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Boas práticas na saúde. Você sabia a
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origem desse nome? O que significa e o
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impacto nos indicadores no processo de
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trabalho e nas equipes? Vou explicar
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isso aqui neste vídeo. Meu nome é
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Jamerson Ferreira, eu sou consultor em
00:00:14
saúde, criador de conteúdo digital. Olha
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só, tem muita coisa boa e tem coisa que
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talvez você não conheça. Vamos lá, antes
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da gente falar do nosso tema,
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primeiramente, muito obrigado. Segundo,
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estou aqui no Instagram, nessa conta
00:00:30
aqui, ó,
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James_J, tá? Hoje, dia 2 de
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junho, na aqui nessa conta já chegamos a
00:00:40
12.401 401 inscritos e queremos
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continuar crescendo. Queremos que você
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que tá assistindo esse vídeo aqui no
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YouTube também faça parte desse grupo
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aqui no Instagram. Então eu tô tentando
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aproximar esses dois mundos, o YouTube e
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o Instagram. Por quê? No YouTube a gente
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já tá chegando a 30.000 inscritos. São
00:01:00
29.796
00:01:02
796 neste exato momento. Então você que
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tá assistindo esse vídeo, curta, mas
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também se inscreva. Ali, ó, onde tá
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escrito inscrever-se, inscreva-se, vai
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aparecer um sininho e você ative as
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notificações, porque toda vez que sair
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um novo vídeo, você vai ser informado no
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seu celular, tá bom? Se você continuar
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curtindo, inscrevendo e mandando esse
00:01:26
vídeo para chegar a mais pessoas, o
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nosso canal ele fica, ele tem mais
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visibilidade, ou seja, mais pessoas vão
00:01:33
descobrir esse conteúdo que é feito com
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muito carinho, tanto pra gestão quanto
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pra assistência. Vamos lá. Qual Quais
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são as raízes, né? Qual é a origem do
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termo boas práticas? Será que ele veio
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agora do novo financiamento da atenção
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primária? Vamos explicar.
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em um artigo que é chamado, o nome desse
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artigo é Boas Práticas para a qualidade
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dos serviços de
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saúde, informa que o termo boas práticas
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começou a aparecer nos anos de 1990,
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quando houve uma mudança global na
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compreensão de qualidade dos serviços de
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saúde. E essa mudança eh corresponde à
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valorização de evidências científicas e
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avanços na tecnologia, ou seja, também
00:02:19
na metodologia, além de crescentes
00:02:21
preocupações preocupações com o
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financiamento da saúde e também da
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segurança do paciente. Então aqui a
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gente vê que preocupações em relação ao
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método foram cada vez mais destacadas a
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partir de 1990 na saúde. E assim quando
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a gente vê esse texto aqui, esse
00:02:43
parágrafo, Oliveira junto com outros
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autores cita também outras evoluções e
00:02:50
também ah instituições que começaram a
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utilizar. No Brasil, o termo boas
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práticas começou a ser utilizado pela
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vigilância antes da assistência. No
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caso, por exemplo, em 2004, essa
00:03:05
resolução fala sobre procedimentos
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ligados à higiene sanitária para a
00:03:12
produção e a condução de alimentos,
00:03:15
né? Já em
00:03:17
2008, olha só, no Brasil, 2004, 2008, a
00:03:22
Organização Mundial de Saúde, ela lança
00:03:25
o termo melhores práticas. Então, não é
00:03:28
mais boas práticas, ele ela adota o
00:03:30
termo melhores práticas. Em qual
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material? Aqui embaixo. Guia para
00:03:35
documentação e partilha das melhores
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práticas em programas de saúde. E olha
00:03:40
só, esse são dois parágrafos que eu
00:03:42
trouxe para vocês. No âmbito dos
00:03:45
programas e serviços de saúde, a
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definição melhores práticas consiste no
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conhecimento sobre aquilo que funciona
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em situações e contextos específicos.
00:03:56
aquilo que funciona, ou seja, aquilo que
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entrega o resultado. Aqui a gente começa
00:04:02
a compreender que seria uma metodologia
00:04:05
segura, de baixa complexidade e que
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entrega
00:04:10
resultado. Vamos
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avançar. Ainda nesse material do da
00:04:15
Organização Mundial de Saúde, tem este
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parágrafo. Isso aqui não é uma escrita
00:04:20
minha, tá? O uso da palavra melhor não
00:04:24
deve ser considerado em sentido
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superlativo. Dito de outro modo, o termo
00:04:30
melhor prática não tem a ver com
00:04:33
perfeição ou padrão ouro ou apenas com
00:04:36
elementos que ou apenas com elementos
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que provaram contribuir no sentido de
00:04:41
fazer
00:04:42
intervenções a de fazer as intervenções
00:04:44
funcionar ou serem bem-sucedidas.
00:04:47
a gente começa a perceber que é uma
00:04:51
metodologia que apresenta resultados com
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menor complexidade tecnológica, mas que
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ela não precisa ser a melhor. Ou seja, a
00:05:00
partir dali existem outros processos que
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podem ainda havia ser melhorados. Então,
00:05:06
o termo boas práticas ou melhores
00:05:08
práticas para OMS seria uma metodologia
00:05:12
segura de baixa complexidade
00:05:14
tecnológica, que entrega os resultados
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desejados, ou seja, se aproxima de
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resultados desejados. Já em 2011,
00:05:23
voltando para o Ministério da Saúde, a
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Anvisa escreve um material que no seu
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artigo 6 traz o seguinte: as boas
00:05:31
práticas de funcionamento são os
00:05:34
componentes de de garantia da qualidade
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que asseguram os serviços que são
00:05:40
ofertados eh com padrões de qualidade. E
00:05:43
esse material que é essa RDC número 63
00:05:46
de 25 de novembro de 2011 começa a
00:05:50
trazer os padrões para os
00:05:52
estabelecimentos de saúde. Então neste
00:05:55
caso, a gente começa a ver que o
00:05:58
segmento de boas
00:06:00
práticas pode ser atrelado à avaliação
00:06:04
de qualidade quando você estabelece
00:06:08
padrões. Então, a gente tá começando a
00:06:10
entender que boas práticas podem vir a
00:06:14
ser associadas também à qualidade. A OMS
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traz as boas práticas a alinhadas com
00:06:20
entrega de resultados. OK? Por que
00:06:23
entrega de resultado é diferente de
00:06:25
qualidade? Porque existe definição de
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qualidade. E definição de qualidade não
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é só uma. A avaliação de qualidade
00:06:31
surgiu com avaliação de satisfação do
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usuário, mas esse não é um único
00:06:36
parâmetro de avaliação de qualidade, mas
00:06:38
também a atendimento a parâmetros, a
00:06:41
atendimento a regras, atendimento a
00:06:44
resultados desejados.
00:06:47
Em 2020, de novo, Organização Mundial de
00:06:51
Saúde traz um manual de políticas e
00:06:54
estratégias para a qualidade dos
00:06:56
cuidados de saúde. que tem esse
00:06:58
parágrafo aqui, uma organização que cria
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um ambiente de trabalho aberto e
00:07:03
participativo, onde as ideias e boas
00:07:06
práticas sejam partilhadas, onde o
00:07:09
ensino e a investigação sejam
00:07:11
valorizados e onde a culpabilização
00:07:14
apenas excepcionalmente seja
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usada. O que acontece? se fala de
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cultura de qualidade e um dos itens da
00:07:24
cultura da qualidade é a utilização das
00:07:26
boas práticas, mas existem outras
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características. Então, ter boas
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práticas não significa a única linha
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para afirmar que aquele ambiente tem
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cultura de qualidade, até porque para
00:07:40
que as boas práticas sejam eh colocadas,
00:07:44
sejam aderidas, para que ela realmente
00:07:46
vire uma cultura à necessidade de outras
00:07:50
características. e até mesmo o termo
00:07:53
prática da ideia de uma ação que é
00:07:56
realizada de forma repetida, que, ou
00:08:00
seja, ela está dentro de uma frequência
00:08:03
elevada, ou seja, a gente consegue
00:08:06
observá-la eh ocorrendo regularmente, ou
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seja, a repetição dela é em alta
00:08:12
frequência.
00:08:13
Então, primeira coisa, ela precisa
00:08:16
ocorrer de forma repetida, eh, em um
00:08:20
período de tempo por um grupo de
00:08:21
pessoas, no caso dos profissionais de
00:08:23
saúde, com a alta frequência
00:08:25
estabelecendo uma rotina.
00:08:28
Então, este é um fator que a gente
00:08:31
começa a observar que as boas práticas
00:08:34
elas elas tendem a mudança de
00:08:36
comportamento de equipe. Quando no seu
00:08:39
município cada equipe se comporta de um
00:08:42
jeito, mas essas mudanças elas são tão
00:08:45
diferentes que você não consegue
00:08:47
observar uma uniformidade, a gente não
00:08:49
tem boas práticas. Por quê? a
00:08:52
necessidade de criação e da observação
00:08:55
também da possibilidade da observação
00:08:57
daquilo que torna as equipes com uma
00:09:01
identidade ligada a um padrão padrão de
00:09:05
oferta de serviços para diferentes
00:09:08
públicos. Em 2024, vul 2025, a gente tá
00:09:14
falando de boas práticas na atenção
00:09:16
primária à saúde. Então, o que é que a
00:09:18
gente traz para vocês? Primeiramente,
00:09:21
onde é que surgiu esse termo boas
00:09:22
práticas na atenção primária nesse
00:09:24
período de 2024 a 2025? Na portaria do
00:09:29
novo financiamento da atenção primária,
00:09:30
portaria
00:09:31
3493 de 10 de abril de 2024, nós temos
00:09:36
no artigo 12, na linha B, o componente
00:09:39
de qualidade visa estimular o alcance de
00:09:42
indicadores pactuados tripartite, que
00:09:44
foram os 15 indicadores que ah nós
00:09:47
conhecemos a partir de uma live também
00:09:49
das fichas dos indicadores, com o
00:09:52
objetivo de incentivar a melhoria do
00:09:54
acesso e da qualidade. Olha só, dois
00:09:57
pontos dos serviços ofertados na atenção
00:10:01
primária à saúde, APS, buscando induzir
00:10:04
boas práticas e aperfeitar aperfeiçoar
00:10:07
os resultados da saúde. Todo mundo leu,
00:10:09
mas as pessoas não sabiam que que eram
00:10:12
as boas práticas até vir as fichas, né?
00:10:15
Essa portaria ela é de 10 de abril de
00:10:18
2024. Então o Ministério publicou, ficou
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um ano em silêncio para depois lançar a
00:10:25
as fichas, né, dos indicadores, citando,
00:10:28
descrevendo, apresentando as boas
00:10:30
práticas. Então, o que que a gente
00:10:32
aprendeu até agora? Primeiro, boas
00:10:36
práticas no momento, se caracteriza pel
00:10:40
um conjunto de serviços de saúde que
00:10:43
induzem a qualidade e resultados. Então,
00:10:46
a gente tem dois pontos, tá? Então,
00:10:49
qualidade é quando você tem uma forma de
00:10:52
avaliação, dependendo daquilo que você
00:10:55
deseja avaliar. No caso, a gente não eh
00:10:57
lá nos indicadores, no componente dois,
00:11:00
que não é o componente três, OK?
00:11:02
Componente dois tem a o item de
00:11:05
avaliação de satisfação do usuário, mas
00:11:07
no componente três não tem. Como a gente
00:11:09
não tem a avaliação de satisfação do
00:11:11
usuário no componente três, a gente tem
00:11:13
que avaliar os resultados de acordo com
00:11:16
parâmetros para ver se eles atendem as
00:11:19
regras. Então, em quais dos 15
00:11:22
indicadores da atenção primária a gente
00:11:24
encontra o termo boas práticas? Nesse
00:11:28
momento você vai continuar assistindo
00:11:30
esse vídeo e depois você vai ler
00:11:33
novamente as fichas, tá? Por quê? A
00:11:36
gente vai falar de indicador por
00:11:38
indicador. O termo boas práticas, ele tá
00:11:41
descrito em uma linha, em cada uma das
00:11:44
das 15
00:11:46
fichas. Bom, você vai ver que no
00:11:49
indicador mais acesso tá lá escrito não
00:11:52
se aplica. O cuidado infantil tem cinco
00:11:57
linhas descrevendo boas práticas, cinco
00:12:01
possibilidades diferentes, cada uma com
00:12:02
peso, que infelizmente essas duas
00:12:05
fichas, a ficha cuidado infantil e a
00:12:07
puérpera, não tem pontuação, tá? Ou
00:12:09
seja, elas estão
00:12:11
incompletas. Vamos fazer uma vírgula.
00:12:13
Todas as 15 fichas estão incompletas,
00:12:16
precisando de publicações
00:12:19
complementares. Ah, na cuidado da
00:12:22
gestante da POERpera, sim, tem boas
00:12:24
práticas. 11 boas práticas diferentes.
00:12:28
Cuidado da diabetes, seis boas práticas
00:12:31
diferentes. Cuidado da pessoa com
00:12:34
hipertensão, cinco boas práticas
00:12:37
diferentes. Cuidado da pessoa idosa,
00:12:40
cinco. Cuidado da mulher com prevenção
00:12:44
ao câncer,
00:12:45
cinco. Então, o que que a gente percebe
00:12:47
na atenção primária? São 37.
00:12:50
é bastante coisa, né, para quando a
00:12:52
gente pensa eh no cumprimento de vários
00:12:55
protocolos de cuidado. Na saúde bucal,
00:12:58
somente uma que é a escovação eh
00:13:02
supervisionada pelas equipes de saúde
00:13:04
bucal, que é uma atividade coletiva e lá
00:13:05
ela é reconhecida como boa prática. Para
00:13:08
as equipes em multi, nenhum dos
00:13:10
indicadores é considerado boa prática.
00:13:12
Isso é pelo ministério, tá bom? Então, a
00:13:14
redação dos indicadores. Então, dentro
00:13:16
dessas boas práticas, bora pensar o
00:13:19
seguinte.
00:13:20
A gente ainda tem novidade porque a
00:13:22
gente tá falando por cima. Bora
00:13:23
mergulhar mesmo com qualidade. É a
00:13:26
primeira vez, primeira vez que o termo
00:13:31
avaliado será contabilizado para os
00:13:33
indicadores. Já leu sobre isso? No
00:13:36
Prevínio Brasil, tudo que se queria era
00:13:38
ter esse verbo avaliado e não tinha.
00:13:41
Vamos explicar. Lá no Previnio Brasil
00:13:44
tinha um indicador que era o percentual
00:13:45
de mulheres de 25 a 64 anos que fizeram
00:13:50
atenção eh o que precisavam fazer o
00:13:52
preventivo na atenção primária, né? E o
00:13:55
o indicador de forma correta deveria ser
00:13:58
o
00:13:59
procedimento
00:14:01
realizado. E muitos municípios gostariam
00:14:03
que o ministério tivesse inscrito
00:14:05
realizado ou
00:14:07
avaliado. Na verdade, só poderia
00:14:10
contabilizar os exames realizados pela
00:14:12
atenção primária. A partir de agora, a
00:14:15
gente vai mostrar que existem ações que
00:14:19
mesmo que a equipe não tenha sido a
00:14:22
autora do exame, se o usuário tiver
00:14:27
feito em plano de saúde, laboratório
00:14:30
particular, outras outros locais além da
00:14:33
atenção primária, ele pode levar os
00:14:36
resultados dos exames e esse resultado
00:14:38
do exame ser inserido como um dado
00:14:42
importante que foi avaliado
00:14:44
durante um atendimento. Então esta
00:14:47
consulta que vai considerar o resultado
00:14:50
deste exame, ela vai contar para o
00:14:53
indicador, entendeu?
00:14:57
Muita gente ainda não tinha visto
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isso. E eu vou mostrar onde isso está
00:15:03
escrito. Primeiro, no indicador número
00:15:06
três, onde ter registros de teste rápido
00:15:09
dos exames
00:15:12
avaliados e realizados. Avaliados para
00:15:16
sífiles e HIV e realizados no terceiro
00:15:19
quadrimestre.
00:15:22
Se a gestante vier com resultados de HIV
00:15:24
e sífles, HIV eh, e apresentar também é
00:15:29
válido, que isso tá escrito como esta
00:15:32
boa prática no indicador três, pessoas
00:15:35
com
00:15:36
diabetes ter pelo menos um registro de
00:15:39
hemoglobina glicada solicitada ou
00:15:42
avaliada, se ela vier com relatóiozinho
00:15:45
do eh de um laboratório, de uma clínica
00:15:47
particular, de um hospital, de uma
00:15:51
ã de uma instituição privada ou de plano
00:15:53
de saúde vai ser válido sim, desde que
00:15:56
esse resultado seja inserido na
00:15:58
consulta. E essa consulta ela vai bater
00:16:00
aqui, ó, esta boa prática. Ah, no
00:16:04
indicador sete da saúde da família, o
00:16:06
termo avaliado aparece em duas ações
00:16:09
diferentes. As mulheres de 25 e 64 anos
00:16:13
tem registro de pelo menos um exame de
00:16:15
rastreamento de câncer de
00:16:17
coloicado ou avaliado nos últimos 36
00:16:20
meses. Então, era tudo que os municípios
00:16:23
queriam ah que tivesse existido durante
00:16:26
o prevínio Brasil e não foi, tá? Então,
00:16:29
se uma mulher fizer num laboratório
00:16:31
particular e apresentar para que esse
00:16:33
exame ele seja avaliado pela saúde da
00:16:35
família corretamente, ou pelo médico ou
00:16:36
pelo enfermeiro, vai tá
00:16:38
válido. Mulheres de 50 a 69 anos tem
00:16:42
registro de pelo menos um exame de
00:16:44
rastreamento de mama em mulheres de 50,
00:16:47
69 anos, solicitado ou avaliado nos
00:16:51
últimos 24 meses. A mesma regra. Então,
00:16:54
ou exame de câncer de
00:16:56
colocou ou de câncer de mama para
00:17:00
50,69. Segunda grande novidade, as
00:17:03
teleconsultas são válidas para os
00:17:05
indicadores. Onde é que isso está
00:17:07
escrito? Tá? Tudo que tiver atendimento
00:17:11
remoto significa teleconsulta ou
00:17:14
consulta à distância.
00:17:16
Na atenção primária, inclusive tem um
00:17:18
procedimento para dizer que é
00:17:19
teleconsulta, que é o procedimento de
00:17:21
teleconsulta na atenção primária,
00:17:23
reconhecido pelo
00:17:26
SIGTAP. No indicador um tem: considera o
00:17:30
atendimento remoto, considera
00:17:33
atendimento individual, presencial,
00:17:34
domiciliar e
00:17:36
remoto. Aí o que acontece?
00:17:39
Todo indicador que na sua boa prática
00:17:43
não tem a redação, atendimento remoto,
00:17:47
você tem que ir lá na no modelo de
00:17:49
informação e verificar se ele aceita que
00:17:52
o atendimento que ele tá sendo cobrado
00:17:54
possa ser registrado como remoto ou não.
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Então, não tem na na redação de boas
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práticas, mas tem no modelo de
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informação do indicador um. pode olhar
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na ficha destes indicadores. No segundo
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indicador, cuidar desenvolvimento
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infantil, a mesma redação. Considera o
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atendimento individual, presencial,
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domiciliar, remoto para eh com
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identificação do tipo de demanda que
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registrado por esses profissionais. Aí
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tá lá a lista do CBO. Então, o mais
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acesso na atenção primária é a relação
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das consultas ah programadas diante do
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total de consultas realizadas.
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H, no cuidado ao gestante, tudo que tá
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azulzinho é porque na redação da da boa
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prática já tá de forma didática,
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escrito, atendimento remoto. Aí fica
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mais fácil o
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entendimento. Isso acontece na gestante,
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na puérpera, na diabetes, hipertensão e
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na prevenção ao câncer. muita gente leu
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e não percebeu. Então, olha só, ter
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registro de pelo menos uma consulta
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presencial ou remota por atendimento
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médico ou enfermeiro realizado durante o
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porpério. Então, tá bem aqui, remota, a
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presencial ou remota. Cuidado da pessoa
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com diabetes. É a mesma redação da
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pessoa com hipertensão. Terado pelo
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menos uma consulta presencial ou remota
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por profissional médico ou enfermeiro
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nos últimos se
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meses. Ah, item sete, indicador sete,
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cuidado da mulher com prevenção ao
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câncer. adolescentes do sexo feminino e
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mulheres de 1469 anos ter registrado
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atendimentos presenciais ou
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remotos sob atenção à saúde sexual
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reprodutiva nos últimos 12 meses
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presenciais ou remotos? Então, a gente
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tem quatro indicadores com uma leitura
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óbvia que tá lá escrito e dois que são
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tão só estão identificados ah lá no
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final da ficha, tá? lá lá em modelos de
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informação, pode ser que a gente tenha
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alguma mudança nas na no indicador um ou
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dois ou simplesmente foi qualidade de
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escrita ruim do ministério que coloca a
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informação lá no final e não deixa claro
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lá na lá na redação das boas
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práticas. Na saúde bucal não tem o o
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termo remoto, mas no indicador, os dois
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indicadores da IMUL tem onde lá no
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modelo de informação, tá? Aonde tem lá o
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primeiro indicador do Multi, média de
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atendimentos por pessoa assistida pelo
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Multi. Vai lá no final da ficha,
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considera atendimento individual,
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presencial, domiciliar e remoto com a
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identificação eh do tipo de demanda
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espontânea ou programada,
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tá? E ações interprofissionais
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realizadas pela equipe e
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multe. Então, se você ficou com dúvida,
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acesse a ficha.
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Acesse a ficha. Tá
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bom? Vamos lá. Vamos finalizar aqui as
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coisas, as nossas considerações, as
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minhas considerações. Valorização da
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teleconsulta. A gente viu quantas vezes
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apareceu o termo atendimento remoto.
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Isso é um crescimento muito grande para
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quem trabalha com teleconsulta ou para
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quem quer trabalhar com teleconsulta,
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tá? É muito importante entender que essa
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ferramenta ela é brilhante e ela
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facilita o acesso das pessoas aos
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serviços na atenção primária, permitindo
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que uma pessoa que tá domiciliada, que
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não pode sair de casa, ter acesso a um
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atendimento com o profissional de nível
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superior, não somente saúde da família e
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multi também. a abertura para eh
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resgates de testes e resultados, né, até
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mesmo atendimentos não realizados pela
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atenção primária durante as consultas.
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Ou seja, nem todos os serviços precisam
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que a atenção primária tenha sido a
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autora do serviço, mas que ela possa
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resgatar esses resultados e inserir
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desses exames, desses testes durante as
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consultas, ou seja, eles se tornam
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avaliados.
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O reconhecimento ainda tímido das
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possibilidades assistenciais do tax.
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Isso eu vou fazer um vídeo sobre cada um
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desses temas.
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Ã, o falar sobre tax na atenção primária
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ainda é gerar muita polêmica, muita
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polêmica. O próprio ministério parece
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que tá pisando em ovos, né? Ã, por
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exemplo, a avaliação de pressão arterial
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pode ser realizada pelo tax. É um
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procedimento que é reconhecido pelo
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ministério para os tax.
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a avaliação da glicemia glicada, perdão,
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a realização da glicemia glicada. O, eh,
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e aí o que acontece? A gente não tem
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essa redação nas fichas, mas lá no CBO
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tem a possibilidade que o TAX venha a
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ter uma atuação assistencial e não
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somente do realização de visita, porque
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o tax só é citado nas fichas somente
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para realização de visita. podem ler. A
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gente não tem eh leitura que incentive
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as ações assistenciais do tax para os
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indicadores, mas o Segap
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permite, a legislação
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permite e poderia ser valorizado. Então
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essa escrita que não valoriza a atuação
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assistencial do táx não não não
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fortalece os municípios para que eles
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venham desenhar processos de trabalho a
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fim de que os processos de cuidado
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possam ser ampliados, possam ser
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facilitados por meio da atuação desse
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profissional. E por último, a gente tem
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um encolhimento, né, da visibilidade
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também das emultes e uma tendência à
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valorização das ações assistencialistas.
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Desde a criação das emultes, muito pouco
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foi escrito, muito pouco foi escrito
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pelo ministério, pouquíssimo foi
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escrito, tá? E quando a gente vem uma
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promessa de mais indicadores, de
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variação de temas, o que é que a gente
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tem? A gente tem um encolhimento de
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indicadores e uma valorização de ações
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assistenciais.
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Ou seja, a gente tem um empobrecimento
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do processo de trabalho da emul quando a
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gente coloca indicadores, tudo que não é
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alvo dos indicadores acaba caindo na
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invisibilidade. E a gente sabe que,
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principalmente quando tem dinheiro
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atrelado a indicadores, a gente acaba
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tendo uma valorização de ações
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assistenciais e um detrimento, uma uma
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redução, um empobrecimento, uma
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escassez, né, uma falta de valorização
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das outras possibilidades do Mult, como
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matriciamento, discussão de casos, ações
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interprofissionais com outras áreas. a
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gente tem literalmente uma redução, o
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encolhimento das equipes em mult. Então
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você coordenador, coordenadora da equipe
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multi, profissional, tem que lutar muito
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para que a sua equipe
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multi atendimento individual e
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atendimento coletivo. Atendimento
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individual, atendimento coletivo, mesmo
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que ele seja individual, domiciliar ou
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remoto ou compartilhado ou até mesmo
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atividade coletiva para atendimento
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individual. a gente só tá olhando equipe
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mútio de novo por ação, eh, por um viés
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assistencialista. Isso é terrível na
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atenção primária, porque a gente tá
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vendo uma atenção primária cada vez mais
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ambulatorial e menos ligada à prevenção
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e
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promoção. Então essa é o que o próprio
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ministério tá fazendo com atenção
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primária, porque ele escreve sobre isso
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e acaba induzindo o processo de trabalho
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das equipes de atenção primária. E aí me
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diz o que que você achou desse vídeo.
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Esse vídeo foi feito com muito carinho
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para você, tá? Se você gostou, deixa
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logo o seu like. me escreve dizendo qual
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é o seu município, município e estado.
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Me diz o que é que você achou desse eh
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desse vídeo, tá? Encaminha esse vídeo
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para mais pessoas. Se você chegou até
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aqui, muito obrigado. Se inscreva aqui
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no nosso canal e depois me siga lá no
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Instagram. Eu tô te esperando e vou
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continuar lançando novos vídeos.
