P02 - Relação entre indicadores de saneamento e de saúde pública - Vitória-ES

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https://www.youtube.com/watch?v=8E3MrZEDxz0

Resumo

TLDRO seminário, mediado por Bernardo de Vigi, discute a relação entre indicadores de saneamento e saúde pública na região metropolitana de Vitória. Os engenheiros Leandro Henrique de Ávila e Moacir Anoni apresentam uma pesquisa que analisa dados de 2004 a 2022, mostrando que a melhoria na infraestrutura de saneamento está diretamente relacionada à redução de doenças. A pesquisa utiliza dados de sistemas de informação de saúde e saneamento, destacando a importância de políticas públicas eficazes para a saúde da população. Os palestrantes enfatizam que investimentos em saneamento são mais eficazes do que tratamentos de saúde, com a OMS indicando que cada dólar investido em saneamento pode economizar quatro em saúde.

Conclusões

  • 👨‍🔧 Palestrantes: Leandro e Moacir
  • 📊 Análise de dados de 2004 a 2022
  • 💧 Importância do saneamento para saúde
  • 📉 Correlação entre saneamento e doenças
  • 🏥 Indicadores de saúde analisados
  • 📈 Evolução da infraestrutura de saneamento
  • 💡 Investimentos em saneamento são eficazes
  • 📉 Redução de doenças com melhor saneamento
  • 📜 Dados coletados de fontes oficiais
  • 🤝 Importância de políticas públicas eficazes

Linha do tempo

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Bernardo de Vigi, egresso do curso técnico de estradas, inicia o seminário sobre a relação entre indicadores de saneamento e saúde pública na região metropolitana de Vitória. Ele apresenta os palestrantes, Leandro Henrique de Ávila e Moacoses Anoni, que irão discutir o tema.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Leandro apresenta a história do saneamento no Brasil, destacando a atuação de Sartunino de Brito e a importância de projetos de saneamento em Vitória. Ele menciona a relação entre saneamento e saúde pública, citando a OMS e a necessidade de investimentos em infraestrutura para prevenir doenças.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    Os palestrantes explicam a metodologia da pesquisa, que inclui a definição da área de estudo, escolha de indicadores e coleta de dados. Eles utilizam dados do Siniza e do SINAN para analisar a correlação entre saneamento e saúde nos municípios da região metropolitana de Vitória, que abriga cerca de 1,8 milhão de habitantes.

  • 00:15:00 - 00:23:38

    Os resultados mostram uma evolução na infraestrutura de saneamento e uma correlação entre a melhoria dos indicadores de saneamento e a redução de doenças. Leandro conclui que a pesquisa confirma a relação direta entre saneamento e saúde, destacando a importância de políticas públicas eficazes na área.

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Vídeo de perguntas e respostas

  • Qual é o tema da palestra?

    A relação entre indicadores de saneamento e saúde pública nos municípios da região metropolitana de Vitória.

  • Quem são os palestrantes?

    Os engenheiros Leandro Henrique de Ávila e Moacir Anoni.

  • Qual é a importância do saneamento básico?

    O saneamento básico é crucial para a saúde pública, pois a falta de acesso a água de qualidade e esgoto adequado está relacionada a várias doenças.

  • Quais indicadores foram analisados na pesquisa?

    Foram analisados indicadores de saneamento e saúde, incluindo coleta de esgoto e incidência de doenças como hepatite A e leptospirose.

  • Qual foi a conclusão da pesquisa?

    A pesquisa concluiu que há uma relação direta entre a melhoria do saneamento e a redução de doenças, reforçando a importância de investimentos em infraestrutura.

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Legendas
pt
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    Boa noite a todos. Meu nome é Bernardo
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    de Vigi. Eh, eu sou egresso do curso
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    técnico de estradas pelo IF de Vitória.
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    Atualmente é o curso direito na UFS e é
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    uma honra eh poder mediar esse
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    seminário. Eh, fique à vontade para
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    contar com a gente, caso precisem de
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    qualquer dúvidas durante o evento, a
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    gente tá aqui para isso. Eh, agora nós
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    daremos início à segunda palestra que
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    tem o tema relação entre indicadores de
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    saneamento e de saúde pública os
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    municípios da região metropolitana de
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    Vitória. Os palestrantes que irão
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    explorar o tema são o engenheiro Leandro
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    Henrique de Ávila e o engenheiro
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    Moacoses Anoni. Eh, no mais, sejam
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    bem-vindos e passo a palavra a vocês.
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    Oi, eu sou Leandro. Eh,
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    boa noite a todos.
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    Boa noite. Eh, quem vai quem vai
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    compartilhar a tela só para mim colocar
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    como apresentador? Eu, Leandro.
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    [Música]
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    Prontinho, já tá compartilhando.
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    Você tá como apresentador, Leandro? Tá.
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    O nosso trabalho é relação entre os
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    indicadores samento de saneamento de
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    saúde pública nos
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    municípios da região metropolitana de
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    Vitória. Eu sou Leandro Henrique, meu
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    colega Moaci e o nosso trabalho foi
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    orientado pelo professor
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    J. Vamos lá. O saneamento no Brasil, ele
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    foi marcado pela grande atuação lá no
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    início do engenheiro Sartunino de Brito.
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    Ele desenvolveu projetos e obras de
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    saneamento em diversas cidades
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    brasileiras. No Espírito Santo, ele
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    desenvolveu o novo
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    Arabaldei, um projeto de expansão da
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    cidade de Vitória, com a melhoria na
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    circulação, no abastecimento de água,
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    tratamento de esgoto, drenagem e
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    estética.
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    estética arquitetônica urbaníste. Ele
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    desenvolveu várias coisas que a gente
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    usa hoje. Por exemplo, esse projeto aqui
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    que dá tá sendo mostrado aqui pequeno,
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    tem as principais avenidas que hoje a
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    gente usa, tá, nesse projeto que é a Red
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    Penha, foi ele que idealizou, ele que
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    teve essa esse insight de criar uma reta
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    que você vêse o Convento da Penha,
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    porque na época já existiu o Convendo da
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    Pen em 1896.
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    E agora a planta que a gente pode ver
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    aí, a planta o esboço da ilha, que era
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    na época era só um um pedacinho de
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    pessoa, um pedacinho só, mais ou menos
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    as 9.000 pessoas na
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    época. Eh, a saúde pública no Brasil,
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    ela é marcada pelo grande médico e
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    sanitarista Osvaldo Gonçalves Cruz, que
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    atuou no combate de epidemias de febre
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    amarela, varíila, peste bobônica e
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    cólera.
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    No Espírito Santo destaca-se a
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    importância inicial da Santa Casa de
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    Misericórdia de Vitória, que amparava a
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    população mais pobre, cuidava da
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    destinação de corpos e prestava
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    assistência aos monibundos. A gente pode
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    ver aí o uma fotinha do hospital na
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    época.
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    Bom, existe uma relação direta entre o
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    saneamento básico e a saúde pública. Nós
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    temos várias doenças e vetores que tm
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    sua proliferação a partir de água
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    contaminada.
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    Eh, a OMS relata que 94% dos casos de
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    diarreia no mundo são devidos à falta de
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    acesso à água de qualidade e ao
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    esgotamento de sanitário
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    precário. Eh, a OMSA também levanta uma
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    noção que é amplamente difundida na área
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    de saneamento, onde os investimentos na
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    infraestrutura de
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    saneamento, a fim de prevenir as
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    doenças, são muito mais eficazes do que
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    o investimento no tratamento das
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    enfermidades em si. Ela pontua que a
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    cada dólar investido em saneamento, os
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    governos tendem a economizar 4 em
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    saúde. O que levanta a pergunta da nossa
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    pesquisa, que é qual a relação entre o
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    avanço da infraestrutura sanitária,
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    tanto de água quanto de esgoto, e as
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    doenças de veiculação hídricas nos
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    municípios da região metropolitana de
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    Vitória?
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    O objetivo geral da nossa pesquisa é
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    analisar a correlação entre ambos os
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    indicadores de saneamento básico e de
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    saúde pública nos municípios que compõem
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    a região metropolitana de Vitória,
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    identificando os padrões que eles
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    possuem ao longo de uma série histórica
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    e especificamente apresentar os
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    indicadores de saneamento e de saúde
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    para também ser possível avaliar a
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    evolução deles ao longo do tempo.
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    Eh, o nosso trabalho a gente utilizou
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    algumas etapas metodológicas. Primeiro
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    foi a definição da área do estudo, que é
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    a região metropolitana de
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    Vitória. Aí depois a gente escolheu os
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    indicadores de saneamento e de saúde, a
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    coleta de dados do desses
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    indicadores para saneamento, a gente
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    usou o Siniza, que é o antigo
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    Sinis, que é tem os indicadores que a as
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    concessionárias são obrigadas a a
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    disponibilizar lá.
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    E paraa saúde a gente usou dois dois
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    dois sistemas, vamos dizer assim, duas
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    fontes, que é o SINAN, que é o sistema
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    de informação de gravavel de
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    notificação, que ele é do Ministério da
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    Saúde e
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    CUS da Prefeitura de
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    Vitória. Eh, após essa coleta de dados,
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    a gente trabalhou e fez a uma regressão
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    linear. Com isso, a gente conseguiu
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    fazer uma análise gráfica dos dos
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    resultados.
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    obtidos no
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    nessas por resultados
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    obtidos. A nossa área de estudo é a
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    região metropolitana de Vitória, que ela
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    foi composta em ela foi criada em
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    1995 com os municípios de Vitória, Vila
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    Velha, Serra, Calcique, Viana.
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    Posteriormente, em 99 incorporou
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    Guarapari e em 2001 incorporou Fundão. E
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    virou hoje o que a gente conhece como a
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    região metropolitana da Grande Vitória
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    ou Grande
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    Vitória. A população desses municípios
  • 00:07:00
    da região metropolitana de
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    Vitória tem em torno de
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    1.80.000 habitantes, aproximadamente 49%
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    da população do estado, praticamente a
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    metade, né? com uma área de
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    2324 km².
  • 00:07:21
    Bom, eh,
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    primeiramente explicando um pouco dos
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    indicadores de saneamento que foi
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    utilizado, eh, a gente utilizou como
  • 00:07:30
    base o sinistra,
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    né, e eles divulgam anualmente um total
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    de 83 indicadores que permeiam a área de
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    saneamento básico entre indicadores
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    econômicos, financeiros,
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    administrativos, indicadores
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    operacionais, indicadores de
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    qualidade Desses
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    83, nós escolhemos oito
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    que julgamos que for que fossem
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    os diretamente responsáveis
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    pela vinculação das doenças hídricas,
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    que nós vamos ver mais à
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    frente. Eh, entre indicadores
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    operacionais e de qualidade. Nós
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    escolhemos cinco indicadores
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    operacionais e três de
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    qualidade. Paraa correlação entre os
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    indicadores de saneamento e de saúde, a
  • 00:08:21
    gente optou por ir pelo caminho de
  • 00:08:23
    avaliar a cobertura de atendimento.
  • 00:08:26
    Então, a gente utilizou o índice IN015,
  • 00:08:30
    que é o índice de coleta de esgoto, que
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    ele é obtido a partir da relação entre o
  • 00:08:34
    volume de esgoto coletado e o volume de
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    água consumido, excluso o volume de água
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    tratado a exportado para fora do
  • 00:08:41
    município em porcentagem.
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    e o índice de atendimento total de água
  • 00:08:47
    e o que é o índice
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    IN055, que é a relação entre a população
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    total atendida com abastecimento e a
  • 00:08:54
    população total do município em
  • 00:08:57
    porcentagens.
  • 00:08:59
    Eh, só dando um um panorama rápido, eh,
  • 00:09:03
    não sei se todos já acessaram os com
  • 00:09:06
    antigos NIS,
  • 00:09:09
    eh, é um programa nacional, então todas
  • 00:09:12
    as concessionárias enviam essas
  • 00:09:14
    informações
  • 00:09:16
    anualmente pro sistema que compila
  • 00:09:23
    e publique em forma
  • 00:09:26
    de de planilhas para acesso do
  • 00:09:32
    público. Eh, a gente escolheu duas
  • 00:09:34
    doenças de
  • 00:09:36
    veiculação a partir de água contaminada,
  • 00:09:38
    que são as doenças de arrecas agudas de
  • 00:09:41
    forma geral e a hepatite A, e duas
  • 00:09:44
    doenças com veiculação baseada em esgoto
  • 00:09:49
    não tratado, que é a esquistossomose e a
  • 00:09:56
    leptospirose. Apresentando os
  • 00:09:57
    resultados, primeiramente a gente fez o
  • 00:10:00
    compilado de de dados obtidos a partir
  • 00:10:04
    do ISNIS. Aqui a gente tem a tabela de
  • 00:10:07
    indicadores de saneamento no município
  • 00:10:08
    de Vitória, que a gente pode observar. a
  • 00:10:12
    gente optou por pegar uma série entre
  • 00:10:15
    2004 e
  • 00:10:17
    2022 também para atender a série
  • 00:10:20
    histórica que a gente conseguiu na
  • 00:10:23
    média dos indicadores de saúde. E a
  • 00:10:27
    gente pode avaliar os indicadores de
  • 00:10:29
    coleta ao longo do tempo, indicadores de
  • 00:10:31
    tratamento, eh indicadores de de
  • 00:10:34
    atendimento total de água, os
  • 00:10:36
    indicadores de qualidade, né? incidência
  • 00:10:38
    de análise de cloro residual fora do
  • 00:10:40
    padrão, análise de turbidez e coliformes
  • 00:10:43
    fecais fora do
  • 00:10:44
    padrão. É importante a gente notar que
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    existe um uma evolução contínua ao longo
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    do
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    tempo eh na infraestrutura de saneamento
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    do município. A gente pode avaliar, por
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    exemplo, pela primeira coluna da tabela,
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    pelo índice 015, que de 2004 a
  • 00:11:06
    2022 houve uma evolução de mais do que o
  • 00:11:09
    dobro de atendimento, cobertura de
  • 00:11:12
    atendimento de coleta de esgoto no
  • 00:11:15
    município. 2004 a gente tinha 30 média
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    de 30% de de coleta e no ano de 2022
  • 00:11:23
    76%.
  • 00:11:28
    De forma análoga, a gente tem os outros
  • 00:11:31
    os outros municípios, tem o município da
  • 00:11:33
    Serra, a gente vê que tem
  • 00:11:34
    um uma cobertura um pouco menor do que
  • 00:11:38
    Vitória, mas também apresenta uma
  • 00:11:41
    evolução contínua ao longo do tempo. A
  • 00:11:43
    gente pode avaliar pelo pelo índice de
  • 00:11:46
    de coleta, pelo índice de atendimento
  • 00:11:48
    total de
  • 00:11:51
    água e principalmente pelos índices de
  • 00:11:54
    qualidade, né?
  • 00:11:59
    eh, município de Vila
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    Velha e o seguinte, o município de
  • 00:12:04
    Cariacci, que assim são muitos dados que
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    então não vou conseguir passar todos em
  • 00:12:09
    específico, mas dá para você ter uma
  • 00:12:11
    noção da evolução do da infraestrutura
  • 00:12:15
    de saneamento dos municípios ao longo do
  • 00:12:18
    tempo.
  • 00:12:21
    Aqui agora a gente vai falar sobre os
  • 00:12:23
    indicadores de
  • 00:12:24
    doença.
  • 00:12:26
    Esquisotomose, eh, a gente conseguiu
  • 00:12:28
    através do
  • 00:12:30
    SINAN. Aí você consegue ter uma você
  • 00:12:33
    consegue é um site aberto do Ministério
  • 00:12:36
    de
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    Saúde, você busca de várias formas lá,
  • 00:12:41
    você consegue tabelar da forma que você
  • 00:12:43
    precisar pro município, pro estado, por
  • 00:12:48
    E a gente se movou pelos municípios, né?
  • 00:12:51
    E a gente conseguiu tabular tabular
  • 00:12:53
    isso. A gente consegue ver que de 2001
  • 00:12:57
    até 2022 vai decrescendo. Alguns anos
  • 00:13:02
    aumentam, outros diminuem,
  • 00:13:05
    mas nem tudo é só é só o saneamento, né?
  • 00:13:09
    Pode ser alguma questão de chuva, alguma
  • 00:13:12
    coisa assim que é atemporal
  • 00:13:15
    e a gente não tem domínio, né?
  • 00:13:19
    A leptospirosa, mesma coisa,
  • 00:13:22
    principalmente porque se num ano chover
  • 00:13:25
    muito, alagar, igual vila velha
  • 00:13:30
    recorrente, os serra teve anos aí que
  • 00:13:33
    alagarou muito, que teve municípios,
  • 00:13:36
    teve regiões debaixo
  • 00:13:38
    d'água, casos vão aumentar, que aí é a
  • 00:13:41
    leio ao
  • 00:13:43
    saneamento, porque o o saneamento não
  • 00:13:46
    consegue prevenir isso, na chuva não,
  • 00:13:49
    eh, o sistema de esgoto não
  • 00:13:53
    trata. Aí a gente tem as doenças
  • 00:13:56
    diarahicas que a gente conseguiu através
  • 00:13:58
    de um de solicitação junto a prefeitura
  • 00:14:02
    municipal de Vitória, secretário de
  • 00:14:04
    saúde. E vocês também conseguem ver
  • 00:14:07
    que nesse caso tem o tem total de casos
  • 00:14:11
    que é grande e tem total de casos com
  • 00:14:15
    provável fonte infecção com água.
  • 00:14:18
    que é um valor até considerável, mas se
  • 00:14:21
    for comparar um com outro fica um valor
  • 00:14:24
    irrisório, que é pouco, né? Então, ou
  • 00:14:25
    seja, a água não é o grande fator de
  • 00:14:29
    infecção de doenças diarreicas, mas a
  • 00:14:33
    água, o esgoto, mas você consegue ver
  • 00:14:36
    que diminui conforme vai avançando
  • 00:14:40
    a tratamento, você diminui, né? a
  • 00:14:44
    hepatite A também que a gente conseguiu
  • 00:14:47
    junto com a com a Secretaria de Saúde
  • 00:14:50
    Vitória. Aí você vê que alguns anos não
  • 00:14:53
    tem
  • 00:14:54
    casos, então não dá para não consegue
  • 00:14:58
    ter um uma ideia certa.
  • 00:15:04
    Bom, a gente tem aqui a a correlação de
  • 00:15:10
    dados entre os indicadores de esgoto e
  • 00:15:14
    as doenças esquitossomose e
  • 00:15:17
    leptospirose. A gente optou por
  • 00:15:18
    apresentar um gráfico de
  • 00:15:21
    dispersão. Então, a gente tem no eixo
  • 00:15:25
    Y a taxa de ocorrência de doença por
  • 00:15:28
    100.000 1000 habitantes e no eixo
  • 00:15:31
    X o a porcentagem de cobertura de
  • 00:15:34
    atendimento de coleta de
  • 00:15:37
    esgoto. A gente também usou dos dados
  • 00:15:41
    apresentados anteriormente para gerar
  • 00:15:43
    uma
  • 00:15:44
    correlação
  • 00:15:46
    da da ocorrência das
  • 00:15:49
    doenças e
  • 00:15:52
    o o indicador de coleta de esgoto. E a
  • 00:15:56
    gente pode observar que a as correlações
  • 00:15:59
    têm um comportamento de tendência de
  • 00:16:02
    decréscimo. Ambas a gente tem a equação
  • 00:16:06
    ali e o comportamento do gráfico
  • 00:16:09
    mostrando que quanto maior
  • 00:16:13
    for, quanto a variação positiva de
  • 00:16:17
    índice de atendimento de esgoto, você
  • 00:16:19
    tem um decréscimo na taxa de ocorrência
  • 00:16:21
    dessas doenças.
  • 00:16:24
    Esse esse gráfico é pros dados de
  • 00:16:27
    Vitória. A seguir a gente
  • 00:16:29
    tem os dados de Vila Velha, que a gente
  • 00:16:31
    pode ver que tem uma tendência
  • 00:16:34
    ainda ainda maior de decréscimo.
  • 00:16:40
    eh e mantendo, né, a premissa da
  • 00:16:45
    pesquisa de que sim, o avanço de da
  • 00:16:48
    infraestrutura de saneamento incide
  • 00:16:51
    diretamente
  • 00:16:53
    na na prevenção de da ocorrência dessas
  • 00:16:58
    doenças. A seguir, a gente tem o gráfico
  • 00:17:00
    da serra, que também mantém o padrão e o
  • 00:17:03
    gráfico de Cariacica de forma similar.
  • 00:17:10
    Agora a gente vai ver a correlação com a
  • 00:17:12
    água. A princípio você vê que tem algo
  • 00:17:15
    estranho nessa nesse gráfico, porque a
  • 00:17:18
    regressão linear para doenças
  • 00:17:21
    diarreicas, beleza, tá descendo, tá
  • 00:17:24
    seguindo a tendência. Quanto mais
  • 00:17:27
    atendimento de água, menor vai ser a
  • 00:17:29
    doença de arreia.
  • 00:17:30
    Só que hepatite A tá
  • 00:17:34
    crescendo. Aí a
  • 00:17:36
    gente a gente percebeu que tem alguns 3
  • 00:17:39
    anos
  • 00:17:40
    aí que é de 2007 a
  • 00:17:43
    2009 que deu uma distorcida nesses
  • 00:17:46
    dados. Como a gente não tem como
  • 00:17:50
    precisar e como não é a única
  • 00:17:53
    fonte os a falta de saneamento de
  • 00:17:56
    tratamento de água, a caso de hepatite A
  • 00:17:59
    que pode ser também pessoas de outros
  • 00:18:02
    municípios que foram para Vitória para
  • 00:18:05
    ser atendido. a gente excluiu esses três
  • 00:18:08
    e aí a gente consegue
  • 00:18:09
    ver a linha de
  • 00:18:12
    tendência seguindo o que seria o
  • 00:18:15
    previsível, né, que é descendo
  • 00:18:20
    mesmo. Aqui a gente vai para as
  • 00:18:23
    conclusões. A gente conseguiu concluir
  • 00:18:25
    que Vitória apresenta a melhor condição
  • 00:18:28
    de infraestrutura dos indicadores
  • 00:18:30
    operacionais
  • 00:18:32
    qualitativos com indicadores de maneira
  • 00:18:35
    geral
  • 00:18:36
    superiores. O município de
  • 00:18:38
    Cariacica, ele apresenta indicadores
  • 00:18:41
    operacionais sobretudo em coleta de
  • 00:18:43
    tratamento de esgoto inferiores aos
  • 00:18:45
    demais.
  • 00:18:46
    e Vila Velha apresenta os indicadores
  • 00:18:50
    qualitativos, sobretudo pelos informes
  • 00:18:52
    fecais inferiores aos outros
  • 00:18:56
    municípios. O município de Vila Velha
  • 00:18:59
    apresenta o maior registro de casos de
  • 00:19:01
    leptospirose e esquisotomose seguido por
  • 00:19:05
    calhacci.
  • 00:19:08
    Eh, o estudo de casa a gente conseguiu
  • 00:19:11
    comprovar da relação diretamente
  • 00:19:13
    proporcional entre os indicadores de
  • 00:19:15
    saneamento básico e
  • 00:19:18
    saúde. De forma geral, as correlações,
  • 00:19:21
    elas apresentam um comportamento
  • 00:19:23
    compatível com a premissa de uma relação
  • 00:19:25
    direta entre o avanço da infraestrutura
  • 00:19:28
    de saneamento e de
  • 00:19:30
    saúde. O que a gente notou também,
  • 00:19:33
    inclusive foi foi um dos motivos, foi a
  • 00:19:37
    escassez de dados na área da saúde,
  • 00:19:42
    por
  • 00:19:44
    para tratamento de água, a gente acabou
  • 00:19:47
    tendo que recorrer aos
  • 00:19:49
    municípios e só o município de Vitória
  • 00:19:52
    que respondeu. Então, a gente só
  • 00:19:54
    conseguiu fazer a correlação com o
  • 00:19:56
    Vitória. Os outros
  • 00:19:58
    municípios não conseguiram responder a
  • 00:20:01
    gente, então a gente acabou deixando de
  • 00:20:04
    fora. E se vocês bem lembrarem, lá atrás
  • 00:20:08
    a gente citou que a região metropolitana
  • 00:20:11
    de Vitória ainda constava com Viana.
  • 00:20:15
    A gente não considerou Viana no nos
  • 00:20:17
    dados por causa do no estudo por causa
  • 00:20:20
    dos dados, que os dados estavam muito
  • 00:20:22
    imprecisos,
  • 00:20:24
    muitos faltava muito muita informação.
  • 00:20:26
    Então a gente falou não, esse dado, esse
  • 00:20:28
    município aqui
  • 00:20:30
    vai não vai ser um bom um bom município
  • 00:20:33
    analisar. Então, a gente acabou
  • 00:20:35
    retirando
  • 00:20:36
    ele. E a gente conseguiu prever também
  • 00:20:39
    que eh tem grande relevância as
  • 00:20:43
    políticas públicas na área de
  • 00:20:44
    infraestrutura
  • 00:20:45
    sanitária e o grande impacto direto em
  • 00:20:48
    outras áreas da
  • 00:20:51
    sociedade. Aqui estão algumas principais
  • 00:20:53
    referências que a gente usou no nosso
  • 00:20:55
    nosso
  • 00:20:57
    artigo. Eu sou o Leandro e o meu colega
  • 00:21:00
    Moci, que fizemos esse esse artigo para
  • 00:21:03
    apresentar.
  • 00:21:05
    Muito obrigado. Boa noite a todos. Se
  • 00:21:07
    alguém tiver dúvida, quiser perguntar
  • 00:21:09
    algo.
  • 00:21:15
    Muito bem, agradeço aos alunos pela
  • 00:21:17
    apresentação. Eh, foi um excelente
  • 00:21:19
    trabalho. Parabéns a todos. Agora eu
  • 00:21:21
    gostaria de convidar o engenheiro e Dr.
  • 00:21:24
    Jon Ferreira, que foi orientador dos
  • 00:21:26
    alunos, para compartilhar as
  • 00:21:28
    considerações. Eh, seja bem-vindo,
  • 00:21:30
    professor.
  • 00:21:38
    Bem, primeiro só agradecer, né, aí o
  • 00:21:41
    Leandro e o Moaci, eh, os dois assim
  • 00:21:44
    extremamente que é tão bom quando a
  • 00:21:46
    gente encontra, né, aluno assim
  • 00:21:48
    autodidata, né, o Leandro lá atrás
  • 00:21:50
    chegou para mim falando: "Ah, eu
  • 00:21:51
    trabalho na CESAN e tal, queria fazer um
  • 00:21:53
    trabalho assim com esses dados, né,
  • 00:21:55
    buscar esses números, porque é como eu
  • 00:21:57
    falo sempre, né, eh, no saneamento você
  • 00:22:00
    tem desde da parte do projeto, da obra,
  • 00:22:03
    né, a política pública de maneira geral
  • 00:22:05
    você tem isso, né, o projeto, a obra e
  • 00:22:07
    às vezes Às vezes a gente esquece do
  • 00:22:09
    monitoramento disso, né, do
  • 00:22:11
    acompanhamento se esses dados, será que
  • 00:22:13
    isso tá fazendo efeito, não tá fazendo
  • 00:22:15
    efeito, né? E é a hora que eles chegaram
  • 00:22:17
    aí exatamente com esse desafio de buscar
  • 00:22:19
    esses dados, dados esses que na saúde,
  • 00:22:22
    né, como ele chega na conclusão lá, são
  • 00:22:26
    poucos divulgados, né, e às vezes muito
  • 00:22:28
    distorcidos, né? Então, eh, como eu falo
  • 00:22:31
    sempre, as políticas públicas precisa do
  • 00:22:33
    ter aquele aquele momento ali da
  • 00:22:35
    fiscalização, do acompanhamento do que
  • 00:22:37
    tá sendo feito, né? O que tá sendo feito
  • 00:22:40
    paraa saúde, né? O que que tá gerando
  • 00:22:43
    ali de de impacto e tal. Isso foi muito
  • 00:22:45
    interessante. Então, assim, agradecer aí
  • 00:22:47
    os dois, né? O o o Moaci, né? Ao mesmo
  • 00:22:50
    tempo veio com a ideia da gente
  • 00:22:52
    transformar isso numa planilha, né? Né,
  • 00:22:54
    assim do do Power BI. a gente
  • 00:22:56
    efetivamente não teve muito tempo para
  • 00:22:57
    trabalhar nesse Power BI, para mostrar
  • 00:22:59
    isso de forma mais dinâmica, mas a gente
  • 00:23:02
    conseguiu um bom resultado aí, né,
  • 00:23:05
    mostrando, comprovando, né, aquela
  • 00:23:07
    hipótese inicial que todo mundo já fala
  • 00:23:09
    aí, né, de que melhorando o saneamento,
  • 00:23:11
    a gente consequentemente acaba, né, a
  • 00:23:14
    atuando aí na saúde. Parabéns pelo
  • 00:23:17
    trabalho de vocês. Foi, né, um desafio
  • 00:23:19
    grande, mas muito prazeroso, né, ter
  • 00:23:22
    pessoas autodidatas, porque eu eu
  • 00:23:23
    colaborei, eu acho que até muito pouco,
  • 00:23:25
    né, nesse trabalho e teve um resultado
  • 00:23:27
    muito bacana. Aprendi muito com vocês.
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