Você faz a diferença

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https://www.youtube.com/watch?v=iTvZNNwbVKA

Summary

TLDRThe video explores the pervasive issues of racism and prejudice within educational settings, sharing personal anecdotes from students and teachers. It highlights the struggles faced by Black students, particularly in terms of discrimination and socioeconomic disparities. The narrative emphasizes the need for schools to foster creativity and inclusivity, advocating for open discussions about race and the integration of hip-hop culture into the educational framework. By doing so, the video aims to promote understanding and combat inequality among students, ultimately calling for a shift in how racial issues are addressed in schools.

Takeaways

  • 📚 Education should foster creativity and inclusivity.
  • ✊ Open discussions about race are essential in schools.
  • 🎤 Hip-hop can be a powerful tool for engagement.
  • 👩‍🏫 Teachers play a crucial role in addressing racial issues.
  • 💔 Personal experiences highlight the impact of discrimination.
  • 🌍 Socioeconomic status affects educational opportunities.
  • 🤝 Partnerships with cultural movements can enhance learning.
  • 🗣️ It's important to challenge stereotypes and prejudices.
  • 💡 Schools must actively work to combat inequality.
  • 🌱 Change begins with awareness and education.

Timeline

  • 00:00:00 - 00:05:00

    The speaker discusses the challenges of creativity in children, emphasizing that creative children often require more attention and care. They highlight the lack of schools that promote creativity and the importance of addressing issues of ethnic and racial prejudice in education.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    The narrative shifts to personal experiences of racial discrimination in school settings, illustrating the division between students of different socioeconomic backgrounds and the impact of these divisions on self-esteem and identity.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    The speaker recounts a specific incident involving a student who faced exclusion during a school event due to their race, highlighting the subtle and overt forms of racism that persist in educational environments.

  • 00:15:00 - 00:20:00

    The discussion continues with reflections on the emotional toll of racism on students, including feelings of rejection and the struggle to navigate social dynamics in a racially charged environment.

  • 00:20:00 - 00:25:44

    Finally, the speaker emphasizes the need for educational reform that acknowledges and addresses racial issues, advocating for a more inclusive and equitable approach to education that empowers all students, regardless of their background.

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Video Q&A

  • What is the main topic of the video?

    The video addresses racism and prejudice in schools, focusing on personal experiences and the importance of creativity in education.

  • How does the video suggest addressing racial issues in schools?

    It advocates for open discussions about race and partnerships with hip-hop culture to promote understanding and inclusivity.

  • What personal experiences are shared in the video?

    The video shares stories of discrimination faced by Black students and the challenges of socioeconomic status in education.

  • What role do teachers play according to the video?

    Teachers are seen as crucial in fostering an inclusive environment and addressing racial issues in the classroom.

  • How does the video view the relationship between hip-hop and education?

    It suggests that hip-hop can be a powerful tool to combat inequality and engage students in learning.

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    o meu número não faça isso meu nome é
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    não faça Aquilo não é para mexer em nada
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    viu a maior parte da família era criança
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    comportada menos viva menos criativo a
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    criança criativa dá muito mais trabalho
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    a inicia-se o processo de medição minar
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    mano do Espírito Oratório criador do ser
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    humano ou cê tá ligado passagem de
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    educação formal processo lá continuado
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    tudo errado Quais são as escolas que
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    incentivam a criatividade raríssimas
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    responsabilidade né porque eu tô aqui na
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    frente dos meus alunos a gente falou
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    tanto na classe que não era para ninguém
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    ficar apavorado com a câmera e de
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    repente a professora da o barro tá
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    e solta o Scott só por um instante nós
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    estamos aqui reunidos para falar sobre o
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    preconceito as relações étnico-raciais
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    dentro da escola e
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    em Todas As Tardes ele caminhava na
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    aldeia com o neto vocês sabem que os
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    indígenas trabalho muito mais com a
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    linguagem oral do que a linguagem
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    escrita então o que que acontecia ele
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    conversava com o neto contando as coisas
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    da Aldeia os valores vermelho dela tá
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    cheio de medo então eu estudei numa
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    escola onde era dividido a classe era
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    dividida em duas de um lado aqueles que
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    possuem algum poder aquisitivo de outro
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    aqueles que não possuíam e dentro
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    daqueles que não possuíam estavam a
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    maioria de negros ao ponto de no ginásio
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    professora por os alunos que não tinham
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    livro naquela época geralmente negros e
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    pobres para fazer tarefa no poste da
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    frente da escola na hora da saída para
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    que os outros fizessem lugar para você
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    um papo com ele voltou para a terra eu
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    cresci em um bairro que na década de 70
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    e tinha moradores tanto ricos quanto
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    pobres eu era da aula pobre e nós
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    fizemos pezinhos juntas eu pobre e as
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    garotas ricas do bairro e a minha
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    professora ela era elitista ela gostava
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    mais das ricas e ela me colocou junto
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    com uma menininha Negra Cristiane e no
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    final do ano teve a peça teatral né e
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    meu maior sonho era ser a princesa para
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    usar a coroa que brilhava a coroa da
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    princesa e a princesa foi dado com a
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    Mônica Argos Mônica águas era menina
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    rica do bairro e eu eu falei bom eu não
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    vou ser princesa você pelo menos a
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    florzinha do Jardim a florzinha foi dado
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    para outras crianças deve bom não teve
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    alguns você florzinh
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    Olá meus abelha né abelha foi dado para
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    outras meninas a minha Cristiane ficou
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    urubu eu tenho fotos vestida de urubu eu
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    e Cristiane de urubu porque a gente era
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    pobre e a Cristiane além de ser pobre
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    por ser Negra Li
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    a conta fazia o ensino fundamental de 1ª
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    a 4ª Série A Presença de pessoas negras
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    na minha sala é uma coisa muito natural
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    muito forte tinha muita gente viu embora
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    pouco Se falasse na escola a respeito da
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    questão de sermos diferentes na minha
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    chegada ao ensino médio o número de
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    negros da minha sabe o afrodescendente
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    Se quisermos deixar assim foram cada vez
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    mais reduzidos e 45 por cento dos
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    brasileiros são negros
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    há 55 milhões de pobres desses setenta
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    por cento são livros
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    E então como é como é que a gente ainda
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    pode sustentar o mito da democracia
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    racial no país como o Brasil
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    eu tinha uma professora na última escola
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    que eu fui coordenadora pedagógica aqui
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    ela não se dirigir a mim visse eu tô no
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    meu lado e ela dizia você tenha enfim o
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    resumo do que foi passado no htpc porque
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    eu não vi aí a vice-diretora dizia a
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    coordenadora pedagógica é Ione ela está
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    aqui eu não faço htpc você pode pedir
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    para ela ela saía
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    Ah e não falava comigo literalmente
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    explicitamente Ela finge que eu não
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    existia ia acontecer uma festa de final
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    de ano aí uma professora falou assim eu
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    estou precisando de uma Maria
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    e para representar a mãe de Jesus aí eu
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    peguei e falei assim Vó Maria hora que
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    tal uma aluna Negra e eu acho que esse é
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    o momento né da gente tá representando o
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    mesmo porque Nossa Senhora Aparecida e
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    tal é a nossa representante maior dentro
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    da igreja católica aqui no Brasil aí
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    essa professora olhou de cima em baixo
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    olhou ela pegou falou assim não não é
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    isso que eu quero te faço uma pergunta
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    com todo vigor se você teria por ele e
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    esse mesmo amor se Cristo fosse mais um
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    homem de cor se não tivesse esse padrão
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    europeu que te deram se ele fosse como
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    os escravos eram eles queriam saber como
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    era ser negro Eu lembro que na faculdade
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    Perguntaram para mim como é ser negro eu
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    falei é uma ferida que só dói se você
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    puder a unha senão não foi numa festa
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    junina o André era um aluno negro
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    eu ia na hora de fazer Paris para
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    quadrilha e não sobrou ninguém para o
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    André foi foi se fazendo o par Cada um
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    foi pegando um André ficou sem parar mas
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    ele não se queixou e a professora da
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    sala ao lado veio falando se tinha
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    sobrado algum moleque porque tinha uma
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    menina na sala dela que ficou sem parar
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    e que queria dançar quadrilha daí ele se
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    empolgou A então eu vou dançar a menina
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    Era ruiva de olho azul e quando ela viu
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    o André negro ela tem ensaio aquele dia
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    que o André daí no outro dia ela veio
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    falando que ela não iria mais dançar
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    depois de dois dias ela apareceu com o
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    novo par branco né E daí eu falei que
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    ela não iria dançar que ou era com o
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    André ou não era com nenhuma criança o
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    André assistiu a cena de eu falando para
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    menina não você não vai dançar e ele
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    levantou a mão lá do fundo da sala
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    a professora não compra essa briga eu já
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    tô tão acostumado com isso não compra
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    isso não deixei ela dançar mas também o
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    André não usamos ou então eu sinto que
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    eu não soube resolver a situação foi só
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    um paliativo e ele chegando uma amiga
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    minha assim colocou a mão nela e chamou
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    ela aí ela se virou assim olha para a
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    cara dele desencosta ele é negro ele não
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    sinto a cadela calma só vou te perguntar
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    uma coisa lá não menino sai daqui
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    desencosta de mim só vou conversar com
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    você só olha para você parar de
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    conversar comigo que eu não tô
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    entendendo tu não percebeu que nem de
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    você eu gosto não mas que que eu te fiz
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    não é questão de você ter feito alguma
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    coisa a você não me dou bem com pessoa
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    do seu tipo como assim passou do meu
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    tipo tá só a cor amo se não encosta Não
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    encosta que você pode me sujar é
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    [ __ ] fedida [ __ ] vamos parar
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    [ __ ] do cabelo ruim e ninguém não
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    tem nada para tu [ __ ] tudo é tudo é
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    por causa da cor sabe
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    oi e ela começou a sentir muito forte a
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    questão da rejeição Por parte dos
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    colegas dos apelidos de falar do cabelo
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    e de excluída das atividades que foi uma
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    vez eu fui com cabelo solto para escola
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    aí eu sentei assim que o menino que tava
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    atrás de mim aí ele virou para mim falou
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    assim nossa que cabelo feio eu perguntei
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    para ele porque não tem nada não cabelo
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    de preto é doido é feio assim mesmo e
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    ela relatava que doía muito Silêncio dos
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    professores quando as coisas aconteciam
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    então quando ela chorava ela sempre
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    dizia o professor ou viu e não falou
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    nada
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    em todas as emoções que xingam de macaco
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    essas coisas assim eu chego na dona
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    Kátia ali Fala para ela me dá para você
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    fala não pode calma precisa brigar só
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    você chegar calma fala Professor Renato
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    lá também aí vai falando que tava para
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    mim se acalmando ficar Não me xinga
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    aquela pessoa deixa passar de lado aí eu
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    vou sentar na minha cadeira começa a
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    fazer uma ele só foi bota em casa quando
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    você de novo ela fala para mim vai indo
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    [ __ ] não bom maneira carinhosa que é
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    diferente eu chegar falar para você aí
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    [ __ ] tudo bem legal falar aquele
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    [ __ ] do caramba disse que ia lá mas
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    mas eu eu tô sumindo da polícia normal a
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    eu deixava fazer ia fazer o que não ia
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    brigar com ele para mim é bola para
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    frente eu não ligo para isso aí não eu
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    soube que ela criou uma técnica de
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    esquecer não mas deu como mais não
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    consigo esquecer as vezes que ela chegar
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    em casa chorando dizendo
  • 00:09:51
    eu vou tá naquela escola ninguém gosta
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    de mim eu acho que eles por já ter
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    sofrido tanto o racismo eles começaram a
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    se fica meio assim não eu não chega
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    perto de mim porque eu sou negro não
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    todos mas alguns já chegaram a fazer
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    isso muitos por não ter cabeça não
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    pensar direito acaba querendo revidar ou
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    invés de procurar seus direitos Isso não
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    é bom e eu vejo hoje quanto é doloroso
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    que os meus alunos que dão depoimento
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    para mim situações discriminatórias
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    porque se eu passei por uma situação
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    implícita e foi difícil eu imagino para
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    eles que muitas vezes se defrontam com
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    situações velada seated agressividade
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    quando você entra já começa a apertar só
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    chegou lá olha lá para ela caia ou ela
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    caia você não ligar você passa nessa
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    manca aí sobe falar uma coisa de manhã
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    eu tenho que ver essa [ __ ] você adora né
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    porque quando mais forte quanto mais
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    gosta Viu querida ouça o que eu digo
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    E aí você senta aqui mas os indivíduos
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    da minha sala tem que atacando
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    papelzinho achando que a vista lixeira
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    mas a versão LX eu já aviso isso tá bom
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    precisa discutir com muito snaps que
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    fala sério né achar cabeça eles feira é
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    uma vista chiquérrima com meu neto dele
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    mente ele medos e nem sempre um lugar
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    casa assim de racismo a maioria da minha
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    turma é Tudo branco foi um dia de prova
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    aí tava eu e meu primo que são os mais
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    morenos aí chegamos lá ele falou assim
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    você não vai ganhar porque você é preto
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    você é negro eu fiquei bem sentido né
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    chorei aí aí eu não falo a verdade até
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    xinguei eles né Falei nem sou preto mas
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    tô com orgulho ainda cheguei ainda
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    acabei ganhando a prova de eles ainda é
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    e quando a gente sabe respeitar o outro
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    quando a gente sabe conhecer a
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    capacidade do outro apesar da sua
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    alimentação Econômica da sua limitação
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    física Apesar apesar não é a palavra
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    mais Independente da sua cor eu tenho
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    que levar o trabalho mostrando para ele
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    que isso não existe porque no meu modo
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    de pensar se a gente ficar falando Ah
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    você não deve discriminar você não deve
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    ter preconceito você e até sendo
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    preconceituoso eu acho que a gente tem
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    que mostrar que não existe essa
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    diferença já trabalhando assim sem do
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    bater naquele assunto do mesmo ele tem
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    preconceito contra ele tanto é que a
  • 00:12:27
    maioria das pessoas que foram falar que
  • 00:12:29
    não falaram Raça Negra falaram pele
  • 00:12:32
    morena as pessoas se acostumaram a ser
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    racistas você tem que ir não é guardar
  • 00:12:39
    para você você tem que trabalhar eu acho
  • 00:12:41
    que tudo que tá errado Tem que ser
  • 00:12:43
    trabalhado até
  • 00:12:43
    é a questão racial é de primordial
  • 00:12:46
    importância para a sociedade brasileira
  • 00:12:51
    nós vivemos séculos ocultando o que não
  • 00:12:55
    pode mais ser ocultado silenciando o que
  • 00:12:59
    precisa ser colocado para fora eu acho
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    um pouco um pouco ultrapassado falar que
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    a Princesa Isabel é ela foi o que foi
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    existe o escravidão a escravidão não
  • 00:13:11
    acabou só que ela mudou de forma é mesmo
  • 00:13:14
    que a vida Econômica a gente trabalha
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    muito mesmo né tipo parece era a gente
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    fala até que vai escravidão mesmo né não
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    tinha horário para comer não tinha
  • 00:13:23
    horário exploração mesmo né logo que eu
  • 00:13:26
    cheguei assim eu fui trabalhar como
  • 00:13:28
    empregado doméstico que historicamente a
  • 00:13:30
    cozinha das casas é o espaço que que a
  • 00:13:33
    sociedade tem reservado pelas mulheres
  • 00:13:35
    negras porque assim eu na sociedade se
  • 00:13:37
    você é negro ou você tem que ser o
  • 00:13:39
    caçador de rap ou pagodeiro eu queria
  • 00:13:42
    fazer assim uma
  • 00:13:43
    o direito sim é o que eu mais quero
  • 00:13:46
    assim eu não virar cantor de rap eu
  • 00:13:48
    quero ser cientista fazer para o negro
  • 00:13:51
    tem dinheiro assim que aconteceu com um
  • 00:13:53
    amigo do meu pai ele chegou e falou
  • 00:13:55
    assim onde você mora aí ele falou hum
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    vai que ele morava não você mora naquela
  • 00:14:00
    casa você sabe fazendo hoje é o
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    preconceito até o preconceito porque o
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    ele é negro e antiga média por ser
  • 00:14:08
    escravo né fala assim mas como ele vai
  • 00:14:10
    chegar ali eu que sou branco eu não
  • 00:14:11
    tenho essas condições toda a ele que é
  • 00:14:13
    negro tem no banho entendeu Aí os do
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    arroz aí ele se não demora de uma
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    padaria do Carlos Porto foi na porta
  • 00:14:22
    você não vai conseguir não ainda
  • 00:14:25
    trabalhou duro e hoje e hoje ele
  • 00:14:28
    conseguiu a padaria vida dele vai em
  • 00:14:30
    frente e o nosso também nessa causa da
  • 00:14:34
    vida dele a como a nossa assim da minha
  • 00:14:37
    manda Marlon
  • 00:14:38
    E aí
  • 00:14:41
    E aí
  • 00:14:42
    se você é negro muito se olham diferente
  • 00:14:45
    outras Natal emprego porque são
  • 00:14:47
    deficientes Eu sei que não é bom mas
  • 00:14:49
    tenho que falar que o racismo está em
  • 00:14:52
    todo lugar na escola no trabalho no dia
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    a dia na classe alta vestir na periferia
  • 00:14:58
    infelizmente para muitos a vida não é
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    bela principalmente para aqueles que
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    mora na favela então me diz o que eu fui
  • 00:15:04
    para escola o quê que eu vivenciei na
  • 00:15:06
    escola somente a linguagem do
  • 00:15:07
    colonizador o que aparecia na escola não
  • 00:15:11
    eram Os relatos EA minha família fazia
  • 00:15:15
    né era a questão do descobrimento mais
  • 00:15:17
    sobre o ponto de vista de um Historiador
  • 00:15:20
    vinculado na verdade é uma questão mais
  • 00:15:23
    de colonizador então colonizadores para
  • 00:15:25
    os colonizados tá fazendo o sistema ele
  • 00:15:28
    não consegue educar né ele não consegue
  • 00:15:31
    educar E na escola a educação muito
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    frágil ela é muito frágil por parte
  • 00:15:37
    assim do governo
  • 00:15:39
    e eu acho bonito os projetos no papel
  • 00:15:41
    mas para que ele realmente aconteça eles
  • 00:15:44
    precisam realmente acreditar no projeto
  • 00:15:46
    e aplicar na escola não adianta ficar
  • 00:15:49
    fazendo esses trabalhos bonitos lidar
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    com nós lá longe no motel sei quantas
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    estrelas que até já fui eu achei um
  • 00:15:56
    disparate tem que ser investir nas
  • 00:15:59
    escolas às vezes nós professores
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    sentimos que o fardo é muito pesado
  • 00:16:04
    porque a sociedade coloca para escola
  • 00:16:08
    uma série de questões a serem resolvidas
  • 00:16:11
    tipo assim ninguém deu conta a escola
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    vai dar é muita coisa em cima de um
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    professor porque falta funcionário na
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    escola isso também é uma espécie sei lá
  • 00:16:22
    vai preconceito com a tuas pobre é um
  • 00:16:25
    preconceito com os alunos da escola
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    pública com os professores que nós não
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    temos direito de ter nada direito chega
  • 00:16:31
    um professor Branco Ele é tratado de uma
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    forma eu chego por melhor que seja o meu
  • 00:16:37
    trabalho em alguns lugares o
  • 00:16:39
    E aí
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    E desde quando eu entrei um hip hop
  • 00:16:45
    assim próximo mês compromisso eu acho
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    muito louca assim ter esse estilo ser
  • 00:16:51
    desse jeito Não não é esse diferente é
  • 00:16:54
    você se assumir Na minha opinião eu me
  • 00:16:56
    assumir como negro desde a lógica sempre
  • 00:16:59
    fui mas eu me assumi mesmo depois que eu
  • 00:17:01
    entrei no hip hop para deputa isso é
  • 00:17:03
    muito louco e é isso que eu quero para
  • 00:17:04
    mim realmente o hip-hop ele ele é ele é
  • 00:17:08
    uma força que tá aí para combater não
  • 00:17:10
    sou preconceito mas qualquer
  • 00:17:12
    desigualdade dentro da
  • 00:17:43
    e ele precisa tá em parceria com a
  • 00:17:46
    escola não pode ser só ser uma atração
  • 00:17:49
    que ele tem um apelo visual muito legal
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    É mas ele tem que ter essa parceria com
  • 00:17:56
    a escola mas a escola tem um problema a
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    direção da escola que é o grande
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    problema porque o dia todo escolher um
  • 00:18:03
    ditador porque eu falo isso por
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    experiência própria porque a gente vai
  • 00:18:07
    no colégio o diretor de trata de uma
  • 00:18:09
    forma você vai outro é de outra forma
  • 00:18:11
    então tem diretores que entendem e
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    absorve o hip-hop traz o em pó para
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    dentro da escola entende que o próprio é
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    mais uma ferramenta para ir para educar
  • 00:18:22
    agora tem os diretores que não quero hip
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    hop lá dentro os alunos estavam vindo
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    muito rápido na hora do recreio e depois
  • 00:18:29
    falar vamos repetir algumas letras
  • 00:18:31
    dentro da sala de aula e os professores
  • 00:18:34
    achavam que eles estavam pegando alguns
  • 00:18:37
    termos pejorativos alguns palavrões
  • 00:18:39
    então achou-se melhor estudar essa
  • 00:18:43
    cultura mais a fundo para que os alunos
  • 00:18:47
    entendessem a parte crítica do rappi e
  • 00:18:49
    os vídeos locais do hip-hop foram
  • 00:18:51
    convidados para
  • 00:18:52
    a fazer uma reunião com os professores
  • 00:18:55
    primeiramente para discutir em algumas
  • 00:18:58
    ações a serem tomadas para idealizar
  • 00:19:01
    esse projeto depois nós vamos partir
  • 00:19:03
    para as oficinas de grafite oficina de
  • 00:19:06
    dança já começaram está sendo formado um
  • 00:19:08
    grupo de street dance na escola também e
  • 00:19:11
    o hip hop continua aberto aos finais de
  • 00:19:13
    semana para comunidade e
  • 00:19:22
    E aí
  • 00:19:25
    um papo levar eu no céu tão Pedro foi
  • 00:19:46
    receber nós trabalhamos com a capoeira
  • 00:19:48
    né E também tem um grupo de uma flor é
  • 00:19:51
    uma dança afro indígena né E essa dança
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    foi criada pelos escravos os no meio dos
  • 00:19:57
    Canaviais em dialetos africanos e
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    é a ideia de fazer Química geografia
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    história matemática e daí veio essa
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    ideia de formar o grupo matéria rima
  • 00:20:25
    clicar perfeita química perfeita olhar
  • 00:20:28
    só que uma pegar os homens essa é a
  • 00:20:30
    melhor h2222 vagar e o matéria rima com
  • 00:20:34
    essa proposta de trabalhar dentro das
  • 00:20:37
    escolas junto aos professores
  • 00:20:39
    pesquisando mostrando aqui com rápida
  • 00:20:41
    para gente também resgatar essa molecada
  • 00:20:43
    aqui tá na rua e incentivando a leitura
  • 00:20:45
    e a volta para dentro da escola porque é
  • 00:20:48
    evasão escolar tá muito grande e a
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    seguir meu rumo no sudeste para chegar
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    ou de logo de cara encontrei São Paulo
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    maior polo industrial de toda América
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    Latina seguida minha rima fui chegar em
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    BH grande capital de Minas que sempre
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    vou lembrar nós sabemos que a escola não
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    é mas ela pode muito
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    o porquê porque é difícil o jovem que
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    não passa pela escola aí eu como
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    professora eu trabalho né com os alunos
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    o respeito à igualdade entre eles que me
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    acordar pele que insere na pessoa ser
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    melhor ou pior que alguém né Tá na hora
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    da gente acordar então este momento aqui
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    ele é especial por isso é como se fosse
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    um despertar é como se fosse uma ruptura
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    com o silêncio e nós na sala de aula
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    podemos fazer isso lá a casa é Nossa Lá
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    as portas estão abertas para o debate Eu
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    costumo falar para os meus alunos que lá
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    nós somos amigos e que a escola é uma
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    instituição que está sempre de portas
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    abertas não só para as coisas boas
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    e para as feridas que precisam ser
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    curadas a
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    do lado de cá tabela Raul discutir
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    magnéticas e botar o seu levando de
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    solubilidade das bases que eu sozinha
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    por favor vai lá acetato nitratos
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    nitritos 14 todos esses na água eu não
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    tinha me ligado subisse aqui em casa ele
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    rápido importa se o artigo é para vender
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    eu tô usando a química se ligar a
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    matéria que se passa na ri melhor carne
  • 00:22:30
    lugar Ei química química química química
  • 00:22:33
    e rapidinho ficar perfeita estudar
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    trabalhar assim que tem que ser a
  • 00:22:38
    química perfeita respeitar a mais pode
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    crer que a química perfeita e delivery
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    solteiro e a química perfeita por essas
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    partes de uma matéria química perfeita
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    Valeu o que nós tivemos é plantar a
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    semente da mudança
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    e eu acredito que o dia de hoje marcou
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    isso pelo menos aqui tá nossa escola
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    marcou é a semente da mudança tá eu acho
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    que a partir do momento que você sofre
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    preconceito e você tem a informação de
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    Como você consegue superar isso eu acho
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    que você é se sente melhor você apagou
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    né nega você é branco eu acho que é cada
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    a cada um vivendo com vidro de harmonia
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    e eu não porque só assim vai acabar com
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    isso aí a senhora deixa eu adorei a
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    a temporada em Outubro a gente somos
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    assim meu pai é negro o pai dela já era
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    é branco tá então mas nós vivemos com
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    uma família assim simples não tem nada
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    preconceito preto na nossa casa é bem
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    vindo branco também tipo uma conheiro
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    também se chegar não tem alguns
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    preconceito com nada entendeu só que a
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    gente somos limpos e preto e branco nós
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    unimos e viram uma família corinthiana
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