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salve camaradas o tema do vídeo de hoje
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é Clóvis Moura contra Gilberto Freyre
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[Música]
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a gente começar propriamente tema do
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vídeo do canal quero muito agradecer a
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você que ajuda a manter e melhorar nosso
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canal a partir do apoio seu apoio é
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fundamental para a gente continuar o
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nosso trabalho você preferir o pics tá
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aparecendo aqui como QR Code na tela do
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vídeo note no processo de estudar muito
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Clóvis Moura né venho falando cada vez
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mais do Clóvis Moura e tô lendo um livro
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dele tá que me acompanha nas redes aí já
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viu várias vezes eu postando história e
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falando do livro e é o negro do bom
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escravo ao mal cidadão uma pergunta esse
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livro é pensado como uma continuidade do
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Rebelião das senzalas que é um livro
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clássico do Clóvis um livro que toda
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militância do Brasil deve ler hein
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Clóvis mas assim aviões não posso ler
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muito não posso levar os livros tô
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ocupado tenho muito trabalho e
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transporte menino e criança e cachorro
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periquito papagaio beleza
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é isso E aí nesse livro do Clóvis ele
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faz um debate muito grande o mito da
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democracia racial E aí o mito da
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democracia racial ele é muito comentado
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muito citado mas falta em vários
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momentos não apreciação mais profunda do
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que ele significa né que parece para
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muitas pessoas que o mito da democracia
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racial é só dizer que não existe racismo
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no Brasil Brasil é um país gelado que o
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Brasil não tem racismo e Esse aumento da
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democracia racial quando na realidade
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o mito da democracia racial ele tem uma
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série de componentes ideológicos muito
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complexos intrigados e diz respeito a
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uma própria teoria do Brasil para além
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negar a existência do racismo no país
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inclusive o Gilberto Freire no caso a
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Grande Senzala não nega por exemplo a
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existência do racismo no Brasil que ele
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diz é que aqui não existe contradições
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raciais
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explosivas
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conflitivas que a questão racial não é
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determinante na dinâmica dos conflitos
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políticos de classe na configuração
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estrutural do Brasil eu vejo muita
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democracia racial ele parte do
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pressuposto e o escravo Brasileiro né
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não lutou pela sua libertação era
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passivo ele inclusive elemento esse
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presente na abordagem teria várias
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marxistas ele pacto pressuposto que
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existia um elemento distintivo no
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português enquanto colonizador e o
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português tinha uma tendência maior
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integração e promoveu a colonização
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menos violenta mais humanitária ele tem
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a noção de que ao final da escravidão e
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com a proclamação da república o Brasil
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nunca teve lei segregacionistas O que é
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E aí pega o Brasil como um espelho
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invertido dos Estados Unidos Ah aqui
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nunca teve um conjunto de leis como as
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leis de um Crown no sul dos Estados
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Unidos então o Brasil nunca teve uma
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legislação segregacionista que pô aqui é
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suave aqui Mc genado e tal ele parte de
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uma certa leitura do conceito de
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miscigenação ele parte uma compreensão
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de que o Brasil é um país e três raças
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essas três raças conformar a
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nacionalidade brasileira estão Unidas
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enfim tem vários e vários elementos
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conforme o mito da democracia racial e
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que se expressa na teoria do Brasil uma
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compreensão do que é o nosso país da
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história brasileira Então vai muito além
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do que dizer que o Brasil é um país que
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não tem racismo porque se fosse isso a
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gente já tinha derrubado viu
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muita democracia racial porque aí seria
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muito fácil bater nela tá ligado mas não
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é só isso e o Clóvis ele desenvolve uma
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porrada deliciosa em Gilberto Freire tem
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Episódio de choque do controle né que
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eles falam que vão botar os cantor para
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brigar para brigar vamos botar aqui O
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Clóvis Moura e o Gilberto Freire para
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brigar e eu sou Clóvis Moura ele
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criancinha viu gente esse livro O Negro
00:04:31
do bom escravo mal cidadão O Clóvis
00:04:34
realiza o combate aspectos da democracia
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racial
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principalmente dois e são pares e uma
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mesma construção ideológica primeiro
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mito mito que a escravidão no Brasil foi
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uma escravidão mais Branda foi uma
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escravidão menos violenta porque o
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Senhor de Engenho aqui no Brasil tinham
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até a relação paternal familiar com os
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escravizados ainda que autoritária ainda
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que dura em alguns momentos mas uma
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relação paternal relação idílica ele
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considerava como da família né E O
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Clóvis vai mostrando que isso é falso é
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vai mostrando por exemplo a partir de
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dados estatísticos que são irrefutáveis
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o tempo médio de vida uma pessoa
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escravizadas no Brasil tem um tempo mais
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de vida de sete anos gente
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eu imagina o que que é
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por exemplo você falar não Esse regime é
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mais Brando é mais tranquilo é até
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humanitário quando o tempo médio de vida
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da pessoa era sete anos a pessoa sofria
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tanto desgaste no trabalho forçado tinha
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condições de vida tão desumanas que o
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tempo médio de um escravizado que era
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trazido a força de África para o Brasil
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quando chegava no país era sete anos de
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vida além disso O Clóvis também faz um
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debate sobre o índice e mortalidade no
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Brasil dos escravizados então a gente tá
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falando mortalidade de mais de 30% sabe
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em algumas fazendas e alguns engenhos
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falando mortalidade de 80% das crianças
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negras que nasceram então assim era um
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regime em que os adultos morriam muito
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morri nasce que era
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raríssimo escravizado chegar a 60 anos
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até por mais de vida de sete anos e que
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as crianças morriam em massa morriam
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como mosca sem falar nas violências nas
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torturas nos contra mulheres
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mutilações castigos físicos apanhar até
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a morte morrer de fome de exaustão e
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tudo isso né então o Clóvis ele desmente
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com dados estatísticos não dá para
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procurar uma brandura maior no regime
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escravagista nos Estados Unidos
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comparado por exemplo com regime
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escravagista em Santo Domingo na atual
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haitia nos Estados Unidos em Cuba ou
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qualquer outra região que tem um grande
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contingente de pessoas escravizadas e a
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partir do bater nesse mito Clóvis bate o
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mito correto né que é um par necessário
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escravidão no Brasil era mais Branca
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porque eles tinham um bom senhor
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de Engenho
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no Brasil né de origem Portuguesa de
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sangue portuguesa adaptado ao
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lusotropicalismo e aqui eu abro a nota
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teórica
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primeiro artigo que eu escrevi na minha
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vida em 2013 foi sobre o discurso o luso
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tropicalismo português para dizer que a
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colonização em África
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de Portugal era colonização mais Branda
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mais humanitária menos violenta
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comparada com a belga com a inglesa com
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francês e por aí vai sim discurso que o
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português é diferente né português é um
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bom colonizador português não é violento
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aí o senhor no Brasil assimilaram isso
00:07:49
eles eram
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autoritários Às vezes sim mas
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paternalistas humanistas consideravam os
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escravos como da família e aí
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E aí veja gente eu tô Resumindo o
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argumento viu vocês vão ler isso no
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livro vocês têm que ler o livro O Negro
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do bom escravo ao mal cidadão mas aí no
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livro Vamos ver alguns trechos e povos
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Moura batendo em Gilberto Freire
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atendo assim eu fico Contra esse
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Pernambucano nesse caso nesse caso
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Pernambuco tá errado hein Tá errado
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vamos lá na página 106 Olha o que diz
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Clóvis Moura É a tese mitológica do Bom
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Senhor e do escravo conformado que no
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fundo forma uma unidade com a democracia
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racial e são as duas no conjunto A
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projeção das relações escravagistas do
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passado como idílicas
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o conceito do Bom Senhor tão cara
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sociólogos como Gilberto Freyre tem
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passado nos últimos tempos por análise
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científicas da crítica sociológica e
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transformou apenas em um desejo
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saudosista de quem vê a paisagem da
00:09:06
varanda da casa grande
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julgando os escravos como objetos ou
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seja através dos valores escravistas e
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na página seguinte 108 diz o Clóvis
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essas duas racionalizações do Bom Senhor
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e da democracia racial foram habilmente
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arquitetadas para apresentar o senhor de
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escravos como bom motivo pelo qual a
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escravidão no Brasil teria
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características suaves é e muito uma
00:09:34
análise uma tese justificatória da
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escravidão e do apelo indireta para que
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seja conservados os seus remanescentes
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entre nós Toda obra de Gilberto Freire é
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um exaltação a escravidão os seus
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valores ao Senhor desempenho e uma
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glorificação do escravo passível dócil
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masoquista para poder traçar
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convenientemente esse panorâmide dílico
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Freire usou de um recurso muito hábil
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transformou a escravidão doméstica da
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mucama da mãe preta e dos Padres filhos
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de senhores de Engenho escravas
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brincando a sombra da casa grande como
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sendo quadro representativo da
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escravidão no Brasil Gilberto Freyre
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causou um grande prejuízo
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estudo da história brasileira a teoria
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social brasileira e por isso que a
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classe dominante amou ele né amou a obra
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dele que é ele pega a realidade da
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escravidão doméstica ali ele já suaviza
00:10:34
ele já doce fica a realidade da
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escravidão doméstica e mostra aquela
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escravidão doméstica como se ela fosse
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representativo do que é o todo na
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escravidão do Brasil um experimento
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desonesto canalha cretino puramente
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ideológico e que sim é um negócio que é
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uma Apologia da escravidão é uma
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Apologia do passado escravista no Brasil
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e claro a classe dominante de Pernambuco
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e do Brasil adorou isso na zona norte
00:11:01
aquele recife que a região rica da
00:11:04
cidade tem Motel Senzala tem prédio com
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nome de senhor do engenho tem padaria
00:11:09
Senzala tem não sei o quê
00:11:13
uma verdadeira
00:11:15
glorificação do passado escravagista de
00:11:19
Pernambuco pelo
00:11:21
os ricos e Recife e região há muitos
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anos atrás 8 anos um arquiteto tava
00:11:28
fazendo um TCC sobre monumentos
00:11:31
construções e tal fazer uma referência
00:11:34
positiva a escravidão em Recife não
00:11:37
tenho mais contato com essa arquiteta e
00:11:39
não consegui ver a versão final do
00:11:43
trabalho de conclusão de curso
00:11:44
mas na época quando eu tava lendo
00:11:47
trabalhando e dando algumas opiniões ela
00:11:51
tem me falado demais de 200 edifícios
00:11:56
prédios
00:11:58
lugares comerciais E por aí vai um
00:12:01
referências positivas a escravidão em
00:12:04
Recife
00:12:06
mais de 200 é basicamente a maioria
00:12:09
deles concentrados nos bairros ricos nas
00:12:12
chamadas áreas nobres da cidade né então
00:12:15
a classe dominante brasileira do mesmo
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jeito que os paulistas reivindicam com
00:12:20
orgulho saudade nostalgia e
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floreado os bandeirantes o Borba Gato os
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paulistas não né a classe dominante
00:12:30
Paulista o governo Paulista ideologia
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oficial do paulistacentrismo em
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Pernambuco a classe dominante reivindica
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um passado escravocrata bom idílico que
00:12:44
é para ter saudade e faz isso muita
00:12:46
partida da reivindicação da obra de
00:12:48
Gilberto freyer esqueceu-se
00:12:49
deliberadamente ou retratou de forma
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atenuada e ou deformada da escravidão
00:12:55
dos eixos dos Engenhos como escravos
00:12:58
trabalhando dia e noite perdendo dedos e
00:13:01
mesmo braços na moagem da cana sendo
00:13:04
torturados
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pelo feitor colocados no tronco e mesmo
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assassinados esqueceu-se de toda a
00:13:11
legislação repressora dos instrumentos
00:13:13
de suplício criados e constantemente
00:13:15
usados
00:13:16
esqueceu-se da fragmentação das famílias
00:13:18
escravas do fato que violavam suas
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tradições e normas tribais e das duras
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condições de trabalho em Minas Gerais
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durante a fase da mineração
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esqueceu-se do enorme número de
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suicídios os escravos que fugiam e eram
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castigados muitas vezes mortos ao serem
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açoitados especialmente se eram chefes
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de quilombos esqueceu-se do verdadeiro
00:13:40
quadro da escravidão em nosso país tudo
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isso para que para apresentar o senhor
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como bom e todo escravo que se revoltava
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como mal finalmente para inverter a
00:13:51
realidade social
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interpretá-la de acordo com critérios
00:13:55
selecionados pela classe senhorial por
00:13:57
isso a sociologia de Gilberto Freire é
00:14:00
uma sociologia do patológico promovido a
00:14:03
um nível de normal e vice-versa
00:14:05
é uma sociologia alienada os fatos Por
00:14:08
isso mesmo quando analisados
00:14:10
cientificamente se encarregam de
00:14:12
desmentila
00:14:15
Clóvis é muito duro com Gilberto Freyre
00:14:17
e aqui eu digo ainda pouco a classe
00:14:22
dominante brasileira ela nunca descuidou
00:14:25
do papel
00:14:26
e dominar e controlar a memória
00:14:29
histórica do nosso povo ela sim de fato
00:14:33
ela
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renegamentos da classe trabalhadora
00:14:37
acesse praticamente zero a educação a
00:14:41
cultura a uma compreensão do que é a
00:14:44
própria memória oficial do Brasil é
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verdade mas os mecanismos de construção
00:14:48
da memória oficial elas também ela não
00:14:51
brinca em serviço ela consegue traçar
00:14:55
uma linha histórica uma perspectiva
00:14:57
Nacional burguesa em que ela protege e
00:15:00
defende o senhor de Engenho e a
00:15:03
escravidão e eu mito das cavidade cria o
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mito do Bom Senhor queria o mito do
00:15:10
português e era um bom colonizador
00:15:13
porque ela se enxerga daquele senhor de
00:15:16
Engenho Então ela consegue perceber a
00:15:17
luta de classes de longa duração
00:15:19
histórica e percebe que o burguês hoje É
00:15:24
o senhor de Engenho ontem então ela
00:15:26
defende abertamente e recruta ótimos
00:15:29
intelectuais como Gilberto Freire porque
00:15:31
veja gente aqui é duas questões
00:15:33
diferentes
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intelectual conservador reacionário e é
00:15:44
tarefa fundamental no processo de criar
00:15:46
uma memória daquelas trabalhadora que
00:15:48
era uma teoria da revolução brasileira
00:15:50
pegar a obra do Gilberto Freyre e fazer
00:15:52
de picadinho fazer de carne moída ponto
00:15:55
Agora ele era um canalha muito
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qualificado inteligente erudito e
00:16:01
difícil de bater ele tem uma obra
00:16:04
gigantesca E como eu disse se o mito da
00:16:08
democracia racial fosse só que o Brasil
00:16:11
é um país que não tem racismo era muito
00:16:13
fácil derrubar mas não é só isso ah todo
00:16:16
mundo construto ideológico Ultra
00:16:18
complexo e Inclusive pega o Marxismo eu
00:16:22
até parei um pouco de falar sobre isso
00:16:24
porque eu preciso escrever logo né mas
00:16:26
eu quero mostrar como por exemplo um dos
00:16:28
pontos fundamentais da democracia racial
00:16:30
que era passividade dos escravizados é o
00:16:33
que comparece muito na obra de junho
00:16:37
sabe
00:16:38
não é não é fácil derrubar o constructo
00:16:43
ideológico da classe dominante então
00:16:44
Gilberto Freire é um cara que a gente
00:16:46
tem que estudar de verdade estudar com
00:16:50
seriedade porque ele era muito bom era
00:16:52
muito bom na função dele que função a
00:16:55
função de intelectual orgânico da classe
00:16:57
dominante brasileira do conservadorismo
00:16:59
brasileiro
00:17:00
da reprodução capitalismo independente
00:17:03
do racismo brasileiro
00:17:06
racista Não beleza tem que
00:17:09
desmontar o cara
00:17:11
montar o cara e não é fácil não acho que
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desmontagem de Beto Freire é um passeio
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no parque Alves Moura faz porque Clóvis
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Moura era estudou bem os argumentos
00:17:23
no livro estatísticos da categoriais de
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análise Histórica de documentos Clóvis
00:17:30
Moura desmonta e junta por a + b o mito
00:17:35
da escravidão Brenda e do Senhor Vocês
00:17:38
precisam ler esse livro e é fundamental
00:17:42
no processo de compreensão do Brasil a
00:17:44
gente
00:17:45
revisitar todos os consensos sobre
00:17:48
história nacional e todos as verdades
00:17:52
que parecem consolidados porque boa
00:17:55
parte dessas verdades são construções
00:17:57
ideológicas da classe dominante para
00:17:59
negar o papel de protagonista político
00:18:02
do Povo Trabalhador na construção
00:18:05
histórica do Brasil E na possibilidade
00:18:07
de disputar o futuro desse país é um
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futuro e para mim é a revolução
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brasileira é isso galera espero que
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vocês tenham gostado do vídeo de hoje do
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canal não se esqueça de escrever no
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canal e ativar o Sininho porque esse
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vídeo compartilhar e tudo isso que você
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já sabem um beijo e até a próxima