00:00:01
certamente Você conhece uma proteína
00:00:03
chamada hemoglobina é aquela proteína
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encontrada nas células sanguíneas que se
00:00:08
chamam hemácias que se ligam ao oxigênio
00:00:12
para transportar essa molécula pelo
00:00:15
organismo só que existe uma doença
00:00:17
genética chamada anemia falsiforme a
00:00:21
pessoa que tem essa doença ela tem um
00:00:23
gene defeituoso e consequentemente o
00:00:26
defeito desse Gene altera o os
00:00:30
aminoácidos que formam a proteína
00:00:32
hemoglobina Na verdade o que acontece é
00:00:35
a mudança de um aminoácido chamado ácido
00:00:36
glutâmico para outro chamado valina essa
00:00:40
simples troca altera o formato da
00:00:43
hemoglobina e consequentemente altera o
00:00:46
formato da célula sanguínea que tem um
00:00:49
formato bicôncavo e com o problema passa
00:00:51
a ter um formato de foice por isso o
00:00:54
nome falsiforme é foice aí qual que é o
00:00:57
problema de ter hemácias conform de
00:01:00
foice O problema é que nessa forma as
00:01:03
hemácias entopem os capilares sanguíneos
00:01:06
e isso gera uma série de problemas pra
00:01:09
pessoa como por exemplo dores nas
00:01:12
articulações nas mãos e nos pés Claro
00:01:15
anemia uma maior probabilidade de ter
00:01:19
doenças bacterianas infecções
00:01:22
bacterianas e claro isso ela vai levar
00:01:25
pela vida toda já que se trata de uma
00:01:27
doença genética a hemoglobina é uma
00:01:30
proteína e é sobre essas meninas que nós
00:01:33
iremos conversar nessa nossa videoaula
00:01:37
bota um sangue nesse olho porque depois
00:01:40
da vinheta tem proteínas para
00:01:43
[Música]
00:01:52
você primeira coisa que nós temos que
00:01:55
nos perguntar é o que são proteínas as
00:02:00
as nada mais são do que moléculas
00:02:02
orgânicas que são polímeros de
00:02:05
aminoácidos são formadas por aminoácidos
00:02:08
a proteína lembra seria o trem e um trem
00:02:11
bem grandão formado por vários vagões e
00:02:15
esses vagões seriam os aminoácidos as
00:02:19
proteínas são os compostos orgânicos
00:02:22
mais abundantes no nosso organismo Ah
00:02:25
mas não seria água chilu água é composto
00:02:28
inorgânico proteína composto orgânico
00:02:33
Essa é a diferença e elas estão
00:02:35
envolvidas em centenas de funções nos
00:02:38
organismos as principais Claro você já
00:02:40
deve ter visto aquela que é a função
00:02:43
estrutural as proteínas dão firmeza aos
00:02:47
tecidos que formam a nossa pele que
00:02:50
formam os nossos ossos que formam os
00:02:52
nossos tendões a principal é o colágeno
00:02:56
uma proteína estrutural muito importante
00:02:58
40 só para você ter uma ideia 40% das
00:03:01
proteínas que existem no nosso organismo
00:03:04
é colágeno proteína com função
00:03:06
estrutural as proteínas também tem
00:03:09
função imunológica função de defesa e aí
00:03:13
como exemplo nós temos os anticorpos né
00:03:17
que são estruturas que marcam corpos
00:03:20
estranhos os os famosos antígenos para
00:03:24
que esses corpos sejam destruídos como
00:03:26
vírus bactérias então elas também TM
00:03:29
função de defesa outra função função
00:03:32
hormonal nós temos proteínas que por
00:03:35
exemplo regulam o índice glicêmico no
00:03:38
nosso sangue Quem são insulina e
00:03:41
glucagon que vão regular a quantidade de
00:03:44
açúcar que nós temos no sangue outra
00:03:46
função que nós temos é que as proteínas
00:03:48
atuam como catalisadores de reações
00:03:51
químicas ou seja elas aceleram as
00:03:55
reações químicas que acontecem nos
00:03:57
organismos e claro você já deve ter
00:04:00
pensado nelas são as famosas enzimas
00:04:03
onde eu irei dedicar uma videoaula
00:04:05
exclusiva para elas função contrátil né
00:04:09
como as proteínas actina e miosina que
00:04:11
formam a nossa musculatura e permitem
00:04:13
que os nossos músculos contraiam e
00:04:15
também a função de transporte a
00:04:17
hemoglobina nada mais é do que uma
00:04:19
proteína transportadora repare que nesse
00:04:22
momento da videoaula Você já sabe o que
00:04:24
que é uma proteína e as funções mais
00:04:27
importantes delas chegou a hora de você
00:04:30
entender a parte mais importante dessa
00:04:33
videoaula que são as formas das
00:04:37
proteínas isso por e Ó escuta bem é o
00:04:41
formato da proteína que vai definir a
00:04:44
sua função biológica existem quatro
00:04:47
formatos de
00:04:49
proteínas a proteína com formato
00:04:53
primário
00:04:56
secundário terciário e dá uma força aqui
00:04:59
câmera
00:05:00
e o formato
00:05:03
quaternário hein a estrutura primária
00:05:07
apenas se refere à sequência de
00:05:10
aminoácidos que estão formando essa
00:05:12
proteína então aqui você observa a
00:05:15
estrutura primária de uma proteína que
00:05:18
basicamente é o quê a sequência né os
00:05:21
aminoácidos ligados uns aos outros
00:05:24
através de ligações peptídicas então
00:05:26
aqui você tem a fenilalanina aqui você
00:05:28
tem a Ina aqui você tem a serina aqui
00:05:32
você tem o aminoácido cisteína E aí eles
00:05:35
se ligam ó ligação peptídica formando
00:05:38
essa longa estrutura que é a proteína os
00:05:42
aminoácidos aqui funcionariam como as as
00:05:45
letras que formam uma grande palavra E
00:05:49
aí você pode me perguntar mas jube jubão
00:05:53
quem é que determina a posição dos
00:05:55
aminoácidos na cadeia aqui para formar a
00:05:58
proteína essa determinação é uma
00:06:01
determinação genética Então são genes
00:06:05
que vão dizer a ordem correta dos
00:06:07
aminoácidos e por que que eu digo isso
00:06:10
porque é o seguinte meu amigo e minha
00:06:12
amiga aqui você tem a fenilalanina aqui
00:06:15
você tem acerina se eu trocar um
00:06:18
aminoácido pelo outro você já tem uma
00:06:22
outra proteína Então já a a conformação
00:06:25
o dobramento e a formação das estruturas
00:06:27
que vem a seguir Elas serão de diferente
00:06:30
apenas trocando um aminoácido pelo outro
00:06:33
agora a estrutura secundária saca só o
00:06:36
fiozinho de telefone do jubilou você tá
00:06:38
com a estrutura primária aqui
00:06:40
aminoácidos ligados por ligações
00:06:43
peptídicas essas ligações peptídicas dos
00:06:46
aminoácidos vão começar a interagir umas
00:06:49
com as outras vão começar a fazer Pontes
00:06:52
de hidrogênio e a partir do momento que
00:06:54
isso acontece oh
00:06:57
[Música]
00:07:00
a estrutura da proteína muda ela pode
00:07:04
ficar com uma estrutura por exemplo toda
00:07:06
enroladinha ou com uma estrutura toda
00:07:09
dobrada é a partir daí que nós dizemos
00:07:12
que essa proteína está com a sua
00:07:15
estrutura secundária aqui você tá
00:07:17
observando a estrutura secundária de uma
00:07:20
proteína você tem duas formas da
00:07:23
proteína se apresentar nessa estrutura
00:07:26
primeiro nesse formato aqui de solenoide
00:07:29
chamado de folha Beta laminar ou Folha
00:07:32
beta preguiada o que você tem aqui nada
00:07:36
mais é do que duas cadeias
00:07:40
polipeptídicas ó duas cadeias
00:07:43
polipeptídicas que estão se ligando por
00:07:46
Pontes de hidrogênio e aí a proteína
00:07:49
secundária fica nessa forma aqui um
00:07:52
exemplo de proteína com estrutura
00:07:54
secundária folha Beta preguiada laminar
00:07:58
é a proteína que A Teia da aranha você
00:08:01
sabe que as pontes de hidrogênio são
00:08:03
ligações fracas mas como elas fazem
00:08:07
muitas Pontes de hidrogênio a estrutura
00:08:10
da proteína fica muito resistente e é
00:08:12
por isso que a teia da aranha é mais
00:08:15
resistente do que o aço aqui embaixo
00:08:19
você já tem uma proteína com estrutura
00:08:21
secundária em forma de Caracol toda
00:08:24
enroladinha essa aqui nós chamamos de
00:08:28
Alfa hélice e o que acontece nessa
00:08:31
estrutura para ela ficar com esse
00:08:34
formato são Pontes de hidrogênio que
00:08:37
estão ocorrendo a cada quatro
00:08:40
aminoácidos dessa proteína um exemplo de
00:08:44
estrutura secundária Alfa hélice é a
00:08:48
queratina que forma o nosso cabelo que
00:08:51
está nas nossas unhas e que está na
00:08:54
nossa pele então o seu cabelo ele é
00:08:56
formado por queratina quando a menina
00:08:59
quer ficar toda Gatinha Manhosa e quer
00:09:01
ir lá pra balada com o cabelo lisinho
00:09:03
ela faz a chapinha ou seja ela eleva a
00:09:07
temperatura e esse elevamento da
00:09:11
temperatura ele acaba rompendo as pontes
00:09:14
de hidrogênio das ligações peptídicas
00:09:17
dos aminoácidos e aí o que acontece ó é
00:09:20
que a queratina que estava com a
00:09:21
estrutura secundária fica na sua
00:09:24
estrutura primária e o cabelo fica
00:09:26
lisinho lisinho aí o que que acontece
00:09:29
você vai lá pra baladinha fica naquela
00:09:31
fila imensa e começa a chover choveu a
00:09:34
água vai hidratar o cabelo e as pontes
00:09:37
de hidrogênio que estavam desfeitas
00:09:40
voltam a se fazer E aí o seu cabelo
00:09:42
volta a ficar bonitão desse jeito
00:09:45
estrutura secundária Beleza agora vamos
00:09:48
para a estrutura
00:09:50
terciária na estrutura terciária o que
00:09:54
vai acontecer agora é que as cadeias
00:09:57
laterais que formam os aminoácidos elas
00:10:00
também vão interagir umas com as outras
00:10:03
e vão fazer um formato vão fazer com que
00:10:06
a proteína adquira um formato
00:10:09
tridimensional muito prazer eu sou uma
00:10:12
proteína com estrutura terciária
00:10:15
estrutura terciária agora é o momento em
00:10:17
que ela adquire a sua forma
00:10:20
tridimensional bom Observe o que vai
00:10:22
acontecer para que isso possa ocorrer
00:10:25
Aqui nós temos a proteína e ela começou
00:10:28
a se dobrar
00:10:29
tá adquirindo a sua estrutura 3D para
00:10:33
ela começar a se dobrar e adquirir essa
00:10:35
forma o que está acontecendo são
00:10:39
interações das cadeias laterais de cada
00:10:42
aminoácido Então essas cadeias laterais
00:10:44
elas estão interagindo eão fazendo novas
00:10:48
ligações por exemplo Elas podem fazer
00:10:51
Pontes de
00:10:52
hidrogênio Elas podem fazer interações
00:10:55
apolares mas pra parte interna da
00:10:58
proteína interações que são hidrofóbicas
00:11:01
que vão tentar se esconder da água na
00:11:04
verdade é a água que empurra elas pra
00:11:07
parte mais interna da estrutura proteica
00:11:09
que são as interações de vanderval nós
00:11:12
podemos ter interações de cadeias
00:11:15
laterais de aminoácidos que são polares
00:11:17
e aí você pode ter aqui ó ligações
00:11:20
iônicas Você pode ter por exemplo se
00:11:23
nessa proteína você tiver um
00:11:26
aminoácido chamado de cisteína
00:11:29
Você pode ter as pontes de sulfeto que
00:11:33
só ocorrem caso tenha esse tipo de
00:11:35
aminoácido o que eu quero chamar atenção
00:11:39
aqui é que dependendo da sequência de
00:11:43
aminoácidos que vieram lá da estrutura
00:11:46
primária as interações serão em posições
00:11:49
diferentes e claro que a proteína vai
00:11:52
ter uma forma diferente uma forma única
00:11:56
vem
00:11:58
comigo aqui por exemplo para ter
00:12:00
ocorrido a ponte de
00:12:02
sulfeto eu tenho que ter qual aminoácido
00:12:05
aqui
00:12:06
cisteína se aqui embaixo ao invés de ter
00:12:09
uma cisteína eu tivesse uma fenilalanina
00:12:13
nós não teríamos mais nessa posição uma
00:12:15
ponte de sulfeto e consequentemente o
00:12:18
formato da proteína seria outro você viu
00:12:20
na aula de aminoácido que eu falei sobre
00:12:22
cadeias polipeptídicas que nada mais são
00:12:25
do que estruturas formadas por centenas
00:12:28
de aminoácidos já as proteínas são
00:12:31
estruturas formadas por milhares de
00:12:33
aminoácidos as proteínas têm um peso
00:12:36
molecular muito maior do que as cadeias
00:12:39
polipeptídicas e eu te digo isso por uma
00:12:42
simples razão a proteína de estrutura
00:12:45
quaternária é a união de duas ou mais
00:12:48
cadeias polipeptídicas e aí claro vai
00:12:52
formar uma baita estrutura proteica
00:12:55
Então na verdade você tem aqui ó uma
00:12:56
cadeia polipeptídica que já de quiru a
00:13:00
sua estrutura terciária e aqui outra
00:13:02
cadeia
00:13:04
polipeptídica e elas vão se unir quando
00:13:07
elas se unem Você tem uma proteína com
00:13:10
estrutura quaternária e aqui chegamos
00:13:13
finalmente na estrutura quaternária a
00:13:17
união de duas ou mais cadeias
00:13:19
polipeptídicas formando uma estrutura
00:13:21
mais complexa essa proteína ela pode ter
00:13:25
o formato Mais fibroso e aí a gente
00:13:28
chama ela ela de proteína fibrose ou ela
00:13:31
pode ser como essa proteína que você tá
00:13:33
vendo aqui num formato globular esse
00:13:37
caso clássico é a hemoglobina Observe o
00:13:40
desenho que aqui na hemoglobina a
00:13:43
proteína que carrega o oxigênio nós
00:13:46
temos aqui a primeira cadeia
00:13:48
polipeptídica Aqui nós temos a segunda
00:13:52
Aqui nós temos a terceira e Aqui nós
00:13:57
temos a quarta então hemoglobina formado
00:13:59
por quatro subunidades polipeptídicas
00:14:03
Aqui nós temos ó a Beta cadeia 1 a Beta
00:14:06
cadeia 2 sim elas recebem nomes Aqui nós
00:14:09
temos a Alfa cadeia 2 e Aqui nós temos a
00:14:13
Alfa cadeia 1 agora vamos dar uma
00:14:16
aprofunde aqui né cada uma dessas
00:14:19
subunidades se uniram formaram essa
00:14:22
proteína globular Redonda é uma
00:14:25
estrutura
00:14:26
quaternária no caso da hemoglobina eu go
00:14:29
gostaria te chamar atenção ainda para
00:14:30
essa estrutura que você está vendo aqui
00:14:33
que são os átomos de Ferro ó Inclusive
00:14:36
eu boto até aqui para você ó o átomo de
00:14:39
ferro que é a estrutura que vai
00:14:42
interagir com o oxigênio na hora de
00:14:46
carregar esse cara na nossa circulação
00:14:49
pelo nosso organismo essa parte que tem
00:14:52
o átomo de ferro é chamado de grupo M
00:14:56
Então você tá vendo aqui o grupo M aqui
00:14:58
tem um grupo M aqui tem outro aqui tem
00:15:00
outro e aqui também tem outro agora pras
00:15:04
proteínas manterem essa conformação
00:15:07
espacial elas dependem muito das
00:15:10
condições ambientais e eu te digo isso
00:15:13
porque se as questões ambientais são
00:15:17
alteradas a forma da proteína também é
00:15:21
alterada isso nós chamamos de
00:15:25
desnaturação é quando uma condição
00:15:28
ambiental muda e consequentemente essa
00:15:32
mudança altera o formato da proteína e
00:15:36
consequentemente a alteração desse
00:15:39
formato vai fazer com que essa proteína
00:15:42
perca a sua função biológica mas jube
00:15:46
jubão quais seriam esses fatores
00:15:49
ambientais esses fatores seriam a
00:15:52
salinidade do local o PH daquele local e
00:15:56
a temperatura temperatura por por
00:15:59
exemplo a febre por que que a febre é
00:16:01
tão problemática porque uma elevação da
00:16:04
temperatura corporal vai fazer com que
00:16:07
as proteínas desnaturem e
00:16:09
consequentemente percam as suas funções
00:16:11
biológicas e aí ó o organismo entra em
00:16:15
colapso exemplo clássico de desnaturação
00:16:17
é a clara de ovo ou seja a clara de ovo
00:16:21
ela tem na sua composição proteínas que
00:16:23
são chamadas de Albumina são proteínas
00:16:26
que na temperatura ambiente estão liqu
00:16:28
feitas
00:16:29
quando você eleva a temperatura as
00:16:32
interações entre os aminoácidos dessas
00:16:34
proteínas são desfeitas e ela fica
00:16:37
sólida e detalhe ela fica sólida e nunca
00:16:41
mais ela volta a ser líquida é um
00:16:44
processo de desnaturação
00:16:46
Irreversível só que tome cuidado porque
00:16:50
existem proteínas que desnaturam que
00:16:53
conseguem depois recuperar a sua
00:16:57
estrutura exemplo
00:16:59
é a queratina que quando você esquenta
00:17:01
com a chapinha ela se desfaz e quando
00:17:06
você hidrata o cabelo ela reassume a sua
00:17:09
estrutura original Mas jub jubão como
00:17:12
isso é possível pega agora aquela terha
00:17:15
aquele carvão esperto e anota isso que
00:17:17
eu vou te falar proteína
00:17:21
desnaturada nunca perde a sua estrutura
00:17:24
primária Ou seja a sequência de
00:17:26
aminoácidos fazendo ligação
00:17:29
ela sempre vai continuar o que é perdido
00:17:33
no processo de desnaturação de uma
00:17:35
proteína são as
00:17:38
interações entre os
00:17:40
aminoácidos as ligações que eles estão
00:17:43
fazendo como eu te mostrei por exemplo
00:17:46
na estrutura terciária mas a estrutura
00:17:49
primária sempre é mantida
00:17:52
agora essas proteínas quando estão
00:17:55
dobrando Ou seja quando estão saindo da
00:17:57
sua estrutura primária para estrutura
00:17:59
secundária terciária e quaternária elas
00:18:02
precisam estar protegidas protegidas das
00:18:04
más influências que estão ali no
00:18:07
ambiente quando uma proteína está se
00:18:09
dobrando na célula Tá cheio de coisa ali
00:18:11
no citoplasma que pode interagir com os
00:18:13
aminoácidos dessa proteína e fazer com
00:18:16
que ela se dobre errado e
00:18:18
consequentemente ela não vai executar
00:18:20
sua função biológica para isso que
00:18:23
existem proteínas especiais chamadas de
00:18:27
chaperoninas que base
00:18:29
auxiliam as proteínas no seu dobramento
00:18:33
exemplo clássico de doenças causadas por
00:18:37
proteínas mal dobradas Mal de Alzheimer
00:18:40
e mal de paron beleza jubilo para de
00:18:43
bobeira e joga aí pr mim um exercicio jo
00:18:47
é que é um exercici jo Então vamos
00:18:50
lá camba exercicio jo vem comigo na
00:18:55
presença de certos solventes as inas
00:18:59
sofrem alterações tanto em sua estrutura
00:19:02
espacial quanto em suas propriedades
00:19:05
biológicas por exemplo se eu coloco a
00:19:07
proteína dentro de um solvente Apolar
00:19:10
por exemplo wter o que vai acontecer é
00:19:13
que as ligações apolares que estão na
00:19:16
parte mais interna da proteína elas vão
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pra parte mais externa só esse movimento
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aqui já vai mudar o formato da proteína
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e consequentemente ela não vai ter mais
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função biológica porque ela perdeu a sua
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forma e a função depende da forma da
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proteína continuando no entanto com a
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remoção do solvente voltam a assumir sua
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conformação e propriedade original ou
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seja as ligações apolares elas voltam
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pra parte mais interna da proteína E a
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proteína volta a assumir a sua forma
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funcional essas características mostram
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que a conformação espacial das proteínas
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depende do seguinte tipo de estrutura
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das suas moléculas pô se você tem uma
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proteína que tá assim você tira ela do
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solvente ela volta pra forma original
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significa que ela tem uma memória e a
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memória de uma proteína é a sua
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estrutura primária a memória de uma
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proteína é a sequência de aminoácidos
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que estão a sequência e o tipo de
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aminoácidos que estão formando ela isso
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que vai dar uma forma ou outra logo isso
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só pode ocorrer ou se seja ela
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readquirir sua forma original por causa
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da sua estrutura primária que como você
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viu Nessa videoaula nada mais é do que a
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sequência de aminoácidos que formam as
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mais variadas proteínas que nós temos
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hoje no nosso planeta moleza né então
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não esqueça que as proteínas são
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polímeros de aminoácidos que possuem
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quatro formatos estrutura primária
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secundária terciária e quaternária e que
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para manterem a sua conformação espacial
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essas proteínas dependem de fatores como
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salinidade PH e temperatura quando esses
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fatores são alterados a proteína perde a
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sua conformação consequentemente a sua
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função biológica um processo chamado de
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desnaturação e lembre-se sempre cada
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cicatriz que você possui é a confirmação
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de que uma ferida
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sarou cicatrizes são marcas que só um
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ver
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Guerreiro possui por isso apanhou
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levanta apanhou levanta porque é isso
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que faz um verdadeiro vencedor
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desnecessário dizer que foi um grande
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prazer estar aqui com você um grande
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abraço tchau
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[Música]