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o meu número não faça isso meu nome é
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não faça Aquilo não é para mexer em nada
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viu a maior parte da família era criança
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comportada menos viva menos criativo a
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criança criativa dá muito mais trabalho
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a inicia-se o processo de medição minar
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mano do Espírito Oratório criador do ser
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humano ou cê tá ligado passagem de
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educação formal processo lá continuado
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tudo errado Quais são as escolas que
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incentivam a criatividade raríssimas
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responsabilidade né porque eu tô aqui na
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frente dos meus alunos a gente falou
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tanto na classe que não era para ninguém
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ficar apavorado com a câmera e de
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repente a professora da o barro tá
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e solta o Scott só por um instante nós
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estamos aqui reunidos para falar sobre o
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preconceito as relações étnico-raciais
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dentro da escola e
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em Todas As Tardes ele caminhava na
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aldeia com o neto vocês sabem que os
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indígenas trabalho muito mais com a
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linguagem oral do que a linguagem
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escrita então o que que acontecia ele
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conversava com o neto contando as coisas
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da Aldeia os valores vermelho dela tá
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cheio de medo então eu estudei numa
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escola onde era dividido a classe era
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dividida em duas de um lado aqueles que
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possuem algum poder aquisitivo de outro
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aqueles que não possuíam e dentro
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daqueles que não possuíam estavam a
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maioria de negros ao ponto de no ginásio
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professora por os alunos que não tinham
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livro naquela época geralmente negros e
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pobres para fazer tarefa no poste da
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frente da escola na hora da saída para
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que os outros fizessem lugar para você
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um papo com ele voltou para a terra eu
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cresci em um bairro que na década de 70
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e tinha moradores tanto ricos quanto
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pobres eu era da aula pobre e nós
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fizemos pezinhos juntas eu pobre e as
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garotas ricas do bairro e a minha
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professora ela era elitista ela gostava
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mais das ricas e ela me colocou junto
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com uma menininha Negra Cristiane e no
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final do ano teve a peça teatral né e
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meu maior sonho era ser a princesa para
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usar a coroa que brilhava a coroa da
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princesa e a princesa foi dado com a
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Mônica Argos Mônica águas era menina
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rica do bairro e eu eu falei bom eu não
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vou ser princesa você pelo menos a
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florzinha do Jardim a florzinha foi dado
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para outras crianças deve bom não teve
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alguns você florzinh
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Olá meus abelha né abelha foi dado para
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outras meninas a minha Cristiane ficou
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urubu eu tenho fotos vestida de urubu eu
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e Cristiane de urubu porque a gente era
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pobre e a Cristiane além de ser pobre
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por ser Negra Li
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a conta fazia o ensino fundamental de 1ª
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a 4ª Série A Presença de pessoas negras
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na minha sala é uma coisa muito natural
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muito forte tinha muita gente viu embora
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pouco Se falasse na escola a respeito da
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questão de sermos diferentes na minha
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chegada ao ensino médio o número de
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negros da minha sabe o afrodescendente
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Se quisermos deixar assim foram cada vez
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mais reduzidos e 45 por cento dos
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brasileiros são negros
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há 55 milhões de pobres desses setenta
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por cento são livros
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E então como é como é que a gente ainda
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pode sustentar o mito da democracia
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racial no país como o Brasil
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eu tinha uma professora na última escola
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que eu fui coordenadora pedagógica aqui
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ela não se dirigir a mim visse eu tô no
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meu lado e ela dizia você tenha enfim o
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resumo do que foi passado no htpc porque
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eu não vi aí a vice-diretora dizia a
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coordenadora pedagógica é Ione ela está
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aqui eu não faço htpc você pode pedir
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para ela ela saía
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Ah e não falava comigo literalmente
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explicitamente Ela finge que eu não
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existia ia acontecer uma festa de final
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de ano aí uma professora falou assim eu
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estou precisando de uma Maria
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e para representar a mãe de Jesus aí eu
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peguei e falei assim Vó Maria hora que
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tal uma aluna Negra e eu acho que esse é
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o momento né da gente tá representando o
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mesmo porque Nossa Senhora Aparecida e
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tal é a nossa representante maior dentro
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da igreja católica aqui no Brasil aí
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essa professora olhou de cima em baixo
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olhou ela pegou falou assim não não é
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isso que eu quero te faço uma pergunta
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com todo vigor se você teria por ele e
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esse mesmo amor se Cristo fosse mais um
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homem de cor se não tivesse esse padrão
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europeu que te deram se ele fosse como
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os escravos eram eles queriam saber como
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era ser negro Eu lembro que na faculdade
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Perguntaram para mim como é ser negro eu
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falei é uma ferida que só dói se você
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puder a unha senão não foi numa festa
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junina o André era um aluno negro
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eu ia na hora de fazer Paris para
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quadrilha e não sobrou ninguém para o
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André foi foi se fazendo o par Cada um
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foi pegando um André ficou sem parar mas
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ele não se queixou e a professora da
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sala ao lado veio falando se tinha
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sobrado algum moleque porque tinha uma
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menina na sala dela que ficou sem parar
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e que queria dançar quadrilha daí ele se
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empolgou A então eu vou dançar a menina
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Era ruiva de olho azul e quando ela viu
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o André negro ela tem ensaio aquele dia
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que o André daí no outro dia ela veio
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falando que ela não iria mais dançar
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depois de dois dias ela apareceu com o
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novo par branco né E daí eu falei que
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ela não iria dançar que ou era com o
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André ou não era com nenhuma criança o
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André assistiu a cena de eu falando para
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menina não você não vai dançar e ele
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levantou a mão lá do fundo da sala
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a professora não compra essa briga eu já
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tô tão acostumado com isso não compra
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isso não deixei ela dançar mas também o
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André não usamos ou então eu sinto que
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eu não soube resolver a situação foi só
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um paliativo e ele chegando uma amiga
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minha assim colocou a mão nela e chamou
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ela aí ela se virou assim olha para a
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cara dele desencosta ele é negro ele não
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sinto a cadela calma só vou te perguntar
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uma coisa lá não menino sai daqui
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desencosta de mim só vou conversar com
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você só olha para você parar de
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conversar comigo que eu não tô
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entendendo tu não percebeu que nem de
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você eu gosto não mas que que eu te fiz
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não é questão de você ter feito alguma
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coisa a você não me dou bem com pessoa
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do seu tipo como assim passou do meu
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tipo tá só a cor amo se não encosta Não
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encosta que você pode me sujar é
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[ __ ] fedida [ __ ] vamos parar
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[ __ ] do cabelo ruim e ninguém não
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tem nada para tu [ __ ] tudo é tudo é
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por causa da cor sabe
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oi e ela começou a sentir muito forte a
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questão da rejeição Por parte dos
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colegas dos apelidos de falar do cabelo
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e de excluída das atividades que foi uma
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vez eu fui com cabelo solto para escola
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aí eu sentei assim que o menino que tava
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atrás de mim aí ele virou para mim falou
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assim nossa que cabelo feio eu perguntei
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para ele porque não tem nada não cabelo
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de preto é doido é feio assim mesmo e
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ela relatava que doía muito Silêncio dos
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professores quando as coisas aconteciam
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então quando ela chorava ela sempre
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dizia o professor ou viu e não falou
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nada
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em todas as emoções que xingam de macaco
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essas coisas assim eu chego na dona
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Kátia ali Fala para ela me dá para você
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fala não pode calma precisa brigar só
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você chegar calma fala Professor Renato
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lá também aí vai falando que tava para
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mim se acalmando ficar Não me xinga
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aquela pessoa deixa passar de lado aí eu
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vou sentar na minha cadeira começa a
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fazer uma ele só foi bota em casa quando
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você de novo ela fala para mim vai indo
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[ __ ] não bom maneira carinhosa que é
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diferente eu chegar falar para você aí
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[ __ ] tudo bem legal falar aquele
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[ __ ] do caramba disse que ia lá mas
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mas eu eu tô sumindo da polícia normal a
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eu deixava fazer ia fazer o que não ia
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brigar com ele para mim é bola para
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frente eu não ligo para isso aí não eu
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soube que ela criou uma técnica de
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esquecer não mas deu como mais não
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consigo esquecer as vezes que ela chegar
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em casa chorando dizendo
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eu vou tá naquela escola ninguém gosta
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de mim eu acho que eles por já ter
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sofrido tanto o racismo eles começaram a
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se fica meio assim não eu não chega
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perto de mim porque eu sou negro não
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todos mas alguns já chegaram a fazer
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isso muitos por não ter cabeça não
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pensar direito acaba querendo revidar ou
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invés de procurar seus direitos Isso não
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é bom e eu vejo hoje quanto é doloroso
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que os meus alunos que dão depoimento
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para mim situações discriminatórias
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porque se eu passei por uma situação
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implícita e foi difícil eu imagino para
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eles que muitas vezes se defrontam com
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situações velada seated agressividade
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quando você entra já começa a apertar só
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chegou lá olha lá para ela caia ou ela
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caia você não ligar você passa nessa
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manca aí sobe falar uma coisa de manhã
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eu tenho que ver essa [ __ ] você adora né
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porque quando mais forte quanto mais
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gosta Viu querida ouça o que eu digo
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E aí você senta aqui mas os indivíduos
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da minha sala tem que atacando
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papelzinho achando que a vista lixeira
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mas a versão LX eu já aviso isso tá bom
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precisa discutir com muito snaps que
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fala sério né achar cabeça eles feira é
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uma vista chiquérrima com meu neto dele
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mente ele medos e nem sempre um lugar
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casa assim de racismo a maioria da minha
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turma é Tudo branco foi um dia de prova
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aí tava eu e meu primo que são os mais
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morenos aí chegamos lá ele falou assim
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você não vai ganhar porque você é preto
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você é negro eu fiquei bem sentido né
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chorei aí aí eu não falo a verdade até
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xinguei eles né Falei nem sou preto mas
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tô com orgulho ainda cheguei ainda
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acabei ganhando a prova de eles ainda é
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e quando a gente sabe respeitar o outro
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quando a gente sabe conhecer a
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capacidade do outro apesar da sua
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alimentação Econômica da sua limitação
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física Apesar apesar não é a palavra
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mais Independente da sua cor eu tenho
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que levar o trabalho mostrando para ele
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que isso não existe porque no meu modo
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de pensar se a gente ficar falando Ah
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você não deve discriminar você não deve
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ter preconceito você e até sendo
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preconceituoso eu acho que a gente tem
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que mostrar que não existe essa
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diferença já trabalhando assim sem do
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bater naquele assunto do mesmo ele tem
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preconceito contra ele tanto é que a
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maioria das pessoas que foram falar que
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não falaram Raça Negra falaram pele
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morena as pessoas se acostumaram a ser
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racistas você tem que ir não é guardar
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para você você tem que trabalhar eu acho
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que tudo que tá errado Tem que ser
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trabalhado até
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é a questão racial é de primordial
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importância para a sociedade brasileira
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nós vivemos séculos ocultando o que não
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pode mais ser ocultado silenciando o que
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precisa ser colocado para fora eu acho
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um pouco um pouco ultrapassado falar que
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a Princesa Isabel é ela foi o que foi
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existe o escravidão a escravidão não
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acabou só que ela mudou de forma é mesmo
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que a vida Econômica a gente trabalha
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muito mesmo né tipo parece era a gente
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fala até que vai escravidão mesmo né não
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tinha horário para comer não tinha
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horário exploração mesmo né logo que eu
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cheguei assim eu fui trabalhar como
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empregado doméstico que historicamente a
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cozinha das casas é o espaço que que a
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sociedade tem reservado pelas mulheres
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negras porque assim eu na sociedade se
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você é negro ou você tem que ser o
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caçador de rap ou pagodeiro eu queria
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fazer assim uma
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o direito sim é o que eu mais quero
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assim eu não virar cantor de rap eu
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quero ser cientista fazer para o negro
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tem dinheiro assim que aconteceu com um
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amigo do meu pai ele chegou e falou
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assim onde você mora aí ele falou hum
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vai que ele morava não você mora naquela
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casa você sabe fazendo hoje é o
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preconceito até o preconceito porque o
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ele é negro e antiga média por ser
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escravo né fala assim mas como ele vai
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chegar ali eu que sou branco eu não
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tenho essas condições toda a ele que é
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negro tem no banho entendeu Aí os do
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arroz aí ele se não demora de uma
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padaria do Carlos Porto foi na porta
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você não vai conseguir não ainda
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trabalhou duro e hoje e hoje ele
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conseguiu a padaria vida dele vai em
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frente e o nosso também nessa causa da
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vida dele a como a nossa assim da minha
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manda Marlon
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E aí
00:14:41
E aí
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se você é negro muito se olham diferente
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outras Natal emprego porque são
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deficientes Eu sei que não é bom mas
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tenho que falar que o racismo está em
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todo lugar na escola no trabalho no dia
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a dia na classe alta vestir na periferia
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infelizmente para muitos a vida não é
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bela principalmente para aqueles que
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mora na favela então me diz o que eu fui
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para escola o quê que eu vivenciei na
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escola somente a linguagem do
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colonizador o que aparecia na escola não
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eram Os relatos EA minha família fazia
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né era a questão do descobrimento mais
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sobre o ponto de vista de um Historiador
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vinculado na verdade é uma questão mais
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de colonizador então colonizadores para
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os colonizados tá fazendo o sistema ele
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não consegue educar né ele não consegue
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educar E na escola a educação muito
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frágil ela é muito frágil por parte
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assim do governo
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e eu acho bonito os projetos no papel
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mas para que ele realmente aconteça eles
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precisam realmente acreditar no projeto
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e aplicar na escola não adianta ficar
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fazendo esses trabalhos bonitos lidar
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com nós lá longe no motel sei quantas
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estrelas que até já fui eu achei um
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disparate tem que ser investir nas
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escolas às vezes nós professores
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sentimos que o fardo é muito pesado
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porque a sociedade coloca para escola
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uma série de questões a serem resolvidas
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tipo assim ninguém deu conta a escola
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vai dar é muita coisa em cima de um
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professor porque falta funcionário na
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escola isso também é uma espécie sei lá
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vai preconceito com a tuas pobre é um
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preconceito com os alunos da escola
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pública com os professores que nós não
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temos direito de ter nada direito chega
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um professor Branco Ele é tratado de uma
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forma eu chego por melhor que seja o meu
00:16:37
trabalho em alguns lugares o
00:16:39
E aí
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E desde quando eu entrei um hip hop
00:16:45
assim próximo mês compromisso eu acho
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muito louca assim ter esse estilo ser
00:16:51
desse jeito Não não é esse diferente é
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você se assumir Na minha opinião eu me
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assumir como negro desde a lógica sempre
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fui mas eu me assumi mesmo depois que eu
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entrei no hip hop para deputa isso é
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muito louco e é isso que eu quero para
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mim realmente o hip-hop ele ele é ele é
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uma força que tá aí para combater não
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sou preconceito mas qualquer
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desigualdade dentro da
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e ele precisa tá em parceria com a
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escola não pode ser só ser uma atração
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que ele tem um apelo visual muito legal
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É mas ele tem que ter essa parceria com
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a escola mas a escola tem um problema a
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direção da escola que é o grande
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problema porque o dia todo escolher um
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ditador porque eu falo isso por
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experiência própria porque a gente vai
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no colégio o diretor de trata de uma
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forma você vai outro é de outra forma
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então tem diretores que entendem e
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absorve o hip-hop traz o em pó para
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dentro da escola entende que o próprio é
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mais uma ferramenta para ir para educar
00:18:22
agora tem os diretores que não quero hip
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hop lá dentro os alunos estavam vindo
00:18:26
muito rápido na hora do recreio e depois
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falar vamos repetir algumas letras
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dentro da sala de aula e os professores
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achavam que eles estavam pegando alguns
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termos pejorativos alguns palavrões
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então achou-se melhor estudar essa
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cultura mais a fundo para que os alunos
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entendessem a parte crítica do rappi e
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os vídeos locais do hip-hop foram
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convidados para
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a fazer uma reunião com os professores
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primeiramente para discutir em algumas
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ações a serem tomadas para idealizar
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esse projeto depois nós vamos partir
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para as oficinas de grafite oficina de
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dança já começaram está sendo formado um
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grupo de street dance na escola também e
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o hip hop continua aberto aos finais de
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semana para comunidade e
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E aí
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um papo levar eu no céu tão Pedro foi
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receber nós trabalhamos com a capoeira
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né E também tem um grupo de uma flor é
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uma dança afro indígena né E essa dança
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foi criada pelos escravos os no meio dos
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Canaviais em dialetos africanos e
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é a ideia de fazer Química geografia
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história matemática e daí veio essa
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ideia de formar o grupo matéria rima
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clicar perfeita química perfeita olhar
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só que uma pegar os homens essa é a
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melhor h2222 vagar e o matéria rima com
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essa proposta de trabalhar dentro das
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escolas junto aos professores
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pesquisando mostrando aqui com rápida
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para gente também resgatar essa molecada
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aqui tá na rua e incentivando a leitura
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e a volta para dentro da escola porque é
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evasão escolar tá muito grande e a
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seguir meu rumo no sudeste para chegar
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ou de logo de cara encontrei São Paulo
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maior polo industrial de toda América
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Latina seguida minha rima fui chegar em
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BH grande capital de Minas que sempre
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vou lembrar nós sabemos que a escola não
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é mas ela pode muito
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o porquê porque é difícil o jovem que
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não passa pela escola aí eu como
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professora eu trabalho né com os alunos
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o respeito à igualdade entre eles que me
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acordar pele que insere na pessoa ser
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melhor ou pior que alguém né Tá na hora
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da gente acordar então este momento aqui
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ele é especial por isso é como se fosse
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um despertar é como se fosse uma ruptura
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com o silêncio e nós na sala de aula
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podemos fazer isso lá a casa é Nossa Lá
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as portas estão abertas para o debate Eu
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costumo falar para os meus alunos que lá
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nós somos amigos e que a escola é uma
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instituição que está sempre de portas
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abertas não só para as coisas boas
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e para as feridas que precisam ser
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curadas a
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do lado de cá tabela Raul discutir
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magnéticas e botar o seu levando de
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solubilidade das bases que eu sozinha
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por favor vai lá acetato nitratos
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nitritos 14 todos esses na água eu não
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tinha me ligado subisse aqui em casa ele
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rápido importa se o artigo é para vender
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eu tô usando a química se ligar a
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matéria que se passa na ri melhor carne
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lugar Ei química química química química
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e rapidinho ficar perfeita estudar
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trabalhar assim que tem que ser a
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química perfeita respeitar a mais pode
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crer que a química perfeita e delivery
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solteiro e a química perfeita por essas
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partes de uma matéria química perfeita
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Valeu o que nós tivemos é plantar a
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semente da mudança
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e eu acredito que o dia de hoje marcou
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isso pelo menos aqui tá nossa escola
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marcou é a semente da mudança tá eu acho
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que a partir do momento que você sofre
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preconceito e você tem a informação de
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Como você consegue superar isso eu acho
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que você é se sente melhor você apagou
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né nega você é branco eu acho que é cada
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a cada um vivendo com vidro de harmonia
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e eu não porque só assim vai acabar com
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isso aí a senhora deixa eu adorei a
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a temporada em Outubro a gente somos
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assim meu pai é negro o pai dela já era
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é branco tá então mas nós vivemos com
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uma família assim simples não tem nada
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preconceito preto na nossa casa é bem
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vindo branco também tipo uma conheiro
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também se chegar não tem alguns
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preconceito com nada entendeu só que a
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gente somos limpos e preto e branco nós
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unimos e viram uma família corinthiana
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né