanças no quadro clínico ao longo do
00:13:38
tempo e Justamente esse tempo para
00:13:41
fechar o diagnóstico ele é longo e ele
00:13:44
vai variar de país para país porque é a
00:13:48
gente em algumas condições a gente
00:13:50
precisa entender se não vai custar com
00:13:53
uma doença de caráter progressivo isso
00:13:57
leva tempo para se avaliar essa criança
00:14:00
não é uma foto é um filme da vida dela
00:14:04
então a gente precisa entender que
00:14:06
manifestações clínicas nos estágios
00:14:09
iniciais do desenvolvimento podem
00:14:11
evoluir para outras formas e isso a
00:14:14
gente já sabe por exemplo na própria
00:14:16
pessoa de cinética né As crianças com
00:14:20
Coreia atetose e distonia principalmente
00:14:24
quando atetose elas Não começam no
00:14:27
primeiro mês a temos movimentos
00:14:29
involuntários
00:14:30
que começam mais hipotônicas e as
00:14:34
manifestações dos movimentos
00:14:36
involuntários Elas começam a aparecer
00:14:39
até os dois anos de idade ao longo do
00:14:43
primeiro para o segundo ano de vida
00:14:45
tá então existem mudanças nos tipos dão
00:14:50
não posso estabelecer ela tem um tipo é
00:14:52
ser tipo tal Nascimento porque a gente
00:14:56
tem mudanças ao longo da vida e a gente
00:14:58
além de entender essa questão da
00:15:00
variação nos momentos iniciais do
00:15:03
desenvolvimento também tem poucos
00:15:05
estudos para entender como essa
00:15:09
apresentação Clínica vai variar ao longo
00:15:13
do envelhecimento destes indivíduos que
00:15:19
cada vez mais tem Conseguido atingir
00:15:23
faixas etárias mais distantes né então
00:15:29
atribuição desses indivíduos a um grupo
00:15:31
Clínico distinto ela não é direta
00:15:36
oi e ela vai diferir quando a
00:15:39
característica que a gente tá escolhendo
00:15:41
para basear Nossa classificação
00:15:45
Ah tá bom E aí Ju como é que a gente
00:15:49
classifica né primeira coisa a gente tem
00:15:53
que ter em mente que um sistema de
00:15:56
classificação ele só é útil se ele for
00:15:58
confiável que que isso significa o quê
00:16:02
confiabilidade significa é uma das
00:16:04
propriedades psicométricas que a gente
00:16:07
tem mas confiabilidade né eu tenho que
00:16:11
garantir o que que no mínimo Esse
00:16:14
instrumento tem a características e
00:16:17
definições operacionais para que vários
00:16:21
terapeutas diferentes vários avaliadores
00:16:25
em várias partes do mundo reproduzam e
00:16:27
avaliem o mesmo indivíduo da mesma forma
00:16:31
bom então isso é confiabilidade
00:16:34
interavaliador e a gente também tem que
00:16:37
garantir que eu posso aplicar várias
00:16:41
vezes
00:16:42
e com a mesma precisão se a
00:16:46
confiabilidade interavaliador
00:16:49
bom então a gente precisa ter um Rigor
00:16:51
na escolha de sistemas classificatórios
00:16:54
Assim como nós temos que ter Rigor na
00:16:57
escolha dos instrumentos de avaliação e
00:17:01
diante de tudo isso já desde 2006 o
00:17:04
grupo do Peter Rosenbaum já desde
00:17:08
aconselha o termo de plegia espástica
00:17:12
porque dentro que Eu mencionei em
00:17:14
relação a topografia é o mais
00:17:16
problemático de ser reproduzir nível de
00:17:20
maneira confiável entre avaliadores
00:17:23
diferentes
00:17:24
Ah tá isso não pode ser uma novidade
00:17:29
para muitos eu não sei depois vocês
00:17:31
coloquem aí se vocês achavam kiok os
00:17:34
dados e plegia e paresia ou não o que
00:17:37
que a gente tem ali então para
00:17:39
considerar nos componentes da nossa
00:17:41
classificação a gente deve então levar
00:17:45
em consideração essas quatro pontos
00:17:48
principais aí numa classificação as
00:17:52
anormalidades motoras os achados
00:17:55
anatômicos e de neuroimagem as condições
00:17:59
associadas e a questão de causa né
00:18:04
casualidade causalidade da escrita
00:18:07
erradas e tempo
00:18:10
e eu vou entrar mais a fundo na questão
00:18:12
das anormalidades motoras que são a
00:18:15
nossa praia fazer uma e as condições
00:18:17
associadas fazendo uma correlação com os
00:18:19
achados anatômicos porque a questão de
00:18:22
neuroimagem elemento mais médica né um
00:18:25
fator ali muito mais não
00:18:28
fisioterapêutico e a questão causal e de
00:18:31
tempo né a gente ainda não tem eh
00:18:35
requisitos suficientes para estabelecer
00:18:38
um marcador biológico na paralisia
00:18:41
cerebral em alguns casos a gente até tem
00:18:43
alguns poucos raros casos a gente tem um
00:18:46
gene específico associado mas ainda não
00:18:49
temos com Rigor assim olha esse marcador
00:18:52
genético esse marcador não nós temos
00:18:55
fatores de risco então não dá para gente
00:18:58
entrar muito a fundo na questão
00:19:00
causalidade tá
00:19:03
é bom em relação as anormalidades
00:19:05
motoras o que que nós temos e daí o quê
00:19:09
que a gente vai sugerir ao invés daquela
00:19:13
depois de onde parecia então quando a
00:19:17
gente fala das anormalidades motoras
00:19:19
presentes O que que a gente tem que
00:19:20
considerar primeiro a natureza EA
00:19:23
tipologia da desordem motora Então
00:19:26
aquela classificação né é espástica
00:19:31
atáxica de cinética né é para continuar
00:19:35
usando sim recomendação é para continuar
00:19:38
usando como que não é para usar tá como
00:19:43
que faz para usar a gente deve evitar
00:19:46
questão do tipo misto que eu tava lá no
00:19:49
slide mas eu nem entrei nesse detalhe
00:19:51
tipo misto seriam combinações desses
00:19:53
padrões então a criança é parética
00:19:57
espástica concorre atetose isso acontece
00:20:00
né mas 5
00:20:03
e eram jogados numa numa sacola sem é
00:20:08
misto Tem várias coisas é mesmo então a
00:20:11
recomendação é que a gente continue sim
00:20:13
utilizando a classificação Com base no
00:20:17
tipo dominante de tônus Ea normalidade
00:20:20
de movimento Mas qualquer outra condição
00:20:24
ela tem que ser listada como secundária
00:20:27
então como eu falei ela tem até ela não
00:20:29
tem o tipo misto que o da tetraparesia
00:20:32
espástica concorre atetose seria jogada
00:20:37
no tipo misto que dá para gente evitar
00:20:39
essa questão do Mixto e especificar a
00:20:42
alteração de tônus é alteração de
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movimento que ela tem e conseguisse Se
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for possível elencar aquela mais
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predominante Então nesse caso Digamos
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que a alteração primária e dominante
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seria a tetraparesia espástica e
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secundária seria
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a coreoatetose ou ao contrário né
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Depende muito da nossa criança tá mas
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não é só isso que importa tá isso ajuda
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a nossa construção do raciocínio do
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diagnóstico fisioterapêutico
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e a gente vai pensar nas habilidades
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motoras e funcionais E aí nós vamos ter
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então limitações na função descrições
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das alimentações na função motora
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inclusive hora motora e fala que também
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são motoras
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e a recomendação então na descrição
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dessas habilidades motoras funcionais é
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que a gente utiliza escalas funcionais
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objetivas para quantificar o
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envolvimento dos membros superiores e
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dos membros superiores em escala
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separadas
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é justamente pela questão da
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heterogeneidade tá bom Ju quais escalas
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seriam essas GM STS e a Max gêmeas PS
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para quem não conhece é o sistema de
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classificação da função motora grossa
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com cinco níveis né nível 1 2 3 4 5
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sendo um aquele em que a criança tem
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menor nível de dependência para sua
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locomoção e menor menor necessidade de
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uso de dispositivos auxiliares os gêmeos
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SL olha para função motora grossa
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principalmente associada às questões do
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posicionamento sentado e da locomoção
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então no nível 1 a gente vai ter
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crianças que são extremamente funcionais
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que são né crianças que não necessitam
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de dispositivo
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o que conseguem subir descer escada sem
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auxílio que conseguem correr pular mais
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elas tem paralisia cerebral Então essas
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crianças o que elas têm elas vão ter uma
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dificuldade que normalmente associada a
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equilíbrio ajustes posturais a questões
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mais vou colocar bem entre "esses
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simples nasci no seu comprometimento né
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digamos seria um leve né o gnss gente
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ele vem justamente para a gente tirar
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subjetividade do leve moderado e grave é
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a gente estabelecer maiores critérios
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para esse nível de dependência então um
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nível 1 é aquele mais independente tanto
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de auxílio externo quanto de
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Independência para sua locomoção
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enquanto que o nível 5 Ele é aquele mais
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dependente é aquele que tem uma
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necessidade de ser transportado em
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cadeira de rodas ele não
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eu tô cara sua própria cadeira cadeira
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extremamente adaptada Ele tem
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dificuldade em manter a postura sentada
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a própria Ribeira já nos diz a demanda
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dele né quando a gente olha para uma
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criança que chega como a sustentação
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cefálica um cinto em x né no peito uma
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cadeira com adaptações laterais que ele
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não mantém nenhum controle de tronco e
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ele vem sem dor transportado por outra
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pessoa ele é completamente dependente em
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todas as suas atividades de vida diária
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é uma criança do nível 5 tá bom que que
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é o Max gente O Max é um paralelo dos
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Remédios s para função manual para
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habilidade manual tá então Max essa
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sigla em inglês de sistema de
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classificação da habilidade manual então
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a gente também vai de cinco níveis desde
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o nível mais indo
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O que é essa criança manipula os objetos
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facilmente com sucesso na maioria das
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tentativas eventualmente ela precisa de
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algum pequeno ajuste mas ela faz tudo
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sozinha até o nível 5 em que ela não
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consegue segurar objetos e ela tem uma
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alimentação muito Severa das suas
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habilidades de performar movimentos
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simples com as mãos no seu dia a dia tá
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há um ano
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e se der tempo no final eu volto para
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cada um dos níveis se alguém tiver
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dúvida Tá mas eu vou tentar aqui abarcar
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um pouquinho de cada coisa bom que que a
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gente tem que olhar para as condições
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associadas o que que é mais frequente na
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paralisia cerebral né então a gente vai
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anotar então usei classifiquei lá minha
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criança tem né é tetraparesia espástica
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tipo dominante né o principal
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acometimento motor mas secundariamente
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ela tem a cor atetose nível gmfcs cinco
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tem condição associada eu vou colocar
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presente ou ausente para alterações e
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visuais alterações auditivas diminuição
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do quociente né de intelectual ou
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transtorno do desenvolvimento
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Olá pessoal como eu prefiro porque essa
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essa questão cognitiva não deve ser com
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base só não quer ir Aliás o teste de QI
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é muito difícil de aplicar nessas
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crianças mas a literatura ainda atrás o
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QI como o indicador
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a epilepsia né que é essa é a com uma
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das condições mais associadas mas é a
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questão do próprio artigo do Rosenbaum
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ele até trás o que que a gente vai
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registrar como é que eu ia nessa criança
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a gente sabe que várias crianças com
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paralisia cerebral tem crise convulsiva
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Como que é o registro a epilepsia ela
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foi vai ser definido Então como duas ou
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mais crises convulsivas não não natais a
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feliz
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e no histórico dessa criança é porque
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você abriu a gente vai caracterizar como
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um outro tipo de convulsão convulsão
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febril que pode ter outras causas não
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relacionadas a lesão encefálica em si
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tudo bem Essas são as condições
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associadas mais importantes a serem
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registradas como presentes ou ausentes
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em qualquer avaliação de qualquer
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criança com PC tá bom tá bom Ju você
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falou que eu não vou usar mais de plegia
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o que que eu vou usar então quando a
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gente fala da questão da distribuição
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anatômica então não mais né topografia
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questão da distribuição anatômica a
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gente nota que todo o corpo dessa
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criança é acometido mesmo que ela tenha
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uma hemiparesia extremamente leve vai
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ter uns alinhamento de cabeça vai ter
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algum leve envolvimento de tronco vão
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ter alterar
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a notícia o Sutil é mais difícil não
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olho não treinado o grave está
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escancarado na nossa cara né então a
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gente tem que treinar muito o nosso
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olhar clínico para isso então todas as
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regiões do corpo elas estão envolvidas
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na paralisia cerebral isso tem
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acontecido também lá com a interpretação
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do AVC no adulto né antes a gente falava
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assim lado hemiparetico e lado não
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hemiparetico lado normal e não é isso
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hoje a gente já falado mais afetado lá
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do menos afetar o cérebro no trabalho em
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pedaço Ele trabalha em rede Então todo o
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corpo dessa criança vai ter alguma
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repercussão mesmo que menor em algumas
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partes do que em outra então a gente tem
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que delimitar tronco cada membro
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Oi e a região orofaringe
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a cada uma tem que ser descrita
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individualmente em termos de alteração
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de movimento ou postura então a gente
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reclama a gente não né a galera lá do
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Canadá quis mais forte nisso
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recomenda-se que os termos de plegia e
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tetraplegia o quadriplegia mesmo com
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paresia se eu quiser colocar aí tá de
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paresia ou tetraparesia não sejam
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utilizados até que uma terminologia mais
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precisa evoluir ou ganha uma situação
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semelhante sua em 2006 de lá já vem uma
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sugestão que devagarzinho vocês vem já
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tem um tempão aqui é a mais de 15 anos a
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gente está evoluindo para o uso de
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o envolvimento motor unilateral ou
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bilateral tá e eu ainda acrescentaria é
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um unilateral simétrico
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e assimétrico né porque a gente pode ter
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um predomínio maior no membro superior
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do que no membro inferior mesma coisa no
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bilateral então descrever de uma maneira
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mais profunda essa alimentação motora
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eu passei do horário jo ó tá