Episódio 01 - A Faísca da Criatividade - Parte I

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https://www.youtube.com/watch?v=zTToURg4rms

Summary

TLDRNa aula inaugural da Escola de Inovadores, Maicon Jeres busca desbloquear a criatividade dos participantes, enfatizando que a motivação para a mudança deve ser interna. Ele diferencia entre ideia, criatividade e inovação, explicando que a ideia é um insight, a criatividade é a realização de algo novo, e a inovação é a aceitação dessa novidade por outros. A aula propõe exercícios práticos para estimular o pensamento divergente e a geração de ideias, destacando a importância de experiências variadas para fomentar a criatividade. O instrutor incentiva os alunos a se tornarem agentes de mudança em suas comunidades, utilizando técnicas para expandir seu pensamento e encontrar soluções inovadoras para problemas comuns.

Takeaways

  • 💡 A motivación é intrínseca e depende de cada un.
  • 🧠 Ideas, creatividade e innovación son diferentes pero interconectadas.
  • 🚀 O pensamento divergente é clave para a innovación.
  • 📈 A práctica e a experiencia son fundamentais para desbloquear a creatividade.
  • 🔍 Evitar a queixa e buscar oportunidades en problemas.
  • 🎯 Cada un ten un enfoque único baseado nas súas vivencias.
  • 📚 O material de apoio é esencial para profundar conceptos.
  • 🛠️ Exercicios prácticos axudan a estimular a creatividade.
  • 🌍 A diversidade de experiencias enriquece o pensamento.
  • 🤔 Pregúntate: 'E se?' para fomentar novas ideas.

Timeline

  • 00:00:00 - 00:05:00

    Na introdución da aula, Maicon Jeres invita aos participantes a reflexionar sobre a súa singularidade e a súa capacidade creativa. A súa intención é desbloquear a mente dos asistentes e potenciar o seu proceso creativo, destacando que a motivación para o cambio debe vir de dentro de cada un. A aula non é unha receita máxica, senón un proceso que require a participación activa dos estudantes para transformar a súa realidade e a do seu entorno.

  • 00:05:00 - 00:10:00

    Maicon comparte a súa experiencia como profesor e vice-superintendente do Centro Paula Souza, enfatizando a importancia de aprender a administrar na práctica. A aula está deseñada para que os estudantes comprendan conceptos fundamentais sobre idea, creatividade e innovación, e que poidan aplicalos na súa vida diaria. O material de apoio incluirá recursos adicionais para reforzar o aprendido durante a sesión.

  • 00:10:00 - 00:15:00

    A diferenza entre idea, creatividade e innovación é explicada. A idea é vista como a faísca inicial, a creatividade como a capacidade de transformar ideas en algo novo e a innovación como a aceptación e valor que esa nova idea ten no mercado. Exemplos prácticos son utilizados para ilustrar cada concepto, como a idea de crear un tenis sen cordóns que se adapta ao pé do atleta.

  • 00:15:00 - 00:20:16

    Maicon destaca a importancia do pensamento divergente como o primeiro paso para a creatividade e a innovación. Anima aos participantes a cuestionar as circunstancias e a buscar solucións creativas aos problemas. A práctica de pensar en múltiples usos para un obxecto común, como un paraguas, é proposta como un exercicio para desbloquear a creatividade e fomentar a xeración de novas ideas.

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Video Q&A

  • Qual é o objetivo da aula?

    Desbloquear a criatividade e potencializar o processo criativo dos participantes.

  • Quem é o instrutor da aula?

    Maicon Jeres.

  • O que é ideia, criatividade e inovação?

    Ideia é um insight, criatividade é trazer algo novo à realidade, e inovação é a aceitação de uma solução por outros.

  • Como posso estimular meu pensamento divergente?

    Buscando experiências variadas e evitando reclamações.

  • O que devo fazer se não sou criativo?

    Praticar exercícios que estimulem a geração de ideias e buscar novas experiências.

  • Qual é a importância da motivação na inovação?

    A motivação deve ser intrínseca, vindo do desejo de transformação pessoal.

  • O que é pensamento divergente?

    É a capacidade de olhar para as circunstâncias e pensar em soluções diferentes.

  • Como posso aplicar o que aprendi na aula?

    Participando ativamente dos exercícios e buscando aplicar as ideias geradas na prática.

  • O que é pensamento convergente?

    É o julgamento e a seleção de ideias, que pode limitar a criatividade.

  • Qual é a relação entre ideias e inovação?

    Ideias são o ponto de partida para a criatividade, que leva à inovação.

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    Se eu te perguntasse o que te faz
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    diferente, o que você pode criar que
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    ninguém
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    criou? Se sua resposta for não sei, essa
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    aula é para você. Mas se sua resposta
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    for tudo, essa aula também é para você.
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    Queremos que nessa aula você destrave a
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    sua mente, possa potencializar o seu
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    processo criativo. Queremos que você
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    saia do comum para o extraordinário. Meu
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    nome é Maicon Jeres. Seja bem-vindo à
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    Escola de Inovadores.
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    [Música]
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    Essa é a primeira aula da escola de
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    inovadores e eu quero fazer minha
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    autodescrição. Eu sou um homem branco de
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    1,78 m, uso calça jeans na cor azul e
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    jaqueta jeans na cor azul, um boné
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    marrom. Também tenho barbas. Vamos
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    iniciar a nossa aula. Bom, pessoal,
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    chegamos então à nossa primeira aula
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    dessa escola de inovadores. E eu preciso
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    dizer para você que se você tá pensando
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    que essa aula ou essas trilhas vão ser
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    como uma receita de bolo pronto e que
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    você pega ali e coloca em prática e uau,
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    eu serei uma pessoa inovadora ou eu
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    consegui vou conseguir montar o meu
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    empreendimento como uma fórmula mágica
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    que você aponta a varinha ou faz um
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    estalar de dedos e aí a mágica acontece.
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    Eu vou te decepcionar. Hum. Essa escola
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    de inovadores, ela serve sim para
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    destravar a mente, fazer com que você
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    possa mudar o seu status qu, fazer com
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    que você possa olhar a sua cidade, a sua
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    região de uma maneira como você não
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    tinha visto antes. Mas a mudança, essa
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    maneira que você vai colocar em prática,
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    só depende de você. Eu estou aqui para
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    dizer para vocês que se você chegou até
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    aqui porque alguém pediu para que você
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    estivesse ou aquele professor foi lá na
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    sala e falou assim: "Olha, você tem que
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    se cadastrar na escola de inovadores ou
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    você está assistindo essa aula e
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    pensando que que eu tô fazendo aqui? Por
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    que que eu estou assistindo?" Eu quero
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    te dizer que nós nada poderemos fazer. A
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    motivação, ela é intrínseca. Ela vem de
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    você. Você tem que ser o seu principal
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    agente em querer a transformação. A
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    partir do que você quer, o seu cérebro
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    vai potencializar para dizer: "Eu vou
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    mudar a minha situação, a situação da
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    minha escola, da minha Etec, da minha
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    Fatec, da minha família, da minha
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    cidade, da região, eu vou mudar pra
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    cidade que eu quero." Enfim, a motivação
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    ela é intrínseca. Não dá para nós
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    pensarmos que você chegou aqui porque
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    alguém te obrigou. Pensa comigo, como
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    que você que se isso aconteceu, que seja
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    a última vez que você esteja em algo ou
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    que você esteja participando de algo que
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    é bom para você mesmo, mas que outro
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    exigiu, que outro pediu para que você
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    estivesse. Eu sei que às vezes quando a
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    gente tá ali equilibrando pratos, a
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    gente pensa que aquilo é difícil. Fala:
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    "Nossa, é muito difícil equilibrar
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    pratos para que tudo fique na em ordem".
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    mais difícil é ser o prato que precisa
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    ser gerado. Então já fica um alerta
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    nesse momento que você está assistindo a
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    escola de inovadores. Eu quero que no
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    final de toda essa trilha, eu quero que
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    no final dessa minha aula, você seja uma
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    pessoa que esteja pronta às mudanças,
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    que uma pessoa que fala assim: "Eu sei
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    como eu cheguei até aqui, cansado? É,
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    obrigado, pediram para eu fazer essa
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    aula, mas não importa. Eu quero que seja
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    um marco na sua vida, que a partir de
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    agora essa minha aula que eu vou dar o
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    meu melhor e que você vai fazer essas
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    trilhas de inovação que a partir de
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    agora seja um marco em que você possa
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    dizer: "Eu mudei a minha cidade, eu
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    mudei a minha Etec, eu mudei a minha
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    Fatec, enfim, eu não estou mais em um
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    status parado." E para isso, para isso,
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    olha aí, foi uma motivação legal, hein?
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    foi um chacoalhão. Para isso, eu quero
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    muito que vocês eh participem dessa
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    minha aula. Não é uma aula como eh bom,
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    vocês me conhecem, né? Vocês já devem
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    ter ouvido falar, eh, visto algum vídeo,
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    alguma coisa meu, em que sentido? Eh, eu
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    sou vice-supintendente do Centro Paula
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    Souza hoje, mas eu minha trajetória até
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    aqui é que eu sou professor da área de
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    gestão e negócios. Professor da área de
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    gestão e negócios. quando eu comecei lá
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    atrás e vim fazendo, tendo aí essa minha
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    eh carreira profissional. E o que que eu
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    trago de novo nas minhas aulas? O que
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    que faz com que a minha aula ela possa
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    ser atrativa para os alunos? Por
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    exemplo, pra administração, quando eu
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    chego em um curso de administração, eu
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    não vou ensinar os alunos sobre
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    administração. Eu preciso ensiná-los a
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    administrar. Eu preciso que a prática
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    seja uma realidade. Então, durante toda
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    essa minha aula, nós teremos conceitos,
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    nós defenderemos conceitos. Eu quero que
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    vocês estejam eh entendam a plenitude de
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    cada uma eh do da vertente que vamos
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    estar falando, mas principalmente eu
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    quero que vocês aprendam na prática.
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    Então vocês vão ter aqui eh PDFs,
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    slides, eu vou deixar um material de
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    apoio com eh vídeos, filmes, podcasts,
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    todo o material de apoio para vocês.
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    Aqui, como é um tempo muito reduzido
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    nessa aula, eu preciso colocá-los em
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    prática e aí o conceito mais
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    fundamentado, ele vai estar no material
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    de apoio. Tudo bem? Então vamos pra
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    prática. Vamos entender o que significa
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    ideia, criatividade, inovação. E que se
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    você não destravar isso, você não vai
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    conseguir ter êxito até o final dessa
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    trilha. Então, ideia, criatividade e
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    inovação. Vamos lá, Maicel. Ideia,
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    criatividade e inovação não é a mesma
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    coisa. Quando eu falar assim: "Nossa, o
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    fulano tem muitas ideias, ele é muito
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    criativo, ele fala muito bem. Então,
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    cara, ele tem uma explosão de ideias,
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    ele é extremamente inovador. Não,
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    pessoal, ideias é diferente de
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    criatividade que é diferente de
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    inovação. Mas eu, como se eu pudesse
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    dizer assim em síntese, um depende do
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    outro. Você não vai ser criativo se você
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    não tiver muitas ideias, se você não
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    tiver pensamento divergente. Você não
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    vai ser inovador se você não for uma
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    pessoa criativa. Então eu quero te
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    apresentar esses três passos de uma
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    maneira para você colocar em prática,
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    beleza? Então vamos, eu só vou trazer
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    uma síntese do que significa cada um em
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    prática para que vocês possam entender.
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    Então, ideia, a ideia ela é uma faísca,
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    ela é um insight, ela é aquele
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    pensamento que você tem bruto. Então,
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    quanto mais ideias, mais pensamentos
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    divergentes você tem, vamos imaginar,
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    então você tem uma explosão de ideias,
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    uma explosão de pensamentos divergentes,
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    vai te levar ao ao lado criativo seu.
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    Então, quando você começa a ter várias
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    ideias diferentes, vários pensamentos
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    divergentes, você quando coloca-os em
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    prática, quando você tira da zona da
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    somente da sua mente, quando você tira
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    apenas do abstrato e coloca em prática,
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    você passa a ter algo criativo. A
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    criatividade, o que que é criatividade?
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    trazer algo novo, algo que não existia,
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    algo que você pode colocar em prática
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    algo que não existia passa a se tornar
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    real. Isso é
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    criatividade. E o que é inovação? A
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    inovação é
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    quando esse seu pensamento divergente
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    trouxe algo criativo, você colocou em
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    prática, agora ele passa a ter a ser
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    aceito por uma outra pessoa. Aquilo que
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    eu trouxe como uma solução de problema,
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    ele passa a agregar na vida de outra
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    pessoa, ele passa a ter no mundo dos
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    negócios, nós podemos dizer que ele ele
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    passa a ter valor de mercado. Então as
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    pessoas passam a comprar. Por exemplo,
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    vamos entender na prática ideia. E se eu
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    tivesse um tênis sem cadarço?
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    Criatividade. Eu crio este tênis com
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    sensores. Inovação, um Nike que se
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    ajusta ao pé do
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    atleta. Ideia, criatividade e inovação.
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    Vamos então falar sobre ideia, sobre o
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    pensamento
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    divergente. Pessoal, toda inovação nasce
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    de uma ideia. Mas como nasce as ideias?
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    O nosso cérebro ele é fantástico, ele é
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    uma máquina fantástica. No material de
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    apoio, eu deixo até um exemplo dos
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    nossos neurônios, na como ele faz as
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    conexões. E essas conexões, vocês vão
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    ver no material de apoio, elas trazem
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    esse olhar novo, esse pensamento que nós
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    temos. E aí quando eu falo assim, o que
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    é um pensamento? Ele é esse insight, ele
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    é esse novo olhar a tudo como as pessoas
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    estão vendo. Então, quando eu falo para
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    vocês, pense em uma casa amarela com
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    bolinhas azuis que fica num campo com um
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    cachorro na frente, cada um pensou de
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    uma maneira diferente. Cada um
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    visualizou essa casa de uma maneira
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    diferente, porque cada um tem sua
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    própria referência de cachorro, de casa.
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    Uns pensaram numa casa grande, outros
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    pensaram por serio de bolinha amarela,
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    uma casa simples, outros pensaram em uma
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    floresta. Enfim, cada um pensa de uma
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    maneira diferente, cada um tem um olhar
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    diferente segundo as suas
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    vivências. E aqui mora o X da questão.
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    Você precisa se permitir a ter
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    pensamentos divergentes. Você precisa
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    acreditar que o maior número de
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    pensamentos que você tem vai resultar em
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    algo bom. E quando eu falo sobre essas
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    vivências, eu estou dizendo sobre
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    experiências sensoriais. O que é o
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    pensamento divergente? E aí eu preciso
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    que você entenda muito isso. O
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    pensamento divergente, ele é aquele que
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    eu olho as circunstâncias, eu vou
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    olhando tudo que está ao meu redor e eu
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    passo a pensar em uma solução para
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    aqueles problemas. Eu passo a pensar
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    sobre uma maneira diferente daquilo que
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    eu estou vendo. Aquilo como é feito, eu
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    passo a questionar se ele pode ser feito
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    de uma outra maneira. Isso é o
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    pensamento divergente. Pensamento
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    convergente é quando eu começo a julgar
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    esses pensamentos. É quando eu começo a
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    falar assim: "Não, isso tá errado. Isso
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    sempre foi feito." E aí quanto mais o
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    tempo passa, mais pensamentos
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    divergentes eu paro de ter. Quer dizer,
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    então menos pensamentos divergentes eu
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    tenho e aí eu procuro ter a resposta
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    muito certa para o meu
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    pensamento. Mas Michael, então como que
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    os como que eu posso ter um pensamento
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    divergente? Eh, eu não sou uma pessoa
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    que pensa em muitas soluções. Isso pode
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    ser por vários motivos. Eu vou dar um
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    exemplo só que você pode estar
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    condicionando o seu cérebro a algo que
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    vai matar o seu pensamento divergente. E
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    recapitulando, pensamento divergente,
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    que é a ideia, é o primeiro passo para
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    você ser criativo e você ser inovador.
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    Tudo bem? Então vamos
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    lá. Talvez você é uma pessoa que reclama
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    muito. Hum. A reclamação, ela é uma dos
  • 00:11:37
    principais fatores para matar qualquer
  • 00:11:39
    tipo de pensamento divergente,
  • 00:11:41
    criatividade e inovação. Eu vou te dar o
  • 00:11:43
    exemplo. Flávio Augusto, eh, que
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    escreveu os livros Geração de Valores e
  • 00:11:47
    etc., uma pessoa muito conhecida. Ele
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    diz o seguinte: "Às vezes você mora numa
  • 00:11:51
    cidade e você diz o seguinte: "Ah, essa
  • 00:11:54
    cidade que eu moro não tem eh barzinho
  • 00:11:57
    legal, não tem um restaurante bom, não
  • 00:12:00
    tem um lugar pra gente ter lazer, não
  • 00:12:02
    tem cinema, não tem um campo de futebol,
  • 00:12:04
    não tem lugar para sair, não tem
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    emprego, ah, eu preciso de alguma coisa,
  • 00:12:08
    eu tenho que viajar dessa cidade." Então
  • 00:12:10
    eu começo o quê? reclamar, eu começo a
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    ver problema diante de tudo isso. Quando
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    você tem um foco com pensamento
  • 00:12:16
    divergente, você olha toda aquela
  • 00:12:18
    situação e você pensa assim: "Aqui tem
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    espaço para eu abrir um um barzinho,
  • 00:12:24
    para eu abrir um mercado diferente, para
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    eu ter uma conveniência. Aqui nessa
  • 00:12:30
    cidade ela tem um espaço para que eu
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    crie um campo de bit tênis, porque está
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    em alta. Ah, mas e se caiu o bit tênis?
  • 00:12:38
    Eu posso fazer de vôlei, eu enfim, você
  • 00:12:42
    passa a não olhar aquilo que tá todo
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    mundo reclamando e você vai na contramão
  • 00:12:47
    pensando: "E se essa cidade fosse um
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    marco em espetinhos? E se essa cidade
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    fosse turística por ter a melhor maçã
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    produzida? E aí vai ter maçã do amor,
  • 00:13:01
    maçã do amor de chocolate, maçã do amor
  • 00:13:03
    de uma maneira diferente? Aí você não
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    para de ter ideias. Então, o pensamento
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    divergente, ele é aquilo que faz com que
  • 00:13:11
    você olhe as circunstâncias e você
  • 00:13:13
    comece a programar o seu cérebro para
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    pensar de maneira diferente em
  • 00:13:19
    soluções. E aí você não pode ter medo de
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    julgar os seus pensamentos, você precisa
  • 00:13:24
    treinar o seu cérebro. Você quer ser uma
  • 00:13:26
    pessoa inovadora? Então a gente já
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    começa a treinar isso. Por exemplo, você
  • 00:13:30
    está dirigindo num trânsito e ao invés
  • 00:13:33
    de reclamar do trânsito, você começa a
  • 00:13:35
    olhar e querer algumas eh ideias
  • 00:13:39
    diferentes. E se os carros ao invés de
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    ir só pra frente e para trás, eles
  • 00:13:44
    andassem de maneira
  • 00:13:46
    lateral. Ah, que ideia ridícula, Maicel.
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    Mas essa ideia vai começar a destravar
  • 00:13:51
    tantas outras. Como eu disse, para você
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    ter, para você ser inovador, criativo,
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    você precisa ter ideias diferentes,
  • 00:13:59
    pensamento divergente, eu preciso parar
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    aqui um pouquinho para te mostrar que
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    não é difícil ter ideias diferentes. E
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    aí eu quero propor um desafio para você
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    antes de nós continuarmos. Eu quero que
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    você pegue um objeto que esteja próximo
  • 00:14:13
    de você. Se você não está perto de algum
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    objeto, você desenha esse objeto ou
  • 00:14:18
    pegue a figura dele. Por exemplo, vamos
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    pensar em uma eh em um guarda-chuva.
  • 00:14:24
    Quero que você pegue um guarda-chuva ou
  • 00:14:26
    você desenhe esse guarda-chuva, essa
  • 00:14:28
    imagem de guarda-chuva, e você pense 30
  • 00:14:31
    maneiras diferente de usar este
  • 00:14:34
    guarda-chuva. Imagina o seguinte: "E se
  • 00:14:37
    eu tiver que vender guarda-chuva para e
  • 00:14:40
    uma cidade que não chove?
  • 00:14:42
    E se eu tiver que vender guarda-chuva
  • 00:14:44
    para uma senhora? E se eu tiver que
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    vender um guarda-chuva para uma criança?
  • 00:14:50
    Como que eu posso usar um guarda-chuva
  • 00:14:52
    de maneiras diferentes? 30 maneiras
  • 00:14:55
    diferentes de você vender esse
  • 00:14:58
    guarda-chuva. Vamos lá. É, depois você
  • 00:15:01
    faz isso, tá? Só anota aí para você
  • 00:15:03
    fazer. O que eu quero dizer para você é
  • 00:15:05
    essas e essas técnicas começam a
  • 00:15:08
    destravar o seu cérebro. Você pode
  • 00:15:10
    começar a colocar 30 ideias diferentes,
  • 00:15:13
    olhar algo e começar a colocar na frase.
  • 00:15:15
    E se ao invés de uma fila que tá eh
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    tendo tanto problema, nós tivéssemos
  • 00:15:20
    dois andares de fila. E se nós, ao invés
  • 00:15:25
    de ter dois andares de fila, nós
  • 00:15:26
    fizéssemos de com duas saídas de banco,
  • 00:15:30
    duas saídas para chegar a um caixa de
  • 00:15:33
    banco. Enfim, pessoal, eu quero que
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    vocês comecem a explorar as ideias. Você
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    vai condicionar o seu cérebro a sempre
  • 00:15:40
    pensar de uma maneira diferente. Ah,
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    Michael, então é só essas técnicas? É só
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    através dessas técnicas que eu tenho
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    pensamento divergente? Não, pessoal.
  • 00:15:50
    Aqui vem também um segredinho para todos
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    nós. São técnicas, mas lembra que eu
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    falei que o cérebro ele faz
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    conexões? A maneira como o meu cérebro
  • 00:16:00
    se conecta, ela é diferente da maneira
  • 00:16:03
    como outra pessoa se conecta. Por quê?
  • 00:16:05
    Porque o meu cérebro ele vai ter as
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    conexões que eu tenho como vivência,
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    como
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    entradas. Pensa comigo, aquilo que eu
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    como, aquilo que eu vejo, aquilo a os
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    lugares que eu viajo, eh, a revista que
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    eu leio, o livro que eu leio, eh, a
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    série que eu assisto, o filme que eu
  • 00:16:25
    assisto, tudo isso são entradas. as
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    pessoas que eu converso, tudo isso são
  • 00:16:29
    entradas para o meu cérebro que vai
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    produzir as conexões. Então, se eu sou
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    uma pessoa que converso sempre com as
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    mesmas pessoas, se eu sou uma pessoa que
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    assisto sempre o mesmo tipo de filme, se
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    eu sou uma pessoa que como sempre as
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    mesmas coisas, que vou pro trabalho
  • 00:16:44
    sempre pelo mesmo lugar, que eu sou uma
  • 00:16:47
    pessoa que não viajo, nada, eu estou, eu
  • 00:16:49
    vou usar uma linguagem aqui errada, mas
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    para que vocês entendam bem informal, eu
  • 00:16:53
    estou atrofeando as minhas conexões de
  • 00:16:57
    criatividade. Eu preciso ter
  • 00:17:00
    experiências diferentes para que o meu
  • 00:17:02
    cérebro possa ter essas conexões, ter
  • 00:17:05
    pensamento divergente, os insightes,
  • 00:17:07
    sabe? aquele momento que vem, uau, que
  • 00:17:09
    ideia boa uau, é, é sobre isso que eu
  • 00:17:12
    preciso ter, porque ele vai ter, ele vai
  • 00:17:14
    ter essa conexão e criar algo a partir
  • 00:17:17
    dos pensamentos que você está tendo.
  • 00:17:20
    Vamos imaginar o seguinte: você é uma
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    pessoa que gosta um jovem de 16 anos de
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    idade e você gosta de conversar somente
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    com jovens, você gosta de assistir filme
  • 00:17:30
    somente de uma eh de uma categoria, ah,
  • 00:17:34
    eu amo comédia romântica. E você sempre
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    lê livros de romance. Seu cérebro já
  • 00:17:40
    está condicionado a fazer essas eh
  • 00:17:44
    ligações. Seu cérebro ele faz essas
  • 00:17:46
    conexões. Porque, vamos ser sincero, por
  • 00:17:50
    mais que o filme possa mudar o enredo,
  • 00:17:52
    por mais que o filme muda ali o cenário,
  • 00:17:55
    sempre tem aquele mesmo roteiro. É a
  • 00:17:57
    menina e o menino que são totalmente
  • 00:18:00
    diferentes, colocados em um contexto
  • 00:18:03
    juntos que a gente passa a falar: "Ah,
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    eles têm tudo a ver e aí acontece alguma
  • 00:18:08
    coisa que vai fazer com que eles se
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    separam", mas no final eles vivem
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    felizes para sempre. E aí o seu cérebro
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    ele já fica programado a isso. Vamos
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    imaginar se você conversa sempre com as
  • 00:18:17
    mesmas pessoas, se você não tá nem
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    prestando atenção, você já sabe como que
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    aquela sua amiga fala, você já sabe como
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    aquele seu amigo fala. Quando você vai
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    falar com alguém mais velho, o seu
  • 00:18:27
    cérebro ele para, ele começa a dar foco
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    para aquilo, ele começa a criar
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    mecanismos e fazer conexões diferentes.
  • 00:18:35
    Por exemplo, ah, eu não gosto de ler
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    nada sobre
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    pets. Quando você começa a ler algo
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    sobre pets, mesmo você não gostando e
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    não se interessando sobre isso, existe
  • 00:18:44
    uma probabilidade muito maior de você
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    criar soluções para o mercado de pet do
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    que uma pessoa que está só lendo aquilo,
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    porque você vai olhar aqueles problemas
  • 00:18:55
    com uma nova conexão a sua, com a sua
  • 00:18:57
    própria vivência. Então chega de dizer
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    que você só come as mesmas coisas, só
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    anda nos mesmos lugares sem nem perceber
  • 00:19:05
    uma flor nova, uma árvore nova, uma
  • 00:19:08
    experiência nova, sem nunca viajar,
  • 00:19:10
    sempre ouvindo as mesmas músicas. Chega
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    para que você seja uma pessoa que tenha
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    várias ideias, você eh vários
  • 00:19:17
    pensamentos divergentes, você precisa de
  • 00:19:19
    inputs diferente. Então, você já fez uma
  • 00:19:22
    prática, é, eu já te dei um desafio aí
  • 00:19:24
    do guarda-chuva e agora eu quero que
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    você também faça e elabore aí algumas,
  • 00:19:29
    é, no rasconho mesmo, o que que você
  • 00:19:31
    pode fazer diferente? Você pode andar em
  • 00:19:33
    lugares diferentes, você pode fazer
  • 00:19:35
    caminhos diferentes do trabalho, da
  • 00:19:36
    escola. Se você é uma pessoa que reclama
  • 00:19:39
    muito, tá reclamando muito da vida, você
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    pode fazer então eh pensar como que você
  • 00:19:45
    pode parar de reclamar e ver
  • 00:19:47
    oportunidades onde você tá vendo
  • 00:19:49
    problemas? Porque talvez esse problema
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    que você está vendo é o problema que
  • 00:19:53
    toda a sociedade vê e espera uma
  • 00:19:56
    solução. Então comece a se indagar. E se
  • 00:20:00
    no material é de apoio, eu deixo algumas
  • 00:20:02
    técnicas para que você possa ter o maior
  • 00:20:05
    fluxo de ideias. Vamos paraa segunda
  • 00:20:07
    parte, criatividade.
  • 00:20:13
    [Música]
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